quarta-feira, dezembro 10, 2008

Mércores, 14 de Maio de 2778 AUC

ANIVERSÁRIO DA RESTAURAÇÃO DA TOLERÂNCIA RELIGIOSA NO OCIDENTE

Ianvs


Palatua

Neste dia em que os Romanos honravam Janus, Deus dos Inícios, Bruma, a Deusa do Inverno, Sol Indiges (culto latino do Sol) e Palatua, Deusa protectora da cidade e dos rebanhos, eventualmente equivalente à lusitana Trebopala, o Imperador Juliano declarou no ano de 361 e.c. a tolerância religiosa, isto é, a permissão de todos os cultos, acabando assim com a perseguição estatal ao Paganismo; declarou também a restauração do culto aos Deuses Nacionais (Cultus Deorum Ex Patria), iniciando assim um curto período de florescimento religioso europeu.

Esta data é pois duplamente simbólica naquilo que mais fundamentalmente caracteriza o Ocidente - dum lado, a diversidade religiosa, do outro, o culto das suas Deidades ancestrais.

Os cristãos, entrincheirados no poder político desde Constantino, tinham imposto a sua religião em todo o Império, e Juliano, enquanto teve de dividir o Império com o seu primo, Constâncio, ocultou a sua preferência pelo Paganismo.
No entanto, em 360 e.c. os Gauleses e Germanos do exército romano estacionado na Gália incitaram-no à revolta e, tendo-o em grande consideração, ergueram-no contra Constâncio, que nesse momento se encontrava na parte oriental do Império.
Assim que se tornou no único Imperador de Roma, Juliano proclamou a restauração da religião ancestral.

Viria a morrer no ano de 363, em combate contra os Persas. Pensam uns que terá sido atingido por um dardo persa; acreditam outros que quem o assassinou foi um dos cristãos do seu próprio exército, pois que nem todos os soldados romanos eram pagãos.

Juliano marchou contra a corrente. Numa época em que a moda era a cara rapada, Juliano usava barba, à maneira dos antigos filósofos, como o imperador Marco Aurélio... Num mundo progressivamente dominado pelo credo do crucificado, ele ousou restaurar os cultos antigos; homem de grande cultura, recebeu na sua infância os ensinamentos, quer dos cristãos, quer dos pagãos, e sempre preferiu estes últimos. Situava-se, filosoficamente, no âmbito neo-platónico, com influências do estoicismo.

Após a sua morte os cristãos retornaram ao poder, e a força da cruz oriental só voltou a ser abalada em 394, ano da revolta de Arbogast, general de origem franca que levou Eugenius ao poder, embora por pouco tempo.

A filosofia deste imperador amaldiçoado pelos cristãos como apóstata pode condensar-se nas seguintes palavras: «A primeira coisa que devemos ensinar é a reverência aos Deuses. Porque é apropriado que nós façamos o nosso serviço aos Deuses como se Eles próprios estivessem presentes em nós e nos contemplassem, e, mesmo que não sejam vistos por nós, podem dirigir o Seu olhar, que é mais poderoso do que qualquer luz, tão longe quanto os nossos pensamentos mais profundos».

Para quem quiser ler algo sobre o percurso deste imperador, há esta valiosa página. E aqui podem ler-se alguns dos textos religiosos escritos por Juliano - duas orações.

Recomenda-se também, vivamente, o romance histórico «Juliano», de Gore Vidal.


Avé JANUS, JÚPITER, BRUMA, SOL, PALATUA e todos os outros Deuses do Ocidente

25 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É disso que precisamos: tolerância religiosa e de todos os tipos. Só assim para termos um mundo mais justo.

Glória aos deuses antigos!

11 de dezembro de 2008 às 11:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma notícia dos imigrantes que vêm a Portugal fazer os trabalhos que os portugueses não querem fazer lol

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=EBE509D1-9F53-44F0-84DE-1459D00B3BB6&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010

11 de dezembro de 2008 às 12:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma: http://dn.sapo.pt/2008/12/11/cidades/saiu_cadeia_dias_e_detido_a_assaltar.html

11 de dezembro de 2008 às 12:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

a imigraçao traz 100 coisas negativas e as vezes 1 ou outra coisa positiva, que nao é bem positiva mas pronto. Os que sofrem de lavagem cerebral esquecem as 100 negativas e por uma boa noticia ja dizem que a imigraçao é o maximo e é a melhor coisa do mundo.

Tipo, Portugal ganha uma medalha com o obikwelu e pronto ja dizem que a imigraçao é a melhor coisa do mundo e k vale a pena

Ou tipo, a titulo de exemplo, gasta-se 100 mil contos em reforço da segurança policial, combate ao aumento do crime, entre outras merdas e os imigrantes dao 20 mil contos de imoostos e os pro imigracionistas esquecem tudo para tras e so pensam que é positivo porque fez Portugal receber mais 20 mil contos de impostos.

