ANIVERSÁRIO DA RESTAURAÇÃO DA TOLERÂNCIA RELIGIOSA NO OCIDENTE
Palatua
Neste dia em que os Romanos honravam Janus, Deus dos Inícios, Bruma, a Deusa do Inverno, Sol Indiges (culto latino do Sol) e Palatua, Deusa protectora da cidade e dos rebanhos, eventualmente equivalente à lusitana Trebopala, o Imperador Juliano declarou no ano de 361 e.c. a tolerância religiosa, isto é, a permissão de todos os cultos, acabando assim com a perseguição estatal ao Paganismo; declarou também a restauração do culto aos Deuses Nacionais (Cultus Deorum Ex Patria), iniciando assim um curto período de florescimento religioso europeu.
Esta data é pois duplamente simbólica naquilo que mais fundamentalmente caracteriza o Ocidente - dum lado, a diversidade religiosa, do outro, o culto das suas Deidades ancestrais.
Os cristãos, entrincheirados no poder político desde Constantino, tinham imposto a sua religião em todo o Império, e Juliano, enquanto teve de dividir o Império com o seu primo, Constâncio, ocultou a sua preferência pelo Paganismo.
No entanto, em 360 e.c. os Gauleses e Germanos do exército romano estacionado na Gália incitaram-no à revolta e, tendo-o em grande consideração, ergueram-no contra Constâncio, que nesse momento se encontrava na parte oriental do Império.
Assim que se tornou no único Imperador de Roma, Juliano proclamou a restauração da religião ancestral.
Viria a morrer no ano de 363, em combate contra os Persas. Pensam uns que terá sido atingido por um dardo persa; acreditam outros que quem o assassinou foi um dos cristãos do seu próprio exército, pois que nem todos os soldados romanos eram pagãos.
Juliano marchou contra a corrente. Numa época em que a moda era a cara rapada, Juliano usava barba, à maneira dos antigos filósofos, como o imperador Marco Aurélio... Num mundo progressivamente dominado pelo credo do crucificado, ele ousou restaurar os cultos antigos; homem de grande cultura, recebeu na sua infância os ensinamentos, quer dos cristãos, quer dos pagãos, e sempre preferiu estes últimos. Situava-se, filosoficamente, no âmbito neo-platónico, com influências do estoicismo.
Após a sua morte os cristãos retornaram ao poder, e a força da cruz oriental só voltou a ser abalada em 394, ano da revolta de Arbogast, general de origem franca que levou Eugenius ao poder, embora por pouco tempo.
A filosofia deste imperador amaldiçoado pelos cristãos como apóstata pode condensar-se nas seguintes palavras: «A primeira coisa que devemos ensinar é a reverência aos Deuses. Porque é apropriado que nós façamos o nosso serviço aos Deuses como se Eles próprios estivessem presentes em nós e nos contemplassem, e, mesmo que não sejam vistos por nós, podem dirigir o Seu olhar, que é mais poderoso do que qualquer luz, tão longe quanto os nossos pensamentos mais profundos».
Para quem quiser ler algo sobre o percurso deste imperador, há esta valiosa página. E aqui podem ler-se alguns dos textos religiosos escritos por Juliano - duas orações.
Recomenda-se também, vivamente, o romance histórico «Juliano», de Gore Vidal.
25 Comments:
É disso que precisamos: tolerância religiosa e de todos os tipos. Só assim para termos um mundo mais justo.
Glória aos deuses antigos!
Mais uma notícia dos imigrantes que vêm a Portugal fazer os trabalhos que os portugueses não querem fazer lol
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=EBE509D1-9F53-44F0-84DE-1459D00B3BB6&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
Mais uma: http://dn.sapo.pt/2008/12/11/cidades/saiu_cadeia_dias_e_detido_a_assaltar.html
a imigraçao traz 100 coisas negativas e as vezes 1 ou outra coisa positiva, que nao é bem positiva mas pronto. Os que sofrem de lavagem cerebral esquecem as 100 negativas e por uma boa noticia ja dizem que a imigraçao é o maximo e é a melhor coisa do mundo.
Tipo, Portugal ganha uma medalha com o obikwelu e pronto ja dizem que a imigraçao é a melhor coisa do mundo e k vale a pena
Ou tipo, a titulo de exemplo, gasta-se 100 mil contos em reforço da segurança policial, combate ao aumento do crime, entre outras merdas e os imigrantes dao 20 mil contos de imoostos e os pro imigracionistas esquecem tudo para tras e so pensam que é positivo porque fez Portugal receber mais 20 mil contos de impostos.
Enfim, estes gajos sao uns imbecis autenticos.
