quarta-feira, abril 25, 2007

TESTEMUNHO SOBRE A DIFERENÇA ÉTNICA (MUITO) PARA ALÉM DA LÍNGUA E DOS CLUBES DE FUTEBOL

Ora a nossa amiga Sara teve a amabilidade de aceder ao meu pedido de me enviar o texto que a seguir se lê:

Estava eu hoje em casa a tratar do almoço, já um pouco tarde é certo, quando vejo que estava a dar um programa algo interessante no segundo canal.

MISTURA COMPLETA - UM DOCUMENTÁRIO

«BIEN MÉLANGER»
Um documentário sobre a identidade através da perspectiva de jovens filhos de emigrantes.
"Bien Mélanger" de Nicholas Fonseca leva-nos para uma realidade de alguém que cresce entre vários grupos étnicos e começa a questionar todo o sentido de pertencer e se encaixar numa determinada realidade, ao mesmo tempo que questiona a própria identidade na sociedade global da actualidade.

Entre vários testemunhos apresentados um deles chamou-me a atenção, tendo em conta uma discussão que tinha vindo a acompanhar há dias no Gládio: era uma luso descendente, francófona, que tinha casado e procriado com um afro descendente, lusófono. Neste momento a rapariga estava só, com a sua criança, pois já não estava com o pai da criança. Uma das razões que ela apontou foi que a iní­cio achava que como a língua era a mesma e supostamente o sistema de ensino deriva do português, que não haveria diferença nenhuma... mas mais tarde com a convivência percebeu que é algo bem menos superficial do que isso e que a mentalidade africana estava muito enraizada, pelo que muitas atitudes derivadas dessa mesma mentalidade eram muitas vezes incompreendidas.

Ora, isto pareceu-me relevante, pois é precisamente o que se tem vindo a afirmar, vindo da boca de uma pessoa que de facto conviveu de muito perto (caramba, foi casada e tudo) com um membro de uma cultura não europeia.
A conclusão que se deve daqui tirar é que a questão linguística e como algumas pessoas falavam, o apoio a equipas de futebol não são suficientes para fazer uma pessoa integrante de uma outra cultura. São coisas demasiado recentes e superficiais.



De notar que a tal emigrante portuguesa que assim falou foi sucientemente não racista, talvez mesmo anti-racista, para se casar com um negro... e, no entanto, acabou por perceber certas coisas...

79 Comments:

Anonymous Anónimo said...

tarde demais
ja fez merda, ja fez um filho k tera netos, bis netos e espalhara o sangue negro pela europa a nao ser que haja um milagre, mas como as coisas andam pela França e pela velha Europa nao me cheira.

Essa senhora provavelmente se agora um negro se fizesse a ela e se mostrasse muito bonzinho e rico, caia na mesma conversa e tinha outro mulatinho..

a maioria dos europeus a mesma coisa, nao aprendem, nem com historias, nem com exemplos, nada
nao se podem ensinar os burros

26 de abril de 2007 às 04:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Será que este caso é significativo? Será que a maioria dos casais mistos estão condenados ao fracasso? Será que as diferenças deste caso tinham a ver com a raça?

E se fosse casada com um europeu, português dos 7 costados, e as coisas corresem mal?

O problema seria " a mentalidade europeia estava muito enraizada, pelo que muitas atitudes derivadas dessa mesma mentalidade eram muitas vezes incompreendidas?

O que não falta é casamentos a correr mal, e não serão certamente por causa de diferenças raciais! Para terem uma noção houve (de 99 a 2004) cerca de 130 mil divórcios em Portugal, e certamente uma pequena parte será de casais mistos.

26 de abril de 2007 às 10:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os portugueses são uma mistura de varios povos entre os quais o judeu, arabe e africano. Queremos um novo nacionalismo sem racismos!

Viva a miscigenação racial!

26 de abril de 2007 às 10:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Será que os casais mistos tem menos tendência a se separar? com tão pequena diferença ainda vamos é descobrir que a solução para o fim do divórcio está nos casamentos mistos.

26 de abril de 2007 às 10:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

ja fez merda, ja fez um filho k tera netos

Pois... o pior já foi feito.

26 de abril de 2007 às 12:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O problema seria " a mentalidade europeia estava muito enraizada,

Só se ela fosse esquizofrénica é que diria isso, uma vez que ela própria é europeia...

26 de abril de 2007 às 12:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os portugueses são uma mistura de varios povos entre os quais o judeu, arabe e africano

Os Portugueses existem independentemente dessas misturas, que foram sempre superficiais.

E é bom que os Portugueses não se deixam misturar mais do que já fizeram, ou então a Nação Portuguesa desaparece de vez.

26 de abril de 2007 às 12:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Será que a maioria dos casais mistos estão condenados ao fracasso? Será que as diferenças deste caso tinham a ver com a raça?


mais uma vez a malta curte é focar-se em pormenores menores dos assuntos. o mais importante aqui não era discutir a questão do divórcio, seja lá de quem fôr, mas sim a superficialidade das análises que são feitas em relação à questão da identidade, sendo apenas baseada na língua.

segundo, onde é que está ali escrito no texto que eles se separaram por causa da raça? o que eu escrevi e foi o que ela disse no tal documentário, é que o problçema foi o facto da CULTURA (vai a negrito e em caixa alta para ver se percebem melhor) africana estava muito bem enraizada na pessoa.

Será que este caso é significativo?

só não o é para si porque não lhe interessa que seja, mas posso-lhe dizer que tenho mais conhecimento de casais mistos cá em portugal que têm de facto este mesmo problema.

também lhe posso dizer que conheço outras pessoas de outras culturas que não europeia (neste caso indiana), que apesar de cá estarem há 20 anos, de falarem o português perfeitamente, de se vestirem como os portugueses, de terem practicamente só amigos portugueses, a mentalidade indiana continua lá, porque é o que lhe é transmitido em casa, sendo o 'makeover' dado na escola algo superficial.

e certamente uma pequena parte será de casais mistos.

se calhar porque mesmo assim também ainda são uma percentagem mínima do total, não?

26 de abril de 2007 às 12:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

a maioria dos europeus a mesma coisa, nao aprendem, nem com historias, nem com exemplos, nada
nao se podem ensinar os burros


pelo que tenho vindo a ver tenho de concordar consigo... o pior cego é aquele que não quer ver!

26 de abril de 2007 às 12:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimada Sara,

Como todo o respeito e consideração, acho que se referia a este post quando refere "focar-se em pormenores menores dos assuntos, que é disto que se trata"

O sucesso no casamento tem a ver com vários factores, pelo que deveríamos de ter uma análise comparativa (em percentagem, não em nº absolutos) sobre as falhas em casais mistos (nas diversas opções) e em casais europeus. Como não temos esses dados, seria interesante obter os mesmos, e então poder falar do tema "raça" e sua importância para a falha da instituição.

