BISPOS EUROPEUS QUEREM ALIANÇA RELIGIOSA COM MUÇULMANOS CONTRA O SECULARISMO E CONTRA O RACISMO

Na Conferência Europeia Islamo-cristã recentemente realizada anteontem em Bruxelas, promovida pela associação dos bispos europeus e pela Conferência das Igrejas, o cardeal francês Jean Pierre Ricard, arcebispo de Bordéus e vice-presidente dos bispos europeus, declarou que, passo a citar,
«os cristãos e os muçulmanos podem construir uma Europa para o futuro conjunto, aliando-se contra todo o ataque à liberdade religiosa em nome do secularismo e da intolerância contra todo o racismo.»

Ora o que será isso de ataque à liberdade religiosa cometido pelo secularismo?... Do que se queixa ao certo vigário de Cristo?

Diz ele que, volto a citar, «os Estados europeus têm sempre tendência a assumir uma atitude neutral em relação à religião, sem as distinguir umas das outras, mas a neutralidade benevolente e a hostilidade existem, o que tende a fechar a religião numa esfera privada.»

Portanto, o cardeal quer que a religião deixe de ser privada e passe a ser algo mais... e confia na aliança com o cada vez mais instituído poder islâmico na Europa para levar a água ao seu moinho... é por estas e por outras que tantos católicos simpatizam com o mundo muçulmano, é porque esperam que o dinamismo islâmico sirva para que a sociedade europeia volte a estar sob o domínio da religiosidade abraâmica.

De caminho, referiu a repressão e perseguição a que os cristãos estão submetidos em muitos países islâmicos, como que a pedir implicitamente um favorzinho recíproco, ou seja, a hierarquia católica até está disposta a apoiar a presença religiosa dos muçulmanos na Europa numa parceria activa e em troca era porreiro que deixassem a rapaziada cristã em paz lá nos países deles...

E como é que a hierarquia católica se dispõe a dar força aos muçulmanos em solo europeu?

Ora um dos três vectores de actuação que o cardeal quer ver implementados é a «luta contra a exclusão» e o racismo, o que significa, já se sabe, estar ao lado dos imigrantes de credo muçulmano na situações de «discriminação» que os possa afectar; outro dos campos de intervenção conjunta é o da «defesa da liberdade de religião e de consciência» que implica, disse o cardeal, a liberdade de construir mesquitas.

Ou seja, os líderes católicos querem que haja ainda mais mesquitas em solo europeu do que as que já existem e, nas disputas entre comunidades muçulmanas e comunidade indígenas europeias que se têm verificado em vários países europeus por causa da construção de grandes centros religiosos muçulmanos, a elite eclesiástica estará a favor dos seus «irmãos» que adoram Alá...

Só quem não saiba o que é realmente o Cristianismo é que se surpreende com mais este acto de traição à Europa.