FEMINISTAS TURCAS INQUIETAS COM ALTERAÇÃO CONSTITUCIONAL TENDENCIALMENTE ISLAMISTA
A chária ou lei islâmica avança na Turquia, o que aumenta a inquietação das forças laicas deste país. Recentemente, vários grupos de mulheres condenaram a nova proposta de constituição, afirmando que causará um recuo civilizacional em termos de igualdade entre os sexos.
Efectivamente, prepara-se na Turquia uma nova constituição destinada a substituir a actual, imposta por um golpe de Estado militar ocorrido no início da década de oitenta.
Uma das suas propostas inclui uma cláusula que permite a frequência universitária a mulheres vestidas com o véu islâmico. Os grupos de laicos afirmam que, tendo em conta o contexto sócio-religioso turco, onde a esmagadora maioria da população é islâmica, a lei que até aqui tem proibido o uso do véu na universidade era a única barreira para defender a liberdade das mulheres laicas em não usar esta peça de indumentária muçulmana.
Mais significativa é a alteração da Constituição propriamente dita a respeito do estatuto das mulheres: enquanto aquela que foi imposta por um golpe de Estado militar e laicista obriga o governo a garantir a igualdade dos sexos, a nova, do actual governo tendencialmente islamista retira essa passagem e afirma simplesmente que as mulheres são um grupo vulnerável necessitado de protecção.
A activista pelos direitos das mulheres Selen Lermioglu expressa o motivo da sua preocupação: «se o governo aceia isto, mostra a sua ideologia e mentalidade a respeito das mulheres e dos homens - as mulheres são um grupo que precisa de ser protegido.»
Esta atitude, da supracitada feminista, pode parecer exagerada, dramática, auto-vitimista... pode parecê-lo sim, se não se conhecer a natureza e a letra da tradição muçulmana. O Dhimmi Watch trata pois de exibir o verdadeiro significado que as palavras da nova constituição turca têm no contexto islâmico: o ponto 4:34 do Alcorão diz «Os homens são os protectores e sustentadores das mulheres, porque Alá deu a uns mais força do que a outros, e porque os sustentam a partir dos seus próprios meios.» Há quem traduza deste modo: «Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Deus fê-los superiores a elas.»
Efectivamente, prepara-se na Turquia uma nova constituição destinada a substituir a actual, imposta por um golpe de Estado militar ocorrido no início da década de oitenta.
Uma das suas propostas inclui uma cláusula que permite a frequência universitária a mulheres vestidas com o véu islâmico. Os grupos de laicos afirmam que, tendo em conta o contexto sócio-religioso turco, onde a esmagadora maioria da população é islâmica, a lei que até aqui tem proibido o uso do véu na universidade era a única barreira para defender a liberdade das mulheres laicas em não usar esta peça de indumentária muçulmana.
Mais significativa é a alteração da Constituição propriamente dita a respeito do estatuto das mulheres: enquanto aquela que foi imposta por um golpe de Estado militar e laicista obriga o governo a garantir a igualdade dos sexos, a nova, do actual governo tendencialmente islamista retira essa passagem e afirma simplesmente que as mulheres são um grupo vulnerável necessitado de protecção.
A activista pelos direitos das mulheres Selen Lermioglu expressa o motivo da sua preocupação: «se o governo aceia isto, mostra a sua ideologia e mentalidade a respeito das mulheres e dos homens - as mulheres são um grupo que precisa de ser protegido.»
Esta atitude, da supracitada feminista, pode parecer exagerada, dramática, auto-vitimista... pode parecê-lo sim, se não se conhecer a natureza e a letra da tradição muçulmana. O Dhimmi Watch trata pois de exibir o verdadeiro significado que as palavras da nova constituição turca têm no contexto islâmico: o ponto 4:34 do Alcorão diz «Os homens são os protectores e sustentadores das mulheres, porque Alá deu a uns mais força do que a outros, e porque os sustentam a partir dos seus próprios meios.» Há quem traduza deste modo: «Os homens têm autoridade sobre as mulheres porque Deus fê-los superiores a elas.»
Ver-se-á a evolução desta situação... e ver-se-á também a reacção das feministas europeias, quase sempre de Esquerda liberal, amante da misturada e do exotismo orientais...
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