quarta-feira, março 19, 2025

Joves, 27 de Março de 2778 AUC

ALEMANHA - LÍDER PARTIDÁRIO DE ESQUERDA DIZ QUE CRIMES DE ESQUERDA PODEM-SE JUSTIFICAR, CRIMES DE DIREITA É QUE NÃO...

O líder do Partido de Esquerda da Alemanha, Jan van Aken, gerou polémica após sugerir que crimes politicamente de Esquerda podem ser justificados se servirem ao bem público, enquanto crimes de Direita não podem. 
Em entrevista ao jornal suíço Neue Zürcher Zeitung (NZZ), Van Aken defendeu sua própria violação das leis de sigilo, argumentando que “às vezes é preciso cruzar fronteiras para proteger o público em geral”.
Van Aken foi questionado sobre o seu papel no vazamento de documentos governamentais confidenciais em 2016 relacionados com as negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) entre os Estados Unidos e a Comissão Europeia. Na altura, como membro do Bundestag, ele contrabandeou uma câmara escondida para uma sala de leitura classificada, filmou os documentos e entregou-os à Greenpeace. A divulgação ajudou a virar a opinião pública contra o TTIP, que foi posteriormente abandonado.
Com as ofensas agora prescritas, o que significa que o tempo para procedimentos legais terminou, van Aken admitiu abertamente as suas acções, defendendo-as como necessárias para evitar o que ele via como uma ameaça à protecção do consumidor e aos direitos dos trabalhadores. Quando questionado se um político de Direita, como um membro do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), também deveria ter permissão para infringir a lei por razões de consciência, van Aken rejeitou firmemente a ideia: Qualquer um que exclua os outros e se retire não serve ao bem comum”, declarou, sugerindo que as ofensas de Esquerda poderiam ser moralmente justificadas, enquanto as de Direita não. Quando pressionado sobre se a lei criminal se aplica de forma diferente a esquerdistas e direitistas, ele insistiu: “A lei aplica-se igualmente a todos. Só que às vezes você tem que cruzar fronteiras para proteger o público em geral.”
Além da sua posição sobre crimes políticos, van Aken também opinou sobre as políticas de imigração da Alemanha, argumentando que a chegada de mais de dois milhões de refugiados na última década é totalmente administrável se os municípios receberem financiamento adequado: “A Alemanha já recebeu mais de um milhão de refugiados duas vezes. Certamente, também houve problemas, mas a questão central são os municípios subfinanciados”, disse ele. 
Também fez comentários polémicos sobre bilionários, chamando-lhes “perigo para a democracia” e alegando que ninguém ganha uma riqueza imensa de forma justa: “Ninguém trabalha tão duro ou é tão inteligente que ganhe um milhão por hora. Eles só têm o dinheiro porque o tiraram dos outros — seja pagando salários muito baixos ou cobrando preços muito altos”, declarou.
Além disso, ele acusou Elon Musk de comprar X para ajudar a levar partidos de Direita ao poder, aumentando um longo debate sobre a influência de bilionários na política. Ele não fez, no entanto, nenhuma referência a bilionários como George Soros, que gastaram uma quantia considerável da sua riqueza no financiamento de ONGs de Esquerda e partidos de Esquerda em todo o mundo ocidental sob o pretexto de "defender a democracia".
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Fonte: https://rmx.news/article/left-wing-crimes-can-serve-the-common-good-but-right-wing-crimes-should-always-be-punished-claims-germanys-left-party-leader/

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O que o fulano diz é o que a generalidade da Esquerda pensa e se calhar uma parte dela também o diz. Não tenho muitas dúvidas de que seria maciçamente aplaudido por toda a bancada da Esquerda no parlamento tuga, por exemplo - por toda a bancada da Esquerda e por alguma de «direita» também... Aliás, só a malta de Ultra-Direita condenaria com firmeza o seu despudor ideológico, enquanto os «direitinhas» fá-lo-iam de modo mais ou menos defensivo, por assim dizer: «bem, bem, não pode ser assim, tem de haver igualdade, os crimes de Esquerda não são necessariamente mais desculpáveis do que os de Direita, excluindo, claro!, os racistas...»
Ele próprio diz a frase chave: «Qualquer um que exclua os outros não serve ao bem comum». A questão é esta - o universalismo militante. A ideia de que as fronteiras são um mal necessário que um dia deverá ser abolido e que a «exclusão», a «discriminação», é o pecado capital. Vem este veneno moral do Cristianismo, que moraliza imperiosamente o «dever» de amar sem fronteiras. É esta convicção que faz com que o típico esquerdista mais ou menos intelectualizado adopte ares professorais quando dá por adquirido que os crimes da Alemanha NS foram essencialmente piores do que os da URSS - é toda uma certeza baseada na indiscutibilidade do dogma universalista, e é precisamente isto que esta espécie mais odeia naquilo a que chama «Extrema-Direita», porque sabe que está no Nacionalismo, e só no Nacionalismo, a negação de princípio dos valores universalistas e sua integral substituição pelos valores tradicionais da Estirpe e subsequente valorização da discriminação e da exclusão como ferramentas naturais e básicas de salutar distanciamento relativamente ao que é diferente e alógeno, como sempre se fez e como as gentes das classes populares fazem com toda a naturalidade. É sobretudo daqui que brota no seio das elites esquerdistas - e cristãs - um desprezo «secreto» pelo «povinho» e, inevitavelmente, um medo «secreto» da Democracia, porque os representantes destas classes ainda dirigentes sabem que quanto mais democrática for a Democracia, mais poder decisório estará nas mãos do «povinho», e quanto mais o «povinho» puder escolher, mais opta, a médio e longo prazo, pelas soluções nacionalistas...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eles sabotam/destroem e alegam defesa da merdocracia

20 de março de 2025 às 11:45:00 WET  

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