terça-feira, dezembro 02, 2008

PRESIDENTE DA ONU DECLARA CAMPANHA DE BOICOTE MUNDIAL CONTRA ISRAEL COMO ESTADO QUE PRATICA O APARTHEID

O presidente da ONU, Miguel Brockmann, lançou um ataque sem precedentes a Israel, acusando este Estado membro de praticar uma política de apartheid e apelou a «uma campanha de boicote, despojamento e sanções». Miguel d'Escoto Brockmann, da Nicarágua, padre católico que foi em tempos integrante do Conselho Mundial das Igrejas, e que ocupa agora a posição acima referida ao ter sido para ela eleito pelos países da América do Sul e das Caraíbas, afirmou também «os nossos irmãos e irmãs palestinianos estão a ser crucificados por Israel».

Junta-se pois na mesma voz terceiro-mundista a habitual cartilha politicamente correcta pró-palestiniana a um antigo rancor cristão anti-judaico para tramar a queda de um dos poucos Estados caucasóides regidos por uma directriz genericamente nacionalista e democrático...

As asserções de Brockmann foram feitas duas vezes, de manhã e de tarde, no dia que a ONU consagrou à solidariedade para com o Povo Palestiniano, 24 de Novembro: «falei esta manhã sobre o apartheid e de como as políticas israelitas nos territórios palestinianos ocupados parecem tão similares aos do apartheid de uma era anterior, noutro continente. Creio que é muito importante que nós nas Nações Unidas usemos este termo. Não podemos ter medo de chamar às coisas aquilo que são. Ao fim ao cabo, a ONU é que passou a Convenção Internacional contra o Crime de Apartheid, deixando claro perante todo o mundo que as práticas de discriminação oficial têm de ser ilegalizadas onde quer que ocorram.»

E aí está a declaração de intenções da Nova Inquisição - o totalitarismo anti-racista e pária de espírito a querer perseguir tudo o que seja ocidentalizado e forte seja em que parte do mundo for.

Entretanto, a verdade é que um quinto da população de Israel é árabe, os quais têm aí mais direitos democráticos do que em quaisquer países árabes.

Brockmann revela por seu turno a intenção de fazer a Israel o mesmo que a sua laia fez à África do Sul: «há mais de vinte anos, nós na ONU tomámos a liderança da sociedade civil ao acordarmos as sanções necessárias para garantir meios não violentos de pressionar a África do Sul... hoje, (...) talvez a ONU deva considerar empreender similar campanha não violenta de boicote, despojamento e sanções para pressionar Israel...»
Viu-se o que aconteceu à África do Sul, em tempos o mais poderoso e rico país de África, ao nível europeu, e hoje um buraco de miséria, doença e violência racista a rodos. Ver-se-á o que acontecerá em Israel, se os Brockmanns tiverem sucesso...

De notar que nesta sessão da ONU estavam desfraldadas a bandeira da própria e a da Palestina, mas não a de Israel.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Que pouca vergonha!

2 de dezembro de 2008 às 19:12:00 WET  

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