PRESIDENTE ALEMÃO DECLARA «NÃO BASTA NÃO SERMOS RACISTAS, TEMOS DE SER ANTI-RACISTAS!»
O presidente alemão Frank-Walter Steinmeier instruiu os seus compatriotas a eliminar todo o fanatismo subconsciente, real ou imaginário, declarando que a nação deve dar as mãos contra o racismo.
Em comentários televisionados nesta terça-feira (16), Steinmeier adoptou uma postura um tanto inflexível sobre como garantir a igualdade na Alemanha.
"Não, não basta não ser racista. Temos que ser anti-racistas! O racismo exige tomar uma contraposição, contra-fala, acção, crítica e - talvez o mais difícil - auto-crítica, auto-exame", proclamou.
O presidente alemão passou a pontificar que "o anti-racismo deve ser aprendido, praticado e vivido".
Cidades da Alemanha já viram grandes manifestações antirracismo inspiradas no movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução livre), que tiveram início nos EUA. Os comentários de Steinmeier parecem sugerir que ele deseja ver mais desses tipos de acções pro-activas e vocais contra o racismo.
O presidente alemão está longe de ser o único líder mundial a mostrar apoio militante à campanha global destinada a erradicar o racismo em todas as suas formas.
No início de Junho, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau se ajoelhou em solidariedade aos manifestantes do Black Lives Matter e até declarou que a discriminação no Canadá é "uma realidade vivida para muitos de nossos concidadãos".
Sentimentos semelhantes foram expressos por líderes europeus, além de governadores e prefeitos dos EUA em todo o país. Enquanto segue sendo um objectivo nobre, o "auto-exame" em algumas partes do mundo já chegou a extremos, de filmes a estátuas, sendo alvo por suas conotações racistas.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2020061615717643-nao-basta-nao-ser-racista-temos-que-ser-antirracistas-afirma-presidente-alemao/?fbclid=IwAR178iS93s9nlStBeWOQ_3Qx6XumQk7IfZU3T3VfVUOr35xnrCxy15anLSQ
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A parecença «disto» com uma verdadeira inquisição já é caricatural, tal o primarismo da «coisa» - é já uma verdadeira inquisição, quase auto-declarada como tal, e, como tal, não admite neutros, exige que toda a gente esteja ao seu serviço, senão... «se não estás comigo, estás contra mim», palavras de ordem de todos os totalitários.
A um europeu livre, basta responder o óbvio - não, não temos de dar para esse peditório, nem sequer estamos moralmente proibidos de sermos racistas. A única directriz que, neste campo, a ética autêntica - a que mereça tal nome - determina é que saibamos dar prioridade à nossa gente. Tudo o resto são simpatias e vernizes, nunca uma moralidade minimamente justificada por qualquer perspectiva natural e normal que não esteja contaminada pelo universalismo militante, raiz do totalitarismo e da intolerância. O direito até a a ser racista não está pois sequer abalado, à luz de uma visão livre dos factos.
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