INVEJA POPULAR, OU VINGANÇA ÉTICA?
Já se tornou num lugar-comum, em certos meios mais ou menos intelectuais, dizer-se que o caso da Casa Pia tem suscitado uma grande exaltação popular devido, em boa parte, ao ódio da populaça para com os «grandes», o ressentimento para com os famosos.
Ora bem, não nego que haja, da parte de muitos, um prazer rancoroso em ver gente importante cair do pedestal e afundar-se na lama, pisoteada pelo povo «humilde». Mas o que também há aqui é uma vingança moral, que até é justa, para com aqueles que passaram a vida com poses moralistas e atitudes de quem dá lições como quem come pevides, umas a seguir às outras, por dá cá aquela palha. E isso aplica-se perfeitamente ao PS (bem como a Carlos Cruz, outro que dava lições de moral sem ninguém lhas pedir), formação política que, tal como a restante Esquerda em geral, sempre se achou dona de toda a bondade e da boa formação moral.
Sempre se pautou, de facto, por um enjoativo autoritarismo moral, à antiga maneira cristã: é uma tara típica da Esquerda o auto-proclamar-se, com toda a sinceridade dos fanáticos, como detentora do único modelo possível de ética, amaldiçoando todas as doutrinas ontologicamente diferentes como sendo produtos do mal e/ou da estupidez.
Ou não fosse a Esquerda, essencialmente, o Cristianismo sem Deus.
Iniciei o artigo com um dito da sabedoria popular, e é com uns ditos inspirados pela sabedoria popular que termino:
No melhor pano cai a nódoa (bem, primeiro, era preciso que o PS tivesse algum dia sido «o melhor pano»...)
Não há cu que não dê traque (desgrada-me usar vocabulário reles quando escrevo textos que levo a sério, especialmente o termo atrás utilizado para referir o ânus, até porque a dicção da palavra faz a boca ficar inestéticamente esticada para a frente), dos saudosos Trabalhadores do Comércio, grupo musical do Porto;
Ninguém as calce que as não borre (esta, é do meu avô).
Já se tornou num lugar-comum, em certos meios mais ou menos intelectuais, dizer-se que o caso da Casa Pia tem suscitado uma grande exaltação popular devido, em boa parte, ao ódio da populaça para com os «grandes», o ressentimento para com os famosos.
Ora bem, não nego que haja, da parte de muitos, um prazer rancoroso em ver gente importante cair do pedestal e afundar-se na lama, pisoteada pelo povo «humilde». Mas o que também há aqui é uma vingança moral, que até é justa, para com aqueles que passaram a vida com poses moralistas e atitudes de quem dá lições como quem come pevides, umas a seguir às outras, por dá cá aquela palha. E isso aplica-se perfeitamente ao PS (bem como a Carlos Cruz, outro que dava lições de moral sem ninguém lhas pedir), formação política que, tal como a restante Esquerda em geral, sempre se achou dona de toda a bondade e da boa formação moral.
Sempre se pautou, de facto, por um enjoativo autoritarismo moral, à antiga maneira cristã: é uma tara típica da Esquerda o auto-proclamar-se, com toda a sinceridade dos fanáticos, como detentora do único modelo possível de ética, amaldiçoando todas as doutrinas ontologicamente diferentes como sendo produtos do mal e/ou da estupidez.
Ou não fosse a Esquerda, essencialmente, o Cristianismo sem Deus.
Iniciei o artigo com um dito da sabedoria popular, e é com uns ditos inspirados pela sabedoria popular que termino:
No melhor pano cai a nódoa (bem, primeiro, era preciso que o PS tivesse algum dia sido «o melhor pano»...)
Não há cu que não dê traque (desgrada-me usar vocabulário reles quando escrevo textos que levo a sério, especialmente o termo atrás utilizado para referir o ânus, até porque a dicção da palavra faz a boca ficar inestéticamente esticada para a frente), dos saudosos Trabalhadores do Comércio, grupo musical do Porto;
Ninguém as calce que as não borre (esta, é do meu avô).
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