O COMBATE CONTRA O MUNDIALISMO PASSA PELO COMBATE AO MONOPÓLIO COMERCIAL DAS GRANDES MULTINACIONAIS
CONTRA AS GRANDES SUPERFICIES: EM DEFESA DO PEQUENO COMÉRCIO
“Quem defende uma maior distribuição da riqueza euma oposição aos monopólios deve defender o pequeno comércio tradicional.”
De acordo com a nossa perspectiva do mundo, baseada numa maior distribuição da riqueza, no combate aos sempre perigosos monopólios económicos e na máxima manutenção possivel investimento privado em mãos nacionais, devemos, como Nacionalistas e como Portugueses, insurgir-nos contra o aparecimento desmesurado das grandes superficies, que arrasam o pequeno comércio e que dão azo a que a economia venha a ser gradualmente dominada por uma oligarquia de priveligiados cada vez mais restrita (conforme uma grande empresa vai comprando as outras o número de empresários vai sendo cada vez menor e o poder económico fica em cada vez menos mãos - tendendo assim para o monopólio). Consideramos pois que é melhor existirem, muitas mercearias de bairro ou de aldeia (negócios familiares que geram uma maior distribuição da riqueza) do que um gigantesco supermercado que fica com a riqueza toda para si. Se existirem dez mercearias existem dez patrões. Se em vez delas existir apenas um único supermercado, existirá um só patrão, que por ser o único na região pode explorar á vontade os seus clientes e funcionários. Nesta última situação mesmo que existam dois supermercados e dois patrões, é perfeitamente possivel que estes últimos cheguem a acordo entre eles, estabelecendo uma aliança em que ambos tirarão o maior lucro possivel através de baixos salários e preços mais elevados dos produtos, em vez de caírem numa guerra de concorrência que só os prejudicaría a ambos. Pelo contrário, a distribuição da riqueza não em uma ou duas mas sim em várias mãos gera, ela sim, uma maior concorrência e, desde logo, uma necessidade constante de melhorar, para atrair clientes. Daqui se conclui que a concentração da riqueza gera monopólios, exploração dos empregados e maus serviços (se só existir um supermercado ou se todos os supermercados pertencerem à mesma empresa, essa empresa pode diminuir a qualidade dos serviços porque o cliente não tem outra escolha). A única vantagem que reconhecemos nas grandes superficies é o cliente ter os produtos todos, como se costuma dizer, “mais à mão”. Tudo o resto são desvantagens. Para além das acima referidas, não é dificil constatar, agora em termos mais práticos, que: 1) Os funcionários das grandes superficies auferem quase sempre de salários mais reduzidos do que os funcionários das pequenas superficies de aldeia ou bairro, 2) Nas pequenas superficies as relações entre patrão e empregado são mais humanas, ou seja, é mais fácil a um empregado estabelecer uma relação de amizade e cooperação numa loja pequena, onde todos se conhecem, do que numa grande superficie, onde o empregado nunca chega à fala com o administrador (quanto mais com o patrão!) para lhe fazer sentir, cara a cara, os seus problemas (pode-se pois dizer que, nas grandes superficies, o trabalhador deixa de ser uma pessoa e passa a ser uma máquina, que ninguém tem problemas em substituir uma vez que não se estabelecem relações pessoais entre empregados e patrões); 3) Nas grandes superficies o cliente perde em termos de qualidade dos produtos, que são sempre de produção industrial. Não há comparação entre o sabor de uma maçã de “produção industrial” e , normalmente, estrangeira (dessas que se vendem nas grandes superficies) com uma maçã de produção local e quase artesanal, que o proprietário de uma pequena superficie sabe ir buscar directamente ao produtor; 4) A existência de diversas lojas em cada aldeia dá vida a essa mesma aldeia, que se transforma assim num local onde dá gosto viver e não num simples dormitório, que as pessoas tenderão a abandonar para ir viver em aglomerados habitacionais incaracterísticos (normalmente vilas ou cidades), onde o desenraizamento é uma realidade; 5) A ideia de que o cliente poupa dinheiro ao comprar nas grandes