EGIPTO - POLÍCIA DISPARA CONTRA TURISTAS ISRAELITAS MATANDO ALGUNS DESTES
Um polícia egípcio abriu fogo no Soles contra turistas israelitas na cidade mediterrânea de Alexandria, matando pelo menos dois israelitas e um egípcio, disseram autoridades israelitas e egípcias.
Um comunicado do Ministério do Interior do Egipto disse que outra pessoa ficou ferida no ataque no local do Pilar de Pompeu, em Alexandria. Não forneceu mais detalhes.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou a pessoa ferida como um israelita que sofreu ferimentos moderados. O ministério disse num comunicado que as autoridades israelitas estavam a trabalhar com o governo egípcio para trazer os israelitas para casa.
O canal de televisão Extra News, que tem laços estreitos com as agências de segurança egípcias, informou que o suposto agressor foi detido. O egípcio morto era um guia turístico, segundo os média.
As forças de segurança isolaram rapidamente o local do ataque. Imagens gráficas publicadas nas redes sociais mostraram duas pessoas deitadas imóveis no chão. Outro foi visto sendo ajudado por um grupo de homens. Uma mulher foi ouvida gritando por uma ambulância.
O ataque desencadeou reacções mistas dos usuários das redes sociais. Alguns elogiaram o ataque em Alexandria, enquanto outros condenaram o assassinato de civis que visitavam o Egipto.
Escrevendo na plataforma de média social X, anteriormente conhecida como Twitter, o renomado escritor e apresentador de TV egípcio Ibrahim Issa considerou o ataque como “crime terrorista”, acrescentando que “qualquer tentativa de justificá-lo é um crime contra a humanidade e a nação”.
Amr Magdi, investigador da Human Rights Watch, condenou o ataque, dizendo no X: “Não há qualquer justificação para alvejar intencionalmente civis israelitas no #Egipto, Gaza ou em qualquer outro lugar.”
Numa mensagem aos americanos no Egipto, a embaixada dos EUA no Cairo instou-os a tomar precauções, pois o ataque pode estar relacionado com os confrontos entre Israel e militantes palestinos.
O Egipto foi o primeiro país árabe a fazer a paz com Israel na década de 1970 e há muito que serve como mediador no conflito israelo-palestiniano. Mas o sentimento anti-Israel é forte no país, especialmente durante os episódios de violência entre Israel e os Palestinianos.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home