A «GUERRA DOS MUNDOS»
A película «Guerra dos Mundos» prima pela qualidade dos efeitos especiais, pela construção do enredo, pelo suspense que consegue criar; do meu ponto de vista leigo, parece-me irrepreensível em termos técnicos.
Entretanto, penso que é a primeira vez que Spielberg faz um filme no qual os extra-terrestres são os maus da fita. O realizador, judeu de Esquerda liberal, costuma mostrar uma visão diferente das coisas, apresentando os alienígenas como uma espécie de amigos mais sábios do que os primitivos e conflituosos humanos...
Não me engano muito se disser que, nas fileiras da Esquerda intelectual, não se aprecia obras em que o estranho, o «outro» (como eles gostam de dizer) seja inimigo, sobretudo nesta época da História do Ocidente, em que a confrontação civilizacional com o Islão é uma evidência que a Esquerda quer por todos os meios negar ou esconder, se possível usando a antiga e sempre aplicável técnica de enfiar a cabeça na areia bem fundo até um nível de profundidade em que não haja problemas (pelo menos, por enquanto).
Recordo-me que, numa certa crítica de cinema publicada no Expresso, a única coisa que certo crítico teve para dizer sobre os «Sinais» de Mel Gibson, consistiu mais ou menos nisto «Pois, já se sabe que os que vêm de fora são sempre os inimigos, não é?», de uma forma que não deixava dúvidas sobre o carácter «fascista» do australiano ultra-conservador. O observador em questão nem sequer se referiu à qualidade técnica do filme, aos actores, ao enredo, nada - foi direito à parte da mensagem... enfim, se calhar até mostrou mais honestidade política do que muitos colegas seus, que elaboram críticas destrutivas sem se referirem ao conteúdo político do produto que analisam, para darem uma imagem de observadores «objectivos» e «imparciais»... para toda esta gente, a qualidade de um filme mede-se, antes de mais nada, pela correcção ou incorrecção da mensagem política que transmite.
Enfim, tudo indica que, nesta «Guerra dos Mundos», o alienígena é mesmo completamente inimigo. Por isso, a única coisa que interessa é proteger «os nossos», por assim dizer, contra «eles». Trata-se da tal mentalidade que alguns consideram «animal», e que o é de facto, fazendo dos humanos seres tão naturais como outros quaisquer. Repudiá-la, como querem certos universalistas, só conduz à aberração de, em nome de uma doutrina anormalmente fraternalista, reprimir o que de mais salutar e digno pode haver no humano, em termos sociais e políticos, que é precisamente a tendência para dar primazia à sua própria estirpe.
A história da «Guerra dos Mundos», escrita no século XIX, é a respeito disto inequívoca.
E no entanto...
E no entanto, quem não tiver medo de parecer paranóico ou quezilento, ou «picuinhas» e mau como as cobras, pode ver mais qualquer coisa no filme, um pormenorzito curioso... não sei se tal detalhe faz parte da história original ou se foi acrescentado por Spielberg e agora não tenho tempo de ler o livro todo só para escrever esta opinião, mas faço notar que há por ali uma cena especialmente pesada, violenta, quando o herói da história tem de «calar»(matar, provavelmente, embora isso não seja completamente explícito) um sujeito que estava a pôr em causa a sobrevivência do herói e da sua filha de tenra infância, porque falava muito alto e dava muito nas vistas.
Que sujeito era este?
Um americano típico que não se cansava de fala na resistência aos invasores, porque o planeta tinha de ser nosso, e de certeza que havia de existir uma maneira de os derrotar, a partir do refúgio debaixo da terra, do mesmo modo que os alienígenas tinham aguardado durante milhões de anos debaixo da terra para suprimir os humanos.
Ou muito me engano, ou esta personagem representa aquilo a que a Esquerda inteligente e culta (a mais finésse das Esquerdas) chamaria «grunho»: um «grunho» branco, símbolo da chamada «América profunda», rural, afastada da urbanidade, longe portanto daquela gente sofisticada e cosmopolita que, devido à sua constituição ideológica, considera-se a si própria como o único modelo de «excelente ser humano»(para usar uma expressão que lhes é cara) a ser implementando em toda a parte do globo, dê lá por onde der. O resistente do filme, é pois um «saloio» não cosmopolita, grosseiro, frontal, aguerrido, aquele tipo de «brutamontes» que tem toneladas de armas em casa e que, para supremo horror da Esquerda bem pensante, atreve-se a cometer o crime de pensar e dizer que tem direito a defender a sua própria terra contra os invasores (blasfémia das blasfémias!). Logo na primeira cena em que surge, esta figura mostra um braço erguido na vertical, com a mão a empunhar uma espingarda na horizontal (formando um T), uma imagem que lembra muito um emblema usado por certa extrema-direita norte-americana...
