terça-feira, agosto 29, 2006

JOGOS CÉLTICOS...

Jogos Célticos realizados nos EUA.

As modalidades aí representadas são todas da Escócia.

Pode haver aqui um prenúncio efectivo daquilo que já há muitos anda para ser feito: uma espécie de Jogos Olímpicos Célticos, que seriam realizados regularmente e contariam com a participação de todas as nações com substracto celta. Lembro-me de que, há mais de quinze anos, veio nas páginas centrais do Correio da Manhã uma entrevista com um português emigrado na Austrália, praticante de artes marciais, que queria dinamizar este projecto e fazer na cidade de Viseu a primeira edição dos Jogos Olímpicos Célticos, para deste modo honrar a memória de Viriato.

64 Comments:

Anonymous Anónimo said...

nao sabia que portugal era considerado um pais celtico!!

Lor

30 de agosto de 2006 às 18:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Lor

Claro que é. Ainda se perguntasses se EUA o eram, aceitaria a tua duvida.

Visigodo

31 de agosto de 2006 às 09:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

lol portugal pais celtico? so se for na tua cabecinha e no mundo que inventaste dentro da tua cabeça

Lor nao ligues aos desvaneios desta gente

Visigodo vai a estas 2 paginas

http://www.celticnationsworld.com/

http://www.celtia.info/

ves aqui alguma bandeira de portugal??

actualmente so ha 7 paises celticos e Portugal não é um pais celtico nem de perto nem de longe.
lol é cada perola que se encontra neste blog

1 de setembro de 2006 às 20:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ja agora toma o link directo para a pagina que mostra os paises celtas e respectivas bandeiras

http://www.celtia.info/shop/flags/index.html

parece que se esqueceram dos Portugueses

1 de setembro de 2006 às 20:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas quem é que tem autoridade para defenir isso?
Os Irlandeses têem a mania que são o berço do mundo celta. Porquê nem os celtas são origiários da ai. Uma grande parte dos paises Europeus pertencem ao mundo Celta.

Visigodo

4 de setembro de 2006 às 09:35:00 WEST  
Blogger Vera said...

Bom, eu li no post "substracto celta", e acho que neste caso o país celta é entendido como um país que na antiguidade recebeu comunidades celtas. Ou tb me vão agr dizer que em Portugal não houve celtas?

4 de setembro de 2006 às 12:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sabes Vera é que os galináceos do porto não sabem que existiram os celtici no sul de Portugal.
Eles só dizem aquilo que lhes convêm. Para eles só lhes interesa é a ocupação moura, o resto é sempre omitido,que é para dizerem que são mais europeus que os do sul. Eles têem um complexo de inferioridade tremendo. Querem sempre mostrar que são os "maiores".

Visigodo

4 de setembro de 2006 às 16:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então caro anónimo e a bandeira da Austria? Porque é da Austria que é o ponto de origem dos celtas.
Por isso essas bandeiras que tu vês nesses sites não querem dizer nada.
O mundo celta é muito mais vasto do que esses sete territórios.

Visigodo

4 de setembro de 2006 às 17:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Visigodo a Austria é um pais germânico actualmente. De celta pouco ou nada tem.

Lol se a Austria é celta então mais vale dizer que a Europa é toda celta, até a Alemanha e a Suécia
cada vez esta mais em alta a celtomania, tudo quer ser celta

eu contento-me em ser lusitano :) nao tenho complexos de inferioridade de maneira que estou-me a cagar se me consideram celtas ou não.
Os nortenhos é que tem complexo de inferioridade e parece k levam muito a peito serem chamados celtas.
Os da Galiza ficam fodidos quando dizem que nao sao um pais celta :)

4 de setembro de 2006 às 23:07:00 WEST  
Blogger Vera said...

Então, mas está-se a falar de países que tiveram influência celta. E os Celtas foram um dos muitos povos que por cá estiveram, assim como os Visigodos (lembro-me que alguém dizia que os visigodos não tinham cá estado). Os Lusitanos não caíram do céu, assim como os Celtas não se extinguiram com uma bomba atómica.

5 de setembro de 2006 às 21:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas actualmente a Austria esta longe de ser considerada Celta, hoje a Austria é germanica e nao celta

5 de setembro de 2006 às 23:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os Celtas estiveram em quase toda a região que é hoje Portugal. E, geneticamente, a população portuguesa é maioritariamente do mesmo haplogrupo que as populações célticas da Irlanda, Escócia, Gales e Cornualha. Por conseguinte, é crível que a maior parte da população portuguesa descenda ainda do mesmo estrato étnico que as populações dos actuais países célticos.

Quem diz mesmo estrato, diz estrato aproximado, porque, ao que parece, os Lusitanos não eram propriamente célticos mas sim aparentados com os Celtas.

6 de setembro de 2006 às 11:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que eu quero fazer ver é que os Celtas se espalharam pela Europa. Mas o ponto de origem desse povo foi onde hoje existe a Austria. Deixando o norte da Europa para se fixar no sul da Europa. Na França, Itália, Suiça, Espanha, Portugal e também nas ilhas Britanicas e Irlanda.
Agora dizer que Portugal não é um pais Celta, porque os Celtas não são originários de cá. Então também os outros povos sem ser os Austriacos não se podiam chamar paises Celtas. Eu sei que hoje em dia a Austria pouco tem de pais Celta.
Espero que percebam o meu raciocínio, só isso.

Visigodo

6 de setembro de 2006 às 13:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Deixando o norte da Europa para se fixar no sul da Europa. Na França, Itália, Suiça, Espanha, Portugal e também nas ilhas Britanicas e Irlanda."

Pois, mas geralmente nos dias de hoje so se considera como paises celtas a Bretanha, e as naçoes celtas das ilhas britanicas e alguns chegam a considerar a Galiza, mas nem todos.
Acho estranho uns considerarem que sao so aqueles e voces dizerem que sao esses todos.

6 de setembro de 2006 às 15:03:00 WEST  
Blogger Vera said...

O Reino Unido e a Irlanda são os que actual são considerados mais Celtas porque são os que têm essa descendência mais presente na sua cultura! O que não quer dizer que outros países não o sejam! APenas têm menos influência celta hoje em dia. Mas não deixam de ter um antepassado nesse povo.

6 de setembro de 2006 às 17:27:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O que se passa é isto: ou se considera que são célticos todos os países com forte substracto celta, e, nesse caso, seriam célticos Portugal, Galiza, Astúrias, Castela, Catalunha, França, norte de Itália, Suíça, Bélgica, Luxemburgo, ilhas britânicas e talvez mesmo Áustria e Alemanha,

ou então só são célticos os países que têm línguas nacionais célticas: Irlanda, Mannin, Escócia, Gales, Cornualha e Bretanha.
São estas as nações formalmente célticas.

Entretanto, há quem encontre uma solução intermédia, metendo a Galiza no grupo das nações formalmente célticas, devido ao facto de o património cultural galego (música, arqueologia, lendas, etc.) estar imbuído de celticidade, mais do que o resto da Ibéria e mais do que a França, por exemplo.

6 de setembro de 2006 às 18:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

obrigado pela explicação Caturo, agora percebi tudo.
muito obrigado

ja agora o norte de portugal tem o mesmo nivel de celticidade que o patrimonio cultural galego?

É que as tantas se nao tem, os galegos nao iriam querer unir-se ao norte de Portugal para perder esse estatuto de nação celta.
La teriam os nossos amigos do norte de ficar independentes sem a Galiza ;) coitadinhos hehe

7 de setembro de 2006 às 02:37:00 WEST  
Blogger Caturo said...

ja agora o norte de portugal tem o mesmo nivel de celticidade que o patrimonio cultural galego?

Penso que sim, em princípio...

Daqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Celtic_nations

Galicia (extended to Minho and Trás-os-Montes in northern Portugal) and Asturias are most often highlighted as areas influenced by Celtic culture.

In none of these regions (Galicia, northern Portugal and Asturias) has a Celtic language survived, which means that the most common litmus test for Celticity does not apply.

