quarta-feira, março 19, 2025

Joves, 27 de Março de 2778 AUC

ESPANHA - AUMENTO DA IMIGRAÇÃO E FUGA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS

A Espanha está a seguir tendências vistas em todo o mundo ocidental, que envolvem jovens sem rumo cada vez mais rejeitados pelo mercado de trabalho, especialmente se forem nativos, e empregos a ir cada vez mais para estrangeiros.
Os dados de Espanha mostram a linha de tendência extrema, onde de todos os empregos criados entre 2019 e 2024, 71,4% deles foram para estrangeiros, de acordo com um estudo da Fundação de Estudos Econômicos Aplicados (Fedea).
“Estamos a importar empregados e pedreiros enquanto exportamos médicos e engenheiros, o que é uma tragédia porque gastamos uma fortuna para treiná-los, e eles representam o grande talento do qual depende o crescimento do país e a concentração de empresas de alto valor agregado”, disse Jesús Vega, ex-director de Recursos Humanos da Inditex e do Banco Santander, em entrevista ao El Debate. Argumentou que as políticas laborais de Espanha “estão a afastar os salários que realmente contribuem para o país”.
Agora, os estrangeiros representam 20,7 por cento de todos os trabalhadores no país, com esses trabalhadores a fluir para a construção, hotelaria e ocupações elementares, juntamente com posições técnicas, embora em menor extensão. Estas são geralmente consideradas posições de baixa qualificação, o que os especialistas por trás do estudo disseram estar vinculado ao facto de que os estrangeiros que vêm para Espanha têm geralmente níveis de educação mais baixos do que os nativos espanhóis. Durante este período, o estudo observa que houve um aumento de quase 2 milhões de trabalhadores e uma diminuição no desemprego de 438000 pessoas. No entanto, quase todos estes empregos foram para pessoas com mais de 50 anos, totalizando 74,7%. Enquanto isso, 634000 empregos foram perdidos ao longo de cinco anos para aqueles na faixa etária de 30 a 44 anos.
Na faixa etária de 45 a 49 anos, houve um aumento de apenas 70000 empregos.
A Espanha, que já luta há décadas com o desemprego juvenil, só está a piorar neste aspecto. Agora, o número de trabalhadores com mais de 50 anos aumentou em cinco pontos, para 35% nos últimos cinco anos.
O que os especialistas por trás do estudo argumentam é que, enquanto os estrangeiros estão cada vez mais a assumir empregos, juntamente com os trabalhadores mais velhos, os trabalhadores jovens estão cada vez mais a abandonar a força de trabalho. Alguns destes trabalhadores jovens também podem estar simplesmente a abandonar completamente a Espanha, o que os dados parecem apoiar.
Dados de fluxo migratório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INE) mostram que no primeiro semestre de 2022, 220443 pessoas deixaram o país, o maior número desde 2013. Aquele ano foi um ponto alto da crise financeira do país, que viu o desemprego em 25 por cento. Os dados também mostram que a faixa etária que saiu em 2022 com a maior taxa foi a de 25 a 39 anos.
Estas mesmas tendências estão a ser vistas em todo o Ocidente, com imigrantes pouco qualificados a inundar países e a reduzir salários. Em muitos casos, este fluxo de estrangeiros também leva ao aumento dos preços de moradias, o que, por sua vez, deixa os jovens nativos incapazes de comprar casa. Em países como os EUA e o Canadá, a tendência tem sido especialmente extrema, com milhões de empregos a fluir para estrangeiros à custa dos americanos nativos. As corporações também têm discriminado activamente os homens brancos por meio de programas DEI, exacerbando a tendência.
As grandes empresas vêem tradicionalmente a imigração em massa como algo positivo, pois reduz os salários, cria competição por empregos e também diminui as chances de formação de sindicatos devido às diferenças entre cultura, religião e etnia entre os trabalhadores.
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Fonte: https://rmx.news/article/spain-71-4-of-all-new-jobs-in-the-last-5-years-went-to-foreigners-while-young-spaniards-flee-the-country/

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Lá como cá, o flagelo iminvasor dirigido pelas elites é o mesmo, com as mesmas consequências. Quem sabe lá se as populações europeias não acabarão, deste modo, por se refugiar todas nos países mais ricos da Europa, os do norte, enquanto os mais pobres ficam entregues ao terceiro-mundo...
De momento, é mais que tempo de pugnar pela remigração e, entretanto, ir preparando legislação para que as grandes empresas não possam nem fugir com os capitais para outras paragens nem contornar a perda de mão-de-obra barata que os Nacionalistas poderão a seu tempo conseguir garantir em todo o espaço europeu. Não se pode, bem entendido, mandar embora milhões de alógenos para depois obrigar os autóctones europeus a receber baixos salários. Pura e simplesmente há que obrigar o grande capital a pagar salários mais altos e, idealmente, mais impostos, para aumento do bem-estar geral da população indígena.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Há que fazer como já faz a Nova Zelândia:

https://cnnportugal.iol.pt/nova-zelandia/migracao/migracao-insustentavel-leva-nova-zelandia-a-reforcar-regras-sobre-vistos-empresas-tem-de-justificar-porque-nao-encontraram-um-trabalhador-nacional-adequado-e-disponivel/20240417/66192c7ed34ebf9bbb3c5bfc

As empresas que contratam têm que justificar porque não contrataram um local disponivel, cada vez que contratam alguém de fora.

20 de março de 2025 às 13:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, é boa, exemplar, foi aqui publicado: https://gladio.blogspot.com/2024/06/nova-zelandia-imigracao-insustentavel.html

20 de março de 2025 às 19:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Quem sabe lá se as populações europeias não acabarão, deste modo, por se refugiar todas nos países mais ricos da Europa, os do norte, enquanto os mais pobres ficam entregues ao terceiro-mundo..." Epá não digas isso nem a brincar

21 de março de 2025 às 20:15:00 WET  

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