quarta-feira, março 07, 2007

NOTÍCIAS DO CULTO CONTEMPORÂNEO A ENDOVÉLICO

Endovélico
A revista «Única» do Expresso de dia 3 de Março fez a amabilidade de oferecer aos seus leitores um artigo sobre o moderno culto a Endovélico, antigo Deus de origem pré-romana, Cujo templo se situa(va) no Alandroal, Alentejo, e que, até agora, é a Deidade «autóctone» dentro das fronteiras do Império Romano de Cujo culto há mais inscrições. Foi grandemente venerado pelos indígenas, mas também por um bom número de romanos. Actualmente, acredita-se que Endovélico é sobretudo um Deus ctónico (subterrâneo, infernal) com fortes qualidades medicinais e oraculares.
O teónimo «Endovélico» (e suas variantes, tais como «Enobólico» ou «Indovélico», entre outros) tem sido explicado de modos diferentes, dos quais os principais são os seguintes:
- «Nd» + «Well» - Nd é partícula intensiva céltica e «Well»
, igualmente céltico, significa bom, mas bom no sentido de eficiente; curiosamente, um dos principais Deuses irlandeses é Dagda, Cujo nome significa precisamente «Bom Deus»;
- «Nd» + «Beltz» - «Beltz» significa «bom»;
- «Nd» + «Uel» - o segundo elemento seria uma raiz indo-europeia que expressaria a ideia de Vontade Divina Forte, vinda das profundezas.
C0m a cristianização, o seu santuário foi usurpado pelos cristãos, que construíram aí uma igreja dedicada a S. Miguel Arcanjo.


Mas hoje, milénios depois, as descobertas que a respeito do tema se têm feito no campo da Arqueologia fomentaram ou pelo menos auxiliaram o surgimento de modernos praticantes da adoração religiosa a esta Divindade. O Seu santuário é actualmente local de peregrinação de vários pagãos portugueses, especialmente na altura do solstício de Verão, com silenciosas caminhadas que passam por locais marcados por ancestrais cultos pagãos, tais como o Castelinho e o Outeiro da Águia. Libertam-se nessa ocasião alguns pombos, lêem-se augúrios no voo das aves (como faziam os antigos áugures romanos) e fazem-se votos de saúde.




Rio Lucefecit, nas proximidades do santuário - houve quem visse a raiz deste hidrónimo no nome «Lúcifer»; outros, afirmam que «Lucefecit» se explica pelo Árabe e significaria «o negro», o que, note-se, combina bem com o carácter infernal de Endovélico