Podia ser que o herói tivesse este «bruto facho» como aliado, descontando-se as devidas diferenças, pondo em comum a pertença à mesma espécie humana e ao imperativo ético de sobreviver ao inimigo...
... podia ser, podia...
... mas não... na realidade, acabou por ser preciso eliminá-lo, ao «saloio» armado... «teve que ser»... apesar de estarem do mesmo lado, nenhuma aliança foi possível...
A cooperação entre humanos só surge depois, quando estão várias pessoas, de várias raças, dentro de um enorme «cesto» do qual os extra-terrestres chupam as suas vítimas (os humanistas universalistas diriam «Estamos todos no mesmo barco, somos todos igualmente vítimas, somos todos solidários, somos todos imigrantes», ops!, esta última parte não era para dizer, pertence a outro contexto).
Curioso, sem dúvida.
Entretanto, penso que é a primeira vez que Spielberg faz um filme no qual os extra-terrestres são os maus da fita. O realizador, judeu de Esquerda liberal, costuma mostrar uma visão diferente das coisas, apresentando os alienígenas como uma espécie de amigos mais sábios do que os primitivos e conflituosos humanos...
Não me engano muito se disser que, nas fileiras da Esquerda intelectual, não se aprecia obras em que o estranho, o «outro» (como eles gostam de dizer) seja inimigo, sobretudo nesta época da História do Ocidente, em que a confrontação civilizacional com o Islão é uma evidência que a Esquerda quer por todos os meios negar ou esconder, se possível usando a antiga e sempre aplicável técnica de enfiar a cabeça na areia bem fundo até um nível de profundidade em que não haja problemas (pelo menos, por enquanto).
Recordo-me que, numa certa crítica de cinema publicada no Expresso, a única coisa que certo crítico teve para dizer sobre os «Sinais» de Mel Gibson, consistiu mais ou menos nisto «Pois, já se sabe que os que vêm de fora são sempre os inimigos, não é?», de uma forma que não deixava dúvidas sobre o carácter «fascista» do australiano ultra-conservador. O observador em questão nem sequer se referiu à qualidade técnica do filme, aos actores, ao enredo, nada - foi direito à parte da mensagem... enfim, se calhar até mostrou mais honestidade política do que muitos colegas seus, que elaboram críticas destrutivas sem se referirem ao conteúdo político do produto que analisam, para darem uma imagem de observadores «objectivos» e «imparciais»... para toda esta gente, a qualidade de um filme mede-se, antes de mais nada, pela correcção ou incorrecção da mensagem política que transmite.
Enfim, tudo indica que, nesta «Guerra dos Mundos», o alienígena é mesmo completamente inimigo. Por isso, a única coisa que interessa é proteger «os nossos», por assim dizer, contra «eles». Trata-se da tal mentalidade que alguns consideram «animal», e que o é de facto, fazendo dos humanos seres tão naturais como outros quaisquer. Repudiá-la, como querem certos universalistas, só conduz à aberração de, em nome de uma doutrina anormalmente fraternalista, reprimir o que de mais salutar e digno pode haver no humano, em termos sociais e políticos, que é precisamente a tendência para dar primazia à sua própria estirpe.
A história da «Guerra dos Mundos», escrita no século XIX, é a respeito disto inequívoca.
E no entanto...
E no entanto, quem não tiver medo de parecer paranóico ou quezilento, ou «picuinhas» e mau como as cobras, pode ver mais qualquer coisa no filme, um pormenorzito curioso... não sei se tal detalhe faz parte da história original ou se foi acrescentado por Spielberg e agora não tenho tempo de ler o livro todo só para escrever esta opinião, mas faço notar que há por ali uma cena especialmente pesada, violenta, quando o herói da história tem de «calar»(matar, provavelmente, embora isso não seja completamente explícito) um sujeito que estava a pôr em causa a sobrevivência do herói e da sua filha de tenra infância, porque falava muito alto e dava muito nas vistas.
Que sujeito era este?
Um americano típico que não se cansava de fala na resistência aos invasores, porque o planeta tinha de ser nosso, e de certeza que havia de existir uma maneira de os derrotar, a partir do refúgio debaixo da terra, do mesmo modo que os alienígenas tinham aguardado durante milhões de anos debaixo da terra para suprimir os humanos.
Ou muito me engano, ou esta personagem representa aquilo a que a Esquerda inteligente e culta (a mais finésse das Esquerdas) chamaria «grunho»: um «grunho» branco, símbolo da chamada «América profunda», rural, afastada da urbanidade, longe portanto daquela gente sofisticada e cosmopolita que, devido à sua constituição ideológica, considera-se a si própria como o único modelo de «excelente ser humano»(para usar uma expressão que lhes é cara) a ser implementando em toda a parte do globo, dê lá por onde der. O resistente do filme, é pois um «saloio» não cosmopolita, grosseiro, frontal, aguerrido, aquele tipo de «brutamontes» que tem toneladas de armas em casa e que, para supremo horror da Esquerda bem pensante, atreve-se a cometer o crime de pensar e dizer que tem direito a defender a sua própria terra contra os invasores (blasfémia das blasfémias!). Logo na primeira cena em que surge, esta figura mostra um braço erguido na vertical, com a mão a empunhar uma espingarda na horizontal (formando um T), uma imagem que lembra muito um emblema usado por certa extrema-direita norte-americana...
