AFINAL O VÉU ISLÂMICO... É MESMO OBRIGATÓRIO?...
Tem-se dito, desde há uns anos, que o véu islâmico é facultativo, não obrigatório...
Não é essa a opinião do líder da Directoria dos Assuntos Religiosos da Turquia, o professor Ali Bardakoğlu, que declarou ter a mulher de cobrir realmente a cabeça, isto no contexto da crescente polémica, nesse país, a respeito do levantamento da proibição do véu islâmico nas universidades turcas.
Como se sabe, o governo laicista, kemalista, da Turquia, tinha há muito proibido o uso da vestimenta muçulmana nas universidades do país. Recentemente, o governo «islâmico moderado» de Erdogan aboliu essa lei, permitindo às estudantes muçulmanas que usassem o véu; de imediato, a minoria laica turca manifestou a sua inquietação, afirmando que depois desta lei cair, as mulheres laicas não teriam defesa, face à pressão social, para continuarem a andar de cabeça descoberta.
Ora Ali Bardakoğlu foi mais longe do que a simples pressão social - disse abertamente, em entrevista a um canal privado, que «enquanto uma mulher disser "sou muçulmana", deve cobrir a cabeça. As discussões sobre a necessidade de usarem coberturas para a cabeça são de natureza legal e política. Em termos religiosos, não há dúvida de que devem», acrescentando que as regras muçulmanas, velhas de séculos, são inalteráveis.
Mais afirmou que «os políticos podem proibir ou permitir o uso de coberturas para a cabeça. Não é meu dever dizer-lhes o que fazer. Se as mulheres muçulmanas obedecem à lei ou não, isso é com elas.»
Quem declara a obrigatoriedade do véu islâmico é pois uma alta autoridade do Estado turco, esse país maravilhosamente moderado e europeíssimo que tantos e tão dimiescos políticos e opinadores querem por força meter na Europa, tendo como principal motivo para tal ideia a de «não irritar os muçulmanos» (sim, chama-se tibieza, senão mesmo cobardia).
Não haverá nenhuma alma caridosa mestra do Islão, algum grande imã dum país moderado, a dizer que a interpretação do professor Ali Bardakoğlu está errada?... Ou afinal, e ao contrário do que moderados e dimiescos-da-água-na-fervura, o véu é e sempre foi mesmo obrigatório?
Não é essa a opinião do líder da Directoria dos Assuntos Religiosos da Turquia, o professor Ali Bardakoğlu, que declarou ter a mulher de cobrir realmente a cabeça, isto no contexto da crescente polémica, nesse país, a respeito do levantamento da proibição do véu islâmico nas universidades turcas.
Como se sabe, o governo laicista, kemalista, da Turquia, tinha há muito proibido o uso da vestimenta muçulmana nas universidades do país. Recentemente, o governo «islâmico moderado» de Erdogan aboliu essa lei, permitindo às estudantes muçulmanas que usassem o véu; de imediato, a minoria laica turca manifestou a sua inquietação, afirmando que depois desta lei cair, as mulheres laicas não teriam defesa, face à pressão social, para continuarem a andar de cabeça descoberta.
Ora Ali Bardakoğlu foi mais longe do que a simples pressão social - disse abertamente, em entrevista a um canal privado, que «enquanto uma mulher disser "sou muçulmana", deve cobrir a cabeça. As discussões sobre a necessidade de usarem coberturas para a cabeça são de natureza legal e política. Em termos religiosos, não há dúvida de que devem», acrescentando que as regras muçulmanas, velhas de séculos, são inalteráveis.
Mais afirmou que «os políticos podem proibir ou permitir o uso de coberturas para a cabeça. Não é meu dever dizer-lhes o que fazer. Se as mulheres muçulmanas obedecem à lei ou não, isso é com elas.»
Quem declara a obrigatoriedade do véu islâmico é pois uma alta autoridade do Estado turco, esse país maravilhosamente moderado e europeíssimo que tantos e tão dimiescos políticos e opinadores querem por força meter na Europa, tendo como principal motivo para tal ideia a de «não irritar os muçulmanos» (sim, chama-se tibieza, senão mesmo cobardia).
Não haverá nenhuma alma caridosa mestra do Islão, algum grande imã dum país moderado, a dizer que a interpretação do professor Ali Bardakoğlu está errada?... Ou afinal, e ao contrário do que moderados e dimiescos-da-água-na-fervura, o véu é e sempre foi mesmo obrigatório?
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