PELO DIA MUNDIAL DO LIVRO
É dos objectos mais simples, mais úteis, mais fascinantes e relativamente menos caros (no actual Ocidente, pelo menos) que o mais avançado dos animais alguma vez criou.
Pode funcionar como manancial de informação, fonte de inspiração, registo sólido de conhecimentos básicos e essenciais, porta para o deslumbramento, veículo de revoluções, guardião de vastos e insuspeitos tesouros, ao mesmo tempo que cabe, às dezenas, ou mesmo centenas, para não dizer milhares, em simples prateleiras de qualquer pequeno apartamento de duas assoalhadas.
Afigura-se, sob esta perspectiva, como um dos mais democráticos utensílio que o mundo conhece.
E, apesar da sua relativa acessibilidade, e da sua actual produção em massa, é também dos «emblemas» mais abertamente ostentados por aqueles que se ufanam de resistir à massificação - e o mais extraordinário é que não há aqui qualquer incoerência, o que, neste prisma, faz do livro um aristocrata plebeu, mas nem por isso menos aristocrático.
4 Comments:
Nem que seja para ficarem nas prateleiras, o dinheiro gasto nos livros é sempre bem empregue. É daquelas coisas que nos alimentam a alma de coleccionador sem ficarmos com medo de parecermos muito "geek". A única coisa que me faz pensar duas vezes é a "paranóia" ambientalista, e a visão de termos ainda mais substituição florestal no pais para alimentar as industrias da celulose.
Espero que apreciem este comentário muito reflexivo sobre livros ;).
Bom post Caturo.
Sim, é sempre bem empregue, visto que, em última análise, o livro não lido é sempre uma sabedoria adiada, mas não cancelada ou fora de alcance.
Quanto a questão ecológica, mais depressa se instituiam dez dias europeus sem carro do que se prescindia dos amigos silenciosos, que só «falam» quando queremos... :)
Gostei do blogue. Prometo voltar!
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