Ara dedicada a Endovélico encontrada no Alandroal








Um dos grupos que por lá passa é a Confraria da Rosa e do Templo. Em entrevista ao Expresso, que a acompanhou numa peregrinação, um dos «irmãos» descreveu vários aspectos do culto a este Deus que o seu agrupamento engendrou.
O artigo começa com a caminhada da confraria até à Rocha da Mina, grande formação rochosa que foi em tempos um santuário e que, segundo alguns, era consagrado a Endovélico. Uma vez aí chegados, os membros da seita erguem os braços ao céu. E um deles explica assim ao Expresso o significado do gesto: «Voltamo-nos para a Natureza e agradecemos a beleza e a luz. Este fluir com a vida foi a primeira religião do Homem
Soltam então um galo de penas coloridas junto duma pedra que poderá ter sido um altar de sacrifícios. «Para nós, o ritual é como uma peça de teatro. O galo simboliza o acordar, o renascer. Sempre vi o Endovélico com um corpo humano e uma cabeça de galo. Mas é uma visão pessoal
Aliás, considera «curiosa» a semelhança do nome de Portugal com «Porto Galo», ou ainda «Porto Graal». E continua: «Este é um local onde pessoas como nós vêm buscar forças telúricas através de orações espontâneas. Os povos antigos, do tempo do Endovélico, tinham esta relação privilegiada com as forças da terra
A Confraria da Rosa e do Templo tem nas imediações uma propriedade comunitária de cerca de vinte e oito hectares, a qual já teria sido vista em sonhos por um dos membros do grupo. Mas não se dedicam exclusivamente a Endovélico. Conforme diz o seu porta-voz ao Expresso, «A nossa relação é com as forças de Portugal em geral. Em Tomar, estamos com a tradição dos Templários. As forças espirituais desta nação têm sempre os seus porta-vozes. E na próxima geração, outros virão
Esta associação mística foi fundada em 1914, na cidade de Lagos. Após as perseguições que sofreu durante o Estado Novo, dividiu-se, a seguir ao 25 de Abril, em dois movimentos. Consideram-se rosacrucianos (isto é, membros da Rosa Cruz, espécie de ordem iniciática mais ou menos secreta que está disseminada um pouco por todo o Ocidente).
Outro dos grupos frequentadores do santuário é a Associação Cultural Pagã. «Acreditamos que Endovélico nos ajuda na cura, e os que lá vão fazer votos têm tido respostas aos pedidos. Mas para isso é preciso a tal fé dos pagãos», diz a porta-voz do grupo, Isobel Andrade (que é também integrante da PFI, ou Pagan Federation International, na secção de Portugal) . Prometem manter-se fiéis à peregrinação ao sítio onde «o Senhor da Montanha recebe o poder do Sol. Voltaremos todos os anos, porque acreditamos no poder deste local. O Endovélico não morreu».
A zona do Alandroal é desde há pelo menos dois mil anos muito rica em mármore, tendo constituído, aquando da Romanidade, uma das grandes fontes de matéria prima para a construção de estátuas de Deuses em toda a Ibéria. Todavia, esta verdade histórica não é devidamente explorada pela população local, ao contrário do que poderia e deveria suceder, para desse modo melhorar a situação das empresas de mármores do Alentejo que neste momento passam por momentos difíceis. Como diz o professor Carlos Fabião, da Universidade de Lisboa, «Está aqui o mármore do tempo dos romanos e não faz sentido que a indústria não tire partido dessa realidade.» Afirmando que o Alandroal deveria até criar uma marca regional em torno de Endovélico, que serviria inclusivamente para vender os seus produtos típicos, tais como o vinho e os enchidos, o docente justifica moralmente a sua sugestão: «Isto nem é prostituição do património. Há uma obrigação moral de ajudar o Alentejo a não se tornar num deserto de pessoas
A autarquia parece ter aceitado a ideia e prepara já um programa de actividades, tendo Endovélico como ex-libris, bem como a constituição duma Casa Museu do Alandroal, reunindo aí os vestígios arqueológicos relacionados com o culto deste Deus. Projecto ainda mais ambicioso é a fundação dum Centro de Estudos do Endovélico precisamente em S. Miguel da Mota, ou seja, no local do antigo santuário, criando a partir daí uma rede de museus ibéricos que tenham em comum a posse de materiais relacionados com o culto da Deidade.
E mais ainda: a Câmara do Alandroal tenciona lançar como evento anual o Festival do Endovélico, com música céltica e do mundo», a começar já em Junho deste ano, podendo até fazer-se coincidir a temporada da sua realização com o solstício de Verão (e muita falta faz uma coisa destas no sul do País, digo eu).
Enquanto isso, a Região de Turismo de Évora promove um percurso pedestre ao qual chama «À Descoberta de Endovélico», iniciativa destinada a atrair o turismo não massificado por meio de um apelo ao «imaginário» inerente ao património cultural da zona.
Tudo isto e muito mais será necessário para que o Povo tome conhecimento desta augusta parte da sua excelsa herança ancestral. Porque, de momento, a esmagadora maioria da população nada sabe sobre Endovélico. A respeito desta situação, diz o arqueólogo Amílcar Guerra: «Se calhar temos alguma culpa deste divórcio da população, que também é um índice do estado cultural do País
Mas a verdade vem ao de cima, tarde ou cedo, como já começou a vir no caso de Endovélico, desde o século XVI até hoje, salientando-se, nos últimos anos, as escavações arqueológicas no Alandroal.
Porque, como diz o Povo, quem é vivo sempre aparece... especialmente se dum Deus Se trata, acrescente-se, porque um Deus nunca morre

