terça-feira, fevereiro 04, 2025

SUÉCIA - SOBRE O ASSASSÍNIO DO ASSÍRIO QUE QUEIMAVA ALCORÕES

O primeiro-ministro da Suécia afirmou esta Joves que o assassínio de um activista anti-islão, poucas horas antes do veredicto do julgamento no caso em que era acusado de incitamento ao ódio por queimar cópias do Corão, pode estar ligado a uma potência estrangeira.
Salwan Momika, 38 anos, refugiado iraquiano, foi morto a tiro numa casa em Sodertalje, perto de Estocolmo, na Mércores. Um procurador ordenou a detenção das cinco pessoas, informou a polícia, sem especificar se o atirador estava entre elas.
Momika tinha queimado e profanado cópias do Corão, o livro sagrado muçulmano, em público ou em transmissões nas redes sociais em 2023.
“Posso assegurar-vos que os serviços de segurança interna estão profundamente envolvidos, porque existe obviamente o risco de haver uma ligação a uma potência estrangeira”, afirmou o líder do Governo sueco, Ulf Kristersson, numa conferência de imprensa.
O assassínio de Momika foi condenado pela vice-primeira-ministra, Ebba Busch, numa mensagem na rede social X. “É uma ameaça à nossa democracia livre. Deve ser enfrentado com toda a força da nossa sociedade”, escreveu.
Um tribunal de Estocolmo arquivou o processo contra Momika após a sua morte. O veredicto de outro homem no mesmo processo penal por “crimes de agitação contra um grupo étnico ou nacional”, relacionado com a queima do Corão, foi adiado para Lues.
Em 2023, a Suécia elevou o seu alerta de terrorismo para o segundo nível mais elevado e alertou para as ameaças contra os Suecos no país e no estrangeiro, depois de as queimas do Corão, a maioria das quais por Momika, terem indignado os muçulmanos e suscitado ameaças de jihadistas.
O Serviço de Segurança da Suécia disse à Reuters que estava a avaliar o potencial impacto do tiroteio “na segurança sueca”.
Queimar o Corão é visto pelos muçulmanos como um acto de blasfémia, pois consideram-no a palavra literal de Deus.
Embora o Governo sueco tenha condenado a onda de queimas do Corão em 2023, esta é amplamente considerada como uma forma protegida de liberdade de expressão.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmou em 2023 que as pessoas que profanam o Corão devem enfrentar o “castigo mais severo” e que a Suécia tinha “entrado em guerra contra o mundo muçulmano” ao apoiar os responsáveis.
Em 2023, a agência sueca para a migração quis deportar Momika por ter dado informações falsas no seu pedido de residência, mas não o pôde fazer porque ele corria o risco de ser torturado e tratado de forma desumana no Iraque.
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Fonte: https://www.publico.pt/2025/01/30/mundo/noticia/primeiroministro-sueco-liga-assassinio-activista-antiislao-potencia-estrangeira-2120731

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Uma série de outros artigos permitem ter uma visão mais clara e completa do caso:
https://jihadwatch.org/2025/02/the-murder-of-salwan-momika-and-why-quran-burning-matters
https://jihadwatch.org/2025/02/sharia-sweden-releases-suspects-held-in-murder-of-freedom-fighter-salwan-momika
https://jihadwatch.org/2025/02/afp-says-salwan-momika-stoked-international-controversy-with-his-koran-burnings-but-did-he-really
https://jihadwatch.org/2025/01/video-on-swedens-riks-robert-spencer-discusses-the-murder-of-salwan-momika
https://jihadwatch.org/2025/01/a-murder-in-sweden-shows-the-precarious-state-of-free-speech-in-europe
https://pjmedia.com/robert-spencer/2025/01/30/a-murder-in-sweden-shows-the-precarious-state-of-free-speech-in-europe-n4936503

Deste último, saliento palavras alegadamente ditas pelo próprio Momika a explicar o que estava em causa, a seu ver: «A perseguição a que estou sujeito na Suécia significa a defesa do islamismo e o apoio ao projecto de islamização da Suécia e do Ocidente, concedendo asilo e protegendo os islamistas, e enquanto aqueles que criticam o islamismo são expulsos e perseguidos; isto significa que a lei sobre a liberdade de expressão está em perigo real e os valores islâmicos podem ser impostos às sociedades ocidentais, com aplicação da lei charia. O islamismo chegará inevitavelmente a eles, a menos que tomemos medidas.» «Como podem os Suecos estar tão calmos quando a Suécia está a ser islamizada diante dos seus olhos? O que se diria às gerações futuras? Dir-se-lhes-ia que um dia um assírio veio e  contou sobre o islamismo e alertou sobre os seus perigos enquanto o entregavam ao Iraque para ser morto?»

Momika era um assírio católico a viver num país maioritariamente muçulmano. Sabia por isso do que falava quando denunciava o perigo muçulmano. 
Sabia também que, tarde ou cedo, seria morto: 
https://x.com/Salwan_Momika1/status/1868346577137623412
«Sei muito bem que um dia serei morto por muçulmanos, mas não tenho medo e não vou recuar dos meus princípios e da defesa da Suécia e do Ocidente, e estou pronto para pagar o preço por isso.»

No Iraque, o embaixador sueco tinha chegado a ser expulso e a licença da empresa de telecomunicações Ericsson fora revogada, como punição pelo facto de o governo sueco não punir Momika... 
https://jihadwatch.org/2025/02/afp-says-salwan-momika-stoked-international-controversy-with-his-koran-burnings-but-did-he-really

Entretanto, os cinco suspeitos do homicídio do assírio já estão de coiro livre, tendo efectivamente sido postos à solta.
https://jihadwatch.org/2025/02/sharia-sweden-releases-suspects-held-in-murder-of-freedom-fighter-salwan-momika

Eis pois um exemplo de verdadeiro refugiado que a Europa não foi capaz de proteger no seu próprio território. Foi pois um duplo falhanço - fracasso em defender uma vida e fracasso em defender a liberdade de expressão...
Não contem com grandes parangonas e fotos e choradinhos nas televisões, que um caso em que um inimigo do Islão é assassinado não motiva a «sensibilidade» ou a «empatia» selectiva da merda dos jornalistas «de causas», sequer de opinadeiros e paineleiros diversos...