Podia ser que o herói tivesse este «bruto facho» como aliado, descontando-se as devidas diferenças, pondo em comum a pertença à mesma espécie humana e ao imperativo ético de sobreviver ao inimigo...
... podia ser, podia...
... mas não... na realidade, acabou por ser preciso eliminá-lo, ao «saloio» armado... «teve que ser»... apesar de estarem do mesmo lado, nenhuma aliança foi possível...
A cooperação entre humanos só surge depois, quando estão várias pessoas, de várias raças, dentro de um enorme «cesto» do qual os extra-terrestres chupam as suas vítimas (os humanistas universalistas diriam «Estamos todos no mesmo barco, somos todos igualmente vítimas, somos todos solidários, somos todos imigrantes», ops!, esta última parte não era para dizer, pertence a outro contexto).
Curioso, sem dúvida.
9 Comments:
Não é por acaso que o cinema e um dos meios preferidos de difusão da mensagem multicultural. Se olharmos para o que se vai fazendo a esse nível (e em séries televisivas) está lá tudo. Os heróis solitários são cada vez mais raros, hoje actuam em equipas multiraciais, destacando-se pela compreensão e tolerância. O "outro", o tal "outro", mais do que um adversário, é alguém que deve ser compreendido, excepto se for "nazi", fascista" ou etc. Naturalmente, os poucos realizadores que fogem ao estereótipo são rotulados de reaccionários. Estou-me a lembrar, por exemplo, do Paul Verhoeven, salvo erro, que foi acusado de fazer um filme fascista, há uns anos. Tratava-se dos Soldados do Universo e, lá está, a situação era aí simples: A humanidade, ameaçada por alienígenas, dava-lhes luta e ponto final. Sem diálogo. Penso que ainda não havia ACIME, na altura, para apresentar queixa contra o filme.
Quanto à televisão, o branqueamento repete-se. Veja-se a nojeira propalada por certas séries,muitas delas em exibição na "nossa" televisão pública, e que não passam de apologias da homossexualidade, interacialismo e etc. Quanto ao cinema europeu, nem se fala.
Uma análise muito interessante.
O Judeu Spielberg não foge à sua "linha" de filmes de "alta qualidade" e de mensagens totalmente "pedagógicas e independentes".
Basta o nome deste "senhor" para me impedir imediatamente de ver o filme, pois é pura perda de tempo.
Sem ter visto o filme, já conheço o enredo, os bons e os maus, e obviamente o fim "surpresa"!
O mais lamentavel é a presença de actores de aparente qualidade! O que o dinheiro não faz?
Anonymuz
Lá está a birrazinha com o Spielberg.
O problema do Anonymuz é que existem (felizmente) muitos membros da Whermacht a das SS que ainda são vivos, 'descosem' tudo e, muito importante, assumem o que fizeram.
Alguns até se envaidecem...o que, pelo menos, revela CORAGEM no assumir das acções.
Já os 'negacionistas' (ou revisionistas)....enfim.....nem coragem têm, para não dizer mais.
Pelo menos, em compensação, a mensagem final sempre afirma que conquistámos o nosso lugar na Terra.
http://www.bnp.org.uk/news_detail.php?newsId=385
BBC Radio's race "debate"
9th July 2005
News article filed by BNP news team
The spiral of life - the double helix of DNA
Although the Islamist terror attacks on London's transport network have, quite rightly dominated the BNP website, there are plenty of other news topics we need to cover as well and the BNP Press Officer gives us a sampler of the recent Radio 4 "debate" about racial differences.
The show talked about how a drug had been found to be more effective at treating heart conditions of African-Americans than European-Americans. A scientist or anyone with a logical mind might therefore conclude that there are differences between the world's populations that exist at a molecular level. The debaters were fearful, the Doc reports, of racial issues being debated in public. See the report over in Doc's Diary.
http://www.bnp.org.uk/columnists/docdiary2.php?docId=43
Debating Racial Differences on the BBC
9th July 2005
Debate on race and racial differences has been kept well out of the public domain - the Establishment and their media lackeys are worried that we might conclude that racial differences are real, that they exist at a molecular level, cannot be altered and so rule out multiracialism as a valid basis for a peaceful, happy and stable society.