25 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o Festival do Endovélico, com música céltica e do mundo»
estes fdp não perdem uma para promover o multiculturalismo!!! é demais

8 de março de 2007 às 08:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Calma, camarada... em sendo um espectáculo de música étnica, tratar-se-ia de algo francamente positivo.

8 de março de 2007 às 11:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Confraria o tanas, visões de Endovélico com cabeça de galo? Mas o que é que esses freaks andam a fumar? É óbvio que com gente dessa o paganismo está condenado a ser uma tara de maluquinhos sem aceitação na sociedade.

8 de março de 2007 às 12:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

tenho ideia que ja vi ha tempos um programa sobre Endovélico na televisão em que mostravam um grupo de fiéis, mas não me lembro do nome do grupo. tenho ideia de isso estar gravado algures numa cassete qualquer.

esses passeios sao actividades a considerar, tens mais informações sobre o assunto?

8 de março de 2007 às 13:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó Caturo, concertos de música étnica também a festa do avante os realiza e achas isso positivo?

8 de março de 2007 às 14:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Confraria o tanas, visões de Endovélico com cabeça de galo? Mas o que é que esses freaks andam a fumar? É óbvio que com gente dessa o paganismo está condenado a ser uma tara de maluquinhos sem aceitação na sociedade.

Atenção que paganismos há muitos. E estes, que aqui falam das suas visões, por acaso nem se dizem propriamente pagãos.

8 de março de 2007 às 16:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Afinal, não sou só eu que preconizo o retorno à terra!

Os meios urbanos estão condenados!


Camarada, não podemos abandonar a cidade. É na cidade que está o poder e é na cidade que tudo se passa, e é a cidade que tudo conduz. Ir para o campo é construir o seu próprio gueto, embora com melhor aroma. Quanto ao destino dos guetos, convém lembrar o que sucedeu em Wacco.


Saudações Nacionais

8 de março de 2007 às 16:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

esses passeios sao actividades a considerar, tens mais informações sobre o assunto?

Por acaso não, mas os serviços regionais devem saber informar a respeito disso.

8 de março de 2007 às 16:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ó Caturo, concertos de música étnica também a festa do avante os realiza e achas isso positivo?

Depende da orientação da coisa. Em se tratando dum evento no qual se promove a africanização dos gostos, ou a salganhada total, é evidentemente negativo; mas num contexto em que a música étnica ancestral da sua própria estirpe ocupa o lugar central, é sem dúvida positivo. Devia haver pelo menos um por mês.

8 de março de 2007 às 16:31:00 WET  
Blogger Caturo said...

E se tiver como título o nome duma Divindade nacional, é Ouro sobre azul.

8 de março de 2007 às 16:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Qual?

8 de março de 2007 às 21:06:00 WET  
Blogger Caturo said...

acho estranho essa defesa das cidades quando estas, em toda a história ideológica do nacionalismo, com excepção de algumas correntes do fascismo (futurismo),foram sempre encaradas como fonte de cosmopolitismo(misturada), lugares de decadência,corrupção,etc.

Esse é precisamente um dos motivos que torna indispensável a presença em força nas cidades.

9 de março de 2007 às 12:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caros Wildfaun e Miazuria, os de Wacco não eram nacionalistas nem pagãos; e também não quis com isso condenar ou deixar de condenar o procedimento do Estado norte-americano, visto que sei que, normalmente, tudo tolera (não sei se a respeito deste caso o procedimento foi correcto ou não).

