quarta-feira, outubro 18, 2023

Joves, 19 de Junho de 2778 AUC

EXPLICAÇÃO SIMPLES DO CERNE DO CONFLITO ISLÂMICO CONTRA ISRAEL

Na sequência do ataque selvagem do Hamas contra Israel na manhã de 7 de Outubro de 2023, muitos estão a acordar para a sua intenção genocida contra os Judeus. Compreensivelmente, há memórias de pogroms passados, do terrível número de vítimas do Holocausto, e referências aos “nazis” e aos “Einsatzgruppen”.
Desta vez, porém, enquanto Israel se prepara para fazer o que deve ser feito para acabar com a presença do Hamas em Gaza, precisamos de compreender exactamente quem e o que é: um grupo terrorista islâmico, dedicado à destruição do Estado Judeu de Israel e à matança do maior número possível de judeus. Poderíamos começar com o  Pacto Hamas, publicado em 1988, ano em que o Hamas foi formalmente estabelecido. As suas linhas iniciais dizem-nos exactamente quem é o Hamas e porque existe:
“ISRAEL EXISTIRÁ E CONTINUARÁ A EXISTIR ATÉ QUE O ISLÃO O OBLITEREI, ASSIM COMO OBLITEROU OUTROS ANTES DELE” (O MÁRTIR, IMAM HASSAN ALBANNA, DE ABENÇOADA MEMÓRIA).
Notaremos aqui que esta citação é de Hassan al-Banna, o fundador da Irmandade Muçulmana em 1928 no Egipto. E aqui está o lema da Irmandade Muçulmana:
'ALLAH É O NOSSO OBJECTIVO; O PROFETA É O NOSSO LÍDER; O Alcorão é a nossa lei; JIHAD É O NOSSO CAMINHO; MORRER NO CAMINHO DE ALLAH É A NOSSA MAIOR ASPIRAÇÃO.'
Porquê este ódio fanático? Encontramos a resposta no Alcorão, na doutrina islâmica do Espaço Sagrado e nas leis da dhimmitude. O Alcorão, que os muçulmanos acreditam ser a palavra literal de Alá (a palavra árabe para “Deus”), estabelece as bases para o ódio visceral do Hamas aos Judeus.
AQUELES QUE REJEITAM (A VERDADE) ENTRE AS PESSOAS DO LIVRO [CRISTÃOS E JUDEUS]… ESTARÃO NO FOGO DO INFERNO… SÃO AS PIORES DAS CRIATURAS. (Q 98:6)
MAS QUANDO OS MESES PROIBIDOS PASSAREM, ENTÃO LUTE E MATA OS INFIÉIS ONDE OS ENCONTRARES… (Q 9:5)
MALDIÇÕES FORAM PRONUNCIADAS SOBRE AQUELES ENTRE OS FILHOS DE ISRAEL QUE REJEITARAM A FÉ [ISLAM]…(Q 5:78)
O Pacto Hamas também inclui esta citação da colecção de hadith de Sahih Muslim:
O DIA DO JULGAMENTO NÃO CHEGARÁ ATÉ QUE VOCÊ LUTE COM OS JUDEUS E OS MATE. OS JUDEUS ESCONDER-SE-ÃO ATRÁS DE PEDRAS E ÁRVORES, E AS PEDRAS E ÁRVORES CHAMARÃO: OH, MUÇULMANO, OH SERVO DE ALLAH, HÁ UM JUDEU ATRÁS DE MIM, VENHA E MATE-O…
Depois, há o registo histórico, que nos informa sobre a instituição islâmica da dimitude e a doutrina do Espaço Sagrado. Quando os exércitos do Islão invadiram terras anteriormente cristãs e judaicas no século VII, havia demasiados para matar ou converter; e assim, começando com o Pacto de Umar (o segundo califa) de 638 d.C., a instituição do Ahl al-Dhimma foi estabelecida para subjugar cristãos e judeus a um conjunto rígido de regras que os relegaria a um estatuto inferior legalmente imposto, destinado a ser tão oneroso que os obrigue a converterem-se ao Islão.
Juntamente com a dimitude, as conquistas muçulmanas desenvolveram um conceito conhecido como “Espaço Sagrado”. Ou seja, a Dar al-Islam (Casa do Islão) deve conquistar toda a Dar al-Harb (Casa da Guerra) porque, segundo o Islão, o mundo inteiro pertence ao Islão e deve ser conquistado e subjugado a ele. Uma vez conquistada e/ou ocupada, essa terra é waqf, doada para sempre aos muçulmanos por Allah. Qualquer waqf deste tipo, se alguma vez for perdido para o Islão, deve ser combatido pela jihad até ser reconquistado.
Ao olharmos para o moderno Estado Judeu de Israel, podemos ver que o Povo Judeu não só já não é dimi, mas também estabeleceu um país poderoso na sua pátria ancestral. Estas realizações notáveis ​​são intoleráveis ​​para as forças da jihad e ajudam a explicar porque é que o Hamas e outros grupos terroristas islâmicos como este têm estado tão empenhados em varrer Israel da face do mapa.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2023/10/islamic-jew-hatred-dhimmitude-and-the-doctrine-of-sacred-space