However, speakers of a Brittonic (P-Celtic) language did historically emigrate to parts of Galicia and Asturias, as well as areas now in Portugal. A certain bishop Mahiloc (Old Welsh Mailoc) signed the Acta of the Second Council of Braga in 572. The Bishopric of Bretoña (from Britonia) existed until at least 830 and the area was known as Britonia until 1156 according to a privilegia of Alphonso III. This were not part of the pre-Roman Celtiberian group (a Q-Celtic group), but was settled as part of the same process of emigration from insular Britain that formed Brittany from the fifth century onwards.[1]

The main basis for these regions' present-day claim to Celticity is, rather, Celtic consciousness itself, which is justified in turn through similarities in music, dance, and folklore to Brittany and the other widely recognized Celtic countries. Further support is drawn from findings that the populations of northwestern Spain and those of other Celtic regions share a common genetic makeup.[2]

Cantabria and Portugal ("Lusitania") are occasionally suggested as other Celtic regions.

7 de setembro de 2006 às 11:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Galicia (extended to Minho and Trás-os-Montes in northern Portugal)

Desculpem-me meter na conversa, mas se Galiza ainda inclui Minho e Trás os Montes, não seria mais correcto essas terras pertencerem à Galiza em vez de Portugal?
Claro caso Galiza fosse independente.
Se fossemos justos e rigorosos não deveriamos dar essas terras que pertencem à Galiza? Gostava de saber qual a vossa opinião

Eu sou Portugues, mas como não gosto nada do que os espanhois nos fizeram (roubar Olivença e até outras terras da antiga lusitania romana que nunca recuperamos) tambem nao gostaria de estar a cometer essas injustiças com os Galegos.
E não me importava nada de dar essas terras em troca das terras da antiga Lusitania por posse dos Espanhois, ficariamos com muito mais terra assim e essas terras pertencem-nos como sabem. Não é so Olivença que devemos reclamar.

7 de setembro de 2006 às 14:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A diferença é que Olivença era realmente terra portuguesa que foi pura e simplesmente usurpada pelos Castelhanos.

Nada tem a ver com a questão da Galiza, que é linguística,ou seja, étnica. E não há nada que justifique a diferenciação, em Portugal, entre ambas as margens do Douro. Por conseguinte, não haveria qualquer justificação para que Portugal perdesse o Minho e Trás-os-Montes.

7 de setembro de 2006 às 15:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pois, porque o Minho e Trás-os-montes nunca pertenceram a Espanha.
Enquanto Olivença pertencia a Portugal e foi ocupada pelos Castelhanos.

Visigodo

7 de setembro de 2006 às 16:51:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A diferença é que Olivença era realmente terra portuguesa que foi pura e simplesmente usurpada pelos Castelhanos.

Mas se formos a ver o norte de Portugal também era da Galiza ou Galécia, ou la como se chamavam. O que eu às vezes acho é que talvez tenha mais logica os galegos estarem juntos no mesmo país e independentes não?

E vocês não preferiam perder as terras galegas la do norte, que não são nada para nós, e recuperarmos não só olivença mas toda a antiga Lusitânia que os Espanhois nos roubaram? Esses sim são os nossos irmãos de sangue e com esses é que não ha nada que nos distinga, pois também tem sangue lusitano como nós.

Não acham que tem mais lógica ficarmos com as nossas terras Lusitanas que nos roubaram do que ficar com o Norte de Portugal que nem é lusitano mas galego?

8 de setembro de 2006 às 21:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas se formos a ver o norte de Portugal também era da Galiza ou Galécia,

Mas a cisão nasceu aí, no norte de Portugal. Não foram os Lusitanos que roubaram o norte de Portugal à Galécia. Foi no próprio seio da Galécia que essa divisão surgiu.
Logo, não temos de devolver seja o que for, porque não roubámos nada.



O que eu às vezes acho é que talvez tenha mais logica os galegos estarem juntos no mesmo país e independentes não?

E porque não unidos aos Portugueses?
O que é que justifica a separação entre o norte e o sul do rio Douro?



E vocês não preferiam perder as terras galegas la do norte, que não são nada para nós,

São muito para nós. Fazem parte da nossa nação. Guardam tesouros fundacionais da nossa etnicidade. São a nossa casa.



e recuperarmos não só olivença mas toda a antiga Lusitânia que os Espanhois nos roubaram?

Os Espanhóis não nos roubaram Lusitânia nenhuma. Simplesmente, a reconquista deu-se de norte para sul na vertical e é possível que algumas terras lusitanas tenham ficado sob domínio castelhano. Mas o grosso da Lusitânia corresponde ao território português entre Tejo e Douro.

8 de setembro de 2006 às 21:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas então achas que não devemos recuperar a Lusitania?
Nao achas que a Lusitania que ficou do lado espanhol significa muito mais para nos do que a Galiza e norte de PT?

10 de setembro de 2006 às 19:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

este comentador acaba por ter alguma razao.
A lusitania espanhola pertence-nos muito mais que o norte de Portugal.

11 de setembro de 2006 às 04:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas então achas que não devemos recuperar a Lusitania?
Nao achas que a Lusitania que ficou do lado espanhol significa muito mais para nos do que a Galiza e norte de PT?


Actualmente, penso que não.

Infelizmente ou felizmente, não somos exactamente lusitanos, mas sim luso-romanos. A nossa identidade passa forçosamente pela nossa língua étnica e esta é latina e só se fala até à fronteira com Espanha.

11 de setembro de 2006 às 12:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas eu estava a falar do sangue Caturo.
Ora a lingua eles podem bem aprender e falar o portugues no futuro. Já o sangue não se muda.

Vais-me dizer que se Portugal tivesse aqui ao lado umas regiões de eslavos a falar português tu os considerarias mais próximos do que os lusitanos que falam espanhol?

11 de setembro de 2006 às 17:18:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É difícil... até que ponto é que os «Lusitanos» que falam Castelhano eram nossos irmãos?

Ora se são etnicamente castelhanos, então não são da mesma nação que nós.

12 de setembro de 2006 às 16:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É difícil... até que ponto é que os «Lusitanos» que falam Castelhano eram nossos irmãos?

Ora se são etnicamente castelhanos, então não são da mesma nação que nós.


:o
Caturo, mas eles etnicamente são lusitanos. Linguisticamente é que são castelhanos. É uma grande diferença
Não os consideras nossos irmãos? Não os consideras o mesmo povo que nós?
Não achas que deviam ser nosssos como no passado?

Achas que um teu irmão que fora adoptado e agora não saiba falar Portugues deixa de ser teu irmão? Das mais valor à lingua do que aos laços sanguineos!!!!!

Achas que uma região de eslavos ou de galegos que fale português é mais lusitana que esses lusitanos que falam espanhol?

Preferes incluir no teu território uma região de eslavos ou de galegos do que uma região de lusitanos que futuramente poderiam aprender a nossa lingua facilmente?

Não compreendo essa tua atitude camarada Caturo. Dá-me ideia que pouco ligas ao sangue luso e só pensas é na lingua.
Ora assim compreendo porque amas tanto os teus primos Galegos. Se podesses até incluias os Castelhanos e Andaluzes no teu território caso estes aprendessem a falar Português. Se podesses Portugal apoderava-se de toda a Ibéria.

Infelizmente vejo que tens pouca consciência racial. A mim só me interessam as terras da Lusitânia, o nosso povo lusitano. Primeiro o sangue, depois a lingua.
Pelo que vejo do teu discurso presumo que sejas mais um dos que ama o Brasil e os Palop, o antigo império da lingua

12 de setembro de 2006 às 18:48:00 WEST  
Blogger Unknown said...

Infelizmente, e como se comprova por alguns dos vosso comentários, Portugal continua e continuará a ser um país de brandos costumes onde se fala mais do que se actua, pelo menos no que respeita a questões de soberania.

12 de janeiro de 2008 às 11:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Entre o Douro e o norte da Galiza há mais de 7,000 povoações castrejas, com uma arquitectura idêntica à dos países "celtas" atlânticos; há milhares de peças de joalharia; há centenas de trisqueis esculpidos no granito; há estátuas de guerreiros galaicos que foram "roubados" por Lisboa e rebaptizados de "Lusitanos"; há centenas de topónimos comuns; há palavras de origem celta; há cultos religiosos celtas que foram adaptados pelo cristianismo; há as mesmas lendas; há a mesma concepção de "vida depois da morte" (além); há florestas de carvalhos; há prados verdes; há o porco celta; há as caras das pessoas...