O que quis dizer é que uma comunidade rural duma ideologia contrária ao sistema está completamente exposta e oferecida ao tiro, a partir do momento em que o regime assume uma postura verdadeiramente opressiva. O Estado Português não é como o Norte-americano, é muito mais repressor.

9 de março de 2007 às 12:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro amigo Miazuria, não podemos destruir ou contar com a destruição destas cidades - isso, para além de ser doloroso para a maior parte dos Portugueses, que, note-se, vive cada vez mais em cidades, é também impossível - faça-se o que se fizer, o poder está e estará cada vez mais nas cidades. Se as largarmos, não é por isso que elas deixam de existir. Pelo contrário - não só continuam a existir, como, tarde ou cedo, seremos confrontados com a sua existência - mas, se tivermos optado por passar para uma plataforma menos estratégica, iremos pagar bem caro por isso.



Ela foi atacada porque era liderada por um tipo completamente "lunático",

Certo, camarada, mas o que eu quis dizer com este exemplo foi que o Estado Português poderá fazer o mesmo contra uma pequena reserva de «racistas». Arranja os pretextos que lhe apetecer, porque terá todos os advogados e juízes a seu favor. E, sobretudo, terá a imprensa em peso a apoiá-los.


Que eu saiba os Amish, os Hutteritas, os Mennonitas, possuem inúmeras communidades e nenhuma delas foi atacada ou abolida pelo sistema.

Pois eu sei, camarada. Mas:
- não se trata de racistas;
- estão nos EUA, não em Portugal.

São comunidades religiosas cristãs a viver nos EUA, não são comunidades racialistas a viver em Portugal.

Saudações Nacionalistas

9 de março de 2007 às 15:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

E aliás, amigo Caturo, pagão significa etimologicamente camponês!

Correcto, camarada. Mas atenção que uso o termo «pagão» em sentido lato, e, por acaso, até prefiro «gentio» (embora a maioria não perceba o seu significado). De facto, a religiosidade antiga não se limitava ao sagrado campestre, pelo contrário, incluía uma sacralidade urbana, literária, tecnológica: basta lembrar a relevância que Atena, Deusa da Sabedoria e da cidade de Atenas tinha na Grécia, e que Minerva, Deusa da Sabedoria literária (equivalente a Atena) tinha em Roma; convém também não esquecer Hermes/Mercúrio, Deus dos Caminhos e do Comércio, e Hefaistos/Vulcano Deus do Fogo, da Forja e dos Metais.

9 de março de 2007 às 15:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se temos essa "presença em força nas cidades" (sic)

Não temos, por isso é que devemos trabalhar mais. Porque temos de conquistar a cidade, como os Fascistas e os Nacional-Socialistas souberam fazer.

Saudações Nacionalistas

9 de março de 2007 às 15:25:00 WET  
Blogger Caturo said...

Nem era preciso. Bastava mandar um destacamento do GOIS invadir a propriedade dos nazis e quem resistisse era abatido «em legítima defesa» pelos militares.

Por exemplo, na skinhouse, a polícia entrou com metralhadoras e apontou-as a toda gente, inclusivamente às mulheres, mandando toda a gente deitar-se no chão.

9 de março de 2007 às 17:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

um grupo do GOIS? estás é bebado é GOE. às vezes espalhas-te ao comprido.

11 de março de 2007 às 23:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

Amigo Caturo, mas quem é que disse ou escreveu que se pretende formar uma comunidade "racista"?!!
O sistema possui instrumentos que protegem legalmente a propriedade privada.
Só entra em tua casa quem tu queres ou permites! Porque é que não se aplica o mesmo a uma comunidade?!
Só se formos estúpidos!


