INGLATERRA - EX-DIRECTOR DA BBC DENUNCIA PARCIALISMO PRÓ-HAMAS DA BBC

O ex-director da emissora nacional britânica BBC acusou a rede de “flagrante” preconceito anti-Israel, particularmente nas suas filiais de língua árabe, com alguns repórteres supostamente empregando a mesma linguagem usada por porta-vozes do grupo terrorista palestino Hamas.

Observando que a rede foi forçada a emitir cerca de 80 correcções às suas reportagens desde o ataque do Hamas a 7 de Outubro, Danny Cohen, que liderou o departamento de TV da rede em 2013-2015, escreveu na Martes no The Telegraph: “Algo está muito errado. Erros não acontecem 80 vezes.”

Entre outras coisas, disse ele, vários repórteres árabes da BBC demonstraram repetidamente uma afinidade com o Hamas e apoio ao seu massacre de 7 de Outubro em Israel, relataram sobre terrorismo enquanto omitiram factos importantes, e a emissora foi forçada a remover um episódio da BBC Programa árabe “Tendências” porque duvidava que alguns dos assassinatos do Hamas tivessem acontecido.

“Isto contribui para uma teoria da conspiração anti-semita que procura minar a terrível verdade do que aconteceu naquele dia”, escreveu Cohen. “Como é possível que os padrões editoriais da BBC Árabe tenham caído tão baixo que isto foi visto como reportagem legítima?”

A 7 de Outubro, o Hamas liderou um ataque maciço transfronteiriço a Israel que matou 1200 pessoas no meio de inúmeras atrocidades, incluindo violações colectivas, massacres de famílias inteiras e mutilação de vítimas. Os cerca de 3000 agressores que invadiram a fronteira também raptaram 252 pessoas de todas as idades – desde idosos a bebés – que foram levadas como reféns para Gaza. Destes, 124 ainda estão detidos na Faixa, nem todos vivos.

Os repórteres árabes da BBC empregaram repetidamente “a linguagem que se ouviria de um porta-voz do Hamas”, disse Cohen, citando o exemplo de um repórter que entrevistava uma mulher palestiniana sobre a sua vida, “mas decidiu que não era relevante perguntar-lhe directamente sobre o vez em que ela esfaqueou um vizinho israelita à frente dos seus filhos.”

Cohen afirmou que a BBC emprega pessoas que celebraram o ataque terrorista do Hamas, citando o produtor executivo da BBC, Mahmoud Sheleib, como tendo parecido zombar de civis sequestrados pelo Hamas em conversa no Twitter. Cohen também listou as jornalistas árabes da BBC Sally Nabil e Sanaa Khouri como tendo demonstrado apoio nas redes sociais ao ataque de 7 de Outubro.

“As nossas taxas de licença estão a pagar os salários de pessoas que celebraram o estupro e o massacre de homens, mulheres e crianças”, escreveu Cohen.

A emissora britânica “parece ser imune aos seus problemas, não disposta a reconhecer e resolver as falhas de gestão que estão a envenenar uma das grandes instituições britânicas”, lamentou. “Não há sinais de que esta flagrante falta de imparcialidade na BBC Árabe será resolvida em breve pela alta administração.

“Na verdade, longe de reconhecer publicamente a escala desta questão, a BBC fez de tudo para apoiar e endossar o seu serviço árabe”, disse Cohen, observando que o director-geral Tim Davie disse recentemente que o serviço árabe da BBC é “algo que deveria estar muito orgulhoso.”

As críticas de Cohen surgiram pouco mais de uma semana depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, ter instado a BBC a referir-se ao Hamas como uma organização terrorista, um apelo que a emissora rejeitou.

A emissora tem enfrentado críticas crescentes pela sua recusa em rotular o Hamas como terrorista. A Grã-Bretanha proscreveu o Hamas como grupo terrorista, tal como muitos outros países.

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Fontes:

https://www.timesofisrael.com/ex-bbc-chief-networks-arabic-service-rife-with-anti-israel-bias-support-for-terror/

https://www.jihadwatch.org/2024/05/ex-bbc-chief-accuses-network-of-egregious-anti-israel-bias-particularly-in-its-arabic-language-branches

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Pudera - é na imprensa dominante que está um dos bastiões da Esquerda woke, estranho era se a BBC não fosse doentiamente anti-israelita e pró-islamista, nada de novo...