POPULARES ITALIANOS EM REVOLTA VIOLENTA CONTRA VIOLÊNCIA CIGANA
Do primeiro caderno do Expresso desta semana:
«Em Nápoles, milícias populares escorraçaram 900 ciganos, depois de lhes destruírem as casas.
Poderia ser a Bósnia de 1995, ou El Salvador dos anos 90 ou ainda, ressalvadas as devidas proporções, o Ruanda de 1994. Mas trata-se de Ponticelli, 60 mil habitantes, a cinco quilómetros do centro de Nápoles, onde há pouco mais de uma semana foram incendiados dez acampamentos de ciganos por uma população furiosa, saturada e intransigente. Alegadamente incitada pela Camorra (Máfia napolitana), com certeza cansada do imobilismo do Estado. (...)»
Pois, agora há uma aliança entre a «intolerância, o racismo e o ódio por quem é diferente» e a Mafia, nada melhor para demonizar a violência popular quando são brancos europeus a cometê-la...
Prosseguindo:
«Os vizinhos andam há anos a lamentar a presença cada vez mais numerosa de ciganos, enquanto as autoridades escolarizavam os miúdos, organizavam aulas de Italiano para os adultos e todos lhes abriam as portas porque os vizinhos deixavam as chaves nas fechaduras. Ponticelli, Barra, Volla, San Giovanni... era a zona operária de Nápoles, abundavam os comunistas e a solidariedade. Mas um dia as fábricas fecharam (...), os operários passaram a desocupados e chegaram outros mais miseráveis ainda, e as duas raças urbanas contaminaram-se e perderam a sua identidade. (...)»
«Raças urbanas», ou seja, «gente de diferentes estatutos sócio-económicos». De raças autênticas é que não se pode falar, a menos que seja para condenar o racismo branco!...
«Em Nápoles, milícias populares escorraçaram 900 ciganos, depois de lhes destruírem as casas.
Poderia ser a Bósnia de 1995, ou El Salvador dos anos 90 ou ainda, ressalvadas as devidas proporções, o Ruanda de 1994. Mas trata-se de Ponticelli, 60 mil habitantes, a cinco quilómetros do centro de Nápoles, onde há pouco mais de uma semana foram incendiados dez acampamentos de ciganos por uma população furiosa, saturada e intransigente. Alegadamente incitada pela Camorra (Máfia napolitana), com certeza cansada do imobilismo do Estado. (...)»
Pois, agora há uma aliança entre a «intolerância, o racismo e o ódio por quem é diferente» e a Mafia, nada melhor para demonizar a violência popular quando são brancos europeus a cometê-la...
Prosseguindo:
«Os vizinhos andam há anos a lamentar a presença cada vez mais numerosa de ciganos, enquanto as autoridades escolarizavam os miúdos, organizavam aulas de Italiano para os adultos e todos lhes abriam as portas porque os vizinhos deixavam as chaves nas fechaduras. Ponticelli, Barra, Volla, San Giovanni... era a zona operária de Nápoles, abundavam os comunistas e a solidariedade. Mas um dia as fábricas fecharam (...), os operários passaram a desocupados e chegaram outros mais miseráveis ainda, e as duas raças urbanas contaminaram-se e perderam a sua identidade. (...)»
«Raças urbanas», ou seja, «gente de diferentes estatutos sócio-económicos». De raças autênticas é que não se pode falar, a menos que seja para condenar o racismo branco!...
Até parece que há por aí muitos conflitos em massa entre classes sociais diferentes... curiosamente, só acontecem entre grupos étnicos/raciais diferentes, o que ameaça «ligeiramente» as teorias marxistas...
«"Que roubassem, ainda vá lá", explica o florista Gennaro, na esquina do mercado de Ponticelli, mas "tentaram agredir uma menina e isso foi demasiado." "Eram extravagantes, mas não sucedia nada, contudo há uns meses mudaram a actuação e começaram a roubar", explica Concetta.
A administração tentava, sem o conseguir, apagar o fogo da rebelião popular. As políticas de integração do município foram por água abaixo e agora há agentes da polícia em todas as esquinas. (...)»
Quanto aos ciganos, «parece que acabaram de sair para voltarem a seguir.»
«"Que roubassem, ainda vá lá", explica o florista Gennaro, na esquina do mercado de Ponticelli, mas "tentaram agredir uma menina e isso foi demasiado." "Eram extravagantes, mas não sucedia nada, contudo há uns meses mudaram a actuação e começaram a roubar", explica Concetta.
A administração tentava, sem o conseguir, apagar o fogo da rebelião popular. As políticas de integração do município foram por água abaixo e agora há agentes da polícia em todas as esquinas. (...)»
Quanto aos ciganos, «parece que acabaram de sair para voltarem a seguir.»
10 Comments:
Vaticano declarou mais uma vez publicamente apoiar o reagrupamento familiar dos imigrantes....
http://www.lemonde.fr/europe/article/2008/05/30/le-vatican-defend-le-regroupement-familial-pour-les-immigres_1052064_3214.html
O discurso completo do Papa sobre a questão das familias dos imigrantes:
http://eucharistiemisericor.free.fr/index.php?page=1605082_migrants
Mais uma, para quem tivesse dúvidas do papel da Igreja no afundamento da Europa...
Não é que isso lhes desfaça as dúvidas. O pior cego é aquele que não quer ver e de certeza que arranjam uma explicação lógica. :D
Em que carreira vai hoje a Silvia?
vai na carreira para o hospital sante maria
O ultimo numero do orgão central do PCF tem uma curiosa capa anti racista
http://www.humanite.fr/IMG/pdf/HD_n113.pdf
Onde quer que se encontre,o povo Cigano,por ter as características de comportamento que tem,é um factor vivo de conflitos e tensões sociais.
Na quase totalidade,não possuem grandes noções de civilidade,nem de urbanismo,preferindo manter um estilo de vida próprio dos nómadas,isto,mesmo em sítios onde já vivam sedentarizados,ou mais ou menos.Há uns anos atrás,li uma notícia sobre uma operação policial,num bairro habitado por muitos Ciganos,na qual os agentes encontraram,dentro dos apartamentos,animais de criação,como porcos ou galinhas,dentro das casas-de-banho...
Estas pessoas têm a convicção de nã ter que respeitar as regras dos meios onde vivem,mas fazem questão do contrário,senão,transtornam-se e entram pela violência gratuita.Vi casos,não tão poucos,de não se saber estar em sociedade,isto é uma característica deles,faz quase parte da sua natureza,casos esses que se dão onde quer que os Ciganos se movimentem e contactem com não-Ciganos.
O contributo é nulo,para a economia,porque a actividade comercial é subsidiária e de natureza familiar,e a questão da tradição limita a sua participação social,virando-se para dentro do círculo familiar.
este glaudio é um defensor de ciganos, esses ciganos nao querem trabalhar so querem boa vida e armarem-se em ricos, acho muito bem, só peca por tardia aqui haveria de ser a mesma coisa.
Só quem não entenda peva do que lê é que pode dizer que estou a favor dos Ciganos...
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