Enquamto não os temos, este seu comentário é tão fundamentado como a contribuição do futebol, das novelas, do tempo dispendido no trabalho, das tarefas domésticas, etc para o sucesso/insucesso do casamento. Não quer dizer, nem eu disse que não as diferenças culturais não sejam relevantes para o assunto. Claro que são : se você pensar casar com um português, um africano, um chinês, ou português decendente de africanos, um lusodescendete, um norueguês, um russo para além da história pessoal da pessoa, há o ambiente cultural que viveu, resultado da família, da sociedade, que são variáveis a ter em conta.

Não percebo, o comentário de outro leitor que diz "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos". Ter filhos é um acto de amor, e pelo vistos a nossa compatriota ama os seus, como qualquer boa mãe deve fazer. Ou deve amar menos?

26 de abril de 2007 às 13:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimado Rubem,

Quando diz
"com tão pequena diferença ainda vamos é descobrir que a solução para o fim do divórcio está nos casamentos mistos" a conclusão é sua, não minha.

Por favor veja os meus comentários anteriores.

Melhores Cumprimentos

26 de abril de 2007 às 13:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E é bom que os Portugueses não se deixam misturar mais do que já fizeram, ou então a Nação Portuguesa desaparece de vez."

Caro Caturo, que fatalismo, credo! :)

Com cerca de 900 anos de história portuguesa, acho que se fosse esse o factor primordial para o desaparecimento da Nação, já teriamos tido esse fado há uns bons pares de séculos. E se formos então criar um cenário catastrófico tendo como base uma situação de divórcio por incompatibilidades culturais, já não existiriamos há muito. Pobres princesas Portuguesas casadas com monarcas e principes germânicos! Se pelo menos o divórcio tivesse sido possível para elas!

Se o Irão e quejandos se portarem bem, a Nação Portuguesa ainda por cá andará uns tempos e terá cadranetos seus a nascerem Portugueses, mesmo com umas misturadas culturais por aqui e por ali. :)

Cumprimentos.
Livia Drusilla

26 de abril de 2007 às 14:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"é que o problçema foi o facto da CULTURA (vai a negrito e em caixa alta para ver se percebem melhor) africana estava muito bem enraizada na pessoa."

Mas o propósito desta tua mensagem é precisamente misturar os dois conceitos culturais e raciais como se fossem um só. Repara que a raça aparece logo com o imbecil do Caturo: "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos... Pois... o pior já foi feito."

As diferenças culturais podem contribuir para alienação, mas elas acontecem também em casais intra-europeus. Conheço um caso de uma portuguesa que se casou com um alemão e não se deu bem ... e o Alemão falava Português. E depois?

Não interessa esse caso, pois não? O que interessa na tua história é que os dois eram de raça diferente... e que se misturaram e fizeram um filho, e isto é uma chatice como diz o Caturo. E é disso que se trata: raça.

Podem disfarçar a vontade, mas o vosso jogo cheira-se à distância.

26 de abril de 2007 às 14:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sara - O que é CULTURA africana? é que África é muito grande, e tem muitos países...Ou é tudo igual?

26 de abril de 2007 às 14:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

deixem-se de racismos. viva a miscigenação racial e mai´nada!

saudações nacionais

26 de abril de 2007 às 14:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Lívia Drusilla,

Com cerca de 900 anos de história portuguesa, acho que se fosse esse o factor primordial para o desaparecimento da Nação, já teriamos tido esse fado há uns bons pares de séculos

E só não tivemos porque o grau de mistura que por cá houve não foi suficientemente elevado para que os Portugueses perdessem o fenotipo europeu.



E se formos então criar um cenário catastrófico tendo como base uma situação de divórcio por incompatibilidades culturais, já não existiriamos há muito. Pobres princesas Portuguesas casadas com monarcas e principes germânicos

Ouviu-as queixarem-se?


Cumprimentos

C.

26 de abril de 2007 às 15:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Repara que a raça aparece logo com o imbecil do Caturo

Claro que a raça apareceu, atrasado mental, porque sempre lá esteve... de qualquer modo, o meu comentário diz respeito a outro aspecto, não à incompatibilidade em si. Mas tu, como és tapado de cima a baixo, embora todo a imundice te entre por aí dentro.



As diferenças culturais podem contribuir para alienação, mas elas acontecem também em casais intra-europeus. Conheço um caso de uma portuguesa que se casou com um alemão e não se deu bem

Resta saber porquê - por haver incompatibilidade cultural?

26 de abril de 2007 às 15:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bloquistas a partirem montras e a roubar e não aparece no Gladius? :D Não acredito! Logo agora que era para calar a boca a estes comunistas todos que andam por aqui.

26 de abril de 2007 às 15:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Como todo o respeito e consideração, acho que se referia a este post quando refere "focar-se em pormenores menores dos assuntos, que é disto que se trata"


e ele a dar-lhe.

26 de abril de 2007 às 15:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

As diferenças culturais podem contribuir para alienação, mas elas acontecem também em casais intra-europeus. Conheço um caso de uma portuguesa que se casou com um alemão e não se deu bem ... e o Alemão falava Português. E depois?


e acha que está a ir contra aquilo que eu disse com essa afirmação? é lógico que há diferenças culturais entre portugueses e alemães, e até em relação aos espanhóis, senão não seríamos nós portugueses, nem os outros alemães, nem os outros espanhóis e demais exemplos.

posto isto é assim tão difícil aceitar que haverão diferenças ainda maiores relativamente a nós (europeus) e povos não europeus?

não entendo qual é o problema de aceitar isso, não se trata de discriminar no sentido de dizer que é melhor ou é pior, por e simplesmente é DIFERENTE. fazer de conta que essa diferença não existe e é redutor.

26 de abril de 2007 às 15:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o homem é barro para ser moldado.....

26 de abril de 2007 às 15:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...



Sara - O que é CULTURA africana? é que África é muito grande, e tem muitos países...Ou é tudo igual?



vá perguntar à senhora que o disse no documentário, as palavras eram dela, não minhas. eu limitei-me a transcrever o que ouvi.

mas, para não dizer que fugi ao assunto, vou-lhe dar uma achega: será que existe cultura americana por exemplo? é que a América é muito grande, também tem muitos estados, ou será que é tudo o mesmo?

26 de abril de 2007 às 15:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimada Sara,

Perdoe-me se insisto, mas o seu comentário "e ele a dar-lhe" não responde nada às questões que referi.

Eu não disse que o tema não era relevante, mas que o caso referido não era significativo, e que não permite tirar qualquer tipo de conclusões. Como a Sara nada disse, presumo que esteja de acordo comigo

Melhores Cumprimentos

26 de abril de 2007 às 16:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Dá-lhe!

26 de abril de 2007 às 16:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ouviu-as queixarem-se?"

Cruzes credo, caro Caturo! Claro que não sou assim tãaao idosa! Para além disso, Infanta Portuguesa que se preze nunca se iria queixar assim para povo ouvir. É que Diana só houve uma, a da Inglaterra e mais nenhuma! Mas, olhe, que os paparazzi de antanho também eram danadinhos prá fofoca! :))

"E só não tivemos porque o grau de mistura que por cá houve não foi suficientemente elevado para que os Portugueses perdessem o fenotipo europeu."

