terça-feira, setembro 12, 2023

DINAMARCA - CINEASTA JUSTIFICA QUE O SEU FILME PASSADO NA DINAMARCA DO SÉCULO XVIII SÓ TENHA NÓRDICOS...

O proeminente actor dinamarquês Mads Mikkelsen e o premiado cineasta Nikolaj Arcel defenderam a falta de diversidade no seu último filme, com este último alegando que seria “um pouco estranho” incluir actores de minorias étnicas em produção ambientada na Dinamarca do século XVIII.
A estrela e o director de “A Terra Prometida” responderam a perguntas feitas durante uma conferência de imprensa no Festival de Cinema de Veneza, onde o filme estreou no início deste mês.
O drama histórico segue o soldado Ludvig Kahlen, interpretado por Mikkelsen, que busca cultivar as terras áridas da Jutlândia, na Dinamarca, em 1755, mas enfrenta a hostilidade do proprietário de terras, Frederik De Schinkel, que não aceita a presença de Kahlen.
Um jornalista dinamarquês não identificado perguntou à dupla o que pensavam sobre a falta de diversidade no filme dado o elenco inteiramente nórdico e se eles estavam preocupados com o facto de o filme ter dificuldades para atender aos novos padrões de inclusão introduzidos pela Academia de Artes Cinematográficas e Sciences para torná-lo elegível para a categoria de Melhor Filme do Oscar.
“Se não for por razões artísticas, mas por falta de diversidade este filme não pode competir naquela competição. Você está preocupado com isso? perguntou o jornalista, ao que Mikkelsen respondeu rapidamente: “E você?”
“Você está a colocar-nos em situação difícil, então responde à pergunta”, acrescentou ele, visivelmente divertido com a linha de questionamento.
O jornalista citou “Parasita”, filme sul-coreano que se tornou no primeiro filme estrangeiro a ganhar o prémio de Melhor Filme em 2020, como exemplo de outro filme que carecia de diversidade, mas foi considerado elegível para a categoria por causa da sua origem sul-coreanaele perguntou então a opinião deles sobre o “enigma” de que um elenco totalmente nórdico não seria elegível.
Ao abordar a primeira questão, o director Nikolaj Arcel insistiu que o filme se concentrou na autenticidade em detrimento da diversidade: “Em primeiro lugar, o filme passa-se na Dinamarca na década de 1750”, disse Arcel. “Temos uma grande trama sobre uma garota negra que está a ser submetida ao racismo. Era muito raro ter pessoas de cor na Dinamarca nos anos 1700, quase ninguém. Ela era provavelmente na época a única em todo o país da Dinamarca”, acrescentou.
O cineasta disse que o cumprimento das novas directrizes de diversidade estabelecidas por Hollywood não foi considerado.
“Não foi um pensamento na nossa mente. Acho que seria um pouco estranho. 
É apenas histórico e como era na década de 1750”, explicou.

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Fonte: https://rmx.news/denmark/it-would-be-a-little-weird-danish-director-dismisses-concerns-over-all-nordic-cast-and-lack-of-diversity-in-latest-film-set-in-1750s-denmark/?fbclid=IwAR1xVQh8wgCuB5wXWCP5BDKLfTsX3j6S4eMVvagOkYwt_mXWrOFiknUvEHE

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Há sempre um caguinchas esbirro da Nova Inquisição Anti-Racista «preocupado» com a ausência de não europeus em filmes europeus, mesmo que estes digam respeito aos interstícios da história da Europa de há séculos, porque, como se sabe, o credo do Anti-Racismo sobrepõe-se a tudo e mais alguma coisa, até nos mais pequenos detalhes, inclusivamente o da liberdade no campo da arte...
Efectivamente, o clero antirra
 não perdoa... e não deixa que uma mera questão de verdade histórica ou sequer de bom senso, já para não falar de identidade óbvia, seja obstáculo à imposição da sacrossanta «diversidade» ao «povinho»...

1 Comments:

Blogger lol said...

Aridas?jutlandia nao e umida?ninguem poe loiro ou japones pra rei de wakanda ne kk

13 de setembro de 2023 às 17:22:00 WEST  

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