FRANÇA - ARGELINO DESTRÓI MEMORIAL POR RAPARIGAS VITIMADAS EM ATAQUE TERRORISTA MUÇULMANO
Um homem franco-argelino foi condenado a cinco anos de prisão por vandalizar um memorial em homenagem às duas jovens vítimas de um ataque terrorista perpetrado por um imigrante tunisino em 2017.
O memorial, localizado na estação ferroviária de St. Charles, em Marselha, foi atacado a 10 de Novembro de 2024 por Maamar Ifrah, um sem-tecto de 43 anos. O homem atacou a placa que homenageia as vítimas do atentado terrorista de 1 de Outubro de 2017 na mesma estação, no qual Mauranne Harel e Laura Paumier foram assassinadas à facada por um cidadão tunisino. Ifrah arrancou a placa, incendiou a base que a sustentava e rasgou a bandeira francesa. O incidente provocou indignação em Marselha.
A placa foi erguida perto de um memorial maior que comemora o armistício da Primeira Guerra Mundial.
Poucas horas depois de ser preso, Ifrah disse à polícia: "Odeio os Franceses e a França porque invadiram o meu país". Nasceu em Argel em 1980 e obteve cidadania francesa em 1992, segundo reportagem do veículo de comunicação francês Valuers Actuelles.
Em entrevista à BFMTV, a mãe de Laura Paumier afirmou que o memorial vandalizado "é um escândalo, é um choque".
O advogado de Ifrah tentou adiar o julgamento com avaliações psiquiátricas e psicológicas. Os psicólogos não diagnosticaram Ifrah com doença mental e consideraram-no apto para ser julgado, mas observaram que o réu "deseja ir a um hospital psiquiátrico para receber tratamento".
Durante o julgamento, Ifrah disse: “Não sei o que me aconteceu. Ouvi vozes. Lamento ter feito isso e peço desculpas.” Afirmou desconhecer que “aquilo era uma placa em homenagem às vítimas dos ataques” e acrescentou: “Eu estava a dormir na rua há muito tempo. Ouvi vozes, insultos. Tinha medo de dormir na rua.”
A polícia também encontrou no seu histórico de buscas no telemóvel termos como "explosivos", "gay", "Marselha" e "Paris". "Digitei 'material explosivo' para dar uma olhadela, só isso", disse ele. "Já não tenho interesse. Não que eu tivesse interesse, mas ouvi vozes."
Os jurados também observaram que Maamar Ifrah tinha feito inúmeras viagens de ida e volta a Paris, com duração de três dias cada, nos meses que antecederam os acontecimentos, mas ele afirmou que estava à procura de emprego e não a planear um ataque.
A promotora pediu cinco anos de prisão “porque não quer que o Sr. Ifra fique solto com os actos que cometeu e com a personalidade que tem”.
O juiz concordou e condenou Ifrah a cinco anos de prisão, dos quais dois foram suspensos. Também deverá fazer tratamento de saúde mental e pagar uma multa de €500.
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Fonte: https://rmx.news/article/i-hate-the-french-and-france-algerian-man-sentenced-to-5-years-in-prison-after-vandalizing-memorial-to-terror-victims/

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