DIREITA POLÍTICA ITALIANA ACUSA ORANTES MUÇULMANOS DE ATITUDE AMEAÇADORA
Em Itália, cerca de cinco dezenas de muçulmanos que se agacharam a rezar junto ao Coliseu de Roma aquando de uma marcha contra as operações militares israelitas em Gaza estão a ser acusados pela hoste política de Direita de comportamento ameaçador.
Centenas de muçulmanos tinham feito o mesmo junto à catedral do Duomo, em Milão.
A Direita no poder interpretou o gesto como um sinal de ameaça aos Italianos - um senador do Partido da Liberdade (principal partido do governo) declarou a este respeito que «as pseudo-orações em Milão e em Roma nada têm a ver com religião - são ameaçadoras e intimidatórias para com o Povo Italiano. Aqueles que nelas tomaram parte devem ser identificados pela polícia e possivelmente expulsos do país. As pessoas não devem usar a oração como arma política.»
Um antigo ministro do Interior e membro da comissão anti-mafia, afirmou por seu turno que estes incidentes consistiam numa «operação fundamentalista, preliminar do terrorismo.»
Significativo é que até a líder da Associação das Mulheres Marroquinas em Itália, a parlamentar Souad Sbai, tenha descrito estes actos da parte dos muçulmanos como «uma demonstração provocadora organizada por grupos extremistas contra o Ocidente, contra os cristãos e contra os muçulmanos moderados.»
O arcebispo de Milão, em contrapartida, recusou-se a condenar a reza em massa, descrevendo as orações como um «direito inalienável».
Centenas de muçulmanos tinham feito o mesmo junto à catedral do Duomo, em Milão.
A Direita no poder interpretou o gesto como um sinal de ameaça aos Italianos - um senador do Partido da Liberdade (principal partido do governo) declarou a este respeito que «as pseudo-orações em Milão e em Roma nada têm a ver com religião - são ameaçadoras e intimidatórias para com o Povo Italiano. Aqueles que nelas tomaram parte devem ser identificados pela polícia e possivelmente expulsos do país. As pessoas não devem usar a oração como arma política.»
Um antigo ministro do Interior e membro da comissão anti-mafia, afirmou por seu turno que estes incidentes consistiam numa «operação fundamentalista, preliminar do terrorismo.»
Significativo é que até a líder da Associação das Mulheres Marroquinas em Itália, a parlamentar Souad Sbai, tenha descrito estes actos da parte dos muçulmanos como «uma demonstração provocadora organizada por grupos extremistas contra o Ocidente, contra os cristãos e contra os muçulmanos moderados.»
O arcebispo de Milão, em contrapartida, recusou-se a condenar a reza em massa, descrevendo as orações como um «direito inalienável».
3 Comments:
«O arcebispo de Milão, em contrapartida, recusou-se a condenar a reza em massa, descrevendo as orações como um «direito inalienável».»
dhimmi
provavelmente a constituição italiana assegura a liberdade de religião e liberdade de culto então nesse aspecto fazer oração em lugar publico nao é crime ou é?
O jornal italiano Il Tempo publicou nesta terça-feira em seu editorial um apelo ao governo brasileiro para que o ex-militante de extrema-esquerda Cesare Battisti seja restituído à Justiça italiana.
http://www.ansa.it/
Battisti, de 54 anos, foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era membro do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Preso no Brasil desde 2007, o italiano recebeu há uma semana o status de refugiado político, o que permitirá a ele viver e trabalhar no país sem ser extraditado. A decisão gerou certa tensão entre as duas nações. Genro, por sua vez, argumentou que ela foi baseada na "existência fundada de um temor de perseguição" contra o italiano.
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