MINISTÉRIO DE DEFESA DOS EUA RECONHECEU HÁ DIAS QUE O IRÃO TEM CAPACIDADE PARA FABRICAR ARMAS NUCLEARES DENTRO DE DUAS SEMANAS
O Irão pode produzir material físsil suficiente para uma bomba nuclear em menos de duas semanas, alertaram os Estados Unidos enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu realizava no Soles uma avaliação de segurança com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que se concentrava nas ameaças da República Islâmica.
“Avalia-se que o Irão não está a prosseguir um programa de armas nucleares neste momento”, afirmou o Departamento de Defesa dos EUA num relatório publicado na Vernes denominado “Estratégia para Combater Armas de Destruição em Massa” em 2023.
Israel há muito que alerta que a procura de armas nucleares por parte do Irão é uma grande ameaça global, mas os EUA declararam que, quando se tratava de armas de destruição maciça, estavam mais preocupados com a China e a Rússia.
Estas duas nações “apresentam o principal desafio das armas de destruição em massa”, afirmou o relatório.
A Coreia do Norte, o Irão e as organizações extremistas violentas “continuam a ser ameaças regionais persistentes que devem ser abordadas”, explica o relatório.
O Irão, em particular, observou, “tem capacidade para produzir material físsil suficiente para um dispositivo nuclear em menos de duas semanas”.
É uma conclusão que confirma declarações que os responsáveis da Defesa dos EUA já proferiram no último semestre.
Mas o material fóssil é apenas parte do que o Irão necessita para completar uma bomba nuclear e outros componentes, como uma ogiva nuclear que possa ser colocada num míssil de longo alcance, ainda não foram desenvolvidos.
Irã é proibido de desenvolver capacidade de mísseis de longo alcance
O relatório surge no momento em que a Resolução 2231 do Conselho de Segurança das Nações Unidas expira este mês. Proibiu o Irão de desenvolver capacidade de mísseis de longo alcance ligados a armas nucleares.
A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha disseram na Joves que manteriam as sanções relacionadas com mísseis balísticos e a proliferação nuclear contra o Irão, mesmo depois de a resolução expirar.
Na Vernes, os EUA, no seu relatório sobre armas de destruição maciça, acusaram o Irão de não cumprimento das obrigações assumidas no âmbito da Convenção sobre Armas Químicas.
“Por exemplo, o Irão não apresentou uma declaração completa sobre instalações de produção de armas químicas”, conforme exigido pela Convenção sobre Armas Químicas, afirma o relatório.
“Os EUA também estão preocupados com o facto de o Irão estar a procurar produtos químicos de dupla utilização que actuem no sistema nervoso central e para fins ofensivos”, acrescentou o relatório.
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Note-se que esta notícia é do princípio do mês. Já passaram nove dias. É bem possível, ainda que talvez pouco provável, que o Irão já tenha neste momento uma arma nuclear, precisamente no momento em que os seus financiados e fantoches do Hamas lançam contra Israel um ataque sem precedentes...
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