Só não vê quem não quer ver. O Norte de Portugal em conjunto com a Galiza, são das regiões da europa que foram mais descriminadas pelos estado centralizados, fazendo com que os costumes e cultura milenar prevaleça ainda hoje, sem ser adulterada, conspurcada e miscigenada. Se os povos do sul algum dia abrirem os olhos, poderão olhar para a Gallaecia como um exemplo e recuperar aquilo que lhes foi retirado pelo cristianismo, pelo islão e mais recentemente pela invasão africana. Quando se diz que Portugal é uma mistura de povos, tal não se aplica à Gallaecia, onde a mouraria só durou algumas décadas.

Saudações Galaicas!

8 de maio de 2008 às 11:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Breogan, misturas há em toda a parte e também a população do sul de Portugal é essencialmente europeia. Também no sul há folclore antigo, de origem pré-cristã, também no sul há ancestralidade céltica, também no sul há palavras célticas, nomeadamente como nomes de cidades, também no sul há vestígios arqueológicos da Celticidade.

Agora, que os poderes instituídos prefiram dar destaque ao passado islâmico, isso é outra conversa, mas isso tem muito mais a ver com a ideologia vigente do que com a sensibilidade popular.

E, todos juntos, ou cada qual à sua maneira, poderemos efectivamente restaurar o culto aos antigos Deuses da nossa herança étnica hispânica do Ocidente.

Saudações Nacionais

8 de maio de 2008 às 12:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ninguém disse que na Lusitânia não há. Aliás, tanto Lusitanos como Galaicos, são do mesmo tronco étnico. Deveriam ter em comum muitas coisas (à semelhança do que acontece entre Espanha e Portugal). A questão aqui é a QUANTIDADE. A sul do rio douro, os vestígios (arquitectónicos, culturais, linguísticos e étnicos), são praticamente inexistentes, quando comparados com os da Gallaecia.
Eu não estou a defender uma superioridade Norte-Sul! Estou apenas a afirmar que as diferenças são demasiadas, para que um racialista (como penso que você seja), acredite numa NAÇÃO que vai desde o rio minho até ao algarve.
A bem da conservação da diversidade étnico-cultural da Europa, sonho com uma redefinição das fronteiras, de modo a que cada nação tenha apenas UM POVO, UMA TERRA E UMA LÍNGUA! Espero um dia, ir passar férias com os meus netos, a esse lindo país que é a Lusitânia e mostrar-lhes as coisas em comum que existem nas duas nações, mas que na sua essência, são duas distintas...

Já agora, em relação a esse boato sobre a não aceitação da Galiza no seio das nações "celtas", deixo-lhe aqui um pequeno exemplo que deita essa mentira por terra:

http://www.gov.im/post/stamps/Issue.aspx?productid=597&categoryid=164

Saudações Galaicas!

8 de maio de 2008 às 13:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A questão aqui é a QUANTIDADE. A sul do rio douro, os vestígios (arquitectónicos, culturais, linguísticos e étnicos), são praticamente inexistentes, quando comparados com os da Gallaecia.

Talvez por terem sido menos explorados.

De resto, uma Nação, a meu ver, é formada por raça, etnia, ancestralidade.
Ora a raça é a mesma para toda a faixa costeira da Ibéria; a língua idem, a menos que se considere que o Galego difere já do Português. Uma coisa é certa: o idioma dos Minhotos é o mesmo que o dos Algarvios.

Em assim sendo, ainda não houve quem fosse capaz de me mostrar que o norte e o sul de Portugal não fazem parte da mesma Nação, e nem falo do centro (zona onde ficava a Lusitânia propriamente dita, a dos Lusitanos).

8 de maio de 2008 às 19:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto à celticidade da Galiza, há mais duma opinião. Existe quem considere que faz parte do mundo céltico e existe também quem dele a exclua, visto que o idioma nacional galego não é céltico mas sim latino.

Saudações Nacionais

8 de maio de 2008 às 19:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A questão aqui é a QUANTIDADE. A sul do rio douro, os vestígios (arquitectónicos, culturais, linguísticos e étnicos), são praticamente inexistentes, quando comparados com os da Gallaecia.

Talvez por terem sido menos explorados.

Ou talvez por essa presença ser apenas residual e ter surgido por simpatia e proximidade.

Em assim sendo, ainda não houve quem fosse capaz de me mostrar que o norte e o sul de Portugal não fazem parte da mesma Nação

Aos Gregos, Romanos, povos Germânicos e Mouros que por cá passaram, não foi preciso mostrar isso. Entenderam pela simples observação. De igual modo hoje, também só não entende quem necessita de justificar a todo o custo, uma fronteira política. De qualquer modo, fico muito contente por termos perdido Ceuta (e quiça marrocos), caso contrário teríamos o camarada Caturro a defender que, "de Caminha a Rabat, somos todos Portugueses!"

9 de maio de 2008 às 10:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A questão aqui é a QUANTIDADE. A sul do rio douro, os vestígios (arquitectónicos, culturais, linguísticos e étnicos), são praticamente inexistentes, quando comparados com os da Gallaecia.

Talvez por terem sido menos explorados.

Ou talvez por essa presença ser apenas residual e ter surgido por simpatia e proximidade.

Residual? A Lusitânia foi mais importante do que a Galécia. E a única região de Portugal onde a presença céltica é indiscutível é o norte do Alentejo (terra dos Celtici).


Em assim sendo, ainda não houve quem fosse capaz de me mostrar que o norte e o sul de Portugal não fazem parte da mesma Nação

Aos Gregos, Romanos, povos Germânicos e Mouros que por cá passaram, não foi preciso mostrar isso.

Aos Gregos? Quais? O Estrabão, por exemplo, até chegou a dizer que a Lusitânia se estendia até ao extremo norte da Galiza, o que mostra bem a semelhança entre ambos os Povos...

Quanto aos Mouros e aos Germanos... do que falas? O que é que eles entenderam?...


De igual modo hoje, também só não entende quem necessita de justificar a todo o custo, uma fronteira política. De qualquer modo, fico muito contente por termos perdido Ceuta (e quiça marrocos), caso contrário teríamos o camarada Caturro a defender que, "de Caminha a Rabat, somos todos Portugueses!"

Compreendo que o pessoal que vive no Porto e nunca pôs os pés em Lisboa, acredite firmemente que para baixo de Coimbra é norte de África, mas a realidade é uma coisa muito distante e muito diferente disso.

9 de maio de 2008 às 12:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Lusitânia foi mais importante do que a Galécia. E a única região de Portugal onde a presença céltica é indiscutível é o norte do Alentejo (terra dos Celtici)

Volto a dizer-lhe que não estou a falar de superioridade, senão de DIFERENÇA. Concerteza que na Gallaecia também existirá presença residual proveniente da Lusitânia.
Em relação aos "Celtici", além do nome sugestivo, mostre por favor onde estão os vestígios arqueológicos, as joias, as esculturas, as feições das pessoas, os contos, as lendas, a música. Se algum dia houve celtas no alentejo (acredito que sim), estiveram de passagem ou misturaram-se com outros povos. Infelizmente, e ao contrário da Gallaecia, o espólio arqueológico/cultural/racial é praticamente inexistente.

Aos Gregos? Quais? O Estrabão, por exemplo, até chegou a dizer que a Lusitânia se estendia até ao extremo norte da Galiza, o que mostra bem a semelhança entre ambos os Povos...

Julgo também ter sido Estrabão que colocou um dia, a cidade Brácara Augusta a norte do Rio Lima. Os erros acontecem. Estrabão refere-se também aos Galaicos que atravessavam o Rio Douro em barcos feitos de couro (tal como faziam os povos do norte da europa). Segundo os antigos autores, como os Lusitanos atravessavam o Tejo?

O camarada Caturro fala numa "semelhança entre dois povos" e eu concordo! Realmente, Galaicos e Lusitanos eram semelhantes, na mesma medida que os Escoceses são semelhantes aos Irlandeses. Contudo são povos diferentes! Ou será que o camarada acredita numa nação chamada "Reino Unido"?

