ITÁLIA - ALÓGENOS SÃO VINTE POR CENTO DOS HABITANTES DE MILÃO E COMETEM 65% DOS CRIMES NESTA CIDADE
Oitenta por cento dos crimes predatórios em Milão são cometidos por estrangeiros, afirmou o Comissário de Polícia Bruno Megale em audiência parlamentar na Mércores, delineando o que descreveu como o desafio mais urgente da cidade em termos de ordem pública.
Em depoimento perante a comissão de assuntos suburbanos, Megale afirmou que 830 detenções por crimes predatórios, como roubo, foram efectuadas nos primeiros nove meses de 2025, sendo que uma em cada cinco envolvia menores de idade. Ele descreveu os moradores como tendo "uma sensação generalizada de insegurança", mas sugeriu que, no geral, a criminalidade tinha diminuído e que as detenções tinham aumentado até então naquele ano.
Megale fez estas declarações antes da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Milão, que começam em Fevereiro: “Estamos a aproximar-nos dos Jogos Olímpicos, um evento que atrairá a atenção internacional. Todos os olhares estarão voltados para Milão, especialmente nos dias que antecedem as inaugurações, e por isso estamos a prestar muita atenção, com monitorizamento e planeamento cuidadosos”, disse ele à comissão de inquérito, conforme citado pelo Milano Today.
Megale fez estas declarações antes da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Milão, que começam em Fevereiro: “Estamos a aproximar-nos dos Jogos Olímpicos, um evento que atrairá a atenção internacional. Todos os olhares estarão voltados para Milão, especialmente nos dias que antecedem as inaugurações, e por isso estamos a prestar muita atenção, com monitorizamento e planeamento cuidadosos”, disse ele à comissão de inquérito, conforme citado pelo Milano Today.
O comissário de polícia anunciou que a cidade do norte de Itália receberá mais de 2000 agentes de segurança adicionais para reforçar a segurança, especialmente em torno de locais importantes e espaços públicos.
Megale observou um aumento preocupante no número de jovens que cometem delitos, incluindo o fenómeno da "maranza", que envolve gangues juvenis que se envolvem em comportamentos anti-sociais que podem não atingir o limiar da criminalidade, mas ainda assim afectam o quotidiano. “Estamos um tanto preocupados com a glorificação das suas actividades por meio das redes sociais”, acrescentou.
As declarações surgem num momento em que Milão volta a ocupar o último lugar de Itália em segurança e justiça, de acordo com o mais recente relatório nacional de qualidade de vida do jornal Il Sole 24 Ore. A cidade regista quase 7000 crimes por cada 100000 habitantes — a taxa mais elevada do país — e ocupa o 104.º lugar entre 107 cidades no que toca à insegurança percebida, com mais de um terço das famílias a sentirem-se inseguras nos seus próprios bairros. É também a segunda pior cidade em termos de danos materiais.
O autarca liberal Beppe Sala já explicou o fraco desempenho de Milão nessas pesquisas sugerindo que "os cidadãos denunciam crimes com mais frequência" na cidade em comparação com outros lugares e, portanto, as estatísticas fazem a cidade parecer pior do que realmente é.
Em Novembro passado, o ministro do Interior italiano, Matteo Piantedosi, anunciou o envio de 600 polícias adicionais para Milão, citando preocupações com os desafios de integração e o aumento dos índices de criminalidade, particularmente em áreas com populações imigrantes significativas. Ele observou que 65% de todos os crimes na cidade são cometidos por estrangeiros, apesar de representarem apenas 20% de todos os residentes, e sugeriu que “os desafios de integração devem ser enfrentados para reduzir a marginalização e suas consequências”. O próprio Sala afirmou na altura o seguinte: "Não vou dizer que Milão é uma cidade segura, mas está-se a esforçar para enfrentar os desafios que todas as cidades internacionais enfrentam."
A cidade confirmou na semana passada que não realizará a sua tradicional celebração de Ano Novo na Piazza Duomo este ano, alegando como motivos os preparativos para as Olimpíadas e a falta de espaço. Críticos, no entanto, sugeriram que a cidade não se pode dar ao luxo de ter nenhuma publicidade negativa nas vésperas dos Jogos, após vários anos de casos de agressão sexual de grande repercussão durante as comemorações de Ano Novo.
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Fonte: https://rmx.news/article/80-of-milans-predatory-crimes-are-committed-by-foreigners-police-chief-tells-parliament-as-olympics-looms/

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