quarta-feira, julho 28, 2021

SOBRE A CULPABILIDADE DA CHINA PELA PANDEMIA CHINESA

Pela primeira vez na história, um país atacou, ao mesmo tempo e com apenas um golpe audacioso, os demais países do planeta.
A China cometeu este crime hediondo ao tomar medidas, em Dezembro de 2019 e Janeiro do ano passado, com o intuito de disseminar deliberadamente a Covid-19 para além das suas fronteiras.
É imperativo que a comunidade internacional imponha agora ao regime chinês um custo pesadíssimo para que, entre outras coisas, efective a dissuasão. Porquê? Porque o regime chinês cometeu o crime do século e pode muito bem estar a planear outro acto abominável.
Há indícios para lá de alarmantes de que o Exército Popular de Libertação da China do Partido Comunista engendrou o SARS-CoV-2, o novo coronavírus que causa a doença ou armazenou o patógeno em laboratório, provavelmente no Instituto de Virologia de Wuhan, em Wuhan. O laboratório armazenava mais de 1.500 cepas de coronavírus, conduzia perigosas pesquisas de ganho de função, não observava os protocolos de segurança além de estar localizado a poucos quilómetros do primeiro caso registado de COVID-19.
A propósito, o primeiro caso não tem nada a ver com a feira livre de Wuhan. Os que acreditam na teoria zoonótica da transmissão apontam para a feira livre como sendo o local de transmissão.
A origem do coronavírus ainda está para ser constatada. A 26 de Maio, o presidente Joe Biden ordenou que as agências de inteligência dos Estados Unidos esclareçam em 90 dias a origem do coronavírus.
Os americanos não precisam de esperar muito mais, no entanto, para constatarem a culpabilidade de Pequim. Mesmo que o coronavírus não tenha estreado como arma biológica, o mundo agora já dispõe de informações suficientes para concluir que o regime chinês o transformou em arma biológica.
Pequim admitiu publicamente, pela primeira vez, que a Covid-19 era transmissível de um ser humano para outro a 20 de Janeiro do ano passado. Entrementes, os médicos em Wuhan com certeza sabiam já na segunda semana de Dezembro anterior que as transmissões entre seres humanos estavam-se a espalhar açodadamente como rasto de pólvora. Portanto, Pequim sabia ou tinha de saber poucos dias depois.
Os líderes chineses começaram então uma campanha de desinformação. Garantiram à Organização Mundial de Saúde que tais transmissões eram altamente improváveis. Como resultado das garantias da China, a OMS emitiu a execrável declaração de 9 de Janeiro assim como o tuíte de 14 de Janeiro, ambos propagando a falsa garantia chinesa.
Para piorar ainda mais as coisas, o presidente chinês Xi Jinping pressionou os países a não imporem restrições às chegadas da China enquanto impunha lockdown em Wuhan e áreas vizinhas e outras localidades do seu próprio país. Ao impor o lockdown à China, achava obviamente que estava a impedir a propagação da doença. Ao coagir outros países para que não impusessem restrições às viagens, ele sabia ou tinha de saber que estava a disseminar a doença. Os passageiros que partiam da China transformaram uma epidemia que deveria ter sido confinada à China central em pandemia global.
Xi viu claramente como o coronavírus alijou a sua própria sociedade. Se quisesse paralisar outras sociedades para que elas descessem ao mesmo patamar em que o seu país se encontrava, teria feito exactamente o que fez. A única explicação que se encaixa nos factos é que Xi agiu de má-fé ao disseminar dolosamente a Covid-19 pelo mundo.
Após admitir que o vírus era sim transmissível entre humanos, a China procurou convencer o mundo de que a doença não era grave. A 21 de Janeiro, um dia após Pequim anunciar a contagiosidade, os média estatais afirmaram que a doença não seria tão ruim quanto a SARS, a epidemia de 2002/2003. A SARS infectou aproximadamente 8.400 pessoas, matando cerca de 810. Naquela época, no entanto, os líderes chineses já sabiam que a Covid-19 era muito pior do que a SARS, pois tinham visto o que a nova doença era capaz de fazer ao seu próprio país. Esta falsa informação gerou consequências: países ao redor do mundo, entre eles os EUA, foram induzidos a não tomarem as necessárias precauções.
"Governos cujas decisões deliberadamente levam à morte e ao sofrimento de milhões de inocentes e à desarticulação e massiva destruição económica devem responder pelos seus actos, moral, legal e financeiramente", salientou o rabino Abraham Cooper do Simon Wiesenthal Center ao Gatestone Institute.
Lamentavelmente, o caminho para responsabilizar a China, no mínimo legal e financeiramente, é bem tortuoso. Os querelantes podem, é claro, processar a China pelas perdas sofridas. Já há partes que entraram com acções judiciais na Califórnia, Flórida, Louisiana, Mississippi, Missouri, Nevada, Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia e Texas. Conforme salientou John Houghtaling, da Gauthier Murphy & Houghtaling, importante escritório de advocacia de acção colectiva, ao Gatestone Institute que há "três grandes obstáculos" diante da acção de recuperação: a doutrina da imunidade soberana, o ónus da prova e como fazer valer a decisão.
A primeira barreira impede o andamento da acção judicial. A legislação dos EUA, o Foreign Sovereign Immunities Act de 1976, bloqueia a maioria das acções contra governos estrangeiros. De facto, analistas de política externa de todos os vieses são contra o fim da imunidade soberana, argumentando que o que está em jogo é "reciprocidade", ou seja: que outros governos proíbem processos contra os Estados Unidos porque os Estados Unidos proíbem processos contra eles. Argumentam que as autoridades americanas estariam expostas a infindáveis perseguições se Washington privasse outros governos dessa protecção. Defensores da imunidade soberana apresentam argumentos válidos, mas há factores prioritários. Os crimes contra a humanidade são tão hediondos que ninguém deveria ser impedido de demandar indemnização. 
A disseminação do coronavírus provocada por Pequim configura crime desta natureza. A disseminação foi deliberada ou leviana e, de um jeito ou de outro, os líderes chineses tinham de saber que os seus actos injustificáveis resultariam em morte ao redor do mundo. Até agora 3.579.000 pessoas perderam a vida por causa da Covid-19, incluindo 596 mil americanos. O regime chinês cometeu assassinatos em massa.
Genocidas não merecem desfrutar de protecção de imunidade soberana. Na realidade, regimes que cometeram assassinatos em massa foram considerados responsáveis no passado, geralmente após negociações entre governos. A Líbia, por exemplo, indemnizou as famílias das vítimas do abate da aeronave Pan Am 103, no atentado de Lockerbie, em 1988. Em Outubro passado, o Sudão pagou US$335 milhões aos EUA a título de indemnização às vítimas de quatro atentados terroristas.
Além disso, os querelantes, digamos tecnicamente, deveriam ter condições de contornar a defesa da imunidade soberana: O Partido Comunista da China, que controla o governo central chinês, não é um Estado soberano. É somente um dos nove partidos políticos autorizados na China, portanto não pode ser considerado soberano. O Estado de Missouri, sabiamente, processou o Partido Comunista, que se auto-denomina organização política revolucionária.
O Partido Comunista é rico em activos. Não só controla o governo central da China como também tem acesso aos seus activos, o Exército Popular de Libertação da China responde diretamente à Comissão Militar Central do Partido, não ao Estado. Isto torna, em potencial, os militares chineses sujeitos a confisco conforme decisão judicial.
De qualquer maneira, dois congressistas da Pensilvânia, um democrata e outro republicano, introduziram a Never Again International Outbreak Prevention Act, que autoriza as famílias das vítimas da Covid-19 a processarem qualquer país que "intencionalmente induzir a erro a comunidade internacional quanto ao surto".
Punir a China, confiscando os seus bens, por exemplo, mandaria um forte recado a Pequim de que Washington não tolerará a morte de americanos. É imprescindível que a Administração Biden deixe claro aos líderes chineses de que eles podem tirar o cavalo da chuva se acham que poderão disseminar outro patógeno ou qualquer outra coisa que estejam a planear e que fica tudo assim.
Não vamos esquecer o que está em jogo. Nos laboratórios da China, pesquisadores estão agora a criar patógenos muito mais letais do que o SARS-CoV-2, incluindo os que deixariam os chineses imunes, contudo adoeceriam ou matariam todos os demais. A próxima doença chinesa, portanto, poderia tornar a China a única sociedade viável do planeta. Chame-se-lhe "assassina de civilizações".