Décimo Julio Bruto viu bem as diferenças entre Galaicos e Lusitanos. Até identificou um exército de mercenários Galaicos que vieram em socorro dos Lusitanos! Alías o próprio general romano adoptou o cognome "O GALAICO", pela proeza de ter vencido os Galaicos. Eu sei que para o camarada Caturro era muito mais fácil que se tivesse chamado Décimo Julio Bruto, O Luso. Lamento, mas isso não aconteceu.

Compreendo que o pessoal que vive no Porto e nunca pôs os pés em Lisboa, acredite firmemente que para baixo de Coimbra é norte de África, mas a realidade é uma coisa muito distante e muito diferente disso.

Já fui muitas vezes a Lisboa. Já estive no Algarve fora da época estival. E mais não digo, para não ferir susceptibilidades. Individualmente, as pessoas não têm culpa das burradas feitas por alguns antepassados e/ou governantes.

9 de maio de 2008 às 14:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Saindo um pouco do tema dos Celtas, a Gallaecia não precisa do celtismo para se afirmar como UMA NAÇÃO. Os Suevos representam muito melhor a nossa identidade.
Cassius Dio descreve este povo, 500 anos antes da sua chegada à Gallaecia, e até os apelida de "antigo povo celta".

9 de maio de 2008 às 16:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Volto a dizer-lhe que não estou a falar de superioridade,

Eu também não falei de superioridade. Sucede que você tinha dito que a presença de povos antigos a sul do Douro seria menos intensa do que a norte, e eu afirmei que a sul do Douro a presença era realmente importante, tanto que o povo considerado mais forte de toda a Ibéria vivia precisamente aí.


Em relação aos "Celtici", além do nome sugestivo, mostre por favor onde estão os vestígios arqueológicos,

Já ouviu falar por exemplo do templo de Endovélico? E das epígrafes de Atégina e de Runesus Cesius, por exemplo?


as feições das pessoas,

Estão bem à vista e apresentam-se perfeitamente europeias.


os contos, as lendas,

As Jãs, por exemplo, são as mesmas que as Xanas das Astúrias e da Galécia.


a música

Há muita diferença entre o Vira do Minho e o Corridinho do Algarve?


algum dia houve celtas no alentejo (acredito que sim), estiveram de passagem ou misturaram-se com outros povos

Misturaram-se menos, provavelmente, do que os Celtas da Galécia, como pode ver neste mapa:




Estrabão refere-se também aos Galaicos que atravessavam o Rio Douro em barcos feitos de couro (tal como faziam os povos do norte da europa). Segundo os antigos autores, como os Lusitanos atravessavam o Tejo?

Do mesmo modo, muito provavelmente...


O camarada Caturro fala numa "semelhança entre dois povos" e eu concordo! Realmente, Galaicos e Lusitanos eram semelhantes, na mesma medida que os Escoceses são semelhantes aos Irlandeses. Contudo são povos diferentes! Ou será que o camarada acredita numa nação chamada "Reino Unido"?

Reino Unido não, pois que tal país inclui a Inglaterra, que é germânica, e Gales, que é céltico mas do ramo britónico. A Cornualha é igualmente britónica. Mas a Escócia é goidélica ou gaélica, tal como a Irlanda e a Ilha de Man. E não seria escandaloso que surgisse uma Federação Céltica que reunisse estes três países, ou até mesmo estes dois e mais os britónicos.



Décimo Julio Bruto viu bem as diferenças entre Galaicos e Lusitanos.

Viu? Onde é que ele disse isso? E quais eram essas diferenças?


Até identificou um exército de mercenários Galaicos que vieram em socorro dos Lusitanos! Alías o próprio general romano adoptou o cognome "O GALAICO", pela proeza de ter vencido os Galaicos. Eu sei que para o camarada Caturro era muito mais fácil que se tivesse chamado Décimo Julio Bruto, O Luso

De modo algum. A região da Lusitânia já estava batida, a região da Galécia vinha a seguir, não admira que tenha adquirido essa alcunha.

Agora é preciso saber se se tratava de conquista de nações diferentes ou de regiões diferentes da mesma nação...


Já fui muitas vezes a Lisboa. Já estive no Algarve fora da época estival. E mais não digo, para não ferir susceptibilidades. Individualmente, as pessoas não têm culpa das burradas feitas por alguns antepassados e/ou governantes.

Antepassados que, aliás, não são assim tão bem conhecidos por alguns... por exemplo, as pessoas mais morenas que já vi neste país eram de Oiã, em Aveiro.

10 de maio de 2008 às 23:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os Suevos, caro Brega, nem célticos são mas sim germânicos. Estão portanto mais longe de nós do que os povos da Irlanda e da Grã-Bretanha.

10 de maio de 2008 às 23:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O tal mapa:
http://www.arkeotavira.com/Mapas/Iberia/Populi.htm

Veja também este:
http://gladio.blogspot.com/2006/09/lnguas-arcaicas-da-hispnia.html


E esta página:
http://www.glosk.com/PO/Moledo/-3003694/pages/L%C3%ADngua_lusitana/2283_pt.htm
onde pode ler isto:
Existem suspeitas fundamentadas de que a zona dos povos galaicos (Norte de Portugal e Galiza), astures e, quiçá, os Vetões, é dizer todo o noroeste peninsular, falariam línguas aparentadas com o lusitano e não com línguas celtas, como se costuma crer.

10 de maio de 2008 às 23:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Falou de superioridade sim:

"A Lusitânia foi mais importante do que a Galécia. E a única região de Portugal onde a presença céltica é indiscutível é o norte do Alentejo (terra dos Celtici)"

Volto a insistir na diferença entre os 2 povos. Os romanos viram essa diferença e atribuiram-lhes diferentes administrações, como aconteceu em toda a europa.

Agradeço-lhe a enumeração desses três ítens arqueológicos, o que só prova a existência de uma cultura diferente. Entre o Douro e a Coruña, nós temos é castros, pedras formosas, guerreiros galaicos e trísqueis. Da Corunha até ao Douro, há mais de 7,000 povoações castrejas cuja arquitectura é idêntica. A sul do douro, deixa misteriosamente existir.

Relativamente a Décimo Bruto - O Galaico, este manteve o mesmo cognome, apesar de anos mais tarde ser nomeado para consul da Lusitania. Como vê, os Romanos não só identificaram a diferença, como a mantiveram sob diferentes administrações.

Depois, o camarada refere-se ao nome dado a um ente mítico: As Jãs na Lusitânia e as Xanas das Astúrias. Todos os povos irmãos têm mais ao menos as mesmas figuras mitológicas. Aqui na Gallaecia, chamam-se Meigas e aparecem documentadas em milhares de textos.
Por exemplo, a zona da península ibérica onde o Cristianismo fez o maior esforço no genocidio do paganismo, foi na Gallaecia! Já ouviu falar de S, Martinho de Dume e as perseguições ao culto pagão?
Já pensou porque razão, a Gallaecia tem mais igrejas, capelas, alminhas e cruzeiros do que o total de Portugal?

Quanto às feições, também não disse que eram não-europeias, mas apenas diferentes. Não lhe vou mostrar os mapas genéticos, pois já os deve conhecer de côr. Posso apenas aconselha-lo a, quando vier ao norte, passar alguns dias no meio da população rural e observar com os seus olhos.
O Norte pela sua condição geográfica e pela discriminação do governo central (Português e Espanhol), nunca precisou de ser povoado, logo o povo é na sua essência, o original.
Na Gallaecia, os árabes duraram algumas décadas. Na Lusitânia, alguns séculos. Tiveram portanto muito tempo para se miscigenarem.

Na música, há de facto algumas diferenças entre o vira e o corridinho. Relativamente às desgarradas, ao baile galego e aos pauliteiros, não é possivel encontrar paralelismos, pois essas figuras simplesmente não existem no sul. De qualquer modo, quando falo em música, refiro-me a coisas um pouco mais antigas, por exemplo, à lírica galaica anterior à fundação. Saberá porventura, que tipo de música se ouvia então na Lusitânia? Já sei! Vai dizer: "Provavelmente, a mesma".

