segunda-feira, janeiro 01, 2007

PARA QUÊ?

Sem vergonha absolutamente nenhuma num único centímetro das respectivas ventas, a súcia que governa este atormentado País não estava contente com a queda escandalosa do poder de compra da «plebe» lusa e, vai daí, tratou de espetar com um aumento de vinte por cento (20%) no preço do pão, produto universalmente conhecido como bem de primeira necessidade. Enquanto isso, o ordenado mínimo cresce apenas quatro por cento (4%) e os ordenados da função pública um e meio por cento (1,5%).
Trata-se evidentemente de uma medida que atinge directamente as classes mais desfavorecidas.
Enquanto isso, os ordenados da classe política são mais elevados dos que os dos seus homónimos espanhóis, sendo que o poder de compra do cidadão espanhol é muito mais elevado do que o do português.
Enquanto isso, certas empresas portuguesas auferem lucros elevadíssimos, continuando no entanto a pagar salários de miséria à maioria dos seus trabalhadores.

E às vezes pergunto-me... haverá algum desígnio escondido da parte da elite governadora tuga? Quererá tal gente que o Povo se torne europeu da maneira mais rápida e «dura», a saber, por meio duma revolta popular?

O que é que esta chusma está mesmo a pedir, o que será?

Sem vergonha absolutamente nenhuma num único centímetro das respectivas ventas está a súcia que governa este atormentado País. E uma cara que não tem lugar para a vergonha, só tem lugar para escarros.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para que é que hão-de comer pão se podem fazer como pacientemente dizia a Maria Antonieta e comerem antes brioches...Viva a colaboração das classes versão Sócrates, a qual não é muito diferente da proposta pela cambada de pseudofachos de taberna cá do burgo.

2 de janeiro de 2007 às 10:55:00 WET  

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