EXPLICAÇÃO SIMPLES DO CERNE DO CONFLITO ISLÂMICO CONTRA ISRAEL
Na sequência do ataque selvagem do Hamas contra Israel na manhã de 7 de Outubro de 2023, muitos estão a acordar para a sua intenção genocida contra os Judeus. Compreensivelmente, há memórias de pogroms passados, do terrível número de vítimas do Holocausto, e referências aos “nazis” e aos “Einsatzgruppen”.
Desta vez, porém, enquanto Israel se prepara para fazer o que deve ser feito para acabar com a presença do Hamas em Gaza, precisamos de compreender exactamente quem e o que é: um grupo terrorista islâmico, dedicado à destruição do Estado Judeu de Israel e à matança do maior número possível de judeus. Poderíamos começar com o Pacto Hamas, publicado em 1988, ano em que o Hamas foi formalmente estabelecido. As suas linhas iniciais dizem-nos exactamente quem é o Hamas e porque existe:
“ISRAEL EXISTIRÁ E CONTINUARÁ A EXISTIR ATÉ QUE O ISLÃO O OBLITEREI, ASSIM COMO OBLITEROU OUTROS ANTES DELE” (O MÁRTIR, IMAM HASSAN ALBANNA, DE ABENÇOADA MEMÓRIA).
Notaremos aqui que esta citação é de Hassan al-Banna, o fundador da Irmandade Muçulmana em 1928 no Egipto. E aqui está o lema da Irmandade Muçulmana:
'ALLAH É O NOSSO OBJECTIVO; O PROFETA É O NOSSO LÍDER; O Alcorão é a nossa lei; JIHAD É O NOSSO CAMINHO; MORRER NO CAMINHO DE ALLAH É A NOSSA MAIOR ASPIRAÇÃO.'
Porquê este ódio fanático? Encontramos a resposta no Alcorão, na doutrina islâmica do Espaço Sagrado e nas leis da dhimmitude. O Alcorão, que os muçulmanos acreditam ser a palavra literal de Alá (a palavra árabe para “Deus”), estabelece as bases para o ódio visceral do Hamas aos Judeus.
AQUELES QUE REJEITAM (A VERDADE) ENTRE AS PESSOAS DO LIVRO [CRISTÃOS E JUDEUS]… ESTARÃO NO FOGO DO INFERNO… SÃO AS PIORES DAS CRIATURAS. (Q 98:6)
MAS QUANDO OS MESES PROIBIDOS PASSAREM, ENTÃO LUTE E MATA OS INFIÉIS ONDE OS ENCONTRARES… (Q 9:5)
MALDIÇÕES FORAM PRONUNCIADAS SOBRE AQUELES ENTRE OS FILHOS DE ISRAEL QUE REJEITARAM A FÉ [ISLAM]…(Q 5:78)
O Pacto Hamas também inclui esta citação da colecção de hadith de Sahih Muslim:
O DIA DO JULGAMENTO NÃO CHEGARÁ ATÉ QUE VOCÊ LUTE COM OS JUDEUS E OS MATE. OS JUDEUS ESCONDER-SE-ÃO ATRÁS DE PEDRAS E ÁRVORES, E AS PEDRAS E ÁRVORES CHAMARÃO: OH, MUÇULMANO, OH SERVO DE ALLAH, HÁ UM JUDEU ATRÁS DE MIM, VENHA E MATE-O…
Depois, há o registo histórico, que nos informa sobre a instituição islâmica da dimitude e a doutrina do Espaço Sagrado. Quando os exércitos do Islão invadiram terras anteriormente cristãs e judaicas no século VII, havia demasiados para matar ou converter; e assim, começando com o Pacto de Umar (o segundo califa) de 638 d.C., a instituição do Ahl al-Dhimma foi estabelecida para subjugar cristãos e judeus a um conjunto rígido de regras que os relegaria a um estatuto inferior legalmente imposto, destinado a ser tão oneroso que os obrigue a converterem-se ao Islão.
Juntamente com a dimitude, as conquistas muçulmanas desenvolveram um conceito conhecido como “Espaço Sagrado”. Ou seja, a Dar al-Islam (Casa do Islão) deve conquistar toda a Dar al-Harb (Casa da Guerra) porque, segundo o Islão, o mundo inteiro pertence ao Islão e deve ser conquistado e subjugado a ele. Uma vez conquistada e/ou ocupada, essa terra é waqf, doada para sempre aos muçulmanos por Allah. Qualquer waqf deste tipo, se alguma vez for perdido para o Islão, deve ser combatido pela jihad até ser reconquistado.
Ao olharmos para o moderno Estado Judeu de Israel, podemos ver que o Povo Judeu não só já não é dimi, mas também estabeleceu um país poderoso na sua pátria ancestral. Estas realizações notáveis são intoleráveis para as forças da jihad e ajudam a explicar porque é que o Hamas e outros grupos terroristas islâmicos como este têm estado tão empenhados em varrer Israel da face do mapa.
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2023/10/islamic-jew-hatred-dhimmitude-and-the-doctrine-of-sacred-space
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