Sei perfeitamente que os Suevos não são célticos. Mas também sei que, mais uma vez a territoralidade da Gallaecia é confirmada, quando este povo ocupou aproximadamente o mesmo território. Lembre-se que, além da língua, da cultura e do sangue, as condições geográficas são importantíssimas para definir uma nação. E a Gallaecia é delimitada a Leste, pelas serras dos Ancares e Courel. A sul, pelo rio douro.

12 de maio de 2008 às 12:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Falou de superioridade sim

Não, não falei. Entendeu mal o contexto. Sucede que o Breogan tinha dito que a sul do Douro a presença era menos intensa, e eu lembrei-lhe precisamente o oposto, que a sul do Douro é que estava a presença mais significativa.


Volto a insistir na diferença entre os 2 povos. Os romanos viram essa diferença e atribuiram-lhes diferentes administrações, como aconteceu em toda a europa.

Eu não disse que essas diferenças não existiam. De resto, esse argumento da divisão territorial não é dos melhores, visto que a Lusitânia romana incluía a zona do actual Algarve, terra que então pertencia aos Cónios, e não há grande dúvida de que haveria muito mais em comum entre Lusitanos e Galaicos do que entre Lusitanos e Cónios.


Agradeço-lhe a enumeração desses três ítens arqueológicos, o que só prova a existência de uma cultura diferente. Entre o Douro e a Coruña, nós temos é castros, pedras formosas, guerreiros galaicos e trísqueis

Por os objectos serem outros (até certo ponto, porque por exemplo espadas célticas há em todo o território), não significa que as culturas sejam radicalmente diversas.



Da Corunha até ao Douro, há mais de 7,000 povoações castrejas cuja arquitectura é idêntica. A sul do douro, deixa misteriosamente existir.

Por acaso não deixa de existir não. Também os há no centro:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Castro#Localiza.C3.A7.C3.A3o


Relativamente a Décimo Bruto - O Galaico, este manteve o mesmo cognome, apesar de anos mais tarde ser nomeado para consul da Lusitania. Como vê, os Romanos não só identificaram a diferença, como a mantiveram sob diferentes administrações.

Também não é grande argumento. O cognome era atribuído por feitos heróicos, ou por alguma característica marcante do indivíduo, e com ele permanecia para sempre. Neste caso, o dito romano seria sempre o «Gallaico», nem que fosse governar a Grécia ou a Britânia.


Depois, o camarada refere-se ao nome dado a um ente mítico: As Jãs na Lusitânia e as Xanas das Astúrias. Todos os povos irmãos têm mais ao menos as mesmas figuras mitológicas.

Mais me ajuda - afinal são irmãos...


Aqui na Gallaecia, chamam-se Meigas

Também se chamam Xanas, além de Meigas. Aliás, o termo «Meigas» é mais aplicado às bruxas.


Por exemplo, a zona da península ibérica onde o Cristianismo fez o maior esforço no genocidio do paganismo, foi na Gallaecia! Já ouviu falar de S, Martinho de Dume e as perseguições ao culto pagão?

Sim, foi na região de Braga. Mas quem disse que só aí havia Paganismo?


Já pensou porque razão, a Gallaecia tem mais igrejas, capelas, alminhas e cruzeiros do que o total de Portugal?

Porque, uma vez que essa zona foi libertada dos Mouros antes das outras, houve mais tempo para aí construir edifícios religiosos...



Quanto às feições, também não disse que eram não-europeias, mas apenas diferentes. Não lhe vou mostrar os mapas genéticos, pois já os deve conhecer de côr

Não são diferentes. Ninguém olha para um português e diz a que parte do País é que ele pertence. Isso é completa e rematadamente falso.


Posso apenas aconselha-lo a, quando vier ao norte, passar alguns dias no meio da população rural e observar com os seus olhos

Já o fiz...
Aconselho-o a fazer o mesmo, mas no sul - em Évora, por exemplo, em Portimão também... força nisso.


Na Gallaecia, os árabes duraram algumas décadas. Na Lusitânia, alguns séculos. Tiveram portanto muito tempo para se miscigenarem

Pois, mas é a norte do Douro que há mais mulheres com sangue mouro...


Na música, há de facto algumas diferenças entre o vira e o corridinho

Até entre as músicas do Minho e de Trás-os-Montes as haverá...


Saberá porventura, que tipo de música se ouvia então na Lusitânia? Já sei! Vai dizer: "Provavelmente, a mesma".

Acertou. Poupa-me o trabalho.


Sei perfeitamente que os Suevos não são célticos. Mas também sei que, mais uma vez a territoralidade da Gallaecia é confirmada, quando este povo ocupou aproximadamente o mesmo território

Engana-se redondamente. O reino suevo acabou por englobar quase toda a zona centro. Veja por si mesmo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Suevo

12 de maio de 2008 às 14:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Eu não disse que só em Braga é que havia paganismo. O que digo é que, dada a quantidade de locais sagrados pagãos, a igreja católica foi obrigada a uma presença muito mais forte. Este facto demonstra mais uma vez, a singularidade Galica. É claro que, para o Caturo, a explicação mais cómoda é a de excesso de tempo livre. Enfim...


Diz que a norte do Douro é onde há mais mulheres com sangue mouro. Pode demonstrar, por favor?

Inacreditavelmente, segundo o Caturo, ouvia-se lírica galaica na Lusitania, no sec.XII!!!!
E por falar em música, acabo de me lembrar do fado com as suas escalas tipicamente árabes e andaluzes.

Há uma incompatibilidade gritante entre ser racialista e defender uma nação que começa no rio minho e acabe no algarve.
Já reparei que esta discussão não leva a nenhum lugar. Ambos iremos levar as nossas convicções para a cova.
Sinceramente, gostava que o território português fosse aquilo que o Caturo imagina que é. E podia ter sido, não fosse a incompetência dos governantes, dos últimos séculos da nossa história. Eu também já pensei como você. No entanto, a realidade é bem diferente.
Apraz-me no entanto, saber que poderá haver alguém a ler estes comentários e também o facto de haver cada vez mais, simpatizantes e activistas para preservar esta nação milenar, feita de verdes prados e montes nevados, que se chama Gallaecia!

12 de maio de 2008 às 16:15:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Este facto demonstra mais uma vez, a singularidade Galica

Demonstraria singularidade se só aí houvesse Paganismo, o que de modo nenhum está demonstrado.


É claro que, para o Caturo, a explicação mais cómoda é a de excesso de tempo livre.

Onde é que eu falei em tempo livre?



Diz que a norte do Douro é onde há mais mulheres com sangue mouro. Pode demonstrar, por favor?

Foi um estudo divulgado recentemente, há uns anitos, que o afirmou. E até se disse, na altura, que a justificação se prendia com o facto de muitos dos senhores do norte levarem mouras para as suas terras quando faziam incursões a territórios controlados por muçulmanos.



Inacreditavelmente, segundo o Caturo, ouvia-se lírica galaica na Lusitania,

Confunde-se mais uma vez. Esquece que uma coisa é a música em si, com determinados temas e letras, outra é um tipo de música que, com forma pouco diferente, se poderia ou não fazer.
De qualquer modo, eu afirmei que provavelmente haveria... não disse que haveria de certeza. Mas, já que fala nisso, deve saber que tipo de música se fazia na Lusitânia dessa época, para estar tão certo de que era completamente diferente da galaica... quer demonstrar? Ou contenta-se em lançar essa para o alto, como se não tivesse de a provar?


E por falar em música, acabo de me lembrar do fado com as suas escalas tipicamente árabes e andaluzes

Ah, o fado, música relativamente recente, desenvolvida e conhecida muito depois dos Mouros serem expulsos... pois eu acabo de me lembrar que uma das cidades onde o Fado é típico é precisamente Coimbra... querem lá ver que também a Lusa Atenas é moirisca?? E tão pertinho do Porto, ui ui... ainda bem que houve sempre uma fronteira de aço com quinhentos metros de altura, para que nunca, ao longo dos séculos, a população conimbricense se misturasse com a do norte... nem quando a capital do reino foi em Coimbra aconteceu tal miscigenação... :)

De resto, também há parecenças da música árabe com a música escandinava. Quererá isso dizer que...



