quarta-feira, junho 23, 2021

PROPAGANDA POLÍTICA À VONTADE DO FREGUÊS?

Luzes gay no estádio de Munique não se justificam. Não significa isto que a Hungria tenha razão nas leis que fez, mas usar impunemente o desporto de forma política é despudor. O uso das cores da bandeira LGBT pelo capitão da selecção alemã também não é apropriado. Insistir que se trata não de política mas sim de «decência» é só passar a si mesmo um atestado de fanatismo, porque toda e qualquer pessoa acha que as suas ideias políticas são, antes de mais nada, uma questão de decência. Por esta ordem de ideias, os jogadores de Espanha passam a poder usar um distintivo a dizer «Catalunha é Espanha!», os futebolistas escoceses e galeses dirão, com emblemas, «Escócia/Gales independente já!», os turcos não terão dúvidas em usar crachás a proclamar a superioridade do Islão, a negação do genocídio arménio, o ódio à Grécia, o apoio aos Palestinianos ou o esmagamento dos Curdos, os russos bradarão, no início de cada jogo, «a Crimeia é nossa!», etc.. Ainda que fosse algum grupo político sem meios, mas não, o LGBT político está no campo do mediaticamente dominante. Nisto, a UEFA tomou então a decisão certa. Deveria tomar igual decisão contra o obsceno ajoelhanço por causa da morte de um criminoso, atribuída, abusivamente, ao «racismo!», mas já se sabe que, para a elite reinante, o «anti-racismo» é a «religião» do momento... lá os gays, é o menos, agora o Sagrado Alógeno, isso é mesmo sagrado...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E só fizeram isso frente à Hungria europeia que querem mudar.
Contra a Turquia iriam querer dar uma de lição de moral e mudarem as suas leis? Hahaha pois é assim a estupidez europeia, aos europeus exige se tudo, aos outros caladinhos, respeito.

Já que estavam cheios de lições de moral porque não falaram a Turquia para parar a violência com os curdos?
Estes europeus dão me nojo

24 de junho de 2021 às 00:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, está bem visto. Aliás, a Turquia também não brilha pelos seus direitos LGBT, mas, aí, a elitezinha merdiática é moita-carrasco...

24 de junho de 2021 às 19:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se não fosse pelo ataque à nossa lei, onde o acompanhamento permitiu reduzir a taxa de abortos, a total indiferença a leis e políticas de redução da taxa de abortos mesmo que sem os ilegalizar, a ideia do aborto como um direito humano e algo essencial para aquilo que consideram ser democrático, ou algo que tem a ver com igualdade, uma vez que os homens não engravidam e, se engravidassem, o princípio seria o mesmo, e, "vá-se lá saber por que motivo", sobrepõem às necessidades demográficas, que a ideia de que a oposição às mortes por aborto é uma questão religiosa, quando é uma questão ética e moral mais vasta e não consideram religioso o não roubar, o não matar, a fraternidade e solidariedade que impingem a toda a sociedade, etc, a sexualização de jovens e de crianças, com o consequente ataque aos mesmos e à autoridade e direitos educacionais dos pais, a ideia de que as pessoas têm mitos acerca de assuntos tão diversos mas tão pouco importantes como a menstruação (a não ser algumas com origem no Terceiro Mundo), as essas sim falsas ideias sobre os chamados "géneros", o ataque à liberdade dos estados e à consciência individual, à liberdade religiosa e moral sexual, e a oposição ao que chamam posições ideológicas que lhes são contrárias, quando eles fazem exactamente o que criticam, o triste costume de querer tomar conta dos filhos dos outros dos ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ e aquele maldito direito humano que nos obriga a aceitar que a nossa descendência case com qualquer merda e produza "imbecis hereditários", para citar Napoleão sobre os seus colegas de escola, algo que a generalidade da Nobreza preferiria morrer e / ou matar a permitir ou a praticar, sendo que raramente seria caso disso, pois não se devem subestimar nos indivíduos racionais a natural defesa das qualidades pessoais nem a vaidade e o orgulho nelas, ou que coloque em risco a sobrevivência do nosso grupo étnico ou religioso, algo que apenas os cínicos e os nihilistas, os seres humanos mais perigosos de todos e cuja existência coloca a de todos os outros em risco, tudo o resto seria razoável. É incompreensível que tantas pessoas de Direita que não é imoral nem ultraliberal aprovem e tão poucas de Esquerda que, para além de não ser toda imoral, mesmo quando aceita o aborto recusa que este seja um contraceptivo ou algo de fácil e desejável e apoiam meios para sua redução mesmo dentro da sua aceitação como livre em lugar de nada fazer quanto ao assunto se oponham a tal coisa.
https://www.europarl.europa.eu/doceo/document/TA-9-2021-0314_EN.pdf
European Parliament
European Parliament 2019-2024 TEXTS ADOPTED P9_TA(2021)0314 Sexual and reproductive health and rights in the EU, in the frame of women’s health
www.europarl.europa.eu
Bom, por que razão a mera barreira física e psicológica dum ventre materno nos obriga a desrespeitar o direito à vida dos que lá se encontram e a respeitar o direito à vida de todos os outros quando podemos fazer o oposto, ou respeitar todos, ou nenhuns?... Resolveria muitos problemas, a começar por este...

29 de junho de 2021 às 18:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«mera barreira física e psicológica dum ventre materno nos obriga a desrespeitar o direito à vida»

A «mera barreira física e psicólogica dum ventre materno» é como a fronteira de um crânio ou de um peito que alberga coração e par de pulmões - é uma fronteira sagrada em Democracia, um corpo humano vivo que, por isso mesmo, pertence à pessoa. Ninguém está obrigado por isso a coisa nenhuma excepto de não meter o bedelho no que não é seu.

27 de julho de 2021 às 20:25:00 WEST  

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