A «QUESTÃO» DA GLÁDIO

Servir em silêncio a Liberdade

Anda por aí muita gentinha escandalizada por causa das «recentes investigações» a respeito da antiga rede Gládio, espécie de exército secreto da OTAN que, para além do evidente bom gosto na escolha da sua designação, visava antes de mais nada combater as forças do Comunismo soviético, primeiramente em Itália e depois no resto do continente.
Ora a polémica centra-se, segundo aqui se diz, no «facto» de haver muitas questões «sem resposta», ou seja, traduzido do Esquerdês, alguém fez umas quantas especulações sobre supostas actividades terroristas da Gládio que alegadamente cometeu crimes de violência em massa para culpar os comunistas, e, como afinal não se provou rigorosamente nada nesse sentido, mas a teoria do terrorismo-de-extrema-direita-cometido-pelos-Estados-Europeus é muito saborosa para as forças anti-ocidentais, eis que doravante a coisa fica dada como «mal esclarecida» e acabou-se, assim é porreiro, dá para todas as insinuações e mais algumas, quanto mais porcas melhor, e, cereja no topo do bolo da habitual desonestidade esquerdista, até dá para «supor» em jeito de afirmação que se calhar esta mesma rede está mas é por detrás da violência islâmica, porque agora em vez de demonizar os comunistas, demoniza os pobres muçulmanos, coitadinhos... quer isto dizer que esta rede, oficialmente desmantelada há dezoito anos, tem ainda força suficiente para organizar o terrorismo muçulmano, não apenas na Europa e nos EUA, mas também (cá vai a lista):
- na Índia;
- na Tailândia;
- na Argélia;
- na Tchetchénia;
- na China;
- na Indonésia;
- nas Filipinas.
Acresce que muitos dos operacionais da Gládio eram antigos nazis, fascistas, extremo-direitistas e tal. Portanto, a coisa é criminosa de certeza e já está... e se calhar até Maomé era um agente da Gládio quando fundou uma religião que prega a guerra santa...

Depois também haverá por aí uns quantos «nacionalistas» anti-sionistas muito irritados com isto, que aproveitam a deixa para dizerem que não são de Direita e para censurarem os nacionalistas que eventualmente militaram na Gládio. Pois, porque o que é bom é ser um dimiesco anti-sionista que vai para a rua berrar que o Povo está com a Hezbollah e outras imbecilidades, e que até se dispõe a dar nacionalidade aos negros nascidos em Portugal porque também estes são «vítimas do sistema sionista-capitalista»...