DANIELA SANTANCHÈ, PROMESSA FAVORÁVEL AO FUTURO DA ITÁLIA E DA EUROPA
É contra a esquerda. E também contra Silvio Berlusconi.
Bonita, alta, famosa pelas pernas e pelas formas, que generosamente mostra, nas festas do famoso night-club da Sardenha Billionaire, do qual é co-proprietária, Daniela Santanchè, rosto e corpo perfeitos, ajudados pela cirurgia plástica - na qual foi iniciada aos 19 anos pelo ex-marido, cirurgião plástico -, a mais famosa candidata da direita radical nas últimas eleições foi uma autêntica revelação entre as personalidades políticas italianas durante a recente campanha eleitoral que levou de novo o centro--direita ao poder em Roma.
Conseguiu ser eleita. E promete desde já prosseguir a luta política como cabeça de lista nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam em 2009.
Empresária antes de ser política, nasceu em Abril de 1961 no Piemonte. Estudou Ciência Política e especializou-se em marketing. Sempre foi de direita: em 1995 ingressou na Aliança Nacional (AN). Candidata a deputada em 2001, perdeu. Mas acabou por ingressar no Parlamento em substituição de uma colega. Em Novembro, abandonou a AN, já então em ruptura com Silvio Berlusconi. E entrou num novo partido, fundado por Francesco Storace, chamado A Direita. Pura e dura.
Com um estilo e uma imagem de candidata séria, chique, mas discreta, elegante, sempre em tailleur Dolce & Gabbana ou Versace, os cabelos normalmente apanhados em carrapito ou rabo-de-cavalo, Daniela Santanchè acusou Berlusconi, em cujo partido iniciou a militância política, de ter deixado de satisfazer os interesses da direita italiana.
Entre as intervenções políticas, foi-se multiplicando em alusões à sua vida pessoal. "Aos 20 anos, fiz uma vida que ninguém fazia. Era casada com um homem muito inteligente, culto, que me ensinou tanto... Conheci o mundo inteiro, a Austrália, a América, a África, a Polinésia", repete em várias entrevistas.
Diga-se o que se disser, é uma mulher coerente: tem defendido a política fascista, cujo símbolo, a "chama tricolor" fascista, estava presente na sua lista eleitoral.
Com uma imagem política arrebatada e apaixonada, que nenhuma mulher até agora, de direita ou de esquerda, tinha conseguido apresentar em Itália, Daniela foi baptizada de "nova Evita Perón" para assinalar a conquista do milhão de votos obtidos nas urnas, que lhe garantiram a eleição. E também a possibilidade de alcançar um sucesso nas europeias. Entretanto, não hesitou em defender publicamente Francesco Totti, famoso capitão da equipa de futebol do Roma, atacado pelo seu grande "inimigo" Silvio Berlusconi por ter posições de esquerda.
Sempre no seu estilo muito pessoal, diante das câmaras de televisão tirou o gancho do rabo-de-cavalo e deixou cair os cabelos loiros, ondulados, como uma verdadeira diva. Foi um dos grandes eventos mediáticos do período pós-eleitoral. Os fotógrafos procuravam captar o novo look de Daniela enquanto ela festejava os oito anos do filho Lorenzo, protagonista do mais badalado spot eleitoral da mãe, transmitido em todas as televisões privadas. Nesse anúncio, o menino abria uma janela e só via lixo, prostituição e pobreza em geral.
Houve quem gostasse. E também quem tivesse detestado. À esquerda e à direita.
No ano passado, ela já tinha suscitado um imenso coro de polémicas ao publicar um livro - já na segunda edição - intitulado As Mulheres Violadas, sobre a condição feminina nos países dominados pelo islamismo extremista. Enfureceu muitos islâmicos ao garantir que o Alcorão não exigia o uso de véu às mulheres.
Entretanto, foi mostrando aos jornalistas a sua nova e espectacular casa, com piscina subterrânea, um spa, sofás forrados com pele de crocodilo australiano, torneiras de banheira e lavatório de ouro.
Em 2001, ficou a conhecer por dentro o Parlamento italiano. Isto após uma agitadíssima campanha em que proclamava com irreverência: "Entrarei nas cavalariças da política com botas de canos altos." Logo ali, fez separar as águas: há quem aprecie o estilo dela e quem não consiga achar-lhe qualquer graça. Mas passou, em menos de uma legislatura, de "rainha do efémero" a relatora séria e competente da Lei do Orçamento, lutando contra os partidos dominantes do sistema, que diz serem "dois supermercados que vendem o mesmo".
Sempre sem papas na língua.
O próximo passo é o Parlamento Europeu. As eleições são só daqui a um ano, mas ela já se prepara para esse desafio. Muito provavelmente, iremos continuar a ouvir falar dela.
De notar que ainda há uns anitos, a muslamada «moderada» toda jurava a pés juntos que o véu islâmico não era obrigatório... claro, era conveniente dar uma imagem liberal do Islão. Agora, dizer a mesma coisa já é considerado por sectores do Islão com voz pública como uma ofensa...
