quarta-feira, outubro 25, 2023

EUA - 1 EM CADA 10 ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ACHA QUE O ATENTADO DO HAMAS FOI JUSTIFICADO

A maioria dos estudantes universitários americanos culpa o Hamas pelo ataque de 7 de Outubro a Israel, e dois terços descrevem o ataque como um acto de terrorismo do Hamas, de acordo com uma sondagem do Generation Lab a estudantes universitários de dois e quatro anos.
As descobertas surgem no momento em que os debates sobre o ataque - que matou mais de 1400 pessoas em Israel e que foi desencadeado por uma resposta israelita que matou mais de 2800 pessoas em Gaza - agitaram os campos universitários em todo o condado, com alguns estudantes a atrair a atenção nacional por culparem o tratamento dispensado por Israel aos Palestinos pelo ataque.
A pesquisa revela que 86% dos estudantes universitários diz estar ciente do ataque de 7 de Outubro a Israel. E dessa percentagem, 67% descreve o ataque como um acto de terrorismo do Hamas, contra 12% que o vêem como um acto justificado de resistência do Hamas. Outros 21% descrevem-no como algo diferente de um acto de terrorismo ou de resistência.
Mais de metade, 52%, dos estudantes universitários que dizem estar cientes do ataque de 7 de Outubro atribuem a culpa ao Hamas. Outros 11% culpam Israel, 12% culpam outros governos do Médio Oriente e outros 25% culpam outra pessoa.
Mas os entrevistados que são democratas ou estudantes negros têm menos probabilidade de culpar o Hamas pelo ataque do que os republicanos e os estudantes brancos. 
Por partido, 73% dos republicanos, 50% dos democratas e 50% dos independentes dizem culpar o Hamas pelo ataque a Israel.
E por raça, 58% dos estudantes universitários brancos, 47% dos latinos e 36% dos estudantes universitários negros acreditam que o Hamas merece a culpa pelo ataque.
A pesquisa do Generation Lab foi realizada de 11 a 16 de Outubro com 978 estudantes universitários de dois e quatro anos, e a pesquisa tem uma margem de erro geral de mais ou menos 3 pontos percentuais. Entre os 833 entrevistados que afirmam ter conhecimento do ataque, a margem de erro é de mais ou menos 3,4 pontos percentuais.

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Fontes:
https://www.nbcnews.com/meet-the-press/meetthepressblog/poll-us-college-students-finds-blame-hamas-attack-israel-rcna120833?fbclid=IwAR3k772XvfIeVq4XyiJWPOWxLdCwaeHkwO6AckodLwFlhWlDnsTBBWNRoHM
https://www.jihadwatch.org/2023/10/1-in-10-college-students-support-hamas-atrocities?fbclid=IwAR3T6F1HOTWyF7L-TNqhJ1UyYAVvaViFoh98SYZl5UzyzYSU1y1w4sm41ag

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A evangelização anti-racista das universidades resulta... porque, não restam grandes dúvidas, a questão implícita aqui é o «racismo». Por trás da barracada «pró-palestiniana» ensaiada pelas elites e seus mé(r)dia, o tema é o da discriminação étnica: para a Esquerda activista, tanto a caviar como a mais extrema, Israel é implicitamente visto como símbolo da autoridade branca, enquanto os «coitadinhos» dos morenos da Palestina representam o terceiro-mundo «oprimido» pelo «racismo» ocidental. Não é por isso um acaso que a maioria dos estudantes universitários negros esteja pelo Hamas, a avaliar pelo que diz a sondagem.
O anti-racismo é já uma «religião» no seio das classes dirigentes e intelectuais do Ocidente. Sobrevive e sobrepõe-se a tudo, até à mais elementar noção de dignidade ou dos tão proclamados direitos humanos. A violência cruel sobre inocentes não é grande obstáculo para que os clérigos desta «igreja» do anti-racismo defendam os autores do massacre. Que fique bem guardado na memória para futura referência, para quando esta infra-humanidade andar a guinchar que é preciso deitar abaixo o «racismo!!!!» porque o «racismo!!!!» é a guerra...