sexta-feira, abril 08, 2005

AS FORÇAS DA REACÇÃO, ISTO É, DE QUEM REAGE...

Quando a polícia está de mãos atadas e os tribunais ou não funcionam ou funcionam obscenamente, que fazer?

O Povo de Mangualde respondeu assim:
Populares correm gang à cadeirada

Num dos assaltos, os ladrões foram enfrentados por populares armados com cadeiras

Os residentes de um prédio da principal avenida de Mangualde interromperam, ontem de madrugada, um assalto a uma loja de telemóveis, no rés-do-chão do edifício, atirando várias cadeiras em direcção aos gatunos, que foram obrigados a fugir.
Apesar da pronta intervenção dos populares, os assaltantes – um gang de sete ou oito elementos – conseguiram furtar duas dezenas de aparelhos naquele estabelecimento.
Minutos antes, numa outra loja, localizada em frente à Câmara Municipal de Magualde, os mesmos gatunos rebentaram a porta e levaram 40 telemóveis que estavam escondidos na casa de banho.
Os assaltos verificaram-se entre as 04h30 e 05h00 e em ambos os casos os meliantes utilizaram um martelo para rebentar as grades de protecção e as portas de vidro.
Do interior dos edifícios, os assaltantes levaram todos os telemóveis que viram e puderam.
O proprietário da loja da Vodafone, como tem sido “o alvo preferido dos ladrões”, optou por durante a noite guardar os aparelhos na casa de banho.
“Não sei como os conseguiram descobrir. Rebentaram a porta da casa de banho e levaram tudo”, contou Jorge Mesquita, que em dois meses já foi assaltado duas vezes.
Após ‘limparem’ a loja Vodafone, os ladrões dirigiram-se à da TMN, mas tiveram menos sorte. Ao partirem os vidros da porta, acordaram os vizinhos que, além de terem chamado a GNR, começaram a atira-lhes com diversas cadeiras, de plástico e madeira.
Os ladrões tiveram de fugir e um deles ter-se-á ferido, pois foi encontrado sangue no local. Quando a GNR chegou, já não encontrou os gatunos, que fugiram num veículo sem matrícula em direcção ao IP5.
Os indivíduos silenciaram e levaram os alarmes das lojas. Segundo os lesados, os prejuízos ascendem a 15 mil euros.


Correio da Manhã