Há uma incompatibilidade gritante entre ser racialista e defender uma nação que começa no rio minho e acabe no algarve

Pois isso é o que você queria e tem tentado demonstrar desde o princípio. Como não conseguiu, visto que não foi capaz de apresentar uma só diferença evidente entre o norte e o sul que justificasse a pertença a diferentes nações, limita-se a dar por certo o preconceito que queria justificar mas não conseguiu.

12 de maio de 2008 às 16:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Onde é que eu falei em tempo livre?

Aqui:

Porque, uma vez que essa zona foi libertada dos Mouros antes das outras, houve mais tempo para aí construir edifícios religiosos...

Estudos? Eu gosto muito de estudos. Principalmente o "HAPLOGROUP GENETIC MAP RACE OF EUROPE" cuja fatia HG21 (gene africano) é bem maior no sul do país. Não lhe mostro o link porque sei que você conhece o documento.

Em relação à música, devolvo-lhe o engano:
Há documentos com notação musical, da época de Afonso X. Estamos portanto a falar de MÚSICA e não apenas das LETRAS!

O fado de Coimbra não tem nada a ver com o de Lisboa. Pergunte a quem tem formação musical sobre o tipo de escalas usadas num e noutro estilo.

Finalmente, acusa-me de não demonstrar a singularidade Galaica. Não o farei pior do que você a demonstrar a Portuguesa.

12 de maio de 2008 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Aqui:

Porque, uma vez que essa zona foi libertada dos Mouros antes das outras, houve mais tempo para aí construir edifícios religiosos...


«Tempo livre» usa-se mais em contexto de tempo de ócio, de não ter nada que fazer...
Ora eu falei em mais tempo de ocupação cristã. Ou dirá porventura que tem mais tempo livre do que o seu filho quando quer dizer que tem mais tempo de vida do que ele?



Estudos? Eu gosto muito de estudos. Principalmente o "HAPLOGROUP GENETIC MAP RACE OF EUROPE" cuja fatia HG21 (gene africano) é bem maior no sul do país. Não lhe mostro o link porque sei que você conhece o documento.

Não dê o estudo que conhece por absolutamente certo e definitivo... repare nisto:
http://www.ingentaconnect.com/content/mksg/tan/2005/00000066/00000001/art00005
North and South Portugal show more similarity to North Africans in opposition to Centre which appears closer to Europeans.

Ui...


Em relação à música, devolvo-lhe o engano:
Há documentos com notação musical, da época de Afonso X.


Música da Lusitânia?


O fado de Coimbra não tem nada a ver com o de Lisboa. Pergunte a quem tem formação musical sobre o tipo de escalas usadas num e noutro estilo.

Pois, os dois tipos de fados são diferentes... mas será que tal diferença radica na etnicidade, como você está a querer fazer ver?
Talvez não:
http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0004/0258.html
Há até quem atribua ao Fado de Lisboa uma origem nas Cantigas de Amigo, o que o põe na descendência dos cantares galaico-portugueses, ao contrário do de Coimbra, que, por estar eventualmente ligado às Cantigas de Amor, teria mais a ver com a influência provençal.


Finalmente, acusa-me de não demonstrar a singularidade Galaica. Não o farei pior do que você a demonstrar a Portuguesa.

Engana-se, já que eu demonstro a portuguesa: uma só raça, de norte a sul, sendo impossível a sua diferenciação com base na mera observação visual; uma só língua; um património mítico-lendário essencialmente comum.

E os seus argumentos, quais são?

12 de maio de 2008 às 20:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os meus argumentos estão enumerados acima e alguns foram por si rebatidos, conforme lhe convém. Outros, como o espólio arqueológico, a música, a religião e os escritos antigos, são usados por colagem, colocando a hipótese de esses elementos serem também comuns à Lusitânia. Por exemplo, essa do fado ter origem nas cantigas de amigo, é das melhores que já ouvi.

Segundo o estudo que escolhe (os outros não lhe interessam), a população da zona centro é a menos "africanizada", apesar de você ter já reconhecido a curta estadia dos Mouros no norte. Esquece-se também que a zona centro do país foi repovoada, após a reconquista, com famílias provenientes do centro da europa. Espero que nenhum africano um dia lhe venha mostrar um mapa de genes da zona da grande Lisboa e tirar conclusões sobre a sua "africanalidade"

A sua demonstração da "singularidade Portuguesa", faz-me lembrar o método usado pelo Caudillo, que também dizia que a España era uma só raça e falava apenas uma língua. Chegava até a considerar o Galego, Catalan, etc, como dialetos do Castelhano!

De igual modo, a historiografia portuguesa aplica o termo "Lusitano" quando pretende referir-se à ancestralidade de Portugal. Aplica o termo "galaico-português" quando se refere a elementos exclusivos da Gallaecia! Só não vê quem não quer...

13 de maio de 2008 às 00:18:00 WEST  
Blogger Weisswurst said...

Já agora deixe-me fazer-lhe uma pergunta:

Como é que a sua concepção de Nação homogénea compreendida entre o rio minho e o algarve, resolve o problema dos territórios LUSITANOS, que se encontram actualmente sob domínio Espanhol?

13 de maio de 2008 às 01:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Outros, como o espólio arqueológico,

O espólio arqueológico não é grande argumento, visto que muito está ainda por descobrir e, sobretudo, é do mais arbitrário que pode haver. Dividiria o território com base em quê, num ou em dois tipos de objectos arqueológicos, de povos com os quais até é possível, senão provável, que estejam na ancestralidade de todo o Povo, de norte a sul? Esquece que grande parte da população do sul descende da população vinda do norte durante a Reconquista.


a música,

A música não difere assim tanto de norte para sul, antes pelo contrário. O folclore é mais ou menos similar, duma ponta à outra do País.


a religião

A religião é essencialmente a mesma na Lusitânia e na Galécia. Alguns dos principais Deuses são comuns às duas margens do Douro.


e os escritos antigos, são usados por colagem, colocando a hipótese de esses elementos serem também comuns à Lusitânia. Por exemplo, essa do fado ter origem nas cantigas de amigo, é das melhores que já ouvi.

Pareça o que lhe parecer, não fui eu quem inventou essa teoria.


Segundo o estudo que escolhe (os outros não lhe interessam)

Isso digo eu a si - você quer por força construir uma Nação com base em estudos de laboratório, mas só alguns, ou seja, os que dizem aquilo que lhe convém.
Ora o que eu fiz foi mostrar-lhe que nem aí, nem no seu último refúgio argumentativo, a sua verdade é inequívoca e evidente. Nem aí.



a população da zona centro é a menos "africanizada", apesar de você ter já reconhecido a curta estadia dos Mouros no norte.

Esquece que essa presença «mourisca» pode vir da pré-história, pois que se acredita que, muito antes dos Indo-Europeus chegarem ao Ocidente hispânico, tinha cá vivido, ou por cá passado, uma população caucasóide de origem norte-africana.

Portanto, não se limite à história da Reconquista para validar ou invalidar um estudo científico feito em laboratório.


Esquece-se também que a zona centro do país foi repovoada, após a reconquista, com famílias provenientes do centro da europa.

O norte também recebeu influxos populacionais vindos de além Pirinéus, como é disso exemplo a própria existência de D. Afonso Henriques, por exemplo. De qualquer modo, não vejo em que é que esse argumento o ajuda, já que ainda há pouco estava a dizer que os Suevos é que garantiam a identidade galaica... e os Suevos vieram precisamente da Europa central-ocidental.

Ou seja, aquilo que há pouco lhe servia para justificar a diferença galaica, agora já se torna numa dor de cabeça quando afinal por via similar se chega à conclusão que o centro é mais europeu do que o norte.

De resto, a teoria do ermamento, ou seja, de que a região de Portugal foi despovoada e posteriormente repovoada, já está há muito ultrapassada e abandonada, sabe-se hoje que o grosso das populações se manteve nas suas terras.


A sua demonstração da "singularidade Portuguesa", faz-me lembrar o método usado pelo Caudillo, que também dizia que a España era uma só raça e falava apenas uma língua. Chegava até a considerar o Galego, Catalan, etc, como dialetos do Castelhano!