Tal como a situação é hoje essa, Caturo. O perigo, o drama, a empolgação ao melhor estilo de Artur Albarran, é um pouco demais para a realidade que se vive hoje e se viverá nos próximos tempos. Em 1550 a população de Lisboa chegou a ser constituída por cerca de 10% de negros escravos, ou seja, cerca de 10.000. Em 1700 esse número chegava aos 30.000. Portanto, não foram recambiados, nem deixaram de procriar. Misturaram-se, sanguinea e culturalmente. Há no Alentejo aldeolas cujos habitantes são descendentes directos já "misturados" dos escravos negros que formaram esses grupos populacionais, quando foram trabalhar nos campos. Há no norte terras que ainda hoje ostentam nomes que lhes adveio dos negros que para aí foram. E, etc.

O perigo hoje não está no grau de mistura de culturas e sangues, mas no grau de abertura das fronteiras, quanto ao tipo de elementos que cá entram. Refiro-me, claro, aos bandos de máfias de leste, às práticas de crime importadas de todos os continentes, aos clandestinos sem eira nem beira de todas as cores e feitios, etc. Principalmente, porque a nossa incapacidade policial e jurídica para lidar com estas novas situações é gritante.

Cumprimentos principescos.
Livia Drusilla

26 de abril de 2007 às 16:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Lívia

Acha que o Portugal de hoje pode ser considerado menos negro que o Portugal que referiu?

É que se aplicarmos a percentagem de 10% de negros à Grande Lisboa teríamos hoje cerca de 200 mil negros nesta região, valor que pode ser demasiado elevado para a realidade actual.

Segundo o INE há bem mais imigrantes no país, mas de várias nacionalidades, e espalhados pelo país, o que reforça a dificuldade em existirem 200 mil negros na Grande Lisboa.

26 de abril de 2007 às 17:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Perdoe-me se insisto, mas o seu comentário "e ele a dar-lhe" não responde nada às questões que referi.


pois não não lhe respondi porque não as considero relevantes, dado que o que se discute aqui não são as causas do divórcio, mas sim questões de identidade. como tal, tenho mais que fazer que estar a discutir assuntos que são irrelevantes para o assunto em questão.

está respondido?

26 de abril de 2007 às 17:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"posto isto é assim tão difícil aceitar que haverão diferenças ainda maiores relativamente a nós (europeus) e povos não europeus?"

Ainda maiores porque, Sara? És tu que és incapaz de separar a cultura da raça para fazeres um comentário destes. Porque é inegável que um lusófono independentemente da raça é culturalmente (vai a negrito, a ver se TU consegues fazer a distinção) mais próximo de um português do que um alemão ou nórdico.

No entanto, essa aproximação não quer dizer que não haja ainda diferenças culturais - e por outro, não quer dizer que tenha de haver necessariamente diferenças culturais porque há muita gente "de cor" que está completamente integrada.

RAÇA: grupo de pessoas com atributos físicos semelhantes.

CULTURA: conjunto de crenças, comportamentos, valores, artes, leis, costumes, desenvolvimento e o saber de uma sociedade.

Porque misturar as duas coisas?

26 de abril de 2007 às 17:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E os que não são imigrantes? Mesmo assim não deve dar, mas não devem haver estudos nesta matéria por não ser "et(n)icamente" correcta de apurar.

26 de abril de 2007 às 17:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Porque misturar as duas coisas?



hmmmm, se calhar porque estão ligadas uma à outra, a proveniência de um determinado povo e a sua cultura???????????

Porque é inegável que um lusófono independentemente da raça é culturalmente (vai a negrito, a ver se TU consegues fazer a distinção) mais próximo de um português do que um alemão ou nórdico.


só para lhe dar um exemplo muito práctico: tenho um conhecido meu santomense, que me disse que lá em são tomé é normal fazerem-se festas ruidosas até altas horas, não havendo preocupação se isso incomoda os vizinhos, pois a noção de espaço individual lá é muito diferente da de cá. pelo que ele me explicou, o barulho é tolerado, porque está a ser feito em casa dos próprios e como tal ninguém poderá ir mandar na casa do vizinho.
o caro amigo já deve ter ouvido com certeza comentários de conhecidos seus (se não ouviu é porque os seus conhecidos não moram em bairros multi-raciais) que os vizinhos de origem africana fazem essas tais festas ruidosas, sendo muitas vezes até chamada a polícia, pois aqui as coisas já não são bem assim.

ora isto é uma questão de mentalidade e de cultura, bem mais profundo que a lusofonia ou qualquer outra língua que se fale.

diga-me lá se os alemães têm este tipo de hábitos?

26 de abril de 2007 às 18:00:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Para além disso, Infanta Portuguesa que se preze nunca se iria queixar assim para povo ouvir.

Então como sabe que se quereriam divorciar? :)


Tal como a situação é hoje essa, Caturo. O perigo, o drama, a empolgação ao melhor estilo de Artur Albarran, é um pouco demais para a realidade

Não é não, Lívia Drusilla, não é não. Se souber que em certas áreas da linha de Cascais já há mais jovens negros do que brancos, e que as escolas, pelo menos algumas, têm já mais de sessenta por cento de alunos negros, e se souber como se vive diariamente na linha de Sintra, saberá que o perigo, o drama, o horror, a tragédia e, sobretudo, o nojo, são realmente preocupantes.



Em 1550 a população de Lisboa chegou a ser constituída por cerca de 10% de negros escravos, ou seja, cerca de 10.000. Em 1700 esse número chegava aos 30.000. Portanto, não foram recambiados, nem deixaram de procriar.

Foram mandados para o Brasil, enquanto outros morreram de doenças, e outros ainda morreram sem procriar - porque, de facto, não há sangue negro na população portuguesa pela via masculina.

E porquê?

Porque nessa altura não havia a promoção do negro. A mistura era malvista. Não havia MTVs a propangadear o estilo negróide e propagandistas do negro e das maravilhas da misturada.

Agora não é assim.



Há no Alentejo aldeolas cujos habitantes são descendentes directos já "misturados" dos escravos negros que formaram esses grupos populacionais, quando foram trabalhar nos campos. Há no norte terras que ainda hoje ostentam nomes que lhes adveio dos negros que para aí foram

Casos pontuais que não alteram o grosso da população.


O perigo hoje não está no grau de mistura de culturas e sangues, mas no grau de abertura das fronteiras,

Está sim, porque uma coisa é utilizada para fazer a outra - um dos argumentos usados pelos imigracionistas é precisamente o do «ah, já somos tão misturados, perdido por cem perdido por mil, não há razão para não deixar entrar os Africanos e etc..».

Saudações Majestáticas

26 de abril de 2007 às 18:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ora se um esquimó falar português, automaticamente é quase português, mesmo vivendo num "igloo" e vivendo da caça de focas....Sinto cá uma ligação com ele...

26 de abril de 2007 às 18:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Porque é inegável que um lusófono independentemente da raça é culturalmente (vai a negrito, a ver se TU consegues fazer a distinção) mais próximo de um português do que um alemão ou nórdico.