Pois é, caro amigo. Mas sabes muito bem que isso é pura teoria. Na realidade, a imprensa ia descobrir quem dirigia aquilo e quem lá vivia. Num ápice, ficavam a saber de tudo - e daí até começarem a fazer insinuações sobre actividades ilícitas ou de apoio ao racismo, era um passo (fácil de dar). Depois, os merdas da Assembleia da República faziam a sua parte e começavam a exigir que o Estado «tomasse medidas» contra «um Estado dentro dum Estado!!!» (e, claro, não diriam nada contra uma comunidade muçulmana que procedesse do mesmo modo). A partir daí, a intervenção policial, ou o simples boicote (de víveres, de acesso aos cuidados de saúde, etc.) não se fariam esperar.



"Não temos, por isso é que devemos trabalhar mais. Porque temos de conquistar a cidade, como os Fascistas e os Nacional-Socialistas souberam fazer."

Pois, e bem sabemos como é que os fascistas e nacionais-socialistas acabaram!!!

Nesta parte da política, acabaram no poder. Adorados pelo Povo. Batidos apenas a partir de fora, não por revolução nacional (os NS, pelo menos).



E, por último, o urbanismo clássico ou medieval não tem nada mesmo a ver com as megapólis e concentrações urbanas hoje existentes,

É só uma questão de proporção...


Ps/ E mais: as grandes cidades, sobretudo as megapólis, são sinónimas de criminalidade, violência,consumismo desenfreado, descaracterização, problemas de Identidade,elevados consumos de energia reflectidos em desperdício,
marginalidade,etc,etc.


O mesmo sucedia na Antiguidade, caro camarada.


Saudações Nacionalistas

12 de março de 2007 às 11:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

A única excepção talvez seja o Japão (homogeneidade étnica), e mesmo aí!

Ora é precisamente esse um dos países do mundo no qual o urbanismo está mais desenvolvido.

12 de março de 2007 às 11:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro amigo Miazuria,

Ma minha opinião, análise superficial.
Adorados pelo Povo?!
Muitos não os adoraram,


Naturalmente que a unanimidade é sempre impossível. Esperas porventura conseguir um consenso maior junto do Povo?


e caíram por culpa dos seus próprios erros!

Isso é outra história e não tem a ver com a questão urbana...



"É só uma questão de proporção..."

Pois é, a diferença entre viver numa cidade de 1 000 000h, e falo de um número razoável, e numa de 50 000!!
É uma questão de números que se reflecte na qualidade de vida.


Pois. Mas em cidades com mil habitantes pode ser difícil ter acesso a certos bens, tais como transportes públicos frequentes, por exemplo. Ou grandes superfícies nas quais se possa adquirir uma boa variedade de produtos.


"O mesmo sucedia na Antiguidade, caro camarada."

Não na mesma proporção!

A cidade constituía o centro do mundo helénico.


"Ora é precisamente esse um dos países do mundo no qual o urbanismo está mais desenvolvido."

E também com muitos problemas...

Mas com preservação identitária, não?

Saudações Nacionalistas

13 de março de 2007 às 12:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro amigo Miazuria,

"Esperas porventura conseguir um consenso maior junto do Povo?"

Exactamente, prefiro consensos a cegos e obtusos seguimentos de qualquer tipo de cesarismos

Mas se estás à espera que toda a população concorde com os Nacionalistas, então podes esperar sentado.



"Pois. Mas em cidades com mil habitantes pode ser difícil ter acesso a certos bens, tais como transportes públicos frequentes, por exemplo. Ou grandes superfícies nas quais se possa adquirir uma boa variedade de produtos."

E, para além disso, as cidades podem e devem ter dimensões à escala humana (etológica e ecológica), os seres humanos nas grandes metrópoles vivem como insectos, quando são primatas e mamíferos (com sentido de territorialidade)

Exageras dramaticamente. Nas grandes cidades, o sentido de territorialidade não desaparece. Por vezes, até se fortalece, com o surgimento de muros e condomínios fechados.


Sou contra as grandes superfícies!
Modernas catedrais do hiperconsumismo!