Pois, mas eu sei distinguir entre regiões e nações, ao contrário de você... a sua conversa é a mesma que a dum filho dum psicólogo nortenho (Júlio Machado Vaz) que um dia foi à Catalunha e, metendo conversa com um taxista, começou por dizer «Pois, nós lá no norte de Portugal também somos muito agarrados à nossa terra» ao que o taxista catalão lhe respondeu, em fulminante disparo, «Eu não sou regionalista, eu sou nacionalista».
É isto que vos falta perceber.


De igual modo, a historiografia portuguesa aplica o termo "Lusitano" quando pretende referir-se à ancestralidade de Portugal.

E sem grande erro, dada a semelhança fundamental dos povos do noroeste hispânico.


Aplica o termo "galaico-português" quando se refere a elementos exclusivos da Gallaecia!

Aplica esse termo ao noroeste ibérico por oposição ao sul islâmico, nunca por oposição ao Portugal da Reconquista, ao contrário do que você quer fazer crer. Vocês ainda não perceberam bem, mas a sul do Douro os Mouros já foram expulsos há muito tempo...

13 de maio de 2008 às 11:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Como é que a sua concepção de Nação homogénea compreendida entre o rio minho e o algarve, resolve o problema dos territórios LUSITANOS, que se encontram actualmente sob domínio Espanhol?

Serão Lusitanos? Ou Vetões? Inclino-me mais para a segunda hipótese. Grosso modo, a fronteira oriental da Lusitânia dos Lusitanos coincide com a fronteira oriental de Portugal.

13 de maio de 2008 às 11:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Os estudos e argumentos que apresento são de "laboratório". Os seus são a verdade suprema. :)

A minha referência aos Suevos foi apenas um acréscimo à singularidade Galaica. Foi inclusivo, não exclusivo. Portanto, nunca disse que "os Suevos é que garantiam a identidade galaica". A isso chama-se falta de atenção ou desonestidade intelectual.
De qualquer modo,o reino suevo acabou por dominar toda a área que é hoje reinvindicada para a Gallaecia, com a excepção de alguns terrenos a sul do Mondego.

Imigração magrebina pré-historica?
Talvez, mas mesmo assim a Gallaecia tinha já uma identidade própria. Vejamos:

A homegeneidade da cultural do noroeste peninsular remonta até ao 1º milénio A.C.(pelo menos), na Idade do Bronze. A cultura do bronze em toda a península ibérica é INDO-EUROPEIA na Gallaecia; Com alguma influência INDO-EUROPEIA na Beira Alta e NÃO INDO-EUROPEIA na Extremadura!
Recuando portanto, 1000 anos antes de cristo, a Gallaecia tem já uma identidade cultural delimitada das regiões vizinhas. Estarei errado?

Relativamente à questão dos territórios lusos OCUPADOS por Espanha: Eu não lhe perguntei se eram lusos ou vetões! Faço a pergunta de outra maneira:

A nação que você defende (Portugal) tem territórios ocupados por espanha!(não tente minimiza-los porque os limites da Lusitania vão muito além da fronteira política). Sendo você um nacionalista/racialista, como resolve o problema, sabendo que o seu povo/etnia (Luso) se encontra dividido por 2 estados?

Nós já resolvemos esse problema. Na nossa concepção de NAÇÃO, todo o povo é contido na fronteira. Na sua, o povo/etnia lusitano existe num limbo entre a Espanha e Portugal.

13 de maio de 2008 às 13:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Dada a minha fabricação argumentativa laboratorial, opto por me socorrer de informação retirada dos sites sugeridos pelo seu blog:

"A desorganização do império romano no seu declínio, as constantes quezílias durante a ocupação sueva e visigótica e a nunca consolidada ocupação muçulmana -região considerada pelos berberes pobre e sem interesse de tal forma que abandonaram as suas posições fortificadas e nunca mais as ocuparam- fizeram com que esta região do noroeste peninsular perdesse as relações com centros administrativos estáveis, e desse origem a comunidades rurais que privilegiaram os vínculos de solidariedade parental e vicinal, regressando a práticas arcaicas de subsistência. São estas marcas de uma natureza difícil mas acolhedora e em luta constante com as aspirações dos humanos, de uma sociedade baseada em comunidades fortemente unidas por laços de parentesco e de vizinhança, de que os ""conselhos"" transmontanos são testemunho, desconhecendo a autoridade centralizadora e desconfiada do espaço urbano, que definem a cultura desta região e que se espelham na sua tradição oral.

Diferentemente do que aconteceu no centro e sul da Península, aqui sobreviveu, no século VIII e seguintes, uma cultura romano-cristã que permitiu a um investigador e pensador galego, Vicente Risco, definir o homem galaico como um homo infimae atinitatis."

13 de maio de 2008 às 13:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Outro exemplo:

As regiões do Norte de Portugal e da Galiza conservam, ainda, um conjunto de práticas sociais e uma tradição oral que, de alguma forma, as individualiza no conjunto das demais regiões portuguesas e espanholas.

13 de maio de 2008 às 13:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os estudos e argumentos que apresento são de "laboratório". Os seus são a verdade suprema.

Não percebeu... quando eu falei em laboratório, referi-me à sua, e doutros, pretensão de basear o vosso separatismo numa questão «científica a sério». Ora, se vamos falar de argumentos «científicos a sério», temos estudos para ambos os lados...

Ou seja, pela via científica, os separatistas regionalistas não vão longe. :)



A minha referência aos Suevos foi apenas um acréscimo à singularidade Galaica. Foi inclusivo, não exclusivo. Portanto, nunca disse que "os Suevos é que garantiam a identidade galaica".

Você até disse mais, e mais explicitamente. Disse isto:
Saindo um pouco do tema dos Celtas, a Gallaecia não precisa do celtismo para se afirmar como UMA NAÇÃO. Os Suevos representam muito melhor a nossa identidade.

Ou seja, eu até lhe dei um benefício da dúvida, ao seu discurso, pois que apliquei o termo «garantindo», como se fosse um reforço, mas na verdade não foi isso que você disse - o que você realmente disse foi que os Galaicos actuais eram ainda mais Suevos do que Celtas, ou seja, pôs um povo germânico por cima dum povo céltico como fundamento da sua identidade.

O que tem mais piada é que afinal o reino suevo também incluía quase todo o centro de Portugal. Nessa altura, o Breogan recuou na suevice, regressou às origens castrejas que, assimcomássim, são mais sólidas, e os Romanos até fizeram ali a fronteira entre duas províncias e tal...


Imigração magrebina pré-historica?
Talvez, mas mesmo assim a Gallaecia tinha já uma identidade própria. Vejamos:

A homegeneidade da cultural do noroeste peninsular remonta até ao 1º milénio A.C.(pelo menos), na Idade do Bronze. A cultura do bronze em toda a península ibérica é INDO-EUROPEIA na Gallaecia; Com alguma influência INDO-EUROPEIA na Beira Alta e NÃO INDO-EUROPEIA na Extremadura!


Pode dar uma fonte académica para tal asserção?


Recuando portanto, 1000 anos antes de cristo, a Gallaecia tem já uma identidade cultural delimitada das regiões vizinhas. Estarei errado?

Não tem é base alguma para garantir que está certo. Pouco ou nada se sabe dessa época, as hipóteses de trabalho de alguns arqueólogos não fazem, só por si, factos históricos inegáveis.


Relativamente à questão dos territórios lusos OCUPADOS por Espanha: Eu não lhe perguntei se eram lusos ou vetões! Faço a pergunta de outra maneira:

A nação que você defende (Portugal) tem territórios ocupados por espanha!


Só Olivença...


(não tente minimiza-los porque os limites da Lusitania vão muito além da fronteira política)

Isso diz você. Mas não confunda a Lusitânia romana com a Lusitânia dos Lusitanos.


Sendo você um nacionalista/racialista, como resolve o problema, sabendo que o seu povo/etnia (Luso) se encontra dividido por 2 estados?

Haja calma, que, se chegarmos à conclusão que isso é mesmo verdade, vamos dentro em breve declarar guerra a Espanha. Ou então, se não fizermos isso, pronto, mais vale desistirmos de tudo e olha, entregar o norte aos Galaicos... hehehehehh...


Nós já resolvemos esse problema. Na nossa concepção de NAÇÃO, todo o povo é contido na fronteira. Na sua, o povo/etnia lusitano existe num limbo entre a Espanha e Portugal.