superficies é pura ilusão; embora numa primeira fase isso normalmente aconteça (precisamente porque a grande superficie quer granjear clientes), o que se verifica depois é que, com o passar do tempo, nada destingue os preços de um grande supermercado dos preços de uma mercearia; uma vez arrasada a concorrência, os donos das grandes superficies brincam com os clientes a seu belo prazer- e depois, claro está, mesmo nos raros casos em que os produtos das grandes superficies sejam mais baratos, o cliente vai acabar por gastar o mesmo dinheiro que teria gasto numa pequena mercearia de aldeia ou bairro, porque, para além do montante que despende em gasolina ou transportes públicos (que não gastaria se fosse às pequenas superficies da sua aldeia ou bairro), vai-se deparar com “promoções” e constantes apelos aos seus instintos consumistas, acabando por chegar a casa com um sem número de produtos dos na realidade não necessitava mas que mesmo assim comprou porque estavam “em promoção”, já tinha poupado noutros produtos, etc. ; 6) As grandes superficies mandam vir os produtos de fora e raramente comercializam produtos da região onde se encontram; logo em vez de contribuirem para o enrequecimento dessa mesma região, contribuem para o seu empobrecimento (contrariamente ás pequenas superficies, que normalmente se abastecem nos mercados grossistas locais). Daí decorre que os capitais deixam de estar distribuidos pelos pequenos empresários da região e fogem para outras paragens (outros produtores, outros patrões, etc.).
Concluímos assim que a morte das pequenas superficies comerciais em prol das grandes, em última análise, não beneficia os clientes, não beneficia a região e tira o dinheiro aos pequenos empresários (os mais fracos) para dar aos grandes (os mais fortes). Assim, lutar pela preservação do comércio local é lutar pelo verdadeiro desenvolvimento de cada região através da manutenção dos capitais locais nessa mesma região e, acima de tudo, é lutar por uma maior igualdade e uma maior humanização da nossa soaciedade.
JOVEM NR Nº2
FANZINE NACIONALISTA PORTUGUESA
“Quem defende uma maior distribuição da riqueza euma oposição aos monopólios deve defender o pequeno comércio tradicional.”
De acordo com a nossa perspectiva do mundo, baseada numa maior distribuição da riqueza, no combate aos sempre perigosos monopólios económicos e na máxima manutenção possivel investimento privado em mãos nacionais, devemos, como Nacionalistas e como Portugueses, insurgir-nos contra o aparecimento desmesurado das grandes superficies, que arrasam o pequeno comércio e que dão azo a que a economia venha a ser gradualmente dominada por uma oligarquia de priveligiados cada vez mais restrita (conforme uma grande empresa vai comprando as outras o número de empresários vai sendo cada vez menor e o poder económico fica em cada vez menos mãos - tendendo assim para o monopólio). Consideramos pois que é melhor existirem, muitas mercearias de bairro ou de aldeia (negócios familiares que geram uma maior distribuição da riqueza) do que um gigantesco supermercado que fica com a riqueza toda para si. Se existirem dez mercearias existem dez patrões. Se em vez delas existir apenas um único supermercado, existirá um só patrão, que por ser o único na região pode explorar á vontade os seus clientes e funcionários. Nesta última situação mesmo que existam dois supermercados e dois patrões, é perfeitamente possivel que estes últimos cheguem a acordo entre eles, estabelecendo uma aliança em que ambos tirarão o maior lucro possivel através de baixos salários e preços mais elevados dos produtos, em vez de caírem numa guerra de concorrência que só os prejudicaría a ambos. Pelo contrário, a distribuição da riqueza não em uma ou duas mas sim em várias mãos gera, ela sim, uma maior concorrência e, desde logo, uma necessidade constante de melhorar, para atrair clientes. Daqui se conclui que a concentração da riqueza gera monopólios, exploração dos empregados e maus serviços (se só existir um supermercado ou se todos os supermercados pertencerem à mesma