NEDERLÂNDIA - ÁRABE VIOLA E CHANTAGEIA PELO MENOS NOVE MULHERES

Um árabe de 21 anos que mora na Holanda pode apanhar quatro anos de prisão e tratamento psiquiátrico obrigatório após ser acusado de estuprar ou agredir pelo menos nove jovens mulheres em Amsterdão.

O Ministério Público apresentou o seu pedido de sentença na Joves, durante um julgamento de três dias que ouviu depoimentos de diversas vítimas. Os promotores argumentam que ele representa um perigo constante para a sociedade.

Hicham A., que supostamente visou adolescentes e mulheres jovens entre 2021 e 2024, é acusado de cinco estupros e cinco agressões sexuais. Duas das vítimas eram menores de idade.

Conforme relatado pelo De Telegraaf, o réu abordava garotas em locais públicos, como estações de comboio, lojas e autocarro, e as assediava para marcar encontros. Depois de conquistar a confiança delas, atraía-as para restaurantes ou cinemas e, em seguida, forçava-as a ir aos lavabos, onde bloqueava as saídas e as atacava. Uma vítima foi estuprada na estação Muiderpoort, em Amsterdão, e outra duas vezes no cinema Pathé de Munt.

As mulheres descreveram a incapacidade de resistir física ou mentalmente. Várias disseram que o agressor também as chantageou depois, ameaçando expô-las às suas famílias e comunidades se não lhe pagassem para ficar em silêncio. "Você já não é virgem", disse ele em mensagem de texto para uma rapariga. Noutra mensagem, ele escreveu: "Vou curtir com outro lenço na cabeça". Muitas das vítimas eram muçulmanas e sentiam-se particularmente vulneráveis ​​às suas ameaças de exposição.

Depois de a emissora local AT5 noticiar o caso pela primeira vez, mais vítimas se apresentaram. O réu admitiu em tribunal ter enganado mulheres para obter dinheiro, mas negou ter cometido estupro ou agressão sexual. "Fui um idiota", disse ele aos juízes, mas insistiu que todas as relações sexuais foram consensuais.

Especialistas em psicologia constataram que o réu sofre de TDAH, deficiências cognitivas e comprometimento do desenvolvimento da personalidade, com traços anti-sociais e narcisistas. Alertaram que a probabilidade de reincidência é "acima da média" se ele não for tratado. Os promotores aceitaram a recomendação de tratamento psiquiátrico compulsório, argumentando que era essencial "para a segurança de terceiros". Também exigiram a proibição de contacto com todas as vítimas por cinco anos.

O tribunal emitirá a sua decisão no final do mês.

O caso já se espalhou pela política nacional. Geert Wilders, que está em campanha para devolver o domínio do seu Partido para a Liberdade (PVV) ao parlamento holandês após as eleições de 29 de Outubro, chamou a atenção para o caso nas redes sociais. Ele partilhou um vídeo do líder do Partido Verde/Trabalhista Frans Timmermans elogiando a diversidade, contrastando-o com as acusações contra Hicham A.

“Nós extraímos tanta força e tanta riqueza da diversidade da nossa sociedade”, disse Timmermans na entrevista televisiva sem data.

Wilders renovou recentemente o seu apelo pela castração química de criminosos sexuais imigrantes. Na semana passada, exigiu punição para um somali acusado de tentar estuprar uma menina de 14 anos e confirmou que a medida está prevista no manifesto do PVV de 2025.

O programa do partido promete penas de prisão perpétua sem liberdade condicional, penas mais duras para crimes violentos e sexuais, castração química de abusadores graves de crianças, a abolição da detenção psiquiátrica (TBS), proibições de grupos como a Irmandade Muçulmana e a Rebelião da Extinção, e regimes prisionais mais rigorosos com trabalho obrigatório e sem libertação antecipada.

Em 2019, o Índice de Cidades Seguras da revista The Economist colocou Amsterdão no topo da Europa e em quarto lugar no mundo, atrás apenas de Tóquio, Singapura e Osaka. No entanto, um painel de discussão promovido pela emissora local AT5 esta semana revelou que sete em cada dez participantes evitam agora certas partes da cidade por se sentirem inseguros. Este número subiu para 85% entre as mulheres, enquanto metade das mulheres entrevistadas relataram ter sofrido algum tipo de assédio, algumas delas submetidas a intimidação, perseguição ou agressão.

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Fonte: https://rmx.news/article/youre-not-a-virgin-anymore-dutch-arab-faces-four-years-behind-bars-for-10-rapes-and-sexual-assaults-of-girls-he-then-blackmailed-to-keep-quiet/