Não, na minha Portugal é uma nação luso-romana e tem fronteiras bem definidas a leste... assombrosamente similares às dos Lusitanos. Será pura coincidência?

13 de maio de 2008 às 16:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

As regiões do Norte de Portugal e da Galiza conservam, ainda, um conjunto de práticas sociais e uma tradição oral que, de alguma forma, as individualiza no conjunto das demais regiões portuguesas e espanholas.

Tanto neste caso como na citação anterior, trata-se duma caracterização regional derivada dum particularismo histórico-geográfico, não de origem étnica, como você está a querer fazer crer.

13 de maio de 2008 às 16:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Já agora, a propósito da Idade do Bronze...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugueses#A_Idade_do_Bronze

De facto, é por volta do 1º milénio AC que se verificam as primeiras migrações para a Ibéria de populações claramente de língua Indo-Europeia (associadas à expansão da Cultura dos Campos de Urnas, de carácter Proto-Celta), e que viriam a contribuir para a Idade do bronze atlântica (cujas principais regiões parecem ter sido Portugal, a Andaluzia (Tartessos?), a Galiza e a Grã-Bretanha).

É interessantíssimo que já nessa época houvesse uma individualidade cultural de todo o Ocidente Ibérico, do topo da Galécia até ao Algarve, como se pode ver no mapa que mostra a cultura do Bronze Atlântico...

13 de maio de 2008 às 16:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Admitir que existem argumentos para os 2 lados, para mim já é satisfatório. Também não conheço nenhuma nação que se erigisse por critérios científicos. Sobretudo a "nação" de Portugal, cujos critérios foram nitidamente religiosos. Religiosos, não! Católicos! (por falar nisso, não era o Caturo um apaixonado pelo paganismo?)

A homegeneidade da cultural do noroeste peninsular remonta até ao 1º milénio A.C.(pelo menos), na Idade do Bronze. A cultura do bronze em toda a península ibérica é INDO-EUROPEIA na Gallaecia; Com alguma influência INDO-EUROPEIA na Beira Alta e NÃO INDO-EUROPEIA na Extremadura!

Pode dar uma fonte académica para tal asserção?

Posso sim. E da mesma academia a que se socorre:

http://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_Portuguese_history_(Pre-Roman)#Bronze_Age

Relativamente à questão dos territórios lusos OCUPADOS por Espanha: Eu não lhe perguntei se eram lusos ou vetões! Faço a pergunta de outra maneira:

A nação que você defende (Portugal) tem territórios ocupados por espanha!

Só Olivença...


Então a restante parte do povo Lusitano "que se busque lá vida"!!
Aos olhos de um Nacionalista, isso tem um nome: TRAIÇÃO À RAÇA!

(não tente minimiza-los porque os limites da Lusitania vão muito além da fronteira política)

Isso diz você. Mas não confunda a Lusitânia romana com a Lusitânia dos Lusitanos.


É a única Lusitania que conheço. A que foi desenhada pelos romanos. Esta Lusitania:

http://museoarteromano.mcu.es/img/mapa_lusitania_romana.jpg

A outra, aquela cuja fronteira é "quase a mesma de Portugal", existe somente na sua cabeça.

Não, na minha Portugal é uma nação luso-romana e tem fronteiras bem definidas a leste... assombrosamente similares às dos Lusitanos. Será pura coincidência?

Boa sorte então! O povo português actualmente, não tem consciência racial, não tem orgulho, está apático, tem vergonha de ser Português, enfim... Só se mexe quando vem a selecção mestiça de futebol. Ao menos nós, aqui no norte ainda vamos tendo algum orgulho em ser do norte, ou por outras palavras, da nossa "Galaicidade".

13 de maio de 2008 às 17:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sobretudo a "nação" de Portugal, cujos critérios foram nitidamente religiosos.

Estratégico-militares... ou talvez não. O que é certo é que o território actualmente português corresponde, grosso modo, à área indo-europeia da Ibéria Ocidental antes da conquista romana... :)



Religiosos, não! Católicos! (por falar nisso, não era o Caturo um apaixonado pelo paganismo?)

Era e sou. E, no campo do Paganismo, toda a Ibéria partilha o panteão latino; quanto ao indígena, também o partilha, em parte, mas por exemplo as Divindades Nábia, Reve, Band, Crouga, só existem mesmo na Lusitânia e na Galécia...



Pode dar uma fonte académica para tal asserção?

Posso sim. E da mesma academia a que se socorre:


Estamos pois empatados...


Isso diz você. Mas não confunda a Lusitânia romana com a Lusitânia dos Lusitanos.

É a única Lusitania que conheço. A que foi desenhada pelos romanos. Esta Lusitania:

http://museoarteromano.mcu.es/img/mapa_lusitania_romana.jpg

A outra, aquela cuja fronteira é "quase a mesma de Portugal", existe somente na sua cabeça.


Sim, existe na minha cabeça. Na minha cabeça e na daqueles que estudaram o assunto e fizeram estes mapas, repare:

http://m.1asphost.com/Forumhistoria/images/iberia_Sec3AC.jpg

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Mapa_de_Portugal_tribos_principais.png

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ethnographic_Iberia_200_BCE.PNG

Meta-os também na cabeça para de futuro não voltar a cair em mal-entendidos.



Boa sorte então! O povo português actualmente, não tem consciência racial, não tem orgulho, está apático, tem vergonha de ser Português, enfim... Só se mexe quando vem a selecção mestiça de futebol. Ao menos nós, aqui no norte ainda vamos tendo algum orgulho em ser do norte, ou por outras palavras, da nossa "Galaicidade".

Alguns. Outros até dão nacionalidade a jogadores brasucas porque jogam bem e são do Porto... mas como é o senhor Pinto da Costa a fazê-lo, está tudo bem...

13 de maio de 2008 às 20:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Isto agora com a informática, qualquer um faz mapas à lá carte!

Estes aqui, por exemplo levam a Lusitânia bem mais longe:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Lusitania-karte_3-1275x1575.png/250px-Lusitania-karte_3-1275x1575.png

http://farm2.static.flickr.com/1054/1047433944_34e6f5ad43.jpg

http://www.agal-gz.org/portugaliza/imagensprincipais/galizalusitania01.jpg

http://www.enciclopedia.com.pt/images/articles/ininicio.gif

Ao que parece, a fronteira da Lusitânia é empurrada para frente e para trás em função do que se defende. Quando é para defender a grandeza e hegemonia Lusa, alarga-se para Leste. Quando é para defender a componente étnica, recua-se para Oeste.

Em relação à atribuição da nacionalidade por decreto, quem tem a culpa não é o Pinto da Costa, mas sim os governantes, que por acaso até estão em Olissipo.

13 de maio de 2008 às 21:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas o Pinto da Costa mexe os seus cordelinhos... ou é um inocente?

Quanto aos mapas, caro Breogan... não há aí nenhuma aldrabice, como insinua, mas diferentes referências: uns pegam no mapa romano, outros, baseando-se em estudos linguísticos e etnológicos, situam os Lusitanos numa região mais restrita do que a Lusitânia romana.

14 de maio de 2008 às 12:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sinceramente, detesto futebol e as novelas inerentes.
Na minha opinião, uma das vias para chegarmos à verdadeira Europa das Nações, será pela implantação de empresas de cariz nacionalista nessas nações. Por exemplo o NPD alemão consegui criar pequenas empresas como "internet café's", lojas de música, residenciais, etc...
Esta iniciativa oferece alguma autonomia económica dos militantes; cria emprego na região e atrai novos militantes ao movimento.
Portanto, a única coisa que me interessa em empresários galaicos, como o Pinto da Costa, é se estão ou não, para aí virados. Deixo aos tribunais, a decisão sobre a sua culpa.

14 de maio de 2008 às 14:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Voltando ao tema do tópico, os tais jogos célticos, aproveito para mostrar uma luta tradicional transmontana, chamada "Galhofa". Há quem lhe atribua uma descendência da antiga luta greco-romana, outros uma ligação à luta tradicional leonesa ou à luta tradiciona Galesa ou Escocesa.

http://www.mensageironoticias.pt/noticia/315

14 de maio de 2008 às 15:01:00 WEST  

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