quinta-feira, março 09, 2006

O ATAQUE À BOMBA QUE OCORREU DE FACTO PELA MÃO DE EXTREMO-ESQUERDISTAS

O silêncio generalizado da comunicação sucial sobre este caso mostra bem a «imparcialidade» da gentalha que controla os mé(r)dia. Entretanto, os «nazis» são os maus da fita, fazem e acontecem, mas quem atira cocktails molotov, não apenas em «manifes» «anti-globalização, mas também contra institutos, é a comunagem «jovem»...

As autoridades policiais portuguesas estão na pista de suspeitos da autoria de um atentado com um artefacto caseiro incendiário – um ‘cocktail molotov’ – contra a delegação do Instituto Cervantes, em Lisboa.
A investigação do incidente, que ocorreu pelas 05h00 de dia 22 – quarta-feira da semana passada – e que apenas causou danos materiais na porta principal do edifício, na Rua de Santa Marta, em Lisboa, foi entregue à Directoria de Combate ao Banditismo da PJ, depois da PSP ter tomado nota da ocorrência.
Para já, a ETA está descartada do leque de suspeitas das autoridades policiais por este movimento independentista não actuar fora do País Basco ou do Estado espanhol e porque as suas acções são mais ‘profissionais’ do que o lançamento de ‘cocktails molotov’.
Dos movimentos independentistas existentes em Espanha, apenas os da Galiza têm tido alguma actividade no nosso país, embora, nos últimos anos, essa actividade seja essencialmente política e de protestos pacíficos frente às representações diplomáticas espanholas em Portugal, do que acções de cariz terrorista contra interesses do pais vizinho.
Por outro lado, o ataque contra o Instituto Cervantes na capital portuguesa ocorreu dias depois de acções da Polícia espanhola contra o movimento anarquista e ‘okupa’ em Barcelona, Catalunha, onde, a 9 de Fevereiro, foram feitas cinco detenções, o que cria um paralelo com a ocupação da delegação do Instituto na Grécia, em Julho do ano passado.
Com efeito, a 12 de Julho de 2005, seis dezenas de pessoas ligadas ao movimento anarquista invadiram as instalações do Instituto Cervantes em Atenas e ocuparam-no durante uma hora, como forma de protesto pelas detenções feitas pelas Polícias italiana e espanhola, dias antes de activistas do movimento terem reclamando, nomeadamente, a libertação de Alberto Maria Bettini e Francesco Goia.

CONTORNOS

MOVIMENTO
As acções de protesto do movimento anarquista, normalmente pacíficas, apesar de pouca expressão, têm vindo a crescer no nosso país, centrando-se sobretudo contra a globalização e o capitalismo e pela luta sindical e defesa ambiental.

INSTITUTO
O Instituto Cervantes tem por objectivo divulgar os idiomas espanhóis e a cultura de Espanha e hispano-amerciana, em múltiplos aspectos, desde cursos de línguas até ao apoio a manifestações nos diversos campos artísticos.

PRISÕES
Desde o início de Fevereiro foram detidas em Barcelona cerca de 15 pessoas ligadas a protestos, em especial que contemplam a ocupação de edifícios públicos. Os activistas acusam a Polícia de praticar torturas.



Comunicado dos autores do atentado:
02/03/06- Acção em Lisboa pelos presxs anarquistas: molotov contra instituto "Cervantes"

"Na madrugada de quarta-feira 22 de fevereiro de 2006, oferecemos uma litrosa bem cheia de gasolina ao tio “Cervantes” na R. de Santa Marta em Lisboa. Não foi para aquecer a noite fria, mas para lembrar que a vossa cultura jaz nas celas da democracia...
... e nós não seremos espectadores passivos enquanto torturam os nossos irmãos!
Esta vai pela liberdade daqueles que foram presos nas últimas duas semanas em Barcelona.
E é ao mesmo tempo a expressão da nossa opinião sobre o processo “Cervantes”em itália:
FOGO À CULTURA DA REPRESSÃO!

Incívicos para com esta civilização."

1 Comments:

Blogger Caturo said...

Saudações, camarada atento que nem felino. :)

13 de março de 2006 às 11:00:00 WET  

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