Enfim, estes gajos sao uns imbecis autenticos.
Muitos até sabem que a imigraçao é negativa, mas como defendem o genocidio dos povos europeus e querem à força toda um pais multiracial, continuam a defendê-la

11 de dezembro de 2008 às 12:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Tipo, Portugal ganha uma medalha com o obikwelu e pronto ja dizem que a imigraçao é a melhor coisa do mundo e k vale a pena"


precisamente! ainda outro dia vi no noticiário da SICmerda, eles foram ter com o Obikwelu pelo aniversário dele e a propaganda era total.
até chegaram a dizer que ele já esteve clandestino em Portugal e a trabalhar na construção civil, assim como quem diz: "estão a ver? a imigração é boa !!! mesmo a clandestina !!!"

enfim, autêntica lavagem mental...

11 de dezembro de 2008 às 13:20:00 WET  
Blogger pvnam said...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de dezembro de 2008 às 13:28:00 WET  
Blogger pvnam said...

---> Poderão existir 'n' religiões... mas O QUE FAZ A DIFERENÇA é a determinação dos seus seguidores...
---> Nunca irás encontrar pagãos disponíveis para lutar até à morte pelos seus Deuses... no entanto... encontrarás facilmente milhões de muçulmanos disponíveis para lutar até à morte pelo seu Deus... honra seja feita ao génio de Maomé.

11 de dezembro de 2008 às 13:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não sei se essa diferença será assim tão importante como julgas. Os hindus também se podem considerar pagãos, e travaram a ofensiva muçulmana na Índia, e até obrigaram as tropas islâmicas a recuar. O Islão falhou a conquista da Índia.

Como dizia o general Patton, a guerra não consiste em dar a vida pela Pátria, mas sim em fazer o inimigo dar a vida pela Pátria dele.

11 de dezembro de 2008 às 15:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Cala-te, magala! Vai lavar as latrinas!

11 de dezembro de 2008 às 16:07:00 WET  
Blogger pvnam said...

---> Pois é... mas ao contrário dos hindus, o império islâmico continua em franca expansão, e é difícil de prever até aonde é que poderá ir...

11 de dezembro de 2008 às 16:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

Continua mas não é lá. Porque lá levaram pela medida grande e, apesar de tudo, continuam na mó de baixo.

11 de dezembro de 2008 às 17:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

mas ao contrário dos hindus, o império islâmico continua em franca expansão

A situação não é comparável, dado que não existe proselitismo (e muito menos imposição pela força) na religião hindu. Existindo ao menos uma destas coisas, aí sim, poderias cotejar a expansão de ambas as fés e daí inferir qual tem maior pujança.

e é difícil de prever até aonde é que poderá ir...

Irá até onde o deixarem. E se o Ocidente tomar consciência da ameaça que sobre ele impende, expurgando a direcção política dos diversos Estados da elite sabuja e politicamente correcta que tem aberto portas à maré verde, tem todas as condições sociais económicas e militares para afogar as gentes do Crescente e viver em liberdade e paz. Se foi capaz de lhes obstar em Covadonga e Poitiers, em Viena e em Lepanto, nada indicia que esteja hoje essencialmente mais debilitado - muito mas muito pelo contrário! - para conflituar com os expansionistas de Alá. O crescimento islâmico não depende da vontade dos seus crentes, mas da permissividade dos europeus. Dito de outro modo, e parafraseando Edmund Burke, «aquilo que permite o crescimento das forças do mal é a inacção dos homens de bem». Ajam os ocidentais e nem três mil Al-Qaedas fazem farinha connosco. O mal está só em começar.

11 de dezembro de 2008 às 18:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

por uma vez, concordo com o Duarte.

temos de tomar consciência da ameaça e agir, senão estamos feitos ao bife!!!

11 de dezembro de 2008 às 19:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

O crescimento islâmico não depende da vontade dos seus crentes, mas da permissividade dos europeus.

Exactamente. Estivesse a Europa a ser regida por Nacionalistas, e a malta do Islão provavelmente nem piava.

11 de dezembro de 2008 às 19:29:00 WET  
Blogger pvnam said...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de dezembro de 2008 às 22:39:00 WET  
Blogger pvnam said...

Se foi capaz de lhes obstar em Covadonga e Poitiers, em Viena e em Lepanto

---> Pois é... mas também tens de ver que a situação não é comparável:
-> em 732 D.C, etc... os islâmicos não proporcionavam negociatas de lucro fácil...
-> pelo contrário, agora os islâmicos proporcionam negociatas de lucro fácil:
- não pagar os necessários (e caríssimos) custos de renovação demográfica...
- curtir abundância de mão-de-obra servil...
- etc...


---»»» Só existe uma maneira de combater o etnocídio europeu é... mobilizar aquela minoria de europeus que está disponível para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência! Ou seja:
-> Contra a (cada vez mais poderosa) Inquisição Mestiça;
-> E antes que seja tarde demais, é urgente reivindicar o legítimo Direito ao SEPARATISMO.

11 de dezembro de 2008 às 22:43:00 WET  
Blogger CiscoKid said...

Se queres celebrar a tolerância religiosa na Europa, que tal respeitares os cristãos e os muçulmanos?

11 de dezembro de 2008 às 23:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Sim, que tal respeitares quem não respeita os europeus?
Nem morto!