Mas é aí que o cidadão médio pode aceder a uma grande diversidade de produtos por baixo preço.



"A cidade constituía o centro do mundo helénico."

Pois, pois.... Repito, as maiores não tinham mais de 200 OOO h,

Nessa altura, a população era muito menos numerosa do que é hoje. Mas já agora convém lembrar que a antiga Roma tinha já um milhão de habitantes, ou seja, tanto como a Londres do industrializado século XIX, e Londres era nesta altura a mais desenvolvida cidade do mundo.



"Mas com preservação identitária, não?"

Cada vez com MENOS preservação identitária!

Mas mnuito MAIS do que no Ocidente, que é menos ou tão urbano como o Japão.


Nas primeiras eu vejo os sinais da catástrofe que se avizinha,

Talvez, camarada. Mas é lá que temos de estar. Porque é lá que tudo se decide.


Vigorosas saudações nacionais

14 de março de 2007 às 22:16:00 WET  
Blogger Caturo said...

Caro amigo,

Vale mais estar sentado do que de pé a cometer disparates uns atrás dos outros...

Discordo radicalmente. Na presente situação, vale mais combater do que nada fazer, uma vez que não há nada a perder. Porque, se nada for feito, perdemos de certeza. E, se fizermos, mas mal feito, pode ser que falhemos, mas pelo menos cumprimos o nosso dever.



digo-te mais, o "nacionalismo " Português tal como hoje existe, nem daqui a mil anos terá o povo,

Então só há uma coisa a fazer - trabalhar para o melhorar.



Já agora poderás dizer-me quem é que vive em condomínios fechados?!

Cada vez mais gente. Já para não falar dos bairros mais caros que terão cada vez mais segurança privada.



Sim....Produtos a baixo preço à custa de salários de miséria e pagos na maioria dos casos a alógenos que tu não queres em Portugal!!

Sim, mas noutros países europeus também há grandes superfícies e não há salários de miséria.


mais, para encher o bandulho e as carteiras, já bem recheadas, de meia dúzia de capitalistas!

E também do cidadão comum, que pode comprar mais coisas, porque os produtos são mais baratos.


Roma?!! Exactamente o modelo, que repudio, do cosmopolitismo imperial da Antiguidade!

Refiro-me ao tamanho. Em países como o Japão, as cidades são imensas e a sua população é relativamente homogénea.


E, aliás,sem duvidar da tua informação, gostaria de saber de onde é que tiraste a ideia dos 1.000.000 de habitantes!!!

Na Wikipedia.

Saudações Nacionalistas

16 de março de 2007 às 00:03:00 WET  
Blogger Roger Peartree said...

Bem... Acho irónico ter sido S. Miguel o Anjo e seus patrocinadores incumbirem-me desta missão. Porque NÃO querem o nome de S. Miguel Arcanjo associado ao deus Endovelicus.
Também me incumbiram de falar com o líder da comunidade mas onde estão os contactos? No Google não tem nada. Parece que vou ter que vestir o meu uniforme Militar e ir lá em pessoa. Armado, peço desde já desculpa, porque sou uma pessoa muito pacífica mas regras dizem que se sais da Comunidade mais de 20 km vais armado, peço desculpa. E era bom ter algumas respostas do líder da comunidade! Para mim não vai ser fácil, tenho que ir a pé do Porto e vou passar fome e frio. É bom que esse senhor esteja lá quando eu chegar. Fui escolhido porque disseram: "tu podes falar com o deus da pedra, fala com ele, a nosso favor". Eu sou Budista da escola Zen ou Ch'an mas mesmo assim escolheram-me. O que é é.

6 de dezembro de 2016 às 07:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Vai sim, que devem lá estar à tua espera uns senhores com uma camisa branca só para ti, não resistas quando ta estiverem a colocar, e depois vão amarrá-la com umas cordas, mas deixa estar, vai-te ficar bem.

6 de dezembro de 2016 às 22:49:00 WET  

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