25 DE NOVEMBRO DE 1975 À LUZ DO NACIONALISMO
25 de Novembro de 1975 - forças moderadas da Democracia abrilina travam avanço da Esquerda radical militar. Sim senhora, uma aparente vitória da Democracia, óptimo.
Não sei é se, em matéria de imigração, foi melhor ou pior...
O que mais interessa na política actual? A salvaguarda da Nação.
Qual é a maior ameaça à salvaguarda da Nação? A imigração em massa.
Ora, em que medida é que o 25 de Novembro se relaciona com a imigração?
Se não tivesse havido 25 de Novembro e o país caísse numa ditadura comuna, será que o leste soviético teria ganho a guerra fria ou, muito mais provavelmente, tê-la-ia perdido à mesma? E, tendo-a perdido, o que aconteceria ao Portugal comuna - continuaria a ser comuna, como a Albânia, ou, em vez disso, e mais provavelmente, embarcaria na modernidade ocidentalista democrática?
Antes disso, o que aconteceria? Será que um Portugal comunista, muito mais pobre do que o actual, atrairia o mesmo nível de imigração que Portugal atraiu a partir da década de noventa? Talvez não; por outro lado, todavia, a verdade é que qualquer fosso na Europa é preferível a qualquer país africano, pelo que, mal por mal, a africanagem e a brasileiragem teriam migrado para cá à mesma, e, se calhar, fá-lo-iam num ambiente de grande comunidade lusófono-comunista... era inclusivamente provável que o intercâmbio cultural com o regime de Fidel Castro se efectivasse ao ponto de toda a minha geração ter gramado com quilos de charlas musicais cubanas, isto aqui encubanava-se à força toda, ia ser pior um simples dia de aulas do que uma tarde de emissões da Antena 1 a ouvir Manu Chao...
Em suma, o País estaria ainda pior do que está - mais tropicalice, mais pobreza e ainda menos liberdade de expressão do que actualmente.
Ainda bem, portanto, que os das boinas vermelhas (Comandos) conseguiram travar os das boinas verdes (pára-quedistas), sempre se evitou saltar da caldeira que era o Estado Novo directamente para a fogueira que seria um regime sovietista, pelo que, no seu contexto, o 25 de Novembro é dia de celebração.


13 Comments:
Uma boa análise que tendo a concordar, provavelmente as elites comunistas "nacionais" teriam criado mais cedo as facilidades de entradas com as comunistas angolas e moçambiques.
O 25 de Novembro foi uma vitória de quem defendia a nação portuguesa e não gostava de comunismos, é só analisar quem agiu, foram as correntes patrióticas com o Ramalho Eanes e o Jaime Neves à cabeça, e basta observar as imagens dos Comandos no inicio do vídeo para se perceber isso: https://www.youtube.com/watch?v=ITZFgr7Nq_k https://www.youtube.com/watch?v=drBa6zuO8OI Sem as famosas barbas que por exemplo dominavam nos paraquedistas, os comandos eram uma tropa de Escol, e o norte do país estava todo farto do pcp, tal como o centro inclusive até partes do sul como o algarve. O Pcp não tenho duvidas que queriam mesmo fazer de Portugal uma Cuba e outros queriam seguir uma corrente maoista, gente sem a mínima noção. A extrema esquerda e o pcp tinham alguma alavancagem em partes da cintura urbana de Lisboa, sobretudo na margem sul do Tejo + o Alentejo, mas acho que eles perceberam logo que não teriam qualquer hipótese, tanto que até o Cunhal dá o dito por não dito e arrepia caminho.
entao portugal so herda o pior dos mundos igual br sudacagem pois eslavos sao menos liberais
mas o ponto negativo do br americas e justo o excesso de influencia africana entao e redundante sao duas africas homeland e diaspora sem afros o br seria rico seguro sem migracoes
«Em suma, o País estaria ainda pior do que está - mais tropicalice, mais pobreza e ainda menos liberdade de expressão do que actualmente.»
É isto, no essencial. Uma das falhas mais graves do Estado Novo, a meu ver, foi não ter sabido combater a extrema-esquerda ideologicamente, apenas repressivamente. Ainda hoje estamos a pagar o preço dessa péssima opção. À custa dos abusos do "fascismo", a comunada adquiriu uma legitimidade política que continua a ser muito difícil de pôr em causa, mesmo quando se enumeram os vários crimes dos regimes comunistas. E temo que isto ainda não mude nos próximos anos, mesmo com a entrada em cena do Chega... provavelmente, vai ser preciso que a geração que nasceu entre 1940 e 1960 tenha morrido toda para isto começar a mudar em definitivo.
Não sei se ouviste o discurso do José Pedro Aguiar-Branco, mas este foi uma autêntica ode à iminvasão.
Sim, o PCP sempre armou grande cagaçal e fanfarra sobre o seu alegado poder mas a verdade é que teve sempre muito menos popularidade e poder do que quis fazer crer. Mesmo com costas quentes, até certo ponto, nas forças armadas, nunca os seus obreiros agradaram ao grosso da população nacional.
Curiosmente, já numa espécie de relatório de um agente nazi em Portugal nos anos trinta se dizia que os Portugueses não tinham consciência cívica e «sindical» o suficiente para que o Comunismo pudesse algum dia dominar o País.
«continua a ser muito difícil de pôr em causa, mesmo quando se enumeram os vários crimes dos regimes comunistas.»
Será? No seio das elites, sim, que até os direitinhas CDS dizem sempre que Portugal deve muito ao PCP, mas, no seio do povo, tiveram sempre pouco eco e cada vez o têm menos, como bem se vê na sua mísera representação parlamentar.
«mas este foi uma autêntica ode à iminvasão.»
Pois, olha que surpresa... que disse ele?
Queremos lá saber do br.
Em termos de discurso e consequência practica, o pcp anda pelos 3% de intenções de voto, quase que desapareceram em termos de força politica. Em termos de campo moral, têm no PREC a maior pedra no sapato e cada vez se enterram mais, pois o que me parece é que o 25 de Novembro nunca foi tão popular, talvez pela mediatização do Chega
Disse que Portugal está a mudar, a tornar-se mais cosmopolita e intercultural. E está claro disse isto como se fosse bom.
A Zita Seabra explicou mais um menos isso também: https://www.youtube.com/watch?v=xZuPBFixD_E
«E está claro disse isto como se fosse bom.»
Claro... e repara que isto não é um gajo da Extrema-Esquerda, sequer do PS, mas sim do PSD, que, não sendo propriamente de Direita, está altamente conotado com as forças «mais à» Direita. O que ele diz é simplesmente o «normal», o mainstream das elites reinantes em Portugal e no resto do Ocidente.
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