terça-feira, setembro 06, 2005

MAIS CASOS DA VIDA REAL NARRADOS POR TESTEMUNHAS OCULARES

Do Fórum Nacional, retira-se mais estes depoimentos:

Hoje estava eu na feira anual aqui na minha cidade, onde nunca existem crimes, quer dizer, onde nunca existiam crimes porque nos últimos tempos é só drogados e isso...mas pronto..lá fui à feira, estava lá muito bem, quando do nada vem um cigano com uns 10 anos agarrar no colarinho do meu irmão e pedir 50 cêntimos, o meu irmão de 13 anos como tem menos paciencia que eu lá empurrou o cigano, que ficou furioso, mas depois como sou mais velho (17) lá dei um empurrãozinho no cigano e ele parou quieto, aí surge o drogado da minha cidade (que não sei como conhecia o cigano...) e lá começou armado em esperto com o meu irmão, mas eu meti-me e ficou tudo por ali...
Mais tarde um amigo meu veio ter comigo e disse-me que esse drogado, o cigano e ainda outro cigano mais novo lhe tinham roubado a carteira e uns 2€, que nem é nada, só conta mesmo por motivos de orgulho, mas quando isso aconteceu um gajo que ele não conhecia chamou-o e e perguntou o que tinha acontecido. Ele lá contou e o tal mais velho disse que eles eram de Setubal e tinham sempre um por trás, maior que eles, para os defender no caso de haver merda. O meu amigo disse que tinha quase a certeza que esse que lhe disse isso era bófia á paisana, pois isso foi o que aconteceu com as pessoas que eu conheço...
Agora o importante...A feira ja estava a esvaziar, quando ao lado de um pavilhão há merda, pretos á porrada com não sei quem, e a bófia lá metida, eu confesso que ja tava meio bebado e por isso fui lá po meio, mas não me meti nem me aconteceu nada... de rrepente começa tudo a correr a dizer que havia merda lá em cima, e eu fui também, corri uns 30 metros com um amigo, quando chego ao pé de uma vedação que circulava a feira e vejo um rapaz de 20 e poucos anos deitado no chão aflito a olhar para mim... depois percebi que tinha levado uma facada, +/- na zona do figado, uma facada dada por um cigano... ele lá ficou, um belo tempo deitado, cada vez pior, e eu a dizer ao GNR para ir falando com ele para não o deixar dormir, mas ele tava cada vez pior... mas ele foi adormecendo... eu fiz 17 anos o mês passado e nunca tinha visto ninguém a morrer assim a minha frente... sinceramente vieram-me as lágrimas aos olhos.... como foi ele podia ter sido eu por exemplo... então lá chegaram os bombeiros e estiveram uns 15 minutos a fazer reanimação... eu chateado e fora de mim lá fui dizer a um GNR para fazerem rusgas, que 90% das coisas eram apreendidas, mas sem faltar ao respeito, mas o GNR lá me disse "quer um conselho, vá para casa"... pois, eu fazia isso de livre vontade e sem refilar se soubesse que alguem fazia alguma coisa...
mas pronto, umas 2 horas depois um amigo meu recebeu uma sms a confirmar que o rapaz da minha cidade tinha morrido... até o drogado estava a refilar com o GNR a dizer que fazia mais por as pessoas das cidade que ele...
Eu nem sei o que dizer, muitos de vocês nunca devem ter tido esta sensação de verem alguem morrer a um metro de voces e sem poderem fazer nada...eu sempre que olhava e via o rapaz no chão vinham-me lágrimas aos olhos, mas faz parte da vida...
só espero nunca verem o que eu vi, principalmente se for um amigo vosso...



Outro testemunho do mesmo acontecimento:

Venho constatar que afinal, entre as pessoas que estavam lá, havia então gente aqui de Santiago com Ideias Nossas e que conhecia o falecido miúdo (Luis).
Eu estava do lado de fora da vedação do recinto com um amigo meu a assistir ao tumulto na feira e, ao caminhar na estrada paralela a esta, fui quem descobriu a infeliz situação.
Vi durante uns 7 ou 8 segundos um pequeno grupo de ciganões que cercava um rapaz novo, cabelo castanho claro, de óculos, e o agredia no meio da estrada, já bem fora da feira, ali a uns 15/20 metros de nós, quando íamos a subir a estrada envolvente onde estavam estacionados vários camiões e reboques.
E vi que eles se aperceberam de nós e o abandonaram apressadamente, mas seguros, sem correr. Se eu os visse agora, talvez reconhecesse as trombas. Mas na altura nem me preocupei em topá-los, mas sim em socorrer o pobre miúdo. O rapaz que vinha comigo apercebeu-se do que estava a acontecer e, ao ver o pobre sujeito a cambalear na minha direcção e a jorrar sangue, foi chamar ajuda.
Foi dramático, fiquei ali uns instantes intermináveis a tentar auxiliar o rapaz, que se apagava, ao mesmo tempo que liguei para o 112 e eles, pachorrentos, me perguntavam coisas estúpidas. Quando a primeira pessoa apareceu a ajudar-me (um GNR), o rapaz já tinha colapsado e não dava sinais de vida, e quando chegaram os bombeiros, eles já só tentaram reanimar o pobre desgraçado, mas em vão.
Tudo isto foi abrupto... desde que eu vi os ciganos ali no lusco-fusco, agredindo o miúdo pela calada até que este entrou na ambulância já cadáver (embora ainda se tivesse esperança num milagre), passaram uns 20 minutos no máximo. Uma indiscritível sensação de impotência.
A facada deve ter sido bem profunda, perfurou um pulmão na zona centro-esquerda do tórax perto do diafragma. Foi trabalho de gente assassina e cruel, habituada a matar com facilidade e que sabe como o fazer.
Resumidamente, pelo que foi apurado, o rapaz estava ainda lá dentro perto duns amigos que foram apanhados num tumulto despoletado por ciganos que tentaram assaltar os brancos (aproveitando a confusão duma rixa entre a GNR e os negros), e quis sair dali para fora para evitar a confusão quando os feirantes ciganos armados até aos dentes e aliados aos negros, vieram acudir aos ladrões, e agrediram tudo o que era branco. E ele foi cobardemente apanhado quando já tinha conseguido fugir.
Já se apurou também que são os ciganos da zona de Grândola, que estão ligados a praticamente todo o crime daquela zona: Tráfico de droga, armas, contrabando e homicídios. Mas isso não os impediu de estarem calmamente ali a vender, poucas horas depois, como ontem e nos outros dias todos, nesta e em todas as feiras e mercados das redondezas, impunes e tranquilos nas suas tendas. E assim continuarão.
Deles não sei mais nem me interessa... descobrir quem foi ao certo que disferiu o golpe? Sabe-se lá se se vai descobrir. Quem me dera que a memória fosse como uma máquina de filmar, que fosse possível rebobinar, e tirar umas fotos dos assassinos. Sinceramente isso é indiferente... se queimassem os ciganos todos num raio de 1000kms, de certeza que a justiça ficava feita.
O que já não se recupera é a vida de um miúdo correcto, pacato, uma paz de alma, conhecido por não ter um inimigo ou alguém que lhe tivesse mal a apontar; que havia acabado o seu curso há umas semanas e já estava a trabalhar.
Deixou uns pais sozinhos, desorientados, num país onde é perigoso ser-se Português, nomeadamente, branco (hoje em dia qualquer um pode ser Português).
Só espero é que o pessoal que vi aqui a escrever em nome de Santiago do Cacém tenha a coragem de se afirmar, não ande por aí escondido a prègar ao espelho. Nem sabia que havia aqui na cidade gente com Ideais. Se estiveram lá naquele sítio fatídico, viram-me com certeza.
Dêem sinal, enviem mensagem, para falarmos e trocarmos impressões.
Setembro 2005, Santiago do Cacém em pleno, e outrora quieto, Alentejo.

P.S.: Enquanto eu escrevia este texto, estava no Euronews a passar um documentário entusiasta sobre o modo de vida dos ciganos e a sua "rica cultura". Ao que a ironia chega.



Enquanto a população branca não se compenetrar de que tem de se unir para fazer frente às minorias opressivas, os Portugueses continuarão a ser oprimidos e a correr risco de vida na sua própria terra.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sabem quem são, linchem-nos.

6 de setembro de 2005 às 16:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É o que eu digo e repito, os geninhos até fogem deles, só com o corpo de intervenção lá vão fazer qualquer coisa, como na Póvoa de Santa Iria com os pretos.

A acção a ser desenvolvida tem que ser implacável e certeira, se esses merdas dos ciganos, tal como os pretos e todos os outros que se esticam porque nos tomam por mansos pressentirem uma acção de força a ser executada por alguém com as costas quentes, eles desarmam e recuam a berrar racismo racismo!!!
Semelhante ao que poderia ser com o grupo de skins contra os ciganos no Ribatejo.
Eu conheço um caso de um gajo que os defrontou com uma shotgun, quando eles iam tentar chantagear uma pessoa que ele estava a proteger.
Apareceram com uma c arrinha carregada de ciganada ele com a shotgun disparou para o ar, a ciganada fez marcha atrás e ala que se faz tarde.
Acontece que os ciganos já andavam assustados com ele e com os amigos dele porque constituem um grupo. Ora este grupo, á de algum tempo para que andavam a sondar os ciganos, a fazer peguntas sobre eles, a seguir alguns, os ciganos já andavam assutados, quando viram um deles com uma shotgun viram com uma shotgun puseram-se a andar.

100% Português

6 de setembro de 2005 às 20:08:00 WEST  

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