ALEMANHA. HAMBURGO - GASTOS COM IMIGRANTES NA CASA DOS MILHARES DE MILHÕES DE EUROS

A Alemanha gasta diariamente uma fortuna para fazer face à sua enorme e crescente população imigrante e, em cidades como Hamburgo, estes custos estão a tornar-se insuportáveis.
A comissão orçamental da cidade pretende agora aumentar o seu financiamento para o acolhimento de imigrantes em 212,8 milhões de euros, depois de já ter arrecadado 118,7 milhões de euros no início deste ano. Agora, com o último aumento, o montante total de dinheiro para alojamento e cuidados aos imigrantes em 2023 totalizará mil milhões de euros.
Isto também dificilmente cobre todos os custos para os imigrantes, com a escolaridade, as creches e os cuidados de saúde não incluídos neste valor de mil milhões de euros. O Estado alega que o valor gasto com escolaridade também não pode ser calculado.
No entanto, no ano passado, a Remix News informou especificamente sobre os custos de saúde para imigrantes em Hamburgo, que, de acordo com dados obtidos pela Alternativa para a Alemanha (AfD), a cidade-Estado gastou meio bilião de euros em cuidados de saúde para imigrantes desde 2016. Este valor provavelmente aumentou ainda mais em 2023, quando Hamburgo recebeu outro grande aumento de imigrantes.
Os políticos de Hamburgo apelam agora ao governo federal pró-imigração para que envie mais dinheiro. No entanto, espera-se que a conta federal para habitação e cuidados aos imigrantes ultrapasse os 36 mil milhões de euros este ano, o que também está a colocar pressão sobre o orçamento federal.
O Senador das Finanças Andres Dressel, dos Sociais Democratas (SPD), afirmou: “Só conseguimos fornecer novamente os reforços necessários através de esforços extremos. Não tivemos que fazer cortes noutros lugares, mas conseguimos garantir financiamento para 2023 com recursos próprios e federais. Nos próximos anos, não funcionará sem financiamento federal adicional. O governo federal deve fornecer aos Estados mais dinheiro para a integração, e não menos, como planeado até agora. O semáforo (governo) deve compreender que qualquer outra coisa seria um veneno para a coesão social. Os Estados e municípios mais pobres teriam de fazer cortes noutros lugares para pagar pela recepção de refugiados – o governo federal não pode querer isso!”
Foi na semana passada que a Senadora dos Assuntos Sociais Melanie Schlotzhauer, também do SPD, disse: “Não há alívio à vista e as nossas capacidades estão 97 por cento ocupadas. Estamos no limite do que é possível para uma boa integração em Hamburgo. Os números de admissão são muito altos, eles têm que diminuir.”
Notoriamente, em 2020, a Remix News informou que o SPD e outros partidos de Esquerda apelaram entusiasticamente a mais refugiados e imigrantes para Hamburgo e outras cidades sob a hashtag #WirHabenPlatz, que se traduz em “Temos espaço” em Inglês.
Hamburgo, como muitas cidades e vilas alemãs, foi forçada a abrir acomodações de emergência para lidar com o fluxo implacável de recém-chegados. Segundo o jornal alemão Bild, a cidade está agora a utilizar um salão de feiras para os acolher, que deverá estar aberto até ao final de Janeiro. Em agosto, a cidade acolheu mais 1400 refugiados e, em Setembro, outros 1700.
No entanto, a cidade terá agora de abrir mais um abrigo de emergência, embora não esteja claro onde será.
O SPD, juntamente com os seus parceiros de coligação a nível federal, diz que a Alemanha precisa de mais imigrantes. Sondagens recentes mostram que o apoio ao governo no poder atingiu um mínimo histórico, enquanto a AfD anti-imigração disparou para um recorde de 23 por cento. Os Alemães classificam a imigração como o seu problema número um, em grande medida, com 44 por cento a afirmar que é a preocupação mais premente. Outra sondagem deste mês mostrou que 64 por cento dos Alemães acreditam que o país deveria aceitar menos imigrantes e o mesmo número afirma que os migrantes trazem mais desvantagens do que vantagens.

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Fonte: https://rmx.news/germany/germany-spending-on-migrants-in-hamburg-to-exceed-e1-billion-this-year-as-costs-spiral/