quarta-feira, dezembro 09, 2020

ARCEBISPO DE MALTA DIZ QUE NÃO SE PODE FECHAR O CORAÇÃO AOS IMIGRANTES

A sociedade não deve fechar seu coração aos migrantes em busca de uma vida melhor, disse o arcebispo Charles Scicluna no domingo, apelando a uma cultura de comunidade.
O arcebispo fazia a homilia durante a celebração da festa de Cristo Rei, na basílica de Cristo Rei, em Paola. 
Reflectiu sobre alguns dos pontos levantados na recente encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti (Todos Irmãos), publicada em Outubro. No documento, o Papa reflecte sobre os temas da fraternidade e da amizade social e lamenta a falta de coesão e solidariedade no mundo. 
Ampliando os temas do Papa, Scicluna disse que se o povo de Malta e Gozo tivesse de reflectir sobre os ensinamentos, descobriria que isso incluiria aumentar a solidariedade com os estrangeiros e imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em busca de uma vida melhor. 
“O amor pede-nos que não construamos muros quando dizemos que vamos receber alguém. O Papa desafia-nos a acolher todos”, disse Scicluna. 
“Para nós, pessoas de Malta e Gozo, isto pode incluir não apenas estrangeiros, mas pessoas que neste exacto momento podem estar a cruzar o Mediterrâneo em busca de uma alternativa melhor para as suas vidas, que estão em perigo.” 
“Jamais podemos fechar os nossos corações a eles. Embora seja nosso direito pedir solidariedade de outros países, especialmente da Europa, não podemos fechar os nossos corações e devemos ajudar onde e quando pudermos.” 
O arcebispo disse que a mensagem do Papa insiste numa cultura de comunidade e acolhimento.
“A tentação é cuidar de nós mesmos e parar por aí. Mas se começarmos a pensar como uma comunidade, a perspectiva muda”, disse Scicluna.  
Reflectindo sobre os papéis das lideranças, o arcebispo disse que o Papa pediu aos políticos um espírito concreto de solidariedade e disse que o Estado deve ser o actor que facilita a solidariedade entre as nações e os povos. 
“Temos de abrir os nossos corações para o mundo inteiro e não encontrar o nosso recanto, fecharmo-nos e esquecer que somos membros de uma grande família”, disse Scicluna. 
“Descobrimos a beleza das nossas raízes quando entendemos que somos apenas uma árvore num grande jardim. Não estamos sozinhos."
Afirmou que a boa política com espírito de solidariedade serve ao bem comum de todos, não se preocupa apenas em obter votos, ajuda a crescer, promove uma economia sustentável, produtiva e criativa com abertura ao diálogo e à amizade social. 
O arcebispo também falou nas redes sociais e pediu a todos que mostrem moderação ao comentar e falar sobre outras pessoas online. 
“Dialogar de verdade significa estar perto uns dos outros e nos expressar, ouvir e olhar um para o outro, conhecermo-nos realmente e buscar as coisas que nos conectam”, disse Scicluna.
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Fonte: https://timesofmalta.com/articles/view/we-cannot-close-our-hearts-to-migrants-in-search-of-a-better-life.833746?fbclid=IwAR0P-s9ExPolUxMv4-CNzFiltKY12dCgaYIibqsCEUk4FHDtriidq9VBIzc

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Nada indica que se trate aqui de algum «infiltrado maçónico!», «judeu!» disfarçado ou coisa parecida - é só um cristão coerente que, por isso mesmo, salienta a reflexão sobre «os ensinamentos», os dos cristãos, obviamente, os quais, logicamente, conduzem ao universalismo militante, pondo por isso mesmo o ideal de acolhimento universal, sem fronteiras, acima da salvaguarda das identidades nacionais, tal como põe a segurança de imigrantes económicos oriundos das culturas mais violentas do mundo acima do bem-estar e da segurança dos seus concidadãos europeus.
De caminho, também fala do «amor», mas qual «amor»?, o conceito cristão de «amor», claro está, que é o amor universalista sem fronteiras, por isso diz que não se devem construir muros, quando o mais elementar e natural amor é que manda construir muros, precisamente para proteger o que é mais caro a quem protege, que é a sua própria estirpe.
Depois, o vigário do Judeu Morto refere as «raízes», quais?, as «raízes da humanidade», bem entendido, o que mostra bem que, no seu vocabulário, o conceito de «raízes» só pode expressar origens «da humanidade» ou, quando muito, «raízes cristãs», nunca as raízes concretas de todo e qualquer Povo, que são sempre raízes étnicas, fronteiras naturais que só o universalismo militante cristão quis sempre ultrapassar ou mesmo eliminar. Confirma-se pois que a cristianização foi, sem margem para dúvida, a maior tragédia da História do Ocidente. 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Acerca do ridículo caso de abandonarem o jogo porque o árbitro chamou preto para identificar um preto, Jesus disse o obvio

https://www.abola.pt/nnh/200-12-09/benfica-nao-sei-mas-qualquer-coisa-que-se-possa-dizer-contra-um-negro-e-sempre/871002

Mais uma cena do ridículo quotidiano multiracialista europeu. Só mesmo cá. Na Ásia nem piavam

9 de dezembro de 2020 às 21:34:00 WET  

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