empresa, essa empresa pode diminuir a qualidade dos serviços porque o cliente não tem outra escolha). A única vantagem que reconhecemos nas grandes superficies é o cliente ter os produtos todos, como se costuma dizer, “mais à mão”. Tudo o resto são desvantagens. Para além das acima referidas, não é dificil constatar, agora em termos mais práticos, que: 1) Os funcionários das grandes superficies auferem quase sempre de salários mais reduzidos do que os funcionários das pequenas superficies de aldeia ou bairro, 2) Nas pequenas superficies as relações entre patrão e empregado são mais humanas, ou seja, é mais fácil a um empregado estabelecer uma relação de amizade e cooperação numa loja pequena, onde todos se conhecem, do que numa grande superficie, onde o empregado nunca chega à fala com o administrador (quanto mais com o patrão!) para lhe fazer sentir, cara a cara, os seus problemas (pode-se pois dizer que, nas grandes superficies, o trabalhador deixa de ser uma pessoa e passa a ser uma máquina, que ninguém tem problemas em substituir uma vez que não se estabelecem relações pessoais entre empregados e patrões); 3) Nas grandes superficies o cliente perde em termos de qualidade dos produtos, que são sempre de produção industrial. Não há comparação entre o sabor de uma maçã de “produção industrial” e , normalmente, estrangeira (dessas que se vendem nas grandes superficies) com uma maçã de produção local e quase artesanal, que o proprietário de uma pequena superficie sabe ir buscar directamente ao produtor; 4) A existência de diversas lojas em cada aldeia dá vida a essa mesma aldeia, que se transforma assim num local onde dá gosto viver e não num simples dormitório, que as pessoas tenderão a abandonar para ir viver em aglomerados habitacionais incaracterísticos (normalmente vilas ou cidades), onde o desenraizamento é uma realidade; 5) A ideia de que o cliente poupa dinheiro ao comprar nas grandes superficies é pura ilusão; embora numa primeira fase isso normalmente aconteça (precisamente porque a grande superficie quer granjear clientes), o que se verifica depois é que, com o passar do tempo, nada destingue os preços de um grande supermercado dos preços de uma mercearia; uma vez arrasada a concorrência, os donos das grandes superficies brincam com os clientes a seu belo prazer- e depois, claro está, mesmo nos raros casos em que os produtos das grandes superficies sejam mais baratos, o cliente vai acabar por gastar o mesmo dinheiro que teria gasto numa pequena mercearia de aldeia ou bairro, porque, para além do montante que despende em gasolina ou transportes públicos (que não gastaria se fosse às pequenas superficies da sua aldeia ou bairro), vai-se deparar com “promoções” e constantes apelos aos seus instintos consumistas, acabando por chegar a casa com um sem número de produtos dos na realidade não necessitava mas que mesmo assim comprou porque estavam “em promoção”, já tinha poupado noutros produtos, etc. ; 6) As grandes superficies mandam vir os produtos de fora e raramente comercializam produtos da região onde se encontram; logo em vez de contribuirem para o enrequecimento dessa mesma região, contribuem para o seu empobrecimento (contrariamente ás pequenas superficies, que normalmente se abastecem nos mercados grossistas locais). Daí decorre que os capitais deixam de estar distribuidos pelos pequenos empresários da região e fogem para outras paragens (outros produtores, outros patrões, etc.).
Concluímos assim que a morte das pequenas superficies comerciais em prol das grandes, em última análise, não beneficia os clientes, não beneficia a região e tira o dinheiro aos pequenos empresários (os mais fracos) para dar aos grandes (os mais fortes). Assim, lutar pela preservação do comércio local é lutar pelo verdadeiro desenvolvimento de cada região através da manutenção dos capitais locais nessa mesma região e, acima de tudo, é lutar por uma maior igualdade e uma maior humanização da nossa soaciedade.
JOVEM NR Nº2
FANZINE NACIONALISTA PORTUGUESA
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