Bonita, alta, famosa pelas pernas e pelas formas, que generosamente mostra, nas festas do famoso night-club da Sardenha Billionaire, do qual é co-proprietária, Daniela Santanchè, rosto e corpo perfeitos, ajudados pela cirurgia plástica - na qual foi iniciada aos 19 anos pelo ex-marido, cirurgião plástico -, a mais famosa candidata da direita radical nas últimas eleições foi uma autêntica revelação entre as personalidades políticas italianas durante a recente campanha eleitoral que levou de novo o centro--direita ao poder em Roma.
Conseguiu ser eleita. E promete desde já prosseguir a luta política como cabeça de lista nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, que se realizam em 2009.
Empresária antes de ser política, nasceu em Abril de 1961 no Piemonte. Estudou Ciência Política e especializou-se em marketing. Sempre foi de direita: em 1995 ingressou na Aliança Nacional (AN). Candidata a deputada em 2001, perdeu. Mas acabou por ingressar no Parlamento em substituição de uma colega. Em Novembro, abandonou a AN, já então em ruptura com Silvio Berlusconi. E entrou num novo partido, fundado por Francesco Storace, chamado A Direita. Pura e dura.
Com um estilo e uma imagem de candidata séria, chique, mas discreta, elegante, sempre em tailleur Dolce & Gabbana ou Versace, os cabelos normalmente apanhados em carrapito ou rabo-de-cavalo, Daniela Santanchè acusou Berlusconi, em cujo partido iniciou a militância política, de ter deixado de satisfazer os interesses da direita italiana.
Entre as intervenções políticas, foi-se multiplicando em alusões à sua vida pessoal. "Aos 20 anos, fiz uma vida que ninguém fazia. Era casada com um homem muito inteligente, culto, que me ensinou tanto... Conheci o mundo inteiro, a Austrália, a América, a África, a Polinésia", repete em várias entrevistas.
Diga-se o que se disser, é uma mulher coerente: tem defendido a política fascista, cujo símbolo, a "chama tricolor" fascista, estava presente na sua lista eleitoral.
Com uma imagem política arrebatada e apaixonada, que nenhuma mulher até agora, de direita ou de esquerda, tinha conseguido apresentar em Itália, Daniela foi baptizada de "nova Evita Perón" para assinalar a conquista do milhão de votos obtidos nas urnas, que lhe garantiram a eleição. E também a possibilidade de alcançar um sucesso nas europeias. Entretanto, não hesitou em defender publicamente Francesco Totti, famoso capitão da equipa de futebol do Roma, atacado pelo seu grande "inimigo" Silvio Berlusconi por ter posições de esquerda.
Sempre no seu estilo muito pessoal, diante das câmaras de televisão tirou o gancho do rabo-de-cavalo e deixou cair os cabelos loiros, ondulados, como uma verdadeira diva. Foi um dos grandes eventos mediáticos do período pós-eleitoral. Os fotógrafos procuravam captar o novo look de Daniela enquanto ela festejava os oito anos do filho Lorenzo, protagonista do mais badalado spot eleitoral da mãe, transmitido em todas as televisões privadas. Nesse anúncio, o menino abria uma janela e só via lixo, prostituição e pobreza em geral.
Houve quem gostasse. E também quem tivesse detestado. À esquerda e à direita.
No ano passado, ela já tinha suscitado um imenso coro de polémicas ao publicar um livro - já na segunda edição - intitulado As Mulheres Violadas, sobre a condição feminina nos países dominados pelo islamismo extremista. Enfureceu muitos islâmicos ao garantir que o Alcorão não exigia o uso de véu às mulheres.
Entretanto, foi mostrando aos jornalistas a sua nova e espectacular casa, com piscina subterrânea, um spa, sofás forrados com pele de crocodilo australiano, torneiras de banheira e lavatório de ouro.
Em 2001, ficou a conhecer por dentro o Parlamento italiano. Isto após uma agitadíssima campanha em que proclamava com irreverência: "Entrarei nas cavalariças da política com botas de canos altos." Logo ali, fez separar as águas: há quem aprecie o estilo dela e quem não consiga achar-lhe qualquer graça. Mas passou, em menos de uma legislatura, de "rainha do efémero" a relatora séria e competente da Lei do Orçamento, lutando contra os partidos dominantes do sistema, que diz serem "dois supermercados que vendem o mesmo".
Sempre sem papas na língua.
O próximo passo é o Parlamento Europeu. As eleições são só daqui a um ano, mas ela já se prepara para esse desafio. Muito provavelmente, iremos continuar a ouvir falar dela.
De notar que ainda há uns anitos, a muslamada «moderada» toda jurava a pés juntos que o véu islâmico não era obrigatório... claro, era conveniente dar uma imagem liberal do Islão. Agora, dizer a mesma coisa já é considerado por sectores do Islão com voz pública como uma ofensa...
1 Comments:
Respeitinho!
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