Não, não é inegável (vai a negrito para te entrar melhor) - e tanto não o é que os imigrantes de leste, ainda mais distantes de nós do que os Alemães e os Nórdicos, integram-se em Portugal bem melhor, em todos os aspectos e mais alguns do que os Africanos.

26 de abril de 2007 às 18:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Então como sabe que se quereriam divorciar? :)"

Segredos de alcova... shiuuu...

:)


Cump.
Livia Drusilla

26 de abril de 2007 às 18:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Por experiência própria sei que os angolanos também fazem isso pois já morei perto de uns que faziam o mesmo e eram frequentadores de um café sendo que durante a sua utilização também não faziam uso da boa educação e também só bebiam sagres com tara. Na inexistência deste tipo especifico de bebida e ainda para mais embalada nas condições acima referidas sentiam-se logo alvo de discriminação racial e objecto de presença indesejada, sentimento esse que faziam logo intenção de manifestar. Para mais em conversa com um cidadão de raça autóctone foi-me dito que lhe tinha sido negada a presença, num café no Algarve, que tinha gerência latino-americana de expressão portuguesa e alegadamente por o espaço ser destinado apenas a cidadãos oriundos do mesmo país que a gerência. Ora mas isto não é racismo. :)

26 de abril de 2007 às 18:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Significativo episódio, caro Ruben, muito significativo... se fosse um negro a ser discriminado, o caso dava direito a notícia de abertura no noticiário do horário nobre...

26 de abril de 2007 às 18:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimada Sara,

"não as considero relevantes" Respeito o seu direito a não querer discutir o tema.

"o que se discute aqui não são as causas do divórcio, mas sim questões de identidade" Desculpe, mas a Sara colocou claramente a questão da identidade relacionada com um divórcio. Acontece que, dado que o caso não é signficativo, a relação que estabeleceu ficou sem fundamento. E o tema que introduziu (as diferenças de identidade) poderiam ter bastantes exemplos, mais significativos, mais relevantes.


" como tal, tenho mais que fazer que estar a discutir assuntos que são irrelevantes para o assunto em questão" Novamente, está no direito de não querer discutir o tema.

Também ninguém respondeu (nem a Sara nem o Ruben) à questão dos filhos: Não percebo, o comentário de outro leitor que diz "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos". Ter filhos é um acto de amor, e pelo vistos a nossa compatriota ama os seus, como qualquer boa mãe deve fazer. Ou deve amar menos?

Os meus melhores cumprimentos

26 de abril de 2007 às 18:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Significativo episódio, caro Ruben, muito significativo... se fosse um negro a ser discriminado, o caso dava direito a notícia de abertura no noticiário do horário nobre... " Não parece que assim fosse, dado que, se vivermos em "tensão racial", todos os dias acontecerão casos semelhantes, os quais afectarão maioritariamente quem está em minoria.

26 de abril de 2007 às 18:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"aos bandos de máfias de leste" - ERRADO. É CERTO E SABIDO QUE OS CRIMES SÃO COMETIDOS PELOS NEGROS. QUAIS MÁFIAS DE LESTE???

26 de abril de 2007 às 18:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

” Se souber que em certas áreas da linha de Cascais já há mais jovens negros do que brancos, e que as escolas, pelo menos algumas, têm já mais de sessenta por cento de alunos negros, e se souber como se vive diariamente na linha de Sintra, saberá que o perigo, o drama, o horror, a tragédia e, sobretudo, o nojo, são realmente preocupantes.”

Faço minhas as suas palavras: “Casos pontuais que não alteram o grosso da população.”

“Foram mandados para o Brasil, enquanto outros morreram de doenças, e outros ainda morreram sem procriar - porque, de facto, não há sangue negro na população portuguesa pela via masculina.”

Bem, bebemos de fontes diferentes...

”... Não havia MTVs a propangadear o estilo negróide e propagandistas do negro e das maravilhas da misturada.”

Promoção não, a não ser na época anterior aos saldos : ) A sério que mesmo com as horas de MTV’s, não vejo a quantidade catastrófica de misturas que vexas diabolizam. Até porque também não há do lado das populações negras uma vontade diabólica de misturada. Que possa haver uma onda de moda, é com’ó outro. Faz parte da passagem ritual da juventude ser diferente na igualdade com os seus pares. É a generation gap a funcionar. A minoria minoritária que chega a vias de facto de juntar escovas de dentes, tanto vive feliz até à cova, como passa pelos mesmos problemas que qualquer outro casal. O que se está a fazer é a criar factóides e regras absolutas de factos ocasionais, banais e naturais.

”Casos pontuais que não alteram o grosso da população.”

Exactamente. A mistura e a integração cultural não trouxeram nada de catastrófico então, tal como não irão necessáriamente trazer agora. Afinal estamos de acordo que é preciso bem mais do que uns milhares de africanos, chineses ou marcianos para nos fazer desaparecer, como gosta de profetizar. : )

” «ah, já somos tão misturados, perdido por cem perdido por mil, não há razão para não deixar entrar os Africanos e etc..».”

Nunca ouvi um argumento assim tão idiota de ninguém, mas mesmo que seja assim textualmente como o Caturo apresentou, acho que uma idiotice completa não implica que tenha de ser combatida com a idiotice radicalmente oposta de uma separação total e radical de “águas”.

Sempre a considerá-lo
Livia Drusilla

26 de abril de 2007 às 18:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não parece que assim fosse, dado que, se vivermos em "tensão racial", todos os dias acontecerão casos semelhantes, os quais afectarão maioritariamente quem está em minoria

Pois o mais escandaloso é precisamente isso - é que a maioria dos que são discriminados são precisamente os que ainda constituem maioria, a saber, os legítimos donos do País.

26 de abril de 2007 às 18:57:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Faço minhas as suas palavras

Não faz bem, porque num caso está-se perante uma situação terminada e em desaparecimento (porque o sangue negro de há várias gerações vai-se diluindo) e noutro está-se perante uma situação actual e de proporções galopantes.



”... Não havia MTVs a propangadear o estilo negróide e propagandistas do negro e das maravilhas da misturada.”

Promoção não, a não ser na época anterior aos saldos

Nesse aspecto não há fronteiras dessas nem tréguas similares - é guerra a tempo inteiro. : )


A sério que mesmo com as horas de MTV’s, não vejo a quantidade catastrófica de misturas que vexas diabolizam

Não porque os povos não estão completamente virados do avesso. Mas uma mulher jovem da actualidade cruza-se mais facilmente com um negro do que o fazia há uns séculos. Ou até mesmo há umas décadas.



Até porque também não há do lado das populações negras uma vontade diabólica de misturada

Talvez haja. Para muitos negros, «ter» uma branca dá «status».



Que possa haver uma onda de moda, é com’ó outro

Pena é que esta moda não tenha os contornos das outras. Pode-se deixar de usar umas calças afuniladas em cima e justas em baixo, mas não se pode desfazer uma criança mestiça.