Os Estados Unidos, portanto, têm de fazer a China pagar.

Gordon G. Chang é o autor do The Coming Collapse of China, Ilustre Senior Fellow do Gatestone Institute e membro do Conselho Consultivo.

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Fonte: Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/17527/china-pagar-pandemia-coronavirus?fbclid=IwAR2FpxDd_lEzBoP9NoBKBYhTqicxqSZlYiMYJ0B8C-Jf_8u_U0vzXjAZZkc

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O próprio líder da OMS eleito e apoiado por Pequim fez tudo o que. A China quis. Ele foi eleito e apoiado por eles e deve ter recebido uma boa pasta.
A atitude mais ridícula foi quando já todos sabiam que era grave e o único a fechar voos ao estrangeiro foi o Trump e este foi prontamente acusado de extremismo, exagero, etc inclusive pelo próprio líder da OMS que como cargo que tem devia já saber que a doença era grave.
Este burro sabia bem que era mas fez o que Pequim mandou para espalhar.
Este tb se devia sentar numa tribunal e apanhar prisão perpétua.

À China se a Europa fosse nacionalista era cortar ao máximo relações com eles e deixar de importar coisas de lá. Ganhavamos em todos os sentidos

29 de julho de 2021 às 16:43:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, é mais um criminoso de quem ninguém fala, porque quem controla os mé(r)dia «é que decide» o que é para pensar e discutir.

31 de julho de 2021 às 21:28:00 WEST  

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