BAILARINA DO BNP PERSEGUIDA POR ESQUERDA ANTIRRA

Simone Clarke


Cerca de cinquenta militantes anti-fascistas resolveram manifestar o seu descontentamento à porta do Coliseum de Londres contra a participação da bailarina Simone Clarke num bailado («Giselle») que então decorria.

O protesto deveu-se ao facto de Simone Clarke ser militante do BNP, ou British National Party, partido nacionalista britânico.

A actuação chegou mesmo a ser brevemente interrompida devido à perturbação causada por uns quantos manifestantes que eventualmente conseguiram entrar no recinto do espectáculo. Os prevaricadores foram entretanto expulsos do local e a peça pôde continuar.

Simone Clarke é a principal bailarina do English National Ballet, o que deve irritar especialmente a súcia totalitarista antifa e antirra, a qual não admite que possa haver nacionalistas bem sucedidos numa esfera tão sofisticada e culturalmente distinta como o mundo da arte.

E porquê? Porque a hoste antirra teme evidentemente os resultados políticos que possam daí advir.

Com efeito, é o próprio dirigente do grupo «Unite Against Fascism» quem «revela» que a bailarina tem sido utilizada para «promover e embelezar as políticas de extrema-direita».
Uma militante do mesmo agrupamento é mais peremptória: «Não há lugar para as ideias fascistas nas artes. Estamos a dizer-lhe (a Simone Clarke) que ou abandona o partido ou abandona a companhia (de bailado).»
Como se pode ver, trata-se aqui de estalinismo puro, totalitarismo rigoroso e formal, mas em versão «jovem-de-espírito-anti-racista-e-alerta». É um estilo de actuação muito tipicamente esquerdista, este procedimento que, ao fim ao cabo, visa a destruição integral (profissionalmente, neste caso, mas não só) de quem quer que pense de um modo diametralmente oposto ao dos dogmas «sacrossantos» da Nova Inquisição anti-racista.

Houve entretanto quem devolvesse o bilhete em protesto contra a participação de Simone Clarke na peça apresentada... mas a maioria dos espectadores não cedeu à tentativa de boicote extremo-esquerdista.

A bailarina, por seu turno, mostrou firmeza: «Serei conhecida como a bailarina do BNP. Penso que isso vai ficar comigo para o resto da vida. Preferia que as coisas não fossem assim mas não me arrependo de nada. Permanecerei membro (do partido).
Fui rotulada como racista e fascista porque tenho uma certa perspectiva sobre a imigração - refiro-me à imigração em massa - mas não é verdade que imensa gente se preocupa com isso?»


Desnecessário será dizer que o BNP é considerado racista por toda a classe política. Um líder conservador (deve ser o Telmo Correia lá do sítio) lembrou-se de alvitrar que os membros do BNP «prosperam pelo ódio».

Enfim - os antirras guincham, mas a caravana nacionalista passa; e, se for preciso, até passa por cima deles... tudo a seu tempo.