quarta-feira, março 29, 2023

SUÉCIA - ARCEBISPO DA IGREJA «NACIONAL» DIZ «ALÁ É MAIOR»

A arcebispa cessante Antje Jackelén recebeu duras críticas pela sua postura religiosa relativista, principalmente em relação à polémica ideologia religiosa do Islão. Ela adoptou a variante sueca de “Allahu akbar” como sua língua de escolha e disse que não poderia colocar o pacífico curandeiro Jesus acima do guerreiro e assassino em massa Maomé como profeta. Agora, o sucessor de Jackelen vai um passo além e dá as boas-vindas a todos os muçulmanos na Igreja da Suécia.
Martin Modéus foi nomeado o novo arcebispo da Igreja da Suécia. Para os cristãos mais conservadores e tradicionais, está fora da frigideira e no fogo depois de oito anos com a polémica Antje Jackelén. Em artigo de debate no jornal liberal de esquerda Dagens Nyheter, Modeus apresenta-se como o herdeiro e maior desenvolvedor do relativismo religioso pelo qual os seus predecessores se tornaram famosos e criticados.
O facto de Modéus se pronunciar desta forma deve-se, entre outras coisas, ao facto de que o suposto novo líder do Partido de Centro, Muharrem Demirok, que já passou por várias tempestades antes de assumir o cargo, também se declarou muçulmano, mas também membro da Igreja da Suécia. Muitos reagiram contra isto, mas Modéus tem uma posição oposta – ser muçulmano e não cristão não constitui um obstáculo para fazer parte da Igreja da Suécia, acredita ele.
A que a forma cristã de “relacionar-se com a fé” seja uma exigência na Igreja da Suécia, Modéus opõe-se enfaticamente – todas as formas, mesmo a muçulmana, são igualmente legítimas e necessárias nas igrejas do país.
A exigência de ser cristão para fazer parte de uma congregação cristã é considerada pelo novo arcebispo como uma recente “ideologização do conceito de religião”. No entanto, a afirmação é contrariada por muitos que acreditam que o que é novo e ideológico é a ideia de que, numa congregação cristã, é tão bom acreditar em Alá e Maomé como em Jeová e Jesus.
Na Igreja da Suécia, sob a liderança do arcebispo Martin Modéus, “você define aquilo em que acredita com base nos seus próprios termos”. Segundo Modéus, o facto de a Igreja da Suécia receber uma diversidade de crenças não cristãs “é uma vantagem”.
Modéus quer que as igrejas do país funcionem mais como clubes para a comunidade social geral do que como lugares onde uma crença cristã comum é partilhada. Nisto, ele afirma ter-se inspirado num dos ideólogos da página editorial do Dagens Nyheter, Björn Wiman.
A Igreja da Suécia perdeu muitos membros. Isto deve-se, entre outras coisas, ao facto de que cada vez mais suecos adoptam uma visão secular da vida, mas em muitos casos também ao facto de uma pessoa não se reconhecer na “igreja de esquerda” em que ela se transformou, que hoje em dia funciona mais como uma das muitas pernas corporativas dos social-democratas na sociedade sueca.
No entanto, muitos suecos permanecem membros, por nascimento e hábito irrestrito, que não aceitaram sair ou simplesmente não sabem que são membros de algo em que nunca escolheram activamente ingressar. Mesmo críticos francos frequentemente mantêm a sua filiação para não perder o direito de voto nas eleições da igreja e, assim, a oportunidade de influenciar a direcção futura da Igreja da Suécia.
No entanto, a Igreja da Suécia precisa de novos membros para substituir aqueles que se afastam, e o grande grupo de imigrantes muçulmanos é, portanto, atraente. Segundo Modéus, é abrindo-lhes as portas da igreja que ainda se pode afirmar ser uma “igreja do povo”. Que a igreja deva ser algo apenas para crentes ou cristãos culturais é “muito estreito”, afirma o arcebispo no artigo do DN.
*
Fonte: https://www.jihadwatch.org/2023/03/church-of-sweden-archbishop-screams-allahu-akbar-says-muhammad-is-prophet-successor-says-muslims-welcome-to-join?fbclid=IwAR0-rbqnt5D6meCdimyIIsoAIBlVDdgWEk9fAGeI4CEGdhC2H1vhaQIA7vI

* * *

Mais uma ironia da História, esta particularmente eloquente nos pormenores. É por estas e por outras que a existência do Divino parece plausível, porque isto são ironias a mais para se tratarem de mero acaso, eventualmente há uma mão-cheia ou alguma dúzia de figuras bem vivas além dos céus que Se divertem à tripa-forra com as ironias e piadas diversas que Lá de Cima nos atiram ao focinho, depois de esticarmos o pernil chegamos Lá Acima porventura irados com o que sofremos cá por baixo até que nos seja dito «Não leves a mal, aquilo lá em baixo era tudo a fingir, Aqui é que é a realidade real...»
Ironia, de facto, pois que os referidos arcebispos da igreja sueca mais não fazem do que agir no espírito cristão do próprio carpinteiro crucificado na Galileia há dois mil anos que mandava amar sem fronteiras e não resistir ao agressor, quanto mais ao alógeno. Por isto mesmo viria Justino o Mártir a dizer, um século depois, que «nós que antes vivíamos afastados uns dos outros mercê da nossa diferença de raça, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos todos juntos.» Como é que agora os mais eminentes representantes deste credo não ecoariam a mesma mentalidade anti-fronteiras, ainda para mais relativamente a irmãos abraâmicos como são os muçulmanos, herdeiros da mesma matriz em Abraão, adoradores do mesmo «Deus», sendo ainda verdade que também no Islão Jesus é tido como profeta? 
Entretanto, é bem possível que um dos motivos pelos quais há cada vez menos suecos na igreja «nacional» do País seja, como diz o texto, o facto de a dita instituição estar a ficar mais esquerdista, ou, no contexto, não-nacional - isto porque o principal motivo de pertença a uma igreja destas no Ocidente seja, não a concordância com a doutrina, mas a sua inscrição formal na mesma logo à nascença, uma vez que a igreja se afirma e se diz «nacional», o que constitui mais uma notória ironia, uma vez que este tipo de religiosidade nacional é, na sua essência, uma realidade pré-cristã, ou seja, pagã...