João Pereira Coutinho e os seus escritos na Maxmen
João Pereira Coutinho é um escriba com o qual concordo em grande parte dos casos - na edição deste mês, aquilo que diz sobre a relação dos Portugueses com a polícia está soberbo, acerta em cheio no problema - e, perante a intencionalmente esmagadora pressão da emotividade politicamente correcta, mostra uma coragem digna de menção quando afirma que o sofrimento de pessoas em África não lhe diz nada (a mim, também raramente me comoveu).
Não deixo entretanto de recordar que João Pereira Coutinho mete nojo nalgumas das coisas que afirma, nomeadamente no que diz respeito ao Nacionalismo e à consciência racial da extrema-direita: arauto do pensamento liberal-capitalista com pendor conservador - isto é, um yanke republicano - JPC sente-se naturalmente incomodado com a ascensão dos Le Pens pela Europa fora, claro, a gente como JCP aprecia imenso o panorama que mais convém aos grandes empresários, que é terem à sua disposição uma catrefa de trabalhadores a vergar a mola por baixos salários; a presença do imigrante, ao aumentar a mão-de-obra disponível, faz com que o trabalhador europeu tenha de se sujeitar a empregos com baixos ordenados, porque, se não os aceitar, há mais quem os queira.
Havendo muita gente para trabalhar e poucos postos de trabalho, os que querem trabalhar e não têm emprego têm de sujeitar aos poucos postos de trabalho que existirem, sejam quais forem as suas condições.
Isto é, falando curto e grosso, se o trabalhador europeu não quer um trabalho pelo qual lhe paguem noventa contos mensais, o empresário vai buscar um negro que aceita o posto quase de certeza, ficando o europeu no desemprego, e o empresário borrifa-se para isso.
Curiosamente, nunca leio nada do autor que se refira a uma das consequências da política imigracionista dos seus «patrões» : o problema das gangues. Em vez disso, prefere mostrar a sua arrogância «snob» de intelectualóide armado em esperto nas suas mui imbecis diatribes contra os taxistas racistas e assim.
Não deixo entretanto de recordar que João Pereira Coutinho mete nojo nalgumas das coisas que afirma, nomeadamente no que diz respeito ao Nacionalismo e à consciência racial da extrema-direita: arauto do pensamento liberal-capitalista com pendor conservador - isto é, um yanke republicano - JPC sente-se naturalmente incomodado com a ascensão dos Le Pens pela Europa fora, claro, a gente como JCP aprecia imenso o panorama que mais convém aos grandes empresários, que é terem à sua disposição uma catrefa de trabalhadores a vergar a mola por baixos salários; a presença do imigrante, ao aumentar a mão-de-obra disponível, faz com que o trabalhador europeu tenha de se sujeitar a empregos com baixos ordenados, porque, se não os aceitar, há mais quem os queira.
Havendo muita gente para trabalhar e poucos postos de trabalho, os que querem trabalhar e não têm emprego têm de sujeitar aos poucos postos de trabalho que existirem, sejam quais forem as suas condições.
Isto é, falando curto e grosso, se o trabalhador europeu não quer um trabalho pelo qual lhe paguem noventa contos mensais, o empresário vai buscar um negro que aceita o posto quase de certeza, ficando o europeu no desemprego, e o empresário borrifa-se para isso.
Curiosamente, nunca leio nada do autor que se refira a uma das consequências da política imigracionista dos seus «patrões» : o problema das gangues. Em vez disso, prefere mostrar a sua arrogância «snob» de intelectualóide armado em esperto nas suas mui imbecis diatribes contra os taxistas racistas e assim.
1 Comments:
Há um JCP escritor, e outro JCP empresário...
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