quarta-feira, setembro 09, 2020

ONG ALEMÃ TRAZ IMIGRAÇÃO COM O APOIO DA IGREJA CATÓLICA

A ONG alemã de transporte de imigrantes Sea-Eye anunciou que está pronta para embarcar em nova missão para apanhar imigrantes no Mediterrâneo e trazê-los para a Europa num navio maior que o anterior.
A ONG anunciou que o seu novo navio, o Ghalib Kurdi, em homenagem ao irmão do filho afogado Alan Kurdi , estaria a zarpar no final do ano. Actualmente estacionada no porto de Regensburg, na Alemanha, a ONG espera apenas o equipamento e a transferência formal de propriedade.
A Sea-Eye colheu fundos para o navio e a missão com o apoio de vários grupos, incluindo a Igreja Católica Romana na Alemanha, que a ONG saudou, segundo o jornal Il Giornale.
O outro navio da ONG, o Alan Kurdi, foi apreendido pelas autoridades italianas, mas teve permissão para partir em Junho. Permanece no porto de Burriana em Espanha.
A Sea-Eye teria hesitado em retomar as operações de transporte de imigrantes na costa da Líbia, temendo que o seu navio pudesse ser apreendido novamente pelas autoridades italianas.
A decisão de lançar um novo navio reflecte movimentos de outra ONG alemã de transporte de imigrantes, Sea-Watch, que teve o seu navio, o Sea-Watch 3, apreendido em Julho após ter trazido pelo menos 28 imigrantes infectados com o coronavírus chinês para Itália.
No mês passado, o grupo lançou outro navio, o Sea-Watch 4, que transportou 353 imigrantes para Itália esta semana. Espera-se que eles sejam deixados em Palermo na quarta-feira, onde ficarão em quarentena devido à pandemia.
Também no Mediterrâneo está a embarcação Louise Michel, em homenagem a uma anarquista francesa e financiada pelo artista de rua britânico Banksy.
Apelidado de “Barco Banksy”, o navio é comandado pela ex-integrante do Sea-Watch Pia Klemp, que foi presa pelas autoridades italianas em 2019 sob acusação de ajudar na imigração ilegal. No último fim de semana, o Banksy Boat ficou preso no mar depois de ficar sobrecarregado com mais de 200 imigrantes.
O governador da Sicília, Nello Musumeci, e o presidente da câmara de Lampedusa, Toto Martello, expressaram raiva ao governo de coligação de Esquerda italiano sobre o aumento dos desembarques, com o governador Musumeci a planear fechar as áreas de recepção de imigrantes na Sicília.
Ambos os políticos devem-se encontrar com o primeiro-ministro Giuseppe Conte na Mércores para discutir a crescente crise de imigração no Mediterrâneo central.
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Fontes: 
https://www.breitbart.com/europe/2020/09/03/german-migrant-taxi-ngo-deploys-new-ship-mediterranean/
https://www.jihadwatch.org/2020/09/germany-ngo-brings-illegal-muslim-migrants-to-europe-with-help-from-the-catholic-church

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Não surpreende que a Igreja Católica Apostólica Romana apoie desta maneira a imigração ilegal - fá-lo por uma causa «maior», a do universalismo militante, cerne do Cristianismo e raiz moral do anti-racismo militante actual. Nada nesta atitude é novo na história desta instituição. Com efeito, já no início do século III o papa «São» Calisto (um dos grandes papas do Cristianismo primitivo) celebrava casamentos entre mulheres livres e escravos (que frequentemente nem europeus eram), o que estava proibido pela lei romana. Um rival de Calisto, Hipólito (que mais tarde se arrependeu e se tornou num dos mártires do Cristianismo), acusou Calisto de violar a lei. O papa respondeu de uma forma caracteristicamente cristã: «a Igreja está acima das leis nacionais.»
Contra este veneno moral que infecta as veias da Europa desde há mais de milénio e meio - desde, precisamente, a imposição do Cristianismo - só o Nacionalismo é cura: um Nacionalismo estritamente coerente, rigoroso na sua própria lógica, um Nacionalismo liberto da influência cristã, um Nacionalismo que brota sem freio do apelo do sangue e do subsequente privilégio da estirpe, mundivisão normal na Europa pré-cristã e em todo o mundo naturalmente pagão.