Exactamente. A mistura e a integração cultural não trouxeram nada de catastrófico então,

Não trouxeram nessa altura porque nessa altura foram relativamente raras.
Agora as regras sociais são diferentes.



” «ah, já somos tão misturados, perdido por cem perdido por mil, não há razão para não deixar entrar os Africanos e etc..».”

Nunca ouvi um argumento assim tão idiota de ninguém,

Eu já, todos os dias.


mas mesmo que seja assim textualmente como o Caturo apresentou, acho que uma idiotice completa não implica que tenha de ser combatida com a idiotice radicalmente oposta de uma separação total e radical de “águas”

Não há qualquer idiotice em separar águas, especialmente se uma delas é azeite.


Cumprimentos

C.

26 de abril de 2007 às 19:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pior que isto só matá-la, realmente."mas não se pode desfazer uma criança mestiça."

O Caturo que defende que se pode tirar-se-lhe a nacionalidade, a terra, mandá-la para outro país...

O cagaço e as saudades do antigamente..."Mas uma mulher jovem da actualidade cruza-se mais facilmente com um negro do que o fazia há uns séculos. Ou até mesmo há umas décadas."

A alucinação, e o medo do apocalipse "a maioria dos que são discriminados são precisamente os que ainda constituem maioria, a saber, os legítimos donos do País"

Vamos a penalties? "Portugueses não se deixam misturar mais do que já fizeram, ou então a Nação Portuguesa desaparece de vez"

Filhos = fazer merda: "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos"

É a guerra? "saberá que o perigo, o drama, o horror, a tragédia e, sobretudo, o nojo, são realmente preocupantes"

Os mulatos são ET's?"não há sangue negro na população portuguesa pela via masculina.”

radio kill the radio star, mas não tanto: "MTVs a propangadear o estilo negróide e propagandistas do negro e das maravilhas da misturada"

afinal fala sério... A guerra é também à mãe do mulato, ou só ao mulato?" é guerra a tempo
inteiro. : ) "

Eu não desgosto de preto, só não gosto deles ao longe, mas já estão aqui "uma delas é azeite."

Há 1500 anos era melhor..."Agora as regras sociais são diferentes"

Para alguns brancos ter um (morto) também: "Para muitos negros, «ter» uma branca dá «status»."

De qual moda é que tem pena?"Pena é que esta moda não tenha os contornos das outras"

26 de abril de 2007 às 22:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

dado que o caso não é signficativo,

como já disse se fosse ao contrário e fosse um caso de sucesso (como também os haverá, é certo) para si já seria significativo de certeza.

quanto à sua questão dos filhos desculpe mas parece-me descabida e imbecil.

26 de abril de 2007 às 23:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimada Sara,

Não sou e parece-me que você também não é maniqueísta, pelo que quando diz "como já disse se fosse ao contrário e fosse um caso de sucesso (como também os haverá, é certo) para si já seria significativo de certeza " está a distorcer, e deduzir sem qualquer fundamentação em relação àquilo que disse inicialmente.

"quanto à sua questão dos filhos desculpe mas parece-me descabida e imbecil" o que parece descabido e imbecil? a questão ou a expressão usda pelo Ruben?

Melhores Cumprimentos

26 de abril de 2007 às 23:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A conversa perfeitamente gratuita feita de medíocres lugares-comuns e rótulos cretinos, nunca querendo trocar ideias mas simplesmente fazer-se juíz do que os outros pensam (mas com uma capacidade de ajuizamento basicamente adolescente) - «olívio pedra».

27 de abril de 2007 às 10:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

”Não faz bem, porque num caso está-se perante uma situação terminada e em desaparecimento (porque o sangue negro de há várias gerações vai-se diluindo) e noutro está-se perante uma situação actual e de proporções galopantes.”

Tem amiguinhos que não acreditam em si! Ou o Caturo prova ter sangue minhoto há pelo menos 200 gerações, sem um pingo de mistura ribatejana, ou vai ser separado para um qualquer baldio do norte d’áfrica. : )

Caro Caturo, não vejo, em Portugal, a proporção galopante que refere. Ceguice minha, pode ser, mas para não andar muito mais cega fui procurar e vi isto: “Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, um em cada 12 portugueses é casado com um estrangeiro. Só no ano passado, 3909 portugueses casaram com cidadãos de outras nacionalidades. A tendência parece crescer. Se, entre 1998 e 2002, os casamentos mistos duplicaram (de 1346 para 2721), entre 1998 e 2005, quase triplicaram. Os homens portugueses têm mais abertura para casar com uma cônjuge de diferente nacionalidade (2563 em 2005) do que as mulheres (1346). Quanto à nacionalidade, as preferências vão para o continente americano, com os brasileiros na frente da lista dos que mais contribuíram para este aumento do número de casamentos. A comunidade de leste ganha terreno nesta estatística, nomeadamente com os ucranianos e romenos.” ou ainda “Os casamentos mistos registados em 1996 representam apenas 2,0% do total de casamentos nesse ano, sendo a maioria deles realizados entre mulheres portuguesas e homens estrangeiros. A análise por nacionalidade, e por ordem decrescente, apresenta as seguintes combinatórias: portuguesas/brasileiros; portuguesas/venezuelanos, portuguesas/alemães e portuguesas/ cabo-verdianos. No caso dos homens, as combinatórias mais frequentes são: portugueses/brasileiras, portugueses/ cabo-verdianas, portugueses/venezuelanas.”

Penso sinceramente que se está a fazer uma tempestade num copo de água com o objectivo de aumentar a instabilidade social e, assim, beneficiar o movimento nacionalista que apela à separação racial radical.


”Não porque os povos não estão completamente virados do avesso.”

Tá a ver que até o Caturo reconhece que o cenário não é assim tão decadente ou catastrófico! A natureza continua a dominar e a evolução das espécies continua a processar-se. Se hoje há mais misturas do que há alguns séculos atrás, isso também se deve à muito maior quantidade de gente e à facilidade e, consequentemente, quantidade de movimentações populacionais neste planeta. Os aviões e o pópós evoluiram muito, como sabe, num século. Mas esse facto, não altera o outro facto de, por regra, as pessoas continuarem a procurar os seus semelhantes para constituir família. Até porque isto sempre resultou de um processo químico, e a natureza química sempre foi muito sapiente. ;)

“Mas uma mulher jovem da actualidade cruza-se mais facilmente com um negro do que o fazia há uns séculos. Ou até mesmo há umas décadas.”

Caturo, este argumento é um pouco fraquito! Ou, então, só posso concluir que tem uma opinião muito fraquita das jovens mulheres Portuguesas.

”Até porque também não há do lado das populações negras uma vontade diabólica de misturada

Talvez haja. Para muitos negros, «ter» uma branca dá «status».”

Portanto, haver supostamente uns 200 idiotas negros a querer ter brancas por causa do status é logo motivo de calamidade epidémica?! Também sei que para muitos negros ter uma branca é amor. E também sei que para muitas brancas ter um negro é amor. Reacções químicas desta maravilhosa e complexa natureza!

