«AHÁ!, EU SABIA, O NETANYAHU AGORA CONFESSOU QUE AJUDOU O HAMAS!!!!!!!!», GUINCHAM OS ATRASOS DE VIDA E OS INVERTEBRADOS ANTI-SIONISTAS, A ENGANAR OS INGÉNUOS...
E depois? Há anos que se diz isso, e sempre fora do contexto. Claro que ele e outros sionistas precisaram de dividir «palestinianos» - tendo contra si uma gigantesca mole de ódio muslo-árabe, quanto mais dividirem os seus inimigos de morte, melhor. Note-se, já agora, que Israel só apoiou o Hamas até 1989, quando finalmente foi atacado pelo próprio Hamas. A partir daí, pura e simplesmente deixou que entrasse dinheiro de fora no Hamas, à falta de melhor, mas nada fez para o apoiar activamente.
Muitos dos que o acusam dão por adquirido que os terroristas moderados da OLP são uns gajos porreiros, e «laicos» e etc. e tal.
Não se lembram que o obsceno massacre de Setembro de 1972 em Munique foi perpetrado por pessoal da OLP. Não se lembram que a OLP só reconheceu (?) a existência de Israel em 1993.
Não se lembram que, ainda nos anos setenta, um dos líderes da OLP, Zuheir Mohsen, declarou abertamente, em entrevista, que, assim que Israel caísse, toda a região seria tomada pelos Árabes levantinos, unindo num só país a Jordânia e a terra «dos Palestinianos», que ele próprio, Mohsen, disse que não existiam como Povo, sendo apenas uma mistura de egípcios com sauditas.
Não se lembram de que Israel está praticamente cercado de países muçulmanos que, na sua maioria, nem sequer lhe reconhecem o direito a existir. O do direito a existir.
Lá que o esquerdalhame se ponha de «alma», coração e invertebrado coiro contra Israel, enfim, é o seu habitual comportamento, e é nisso coerente, pois que, ao fim ao cabo, a Esquerda considera que todas as fronteiras deverão um dia cair.
De resto, a sua sanha contra Israel é só um subproduto do seu ódio etno-masoquista contra o Ocidente, já se sabe. Evidentemente que o seu carpir contínuo «pelas crianças da Palestina!», discurso com forte subtexto de ódio, ódio, ódio, ao branco israelita, evidentemente que tal discurso nunca se aplicaria aos milhões de civis alemães massacrados durante a II Guerra Mundial, porque, quer-se dizer, às vezes os inocentes morrem nas guerras, é a vida, como agora morrem civis ucranianos, só não se pode é admitir que morram por causas que a Esquerda não tolera, bem entendido...
Agora, que uns palhaços que se dizem ou costumam colocar à Direita, estejam a participar nesse histérico coro de rastejantes, eis o que tresanda, ou de ignorância já exageradamente ingénua, na melhor das hipóteses, ou de generosa parvoíce e falta de carácter. O velho ódio anti-judaico actualizado com uma estranha simpatia pelo que dizem os geralmente abjectos «patriotas» arruaceiros do PCP, tudo enrolado em plástico de uma hipocrisia sonsa que mete nojo aos cães. Conheço muito bem este pessoal. Se estivessem no lugar de Israel, fariam muito pior do que Netanyahu tem feito. Se Portugal tivesse armas nucleares e, entretanto, Marrocos declarasse que Portugal não tinha legitimidade para existir, porque os Portugueses «roubaram» a sua terra aos Mouros, e se Marrocos tivesse um recente historial de guerra e apoio ao terrorismo muçulmano contra Portugal, não tenho muitas dúvidas que este pessoal direitoso que agora guincha contra Israel, não hesitaria muito em aniquilar de vez o país marroquino, é que até corria à bombada nuclear todo o norte de África, não apenas Marrocos, mas também a Argélia, a Tunísia, a Líbia e o Egipto, ia tudo raso, que os norte-africanos «são todos mouros», ficava a parte setentrional do continente africano transformada num deserto radioactivo, e assim já não havia dúvidas...
O que Netanyahu está agora a fazer é o que qualquer nacionalista coerente faria no seu lugar - a eliminação do Hamas. Quero ver se, caso isto aconteça, se vai continuar a gritar que Netanyahu «apoiou o Hamas!»...
Se, pelo contrário, o Hamas não for exterminado, então já ganhou a guerra - depois de com impunidade moral asquerosa cometer um massacre em Outubro de 2023, consegue agora o reconhecimento do Estado da Palestina. Se isto depois acontecer, e se Israel vier a ter muito mais dificuldades militares devido à existência de um Estado absolutamente hostil nas suas fronteiras, novamente vou querer ver se ainda se vai continuar a gritar que «Netanyahu apoiou o Hamas!»...
Israel não tem pois escolha senão continuar a sua actual operação em Gaza, de maneira a que não volte a haver milhares de civis israelitas a serem massacrados por quem não lhes admite o direito a herdar o território que é de Israel por direito histórico, tanto como o actual território português pertence a Portugal, convém nunca esquecer isto.
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