sexta-feira, março 22, 2024

ITÁLIA - PRIMEIRA-MINISTRA DENUNCIA TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO CONTRA GOVERNOS NACIONALISTAS, APOIA A UCRÂNIA E APOIA ISRAEL CONTRA O HAMAS


Se alguns países da UE forem tratados como inferiores, isso enfraquece o continente, disse a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na câmara alta do parlamento italiano em Roma, antes da cimeira da UE que começou ontem, na Joves.
Fazendo uma analogia com o futebol, Giorgia Meloni disse que, até há poucos meses, algumas pessoas tinham colocado a Hungria e a Polónia na “segunda divisão”.
Ela também observou que a Polónia foi tratada como uma Nação de “segunda classe” até que Donald Tusk ganhou o poder e o anterior governo conservador entrou na oposição; só então foi tratado com respeito.
Só quando a Polónia mudou de governo é que passou para a primeira classe. Isto significa que se acredita que as Nações cujos governos não se conformam com os seus pontos de vista deveriam ser isoladas. Esta é uma leitura errada da política externa. Faço o contrário e entro em diálogo com todos”, respondeu o primeiro-ministro à oposição de Esquerda.
Não é a primeira vez que ela se refere ao facto de a Hungria e a Polónia serem tratadas como Nações de “segunda classe”. Há um ano, ela também acusou a UE de aplicar esta norma.
Meloni, presidente do partido Irmãos da Itália (FdI), acrescentou: “Tenho em mente os interesses do meu partido, mas nada vem antes dos interesses do meu país”.
No que diz respeito à guerra na Ucrânia, a primeira-ministra italiana disse que Roma não apoia de forma alguma a possível intervenção militar dos países da União Europeia, que poderia levar a uma perigosa escalada da guerra, e que deveria ser evitada a todo custo. Ela disse ainda que se opõe à presença de tropas italianas na Ucrânia.
Relativamente ao conflito israelo-palestiniano, a primeira-ministra disse que a organização terrorista palestiniana Hamas revelou a sua brutalidade nos ataques de 7 de Outubro e que a sua desumanidade foi levada a cabo perante o mundo. Ela disse que os ataques parecem ter sido premeditados para provocar uma reacção de Israel com o objectivo de isolá-lo no cenário internacional, e é isso que está a acontecer agora ao nível da opinião pública.
Meloni referiu-se também aos protestos dos agricultores na Europa: “Devemos admitir honestamente que uma parte bem definida dos problemas dos trabalhadores agrícolas depende das decisões ideológicas, em alguns casos loucas, que a Esquerda impôs à Itália e à Europa nestes anos."

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Fonte: https://www.rmx.news/hungary/meloni-rejects-eu-treating-hungary-and-poland-as-second-class-nations/

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Meloni brilha mais uma vez, não apenas por denunciar a arrogância anti-democrática com que a Esquerda europeia trata os governos democraticamente eleitos que não compactuam com a doutrina moral esquerdista, mas também pela maneira simples e certeira com que descreve a actuação do Hamas, faltando apenas dizer que o grosso dos grandessíssimos mé(r)dia ocidentais colabora à força toda com a política primariamente criminosa dos islamistas palestinianos, que se topa à légua mas que os «jornalistas» e comentadeiros demasiadas vezes se esforçam por desculpabilizar ou para daí desviar as atenções, focando-as na sua invertebrada diabolização do esforço defensivo israelita.
Valeu bem a pena que os nacionalistas italianos avançassem para a Democracia...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito bom

26 de março de 2024 às 15:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E nota-se a raiva e odio em Portugal contra o chega, que nem é bem extrema direita.
O PSD e Montenegro então nota se bastante bem. Não quer acordos de maneira nenhuma. Sente-se superior.
Para ele chega é nazi, racista. Porém este senhor defende imigração que leva à extinção do povo nativo, portanto genocídio. Se este senhor tivesse consciência iria ver que ele é o maior racista e é genocida.

Mas odeia a extrema direita por querer limitar imigrantes e não quer acordos e falas com essa gente na europa. No entanto se este badameco se encontrar com dirigentes chineses, japoneses e sul coreanos (todos anti Imigração e anti refugiados, querem fronteiras fechadas) ai ja nao os tratara com odio e repulsa. Perante a sua burrice nem percebe e não tem consciência que esses políticos asiáticos são iguais a extrema direita europeia. É ridiculo mas é assim a burrice europeia.
Os europeus não podem e odiamos isso. Os asiáticos então pá tá tudo fixe, óptima pessoa. Ridicula dualidade de critérios

27 de março de 2024 às 20:40:00 WET  

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