”Agora as regras sociais são diferentes.”

Exactamente por isso, e pela abertura e pela facilidade de movimentação dos povos, se as coisas acontecessem ao ritmo a que vexas anunciam, já estariamos no mínimo todos verdes, com excepção das ilhinhas nacionalistas, onde já estariam todos consaguineados a padecer de doenças hereditárias e a morrer de doenças de sangue. Imaginação, também, não me falta para a catástrofe, como pode ver! :))

Votos de um óptimo dia
Livia Drusilla

27 de abril de 2007 às 10:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

o que parece descabido e imbecil? a questão ou a expressão usda pelo Ruben?


parece-me imbecil estar-me a fazer essa pergunta a mim que não tenho nada a ver com o ruben e nem sei quem é, e por ese motivo é parva, porque acharia que eu alguma vez diria que uma mãe não deve amar os seus filhos, sejam eles amarelos cor de rosa ou às bolinhas? acha que iria defender os maus tratos a crianças só porque são mulatas ou sei lá mais o quê? ninguém no seu perfeito juízo defenderia tal coisa e muito menos eu.

27 de abril de 2007 às 11:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Caturo,

Não resisto em colocar aqui um excerto de um artigo do DN Online de hoje, com o título "Aznar condena sociedade multicultural":

"... O ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar condena o multiculturalismo na Europa, considerando que "sociedades multiculturais são sociedades divididas". O antigo líder conservador disse, quarta-feira à noite, num jantar no Palácio da Bolsa, no Porto, que este modelo "é um erro e um grande fracasso".

Falando para mais de uma centena de empresários, políticos e opinion makers, o antigo líder do Partido Popular considerou o multiculturalismo a "negação da sociedade democrática". Ao contrário do que alguns políticos defendem, Aznar não o vê como exemplo de tolerância. Pelo contrário. "Não é o mesmo uma Europa com 10% de imigrantes do que com 40%", assim como "não é o mesmo com maioria cristã ou muçulmana". Para o ex-governante, "os líderes políticos devem reflectir sobre as fronteiras da União Europeia, recuperar os nossos valores e não pensar só no politicamente correcto". "

Cumprimentos.
Livia Drusilla

27 de abril de 2007 às 11:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

?? Nem eu sei a que expressão se refere. Acho que não comentei nada a respeito de filhos, só se refere aos filhos de papás armados em anarquistas, sim já conheci alguns cada um mais tolo do que o outro. Agora aqui tem uma expressão imbecil como os respectivos.

27 de abril de 2007 às 12:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E os pretos querem brancas porque são mais bonitas que as pretas.

27 de abril de 2007 às 12:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Também ninguém respondeu (nem a Sara nem o Ruben) à questão dos filhos: Não percebo, o comentário de outro leitor que diz "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos". Ter filhos é um acto de amor, e pelo vistos a nossa compatriota ama os seus, como qualquer boa mãe deve fazer. Ou deve amar menos?

Não respondi porque não achei relevante mas a minha opinião sobre esta matéria é que não é por uma pessoa nascer num país que deva ficar automaticamente cidadã desse país. Toda gente sabe talvez uns mais do que os outros, conforme o seu sentimento de nacionalismo, que o ser humano tem tendência a procurar as suas raízes, e como tal temos grupos de jovens de etnia alienígena que não se identificam nem se sentem parte do passado de Portugal e que se colocam sempre na posição do outro, ninguém os exclui à partida e acabam sempre por procurar o seu grupo de referência junto dos do seu passado mais "seu". É uma questão de quantidade onde tivermos mais quantidade de "nosso" é de lá que somos tanto cá como em África como na América. Daí termos de retroceder o que for necessário até encontrarmos as raízes que satisfaçam a nossa necessidade por identidade. Não sou antropologo mas esta é matéria do âmbito da antropologia, portanto é uma matéria cientifica. O problema é que esta sociedade gosta de opinar sobre tudo o que é matéria antropológica como se fosse do senso comum e que produz multiculturalistas de bancada.

27 de abril de 2007 às 13:01:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"não implica que tenha de ser combatida com a idiotice radicalmente oposta de uma separação total e radical de “águas”.

Ah, mas se for necessário este combate radicalmente oposto, imbecil e idiota... o Caturo está sempre presente com o braço ao alto. :) :)

"só para lhe dar um exemplo muito práctico: tenho um conhecido meu santomense, que me disse que lá em são tomé é normal fazerem-se festas ruidosas até altas horas...
...diga-me lá se os alemães têm este tipo de hábitos?"


Os alemães têm outros hábitos, como a pontualidade, a produtividade, a ética de trabalho e civismo. E depois? Povos de culturas e mentalidades diferentes da nossa. Porque é que a raça é chamada quando se fala em diferenças culturais?

Mas vou-lhe fazer uma pergunta: acha que a raça impede as pessoas de assimilarem os costumes e leis do País onde vivem? Acha que a coisa é tão preta (viu, também sei fazer PeNeRrices) assim? Acha que a raça negra é incapaz de não fazer barulho a noite, ou estamos mais uma vez a falar de diferenças culturais?

27 de abril de 2007 às 14:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Fala-se muito , mas apenas sobre o que nos parece, sobre factos reais não vi nada.
Devido à profissão que exerço, falo com pessoas de todas as áreas e nacionalidades, tenho nalguns casos, falado com mulheres brancas portuguesas que ou estão divorciadas, ou ainda estão casadas ou juntas com individuos de raça negra e que, me tem contado que o facto da cultura deles ser diferente da nossa, tem problemas às vezes só por a mulher ou a companheira, falar com um homem branco, principalmente se não é seu conhecido (do marido).
Algumas contaram-me como a vida delas, que, durante o namoro parecia o melhor dos sonhos, se transformou numa prisão após o casamento.
Naturalmente, que há aqui algum complexo da parte das pessoas negras em relação aos brancos, complexo esse, derivado da cultura ancestral de ver o branco como superior, da qual ainda se mantém alguns resquícios.
Algumas das mulheres com quem falei, diziam-me estar arrependidads, curiosamente não por o marido ou ex-marido ser de outra raça, mas porque não imaginavam o que lhes estava reservado, a alteração foi nalguns casos de tal forma que, muitas levavam tareia dos maridos ou até companheiros, por motivos de cíumes.
Eu sempre defendi que, os homens em si, independentemente da raça ou nacionalidade, são iguais, mas, as culturas como deversificadas que são, são muitas vezes incompatíveis para que vive junto tal como marido e mulher.
Daqui, excluo naturalmente o tal "status" de ter "mulher branca", isso apenas se encaixa no tal complexo de inferioridade de certos individuos, mas que não generalizo.
De qualquer forma, mesmo em sociedades que já há muitos anos tem uma relação de proximidade inter-étnica como é o caso da sociedade americana, não me parece que haja assim uma tão grande miscigenação entre homens e mulheres de raças diferentes.

27 de abril de 2007 às 14:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E os pretos querem brancas porque são mais bonitas que as pretas."

