quarta-feira, fevereiro 05, 2025

HOLANDA CORTA APOIO A ONG PALESTINIANAS QUE NÃO RECONHEÇAM A ISRAEL O DIREITO DE EXISTIR

O Parlamento holandês aprovou uma resolução na Martes para tornar o financiamento de ONGs palestinianas dependente do reconhecimento do direito de Israel existir.
A Câmara dos Representantes da Holanda aprovou uma resolução por uma margem de 70-67 exigindo maior transparência das ONGs, incluindo informações detalhadas sobre os membros do conselho e projectos financiados, ao mesmo tempo em que garante que as organizações subsidiadas estejam alinhadas com a política externa da Holanda, incluindo o reconhecimento do Estado de Israel.
A moção também aborda laços terroristas, citando a decisão da Holanda de suspender subsídios ao Comité do Sindicato do Trabalho Agrícola (UAWC), sediado em Ramallah, após um ataque terrorista cometido por funcionários com laços com a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), uma organização internacionalmente designada como terrorista.
No ano passado, legisladores holandeses descobriram que o governo anterior continuou a financiar uma ONG ligada ao terrorismo, apesar de saber que havia subsidiado os salários de dois palestinianos condenados pelo assassínio de uma garota israelita de 17 anos em 2019. Esses dois palestinianos eram membros da FPLP e também eram empregados da UAWC, que recebeu mais de 20 milhões de euros em financiamento do governo holandês na última década.
Em 2020, o governo suspendeu o financiamento à UAWC enquanto aguardava uma investigação sobre o atentado de 2019.
A resolução desta semana também veio dois meses após um ataque violento em Amsterdão contra adeptos de futebol israelitas visitantes, cometido por uma multidão de manifestantes, muitos deles muçulmanos.
Olga Deutsch, vice-presidente da NGO Monitor, uma organização de pesquisa independente sediada em Jerusalém, explicou que a falta de mecanismos de verificação e supervisão permitiu que biliões de euros fossem desviados para organizações anti-semitas, anti-Israel e afiliadas ao terrorismo: “A necessidade de mudar essas práticas tornou-se ainda mais evidente após o massacre do Hamas em 7 de Outubro de 2023”, disse ela ao Algemeiner. Deutsch destacou que o governo holandês apoiou inúmeras organizações que usaram indevidamente fundos de ajuda, com grande parte sendo direccionada para guerras políticas contra Israel e a comunidade judaica global. Isso “põe em risco a segurança das comunidades judaicas globais… pois radicaliza o discurso, espalha o medo e promove narrativas que se traduzem em ataques contra os Judeus”, acrescentou.
No ano passado, a ONG Monitor apresentou um relatório ao Parlamento holandês alertando que a ajuda estrangeira a organizações palestinianas estava a ser mal utilizada para terrorismo e radicalismo. O NGO Monitor revelou que, de 2021 a 2027, os beneficiários do governo holandês incluíram ONGs envolvidas em campanhas anti-Israel. Entre elas estavam a Al Mezan, que se envolve em acções legais contra Israel e tem ligações com a FPLP e o Hamas; a Comissão Independente para os Direitos Humanos (CIDH), que colabora com grupos terroristas como o Hamas, a FPLP e a Jihad Islâmica Palestina (PIJ); e a Oxfam-Novib, que, junto com outras organizações, processou a Holanda em 2023 para impedir as exportações de armas para Israel.
Deutsch enfatizou que a última resolução é crucial à medida que as discussões globais se desenrolam sobre o futuro de Gaza após o cessar-fogo, pedindo à comunidade internacional que repense e reestruture a distribuição de ajuda: “A comunidade doadora deve garantir que a ajuda não seja desviada para o Hamas e outras organizações terroristas, como foi o caso antes de 7 de Outubro”, disse.
Durante esta sessão legislativa, o Parlamento holandês também adoptou uma moção pedindo ao governo que apoiasse os planos de reconstrução de Gaza e os esforços de arrecadação de fundos.
No entanto, os legisladores rejeitaram várias propostas relacionadas com Israel e com os Palestinianos, incluindo uma para reforçar a rotulagem e a aplicação de tarifas em assentamentos israelitas. Também negaram moções para vincular a ajuda holandesa para a reconstrução de Gaza a empresas holandesas e restringi-la à infraestrutura civil, bem como para fornecer financiamento de Janeiro à UNRWA, a controversa agência da ONU para refugiados palestinianos que foi criticada por vários vínculos com o Hamas.
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Fontes:
https://jihadwatch.org/2025/02/dutch-decide-to-cut-off-aid-to-palestinian-ngos-that-dont-recognize-israels-right-to-exist
https://www.algemeiner.com/2025/01/30/dutch-parliament-conditions-palestinian-ngo-funding-recognition-israel/

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Não há nada como dar mais votos à Ultra-Direita para que um governo europeu comece a tomar medidas da mais elementar justiça...