Muitos até sabem que a imigraçao é negativa, mas como defendem o genocidio dos povos europeus e querem à força toda um pais multiracial, continuam a defendê-la
"Tipo, Portugal ganha uma medalha com o obikwelu e pronto ja dizem que a imigraçao é a melhor coisa do mundo e k vale a pena"
precisamente! ainda outro dia vi no noticiário da SICmerda, eles foram ter com o Obikwelu pelo aniversário dele e a propaganda era total.
até chegaram a dizer que ele já esteve clandestino em Portugal e a trabalhar na construção civil, assim como quem diz: "estão a ver? a imigração é boa !!! mesmo a clandestina !!!"
enfim, autêntica lavagem mental...
Este comentário foi removido pelo autor.
---> Poderão existir 'n' religiões... mas O QUE FAZ A DIFERENÇA é a determinação dos seus seguidores...
---> Nunca irás encontrar pagãos disponíveis para lutar até à morte pelos seus Deuses... no entanto... encontrarás facilmente milhões de muçulmanos disponíveis para lutar até à morte pelo seu Deus... honra seja feita ao génio de Maomé.
Não sei se essa diferença será assim tão importante como julgas. Os hindus também se podem considerar pagãos, e travaram a ofensiva muçulmana na Índia, e até obrigaram as tropas islâmicas a recuar. O Islão falhou a conquista da Índia.
Como dizia o general Patton, a guerra não consiste em dar a vida pela Pátria, mas sim em fazer o inimigo dar a vida pela Pátria dele.
Cala-te, magala! Vai lavar as latrinas!
---> Pois é... mas ao contrário dos hindus, o império islâmico continua em franca expansão, e é difícil de prever até aonde é que poderá ir...
Continua mas não é lá. Porque lá levaram pela medida grande e, apesar de tudo, continuam na mó de baixo.
mas ao contrário dos hindus, o império islâmico continua em franca expansão
A situação não é comparável, dado que não existe proselitismo (e muito menos imposição pela força) na religião hindu. Existindo ao menos uma destas coisas, aí sim, poderias cotejar a expansão de ambas as fés e daí inferir qual tem maior pujança.
e é difícil de prever até aonde é que poderá ir...
Irá até onde o deixarem. E se o Ocidente tomar consciência da ameaça que sobre ele impende, expurgando a direcção política dos diversos Estados da elite sabuja e politicamente correcta que tem aberto portas à maré verde, tem todas as condições sociais económicas e militares para afogar as gentes do Crescente e viver em liberdade e paz. Se foi capaz de lhes obstar em Covadonga e Poitiers, em Viena e em Lepanto, nada indicia que esteja hoje essencialmente mais debilitado - muito mas muito pelo contrário! - para conflituar com os expansionistas de Alá. O crescimento islâmico não depende da vontade dos seus crentes, mas da permissividade dos europeus. Dito de outro modo, e parafraseando Edmund Burke, «aquilo que permite o crescimento das forças do mal é a inacção dos homens de bem». Ajam os ocidentais e nem três mil Al-Qaedas fazem farinha connosco. O mal está só em começar.
por uma vez, concordo com o Duarte.
temos de tomar consciência da ameaça e agir, senão estamos feitos ao bife!!!
O crescimento islâmico não depende da vontade dos seus crentes, mas da permissividade dos europeus.
Exactamente. Estivesse a Europa a ser regida por Nacionalistas, e a malta do Islão provavelmente nem piava.
Este comentário foi removido pelo autor.
Se foi capaz de lhes obstar em Covadonga e Poitiers, em Viena e em Lepanto
---> Pois é... mas também tens de ver que a situação não é comparável:
-> em 732 D.C, etc... os islâmicos não proporcionavam negociatas de lucro fácil...
-> pelo contrário, agora os islâmicos proporcionam negociatas de lucro fácil:
- não pagar os necessários (e caríssimos) custos de renovação demográfica...
- curtir abundância de mão-de-obra servil...
- etc...
---»»» Só existe uma maneira de combater o etnocídio europeu é... mobilizar aquela minoria de europeus que está disponível para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência! Ou seja:
-> Contra a (cada vez mais poderosa) Inquisição Mestiça;
-> E antes que seja tarde demais, é urgente reivindicar o legítimo Direito ao SEPARATISMO.
Se queres celebrar a tolerância religiosa na Europa, que tal respeitares os cristãos e os muçulmanos?
Sim, que tal respeitares quem não respeita os europeus?
Nem morto!
Ola a todos.
Informaram-me de que o publico publicou uma noticia dizendo que os portugueses do futuro iam ser mais escuros, mas que a lingua ia continuar e isso é que interessa. algem me pode dar o link da noticia?