Tens quantos anos Ruben? 13 anos?

27 de abril de 2007 às 14:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E os pretos querem brancas porque são mais bonitas que as pretas" - depende da opinião, meu caro depende...por isso muitos brancos querem pretas, que segundo dizem, são bem mais quentes que as brancas. Aliás como há mais mulheres africanas nos casais mistos que homens, deve querer dizer alguma coisa.

27 de abril de 2007 às 14:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"tem problemas às vezes só por a mulher ou a companheira, falar com um homem branco, principalmente se não é seu conhecido (do marido)."

Isto não é um problema dos negros: é dos portugueses. Volta e meia ouve-se casos de homens que matam ou violentam as mulheres por ciumes, ou o que seja. Ainda vivemos numa sociedade machista, onde a mulher continua a ser vítima de maus tratos.

Obviamente se estás nessa área, deves saber isso.

27 de abril de 2007 às 14:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"E os pretos querem brancas porque são mais bonitas que as pretas."

Tens quantos anos Ruben? 13 anos?


12 e tu?

27 de abril de 2007 às 14:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Naturalmente, que há aqui algum complexo da parte das pessoas negras em relação aos brancos, complexo esse, derivado da cultura ancestral de ver o branco como superior, da qual ainda se mantém alguns resquícios.

Devia ser feito um inquérito para se saber ao certo quando nativos africanos vivos actualmente é que já foram escravizados, também concordo que essa seja uma das causas, mas também caímos no erro de com esta politica de ressaca colonial estarmos a fomentar birras e mimices que é o que tenho visto na maioria das vezes, gente a que ninguém lhes faltou ao respeito a fazerem-se de vitimas. Ainda outro dia vi numa estação de comboios uma "jovem" que ia num grupo e dava encontrões propositados nas pessoas por quem passava, como era um grupo claro que ninguém reclamava.

27 de abril de 2007 às 14:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

?? Nem eu sei a que expressão se refere. Acho que não comentei nada a respeito de filhos, só se refere aos filhos de papás armados em anarquistas, sim já conheci alguns cada um mais tolo do que o outro. Agora aqui tem uma expressão imbecil como os respectivos.

hahaha, também eu conheço uns poucos e dou-lhe inteira razão.

27 de abril de 2007 às 15:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...



Mas vou-lhe fazer uma pergunta: acha que a raça impede as pessoas de assimilarem os costumes e leis do País onde vivem? Acha que a coisa é tão preta (viu, também sei fazer PeNeRrices) assim? Acha que a raça negra é incapaz de não fazer barulho a noite, ou estamos mais uma vez a falar de diferenças culturais?


não serão incapazes, o que está em causa não é haverem raças competentes e incompetentes, o que está em causa é a facilidade (ou não) de integração de uma cultura noutra.
o que se tem vindo a dizer é que basta ser-se lusófono para ser garante de uma integração automática, mas não é isso que se verifica no mundo real onde vivemos.´
e o que eu disse foi que mais facilmente está habituado às nossas regras um alemão que um africano, devido à cultura dele ser mais semelhante à nossa do que a de um índio ou um africano, ou um esquimó por exemplo.

(é assim tão complicado? depois vêm chamar racistas aos outros, vcs é que me parecem bem obcecadinhos,a levar sempre a conversa para a raça. é para quê, para verem se têm motivo para andar a guinchar "rassista rassista"? santa paciência)

27 de abril de 2007 às 15:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quanto à nacionalidade, as preferências vão para o continente americano, com os brasileiros na frente da lista dos que mais contribuíram para este aumento do número de casamentos.


Quem é que ainda nunca ouvi histórias do putedo brasileiro à cata de homem para ter cidadania?

27 de abril de 2007 às 15:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu nunca ouvi. Nem sei porque é que inventam essas coisas, é tudo amor.

27 de abril de 2007 às 15:44:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"tem problemas às vezes só por a mulher ou a companheira, falar com um homem branco, principalmente se não é seu conhecido (do marido)."

Isto não é um problema dos negros: é dos portugueses

Porque é que não há-de ser dos negros também, muito mais do que dos Portugueses, se a sociedade africana é muito mais machista do que a portuguesa?

27 de abril de 2007 às 17:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Toda gente sabe talvez uns mais do que os outros, conforme o seu sentimento de nacionalismo, que o ser humano tem tendência a procurar as suas raízes, e como tal temos grupos de jovens de etnia alienígena que não se identificam nem se sentem parte do passado de Portugal e que se colocam sempre na posição do outro, ninguém os exclui à partida e acabam sempre por procurar o seu grupo de referência junto dos do seu passado mais "seu".

Precisamente. Já se têm feito estudos que revelam que a maioria dos jovens africanos a viver em Portugal não se identificam como Portugueses (e ainda bem).

27 de abril de 2007 às 17:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Quem é que ainda nunca ouvi histórias do putedo brasileiro à cata de homem para ter cidadania?"

Exactamente. É na questão policial e jurídica que se anda a falhar redondamente, como são mais um exemplo estes casamentos encomendados. São casos de polícia, tratando-se de imigração ilegal e abusiva. Mas se a coisa se resumisse só às meninas brasileiras, não seria assim tão difícil controlar o problema. Só que de leste, também, não vem nem bom vento, nem bom casamento.

Cumprimentos.
Livia Drusilla

27 de abril de 2007 às 17:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Precisamente. Já se têm feito estudos que revelam que a maioria dos jovens africanos a viver em Portugal não se identificam como Portugueses (e ainda bem)."

Então, afinal, onde está o problema catastrófico da mistura, se estamos todos, brancos e pretos, de acordo em procurar nos nossos grupos o nosso bem estar? Se até os estudos o confirmam!

Cumprimentos
Livia Drusilla

27 de abril de 2007 às 17:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"o que está em causa é a facilidade (ou não) de integração de uma cultura noutra.
o que se tem vindo a dizer é que basta ser-se lusófono para ser garante de uma integração automática"


Sara, nunca ouvi dizer tal coisa.

Qualquer imigrante sofre o choque cultural, até os lusófonos. Não é só da língua que faz a cultura, existem muitos outros elementos. Mas já falar a língua diminui esse choque cultural. Se pegares num alemão do seu País, e um lusófono das ex-colónias é com certeza menor o choque para o lusofono porque já fala a nossa língua.
Ou por outras: pegas um português e um alemão e põe ambos no Brazil... qual é o que terá mais dificuldade em adaptar-se?

"é assim tão complicado? depois vêm chamar racistas aos outros, vcs é que me parecem bem obcecadinhos,a levar sempre a conversa para a raça."

Excepto que tu não protestaste quando o Caturo trouxe a raça para a conversa quando falou no filho mulato e na sua descendencia (tragedia!!!). E por outro, és tu que és incapaz de separar a raça da cultura e ver que a diferença cultural não tem nada a ver com a diferença racial. És incapaz de ver que a cultura das nossas ex-colónias são mais próximas da Portuguesa do que a cultura Alemã... por razões mais que óbvias.

