quarta-feira, dezembro 13, 2006

O EVANGELISMO AMEAÇA A SEGURANÇA NACIONAL DOS GRINGOS (?)

Sempre em busca de virar a agressividade contra a sua própria gente, ou contra si próprio, o politicamente correcto dador da outra face lembrou-se agora de considerar que o evangelismo cristão no seio das Forças Armadas Norte-Americanas é... uma ameaça nacional.

Com efeito, um grupo que advoga a neutralidade religiosa no seio das tropas ianques resolveu dizer que os militares que partilham a sua fé cristã junto dos seus camaradas de armas são uma ameaça à segurança nacional.

Não quer este agrupamento de púdicos-pelo-laicismo que fique no ar a impressão de que as guerras norte-americanas são travadas em nome da religião, em jeito de cristãos contra não cristãos...



Tanto medinho de mostrar o que se é parece realmente apostado em trabalhar para a descaracterização total das gentes...

Que o Cristianismo evangelista norte-americano seja uma ameaça para outras culturas, não nego. Compreendo por exemplo a fúria dos Hindus perante tal imperialismo espiritual dos arautos do Crucificado e solidarizo-me com a luta hindu pela resistência à ordem monoteísta semita.

E até acredito que alguns militares de poder e imbuídos da mais absoluta fé na «palavra de Cristo» persigam outros devido a questões religiosas.

Mas está-se mesmo a ver que este caso em concreto nada tem que ver com isso e sim com aquela tendência pró-alienígena, eventualmente simpatizante do Islão, que, a querer desviar as atenções relativamente à violência e ameaça representada por certas forças alógenas, resolve virar as baterias para dentro, á laia de quem diz «Pois, a culpa do conflito é tanto deles como nossa...». E não exagero nada, recordo-me até do exemplo dum político qualquer do PS a dizer na Assembleia da República que no caso das caricaturas «Ambos os lados são extremistas!», ou seja, os autores dos desenhos sobre Maomé eram tão fanáticos como os que os queriam pura e simplesmente assassinar. Em matéria de relativismo moral, ninguém leva o primeiro prémio a este senhor, cujo nome não me vem à memória...

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não juro, mas acho que foi Vitalino Canas.
E agora que falo nisso, recordo-me que Jorge Amado, num dos seus romances, emprega a palavra "vitalino" no sentido de promíscuo, referindo-se a uma senhora que, aproveitando a ausência do marido, vivia maritalmente com um rapaz significativamente mais novo.
Não deixa de ser no mínimo curioso que a palavra vitalino possa ser, em sentido lato, entendida como "traidor"...

13 de dezembro de 2006 às 22:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Precisamente. Foi Vitalino Canas, como poderá verificar aqui.
Keep up with the good work!

13 de dezembro de 2006 às 22:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

A mistura de cobardia com aviltamento ético ao mais alto nível da política nacional... parecem advogados daqueles mui rascas...

14 de dezembro de 2006 às 11:32:00 WET  

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