sexta-feira, março 31, 2023

O INDIVÍDUO VALORIZADO POR SI PRECISARÁ CADA CADA VEZ MENOS DE PROCRIAR...


Sinais dos tempos - ter filhos será cada vez menos uma prioridade num Ocidente civilizado e individualizado, com uma esperança de vida cada vez maior e uma progressiva automatização do trabalho.

3 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Pura fantasia. Quem não tem filhos será sempre substituído, com todo o merecimento. E nem sequer é garantido que a esperança de vida continue a aumentar, como aprendemos - ou devíamos ter aprendido - durante a palermia covideira.

De resto, tem imensa piada ver um nacionalista partilhar uma cronista de extrema-esquerda.

---------------------------------------
AfonsodePortugal@YouTube

6 de abril de 2023 às 18:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

É capaz de ter piada sim, num mundo em que se dá por adquirido que toda a gente tem de pertencer totalmente a um dos dois rebanhos e perfilhar toda a ideologia do seu próprio rebanho, mesmo que umas coisas não tenham corno a ver com as outras. A mim só interessa a Nação e nada do que está dito nesta citação da cronista colide com o interesse nacional.
Efectivamente, não se conhece o futuro e nada garante que a mera superioridade numérica na auto-reprodução signifique a substituição de uma população por outra - desde, claro está, que as fronteiras sejam salvaguardadas e fortalecidas, até aumentadas. Era o que faltava as mulheres do mundo civilizado terem de competir em filharada com as do terceiro-mundo, nenhum país europeu aguentava um crescimento demográfico dessa natureza. Quanto ao resto, estou farto de explicar - a automatização do trabalho vai deixar de fora do mercado laboral milhares, depois milhões de pessoas, além de que, com o desenvolvimento da clonagem, o caso extremo, palerma e ficção-cientificado do desaparecimento de uma população devido à baixa natalidade, pura e simplesmente não é crível.

10 de abril de 2023 às 16:00:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«mesmo que umas coisas não tenham corno a ver com as outras.»

Claro que não, deve ser por isso que praticamente todos os esquerdistas são contra os nacionais terem mais filhos e, em simultâneo, recorrem ao argumento da imigração como solução para o Inverno demográfico, deve ser justamente por uma coisa não ter nada a ver com a outra.


«Efectivamente, não se conhece o futuro e nada garante que a mera superioridade numérica na auto-reprodução signifique a substituição de uma população por outra - desde, claro está, que as fronteiras sejam salvaguardadas e fortalecidas, até aumentadas.»

É esse “pequeno” «desde que» que estraga tudo. Nem mesmo figuras como a Marine Le Pen e o André Ventura querem travar completamente a imigração. O que significa que o fecho das fronteiras não vai acontecer tão cedo, se chegar a acontecer de todo.

Entretanto e até lá, os europeus vão tendo cada vez menos filhos, enquanto os imigrantes vão sendo cada vez mais naturalizados. Isto significa que o peso relativo dos primeiros no eleitorado “nacional” vai diminuindo. Ou seja, a possibilidade de vitória eleitoral a longo prazo vai decrescendo, mesmo que os partidos nacionalistas até possam crescer a médio prazo. Não deveria ser difícil perceber isto.


«Era o que faltava as mulheres do mundo civilizado terem de competir em filharada com as do terceiro-mundo, nenhum país europeu aguentava um crescimento demográfico dessa natureza.»

Não conheço ninguém que defenda isso. Apenas chegar aos 2,1 filhos/mulher, que é a taxa de natalidade mínima para manter a população.


«Quanto ao resto, estou farto de explicar - a automatização do trabalho vai deixar de fora do mercado laboral milhares, depois milhões de pessoas»

Não, não estás farto de explicar, porque isso não passa de fantasia. De sonsa fabulação neomarxista para justificar a implementação do rendimento básico universal. A esmagadora maioria dos trabalhos ainda são desempenhados por humanos e nada indica que isso vá mudar nas próximas gerações. Não é por haver máquinas de venda automáticas aqui e ali ou linhas de produção industrial automatizadas nalgumas fábricas que vai tudo passar a ser feito por máquinas, pelo menos, num futuro próximo. Ainda nem mesmo as lojas da Starbucks, onde um gajo só tem de tirar café para um copo, receber o dinheiro do cliente e devolver o troco, são automáticas.


«além de que, com o desenvolvimento da clonagem»

Outra fantasia, pelo menos para já.


«o caso extremo, palerma e ficção-cientificado do desaparecimento de uma população devido à baixa natalidade, pura e simplesmente não é crível.»

Não é “o desaparecimento de uma população devido à baixa natalidade”, é a passagem de uma maioria populacional a minoria por via da baixa natalidade e da injecção massiva de populações estrangeiras no seu espaço geográfico.

E não é apenas “crível”, é também o que deverá acontecer nos EUA até 2045:

«While under 18 non-Hispanic White Americans in the US. are already a minority as of 2020, it is projected that non-Hispanic Whites overall will become a minority within the US by 2045.»

https://en.wikipedia.org/wiki/White_demographic_decline

10 de abril de 2023 às 19:32:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home