PNP - Partido Nacionalista Português
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Se queres celebrar a tolerância religiosa na Europa, que tal respeitares os cristãos e os muçulmanos
Se queres falar de tolerância, tens primeiro de aprender a diferença entre desrespeitar pessoas e desrespeitar ideias. Porque em verdadeira liberdade de expressão, pode-se exigir o respeito pelas pessoas, mas não se pode exigir que as ideias sejam todas respeitadas. Todas devem poder ser expostas ao público e criticadas, sem limite. Quem não percebe isto não é capaz de viver em Democracia, o que, sintomaticamente, é o teu caso.
Tem entretanto piada que certa vez quisesses fazer crer que eu só atacava os muçulmanos e não os cristãos porque querias convencer quem te lia que eu tinha medo de criticar o Cristianismo porque vários camaradas nacionalistas são cristãos... agora que te convém já falas doutra maneira, que curioso... :)
De resto, atacar os cristãos e os muçulmanos pelas suas actuações ideológicas não é desrespeitá-los. Em Democracia, pelo menos, não tem esse nome.
"Ola a todos.
Informaram-me de que o publico publicou uma noticia dizendo que os portugueses do futuro iam ser mais escuros, mas que a lingua ia continuar e isso é que interessa. algem me pode dar o link da noticia?"
Tb li isso dito por alguém no Arrastão, não encontrei no Público mas sim no Expresso, pode ser a mesma notícia ou não... achei que era exagero mas a notícia bate certa, até à consideração "filosófica" no fim (algo deturpada no snetido que o autor lhe quiz dar)
http://forum.g-sat.net/showpost.php?p=552338&postcount=1
Em termos técnicos, significa que a nossa taxa de crescimento natural é negativa (-0,01%), embora globalmente, graças ao 'bónus' da imigração, tenhamos continuado a crescer
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O caso português não é único na Europa, ao contrário, é essa a tendência, salvaguardadas as excepções: nove dos 10 países com os mais baixos índices de fecundidade estão na Europa (Leste e Sul). E tão pouco é único no planeta. Se a Europa e o Japão (o país mais 'velho', com uma esperança de vida de 82 anos) foram os primeiros a acusar a tendência, o mundo industrializado no seu todo e os países em desenvolvimento seguem-lhe a peugada.
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Mais velhos, mais escuros
Os especialistas chamam-lhe a "revolução demográfica", uma nova era da humanidade, onde os mais velhos tendem a ser uma maioria. Em 2060, o número de pessoas com mais de 80 anos vai triplicar (serão 12,7% da população, só em Portugal) e com mais de 65 serão 30%, quase o dobro dos actuais 17%. A imigração, até agora o balão de oxigénio das sociedades modernas envelhecidas, já não funcionará. Na Europa, segundo o Eurostat, a partir de 2035, esse efeito deixará de se fazer sentir.
Portugal já hoje cresce à custa dos imigrantes, sobretudo africanos. Em 2007, a percentagem de filhos nascidos de casais mistos foi de 11,8%, mais três pontos que em 2002. Diz Mário Leston Bandeira, professor e presidente da Associação Portuguesa de Demografia, que essa é a tendência, mas o problema real (aqui e na Europa) é saber como atrair os imigrantes e assimilá-los. Do ponto de vista económico, eles serão essenciais, dada a queda de 50 milhões de pessoas na população activa europeia dentro de 40 anos. As consequências económicas poderão ser devastadoras.
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Quanto a Portugal, mais velho e mais misturado, num futuro mais ou menos distante, saberá assegurar o seu futuro? A resposta terá que ser de um filósofo, José Gil: "Um país garante a sua singularidade através da sua cultura específica e da soberania política. Se esta souber garantir aquela, independentemente de quantos somos, não há que ter medo de nada. Só temos de saber pensarnos e a partir do nosso território".
José Gil: "Um país garante a sua singularidade através da sua cultura específica e da soberania política. Se esta souber garantir aquela, independentemente de quantos somos, não há que ter medo de nada. Só temos de saber pensarnos e a partir do nosso território".
Eu se fosse um leviano também pensava assim.
obrigado ao anonimo que meteu a noticia.
so la falta a tal referencia à lingua, de que nao faz mal porque continuamos com a lingua
talvez o publico tenha uma noticia similar e ainda mais provocativa.
"so la falta a tal referencia à lingua,"
Está implicita na "cultura", creio, o discurso é muito perto do que o anónimo disse que leu, fica tudo mulato mas fica a cultura, onde se inclui a língua. Pode ser que haja mais artigos, afinal de contas é um argumento comum.
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