Mas essa semelhança não quer dizer que não hajam diferenças culturais até na língua, e que não haja um choque cultural, e que seja necessário um processo de integração.

27 de abril de 2007 às 19:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ruben, não disseste "ja fez merda, ja fez um filho k tera netos, bis netos " Tens amnésia?

27 de abril de 2007 às 19:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro sugiro-lhe que consulte o oftalmologista mais próximo da sua residência, é que andar a ler os blogs que provavelmente anda a ler podem fazer mal à vista.

P.S. Reveja o primeiro comentário deste post. Eu sei provavelmente pode pensar que está metido num filme do David Lynch e talvez quem sabe, tenha sido você mesmo que escreveu esse comentário.

28 de abril de 2007 às 02:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Estimado Ruben,

o comentário dos filhos foi seu: "fez merda".

Mantenho as dúvidas que levantei ao comentário da estimada Sara, sem que isso faça de mim um "multiculturalista", muito menos de bancada.

Gostaria até de dizer um exemplo da complexidade destes temas - vivi na Alemanha algum tempo (os meus pais ainda vivem lá). Os emigrantes portugueses são um excelente exemplo, apesar de sermos também discriminados (um primo meu foi hospitalizado porque o espancaram porque achavam que era ...turco, vejam lá), mas para muitos alemães (e também portugueses) a "mistura" de casais não é bem vista, e assumida como algo fácil de fracassar.

Em relação à beleza das negras - é uma questão de gosto. Curiosamente o grande Camões fez um poema a uma negra, em que realça a sua beleza.

"Aquela cativa que me tem cativo,
Porque nela vivo já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa em suaves molhos,
Que pera meus olhos fosse mais formosa.

Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.

Uma graça viva,
Que neles lhe mora,
Pera ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.

Pretidão de Amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.

Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, enfim, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;
E pois nela vivo,
É força que viva."

28 de abril de 2007 às 13:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

28 de abril de 2007 às 15:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

(Corrigido :))

Caro Lusoascendente, mais uma vez lhe respondo que essa afirmação não é da minha autoria. O maior cego é aquele que não quer ver. As evidências estão à vista de todos os que quiserem confirmar por si, para tal basta ler, e repito, o primeiro comentário. Não sou eu que tenho por hábito assinar com o anonimato.

Se tem aspecto de turco. Não sei que relevância tem isso. O meu pai era louro de olhos verdes e o avô da minha mulher foi preso na segunda guerra por ser confundido com um espião alemão e lá por causa disso não ando por aí a apregoar o arianismo da forma como ele é entendido. A minha irmã também já viveu na Alemanha, e sim os turcos são um grande problema dos alemães pois é uma comunidade muito extensa e pelo o que a minha irmã me disse deles, não são propriamente simpáticos com os outros, tal como muitos dos portugueses que também por lá andam.

Sendo oriundo de uma terra de grande emigração sei exactamente que o típico português emigrante pode passar por turco pois a sua atitude de desvalorização de Portugal só poderia ser atribuída a um turco.

Quanto ao poema que transcreveu ele já foi discutido neste blog há algum tempo e já nessa altura ficou referido que apesar da intenção do poeta de enaltecer a beleza da moça negra, ele também deixa passar uma ideia do alveamento da beleza, pela comparação com o louro e com o branco. Pois a beleza feminina está muito associada à pureza do ser na nossa cultura. Aliás nem para a época podia ser concebido outra coisa. Claro que é uma visão romântica, mas o amor também o é. E o poeta também parece que o era. É uma questão de gosto claro. Tudo é uma questão de gosto; o nacionalismo é uma questão de gosto; e a forma como estamos vestidos também, mas as culturas têm os seus gostos. Mais uma vez esta é matéria cientifica. Quem quer que pense que o seu pensamento é independente quanto à sua cultura, só pode ser multiculturalista de bancada.

28 de abril de 2007 às 15:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Reginaldo,

- eu não disse que a afirmação é sua e, aliás nunca me dirigi a si anteriormente. E acho que é infeliz aplicada naquele contexto, porque ter filhos não pode ser equiparado a "fazer merda", a não ser para quem tem a mentalidade de "na minha barriga mando eu" e decido se é merda ou não" .

Não percebo o que quer dizer com "a sua atitude de desvalorização de Portugal só poderia ser atribuída a um turco." Eu referi uma pessoa que foi confundida pelo aspecto físico, nada mais. E como não tem informações para falar em desvalorização de Portugal parece-me um pouco abusiva a sua afirmação (se for em relação a este caso). Se for em relação à generalidade dos emigrantes também não é correcta, porque na Europa a 2ª e 3ª geração mantém maioritariamente uma ligação ao país dos pais.

E acho que nos podemos TODOS orgulhar dos portugueses serem, na esmagadora dos sítios para onde vão, associados a pessoas honestas, trabalhadoras e empreendedoras (acho que a mais recente emigração para o R. Unido um pouco diferente). É pena que exista uma certa atitude de desvalorizar "o que é nosso", mas acho isso uma ressaca de Abril, e que se aplica mais aos portugueses que ficaram do que aos da diáspora. Não concorda?

Os melhores cumprimentos

28 de abril de 2007 às 17:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não me estava a referir ao exemplo que tinha dado, mas é um sentimento com alguma representação nas comunidades emigrantes na América do Norte. Quanto há Inglaterra não tenho opinião pois não conheço pessoas nessas condições, mas também estou em crer que seja um sentimento derivado do regime do estado novo, pois muitas dessas pessoas emigraram por altura da guerra colonial. É pena no entanto que não consigam separar esse sentimento pelo regime, e que se propaga a tudo o que ele defendia, ou seja a nação. Até nas árvores que são plantadas nas áreas suburbanas se nota um desejo de alienação.

Cumprimentos.

28 de abril de 2007 às 20:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É pena que exista uma certa atitude de desvalorizar "o que é nosso", mas acho isso uma ressaca de Abril, e que se aplica mais aos portugueses que ficaram do que aos da diáspora. Não concorda?



Isso já vem de muito longe. já o Eça de Queirós falava do mesmo.

29 de abril de 2007 às 14:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E o Almeida Garrett também, mas é um sentimento muito forte neste momento. Pode também ser uma ressaca do tempo dos Filipes. Neste caso vamos ter de começar a dar razão ao amigo separatista que costuma intervir por cá.

29 de abril de 2007 às 23:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

És incapaz de ver que a cultura das nossas ex-colónias são mais próximas da Portuguesa do que a cultura Alemã... por razões mais que óbvias.

De facto, essas «razões» são cada vez menos óbvias e revelam-se cada vez mais falsas.

30 de abril de 2007 às 12:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Então, afinal, onde está o problema catastrófico da mistura, se estamos todos, brancos e pretos, de acordo em procurar nos nossos grupos o nosso bem estar? Se até os estudos o confirmam!

Sim, Lívia Drusilla, mas a mistura aumenta; e, além disso, os brancos são cada vez menos em termos demográficos.

Cumprimentos.

C.

30 de abril de 2007 às 12:31:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home