You and Yours
Surprisingly, BBC Radio 4's daily consumer programme "You and Yours" (July 6th) dealt with a drug - BiDil - which appears to be more effective in treating heart conditions in Afro Americans than white Americans. Details at the Washington Post .
Presenter Sheila McClennon opened the programme by saying "what does it tell us about ethnic differences? We will talk about this delicate topic later in the programme". So, already, the topic is "delicate" – even before we start.
And guess who they invited to discuss the topic - a scientist or doctor who accept racial differences and work with these differences? No.
An experimental or clinical psychologist who has confirmed average IQ differences between different racial groups? No.
A sociologist with a background in the prison and probation service or a serving police officer? No.
None of these. Instead they had an American woman - Dr Pat Davidson of the Association of Black Cardiologists (a "racist" epithet?), Steve Pope, former editor of the black paper The Voice and now a columnist for New Nation (another paper for blacks - another "racist" epithet?) and last, but by no means least, one Professor Ellis Cashmore, of the department of Culture, Media and Sport at the "University" of Staffordshire. http://www.staffs.ac.uk/elliscashmore
Negative debate
The purpose of this Diary entry is not to ascertain whether the drug affects Blacks differently to Whites, but to examine the nature of the debate.
Dr Davidson strenuously dismissed the idea that Afro Americans were specifically helped by the drug, and wanted more trials to include white people.
Ellis Cashmore turned the debate around to the apparent superiority of black athletes - something, it appears, he would like to go away – saying "by just having this discussion we are exhuming from the coffin the old race issue which in the 21st century we would have thought looks oddly out of place".
Note the "race issue" being buried in a coffin - no further debate allowed.
He continued: "We have had the Bannister issue [former athlete and doctor, Roger Banister, pointed out the enhanced prowess of black athletes a decade or so ago enabling the media to orchestrate a "storm"] and the race/IQ debate - and what troubles me is that we might be smuggling the whole topic into the public arena under a different name".
Such negative language from an academic is surprising - there is more than one side to that particular debate.
The presenter then said "can we elevate the debate from the pub level…like about blacks being good runners and white good swimmers?" implying that ordinary people should not be allowed to debate such topics in their pubs and in their own way.
Cashmore went on, predictably, to say "Statement after statement since the war [the then newly uncovered "Holocaust" after World War 2 has been used to close down debate on race since then] has encouraged us to remove the whole concept of race from any kind of analytical discussion, and saying we should be moving on, but we are in the 21st century still alluding, if not actually specifically citing, race as a factor in degrees of illness.
The trouble is this new issue could be another kind of Bell Curve. By saying Blacks specifically suffer from this kind of heart problem and is treatable by this drug, you are almost saying they are genetically different from the rest of the world's population."
Quite so. And why not?
Steve Pope said that the whole topic of whether black athletes are better than white athletes "doesn't tell the whole story…..to say a whole race of people is better at sports is too much of a generalisation". He then said that if you look at specific groups then there are average group differences e.g. he claimed that "on average Dutch people are taller than English people" adding "I don't have a problem at looking statistically at race and health…" (then he blotted his copy book by saying the Bell Curve "had no credibility" - how would he know?)
I think that's where the debate will lead - population groups have distributions of parameters - height, IQ, athletic ability, type of skeleton and muscular structure etc (a "bell curve") and even if we assume that the human race started out in sub Saharan Africa, with our ancestors migrating out of African thousands of generations ago, there's no reason why our genetic code should have remained the same as theirs in Africa.
Until the human genome is understood fully, it is incorrect to conclude that race has no molecular or biological basis. At last the debate is starting to roll.
É pá, podias ao menos traduzir os teus comentários para a língua portuguesa.
O Sr Buiça devia era mencionar as ditas provas ciêntificas existentes dumas tais camaras de gas!
E obvio que houve fuzilamentos em massa e perseguições no regime nazi! Mas camaras de gaz meu amigo é mais uma mistificação "biblica" tão comum neste dito "povo eleito por deus". Mais um milagre!
Que outra forma "legal" poderiam utilizar para re-escravisar e roubar a Alemanha? (como o ja tinham feito de forma pouco eficaz a seguir a primeira guerra mundial, e que pelos vistos so foi enfurecer mais os Alemaes)
Pelos vistos os crimes acontecem de um so lado! Isso nao é revisionismo, é só hipocrisia!
Anonymuz
«É pá, podias ao menos traduzir os teus comentários para a língua portuguesa.»
Desculpem lá, mas a pureza do texto e do seu sentido preservam-se muito melhor se se mantiverem os textos na língua original, além de ser mais enriquecedor. Já toda a gente tem obrigação de saber inglês! Para relações internacionais, só mesmo o inglês. Ler Platão traduzido para Português nunca é a mesma coisa, eu, pelo menos, sinto sempre que estou a perder qualquer coisa, além do mais as traduções por vezes são feitas sabe-se lá como...
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