11 de dezembro de 2008 às 23:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ola a todos.
Informaram-me de que o publico publicou uma noticia dizendo que os portugueses do futuro iam ser mais escuros, mas que a lingua ia continuar e isso é que interessa. algem me pode dar o link da noticia?

11 de dezembro de 2008 às 23:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

PNP - Partido Nacionalista Português

Visite o nosso fórum! http://p-n-p.forumeiros.com

12 de dezembro de 2008 às 00:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se queres celebrar a tolerância religiosa na Europa, que tal respeitares os cristãos e os muçulmanos

Se queres falar de tolerância, tens primeiro de aprender a diferença entre desrespeitar pessoas e desrespeitar ideias. Porque em verdadeira liberdade de expressão, pode-se exigir o respeito pelas pessoas, mas não se pode exigir que as ideias sejam todas respeitadas. Todas devem poder ser expostas ao público e criticadas, sem limite. Quem não percebe isto não é capaz de viver em Democracia, o que, sintomaticamente, é o teu caso.

Tem entretanto piada que certa vez quisesses fazer crer que eu só atacava os muçulmanos e não os cristãos porque querias convencer quem te lia que eu tinha medo de criticar o Cristianismo porque vários camaradas nacionalistas são cristãos... agora que te convém já falas doutra maneira, que curioso... :)

De resto, atacar os cristãos e os muçulmanos pelas suas actuações ideológicas não é desrespeitá-los. Em Democracia, pelo menos, não tem esse nome.

12 de dezembro de 2008 às 10:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Ola a todos.
Informaram-me de que o publico publicou uma noticia dizendo que os portugueses do futuro iam ser mais escuros, mas que a lingua ia continuar e isso é que interessa. algem me pode dar o link da noticia?"

Tb li isso dito por alguém no Arrastão, não encontrei no Público mas sim no Expresso, pode ser a mesma notícia ou não... achei que era exagero mas a notícia bate certa, até à consideração "filosófica" no fim (algo deturpada no snetido que o autor lhe quiz dar)

http://forum.g-sat.net/showpost.php?p=552338&postcount=1

Em termos técnicos, significa que a nossa taxa de crescimento natural é negativa (-0,01%), embora globalmente, graças ao 'bónus' da imigração, tenhamos continuado a crescer
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O caso português não é único na Europa, ao contrário, é essa a tendência, salvaguardadas as excepções: nove dos 10 países com os mais baixos índices de fecundidade estão na Europa (Leste e Sul). E tão pouco é único no planeta. Se a Europa e o Japão (o país mais 'velho', com uma esperança de vida de 82 anos) foram os primeiros a acusar a tendência, o mundo industrializado no seu todo e os países em desenvolvimento seguem-lhe a peugada.
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Mais velhos, mais escuros

Os especialistas chamam-lhe a "revolução demográfica", uma nova era da humanidade, onde os mais velhos tendem a ser uma maioria. Em 2060, o número de pessoas com mais de 80 anos vai triplicar (serão 12,7% da população, só em Portugal) e com mais de 65 serão 30%, quase o dobro dos actuais 17%. A imigração, até agora o balão de oxigénio das sociedades modernas envelhecidas, já não funcionará. Na Europa, segundo o Eurostat, a partir de 2035, esse efeito deixará de se fazer sentir.

Portugal já hoje cresce à custa dos imigrantes, sobretudo africanos. Em 2007, a percentagem de filhos nascidos de casais mistos foi de 11,8%, mais três pontos que em 2002. Diz Mário Leston Bandeira, professor e presidente da Associação Portuguesa de Demografia, que essa é a tendência, mas o problema real (aqui e na Europa) é saber como atrair os imigrantes e assimilá-los. Do ponto de vista económico, eles serão essenciais, dada a queda de 50 milhões de pessoas na população activa europeia dentro de 40 anos. As consequências económicas poderão ser devastadoras.
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Quanto a Portugal, mais velho e mais misturado, num futuro mais ou menos distante, saberá assegurar o seu futuro? A resposta terá que ser de um filósofo, José Gil: "Um país garante a sua singularidade através da sua cultura específica e da soberania política. Se esta souber garantir aquela, independentemente de quantos somos, não há que ter medo de nada. Só temos de saber pensarnos e a partir do nosso território".

12 de dezembro de 2008 às 10:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

José Gil: "Um país garante a sua singularidade através da sua cultura específica e da soberania política. Se esta souber garantir aquela, independentemente de quantos somos, não há que ter medo de nada. Só temos de saber pensarnos e a partir do nosso território".

Eu se fosse um leviano também pensava assim.

12 de dezembro de 2008 às 11:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

obrigado ao anonimo que meteu a noticia.

so la falta a tal referencia à lingua, de que nao faz mal porque continuamos com a lingua
talvez o publico tenha uma noticia similar e ainda mais provocativa.

12 de dezembro de 2008 às 12:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"so la falta a tal referencia à lingua,"

Está implicita na "cultura", creio, o discurso é muito perto do que o anónimo disse que leu, fica tudo mulato mas fica a cultura, onde se inclui a língua. Pode ser que haja mais artigos, afinal de contas é um argumento comum.

12 de dezembro de 2008 às 15:48:00 WET  

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