segunda-feira, março 30, 2020

MÉ(R)DIA DOMINANTES ESPALHAM «FAKE NEWS» CONTRA TRUMP A PROPÓSITO DE VACINA DESENVOLVIDA NA ALEMANHA


O governo da Alemanha vem promovendo a fake news na qual sustenta que os Estados Unidos estão procurando obter acesso exclusivo a uma vacina experimental contra o coronavírus que está sendo desenvolvida por uma empresa alemã de biotecnologia.
O caso, que desencadeou furor anti-americano na Alemanha e em outros lugares da Europa, foi rapidamente desmascarado pela empresa, que negou ter recebido ofertas do governo americano ou de qualquer outra entidade do género.
A investida de fomentar o anti-americanismo parece ser um esforço do governo alemão para esfriar as críticas à Chanceler Angela Merkel e ao seu gabinete pela tímida resposta à epidemia do coronavírus.
Em 15 de março o jornal Welt am Sonntag, revelou no artigo: "Donald Trump Tenta Seduzir Empresa Alemã de Vacinas," que o Presidente Donald J. Trump ofereceu "um montão de dinheiro" para comprar a empresa particular CureVac de Tübingen, que está trabalhando para produzir uma vacina contra o coronavírus.
O jornal informou que de acordo com pessoas que não se quiseram identificar nos "círculos do governo alemão" (deutschen Regierungskreisen), Trump queria "garantir que a droga seria somente para o seu país." O artigo assinalou:
"Segundo consta, o presidente dos Estados Unidos ofereceu à empresa alemã uma enorme quantia de dinheiro para que ela prosseguisse com o seu trabalho. Em Berlim, o zum zum zum é que se trata de um bilião de dólares. O que é particularmente problemático é que Donald Trump não mede esforços para obter a vacina para os Estados Unidos. 'Mas somente para os Estados Unidos,' afirma o governo federal..."
"Está dando que falar em Berlim que representantes do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia estão negociando com a CureVac... Alemanha, estão fazendo contrapropostas financeiras para manter a empresa (nas mãos dos Alemães)... A CureVac recusou-se a responder aos questionamentos."
Mais do que depressa, a história foi eleita e disseminada sem nenhum critério, pelas médias, inclusive a impressa, por toda a Europa bem como nos Estados Unidos. Quase todas citaram textualmente o artigo que saiu no jornal Die Weltsem que ele confirmasse a veracidade da reportagem.
"Vacina 'Só para os Estados Unidos,'" dizia o Rheinische Post . "Atitude Antisocial de Donald Trump," reclamava o Süddeutsche Zeitung . "O Insolente Ataque contra a CureVac é um Sinal de Alerta para a Alemanha," escreveu Anja Ettel correspondente comercial do Die Welt, numa fúria desvairada. Der Aktionär, uma revista de negócios e finanças, conjecturou: "para Donald Trump, a vacina seria a cura milagrosa com a qual daria o xeque-mate na campanha eleitoral."
Políticos alemães também reagiram, ao que tudo indica, também sem verificar a veracidade da história. O Ministro da Economia Peter Altmaier ressaltou: "a Alemanha não está à venda." O Ministro das Relações Exteriores Heiko Maastiutou: "não podemos aceitar que outros queiram exclusivamente adquirir os resultados da nossa pesquisa."
O líder libertário do Partido Liberal Democrata (FDP), Christian Lindner,salientou: "esse modo de pensar, América em primeiro lugar é totalmente descabido num caso destes." O parlamentar Karl Lauterbach do Partido Social Democrata (SPD), tuitou:
"o governo americano agiu de maneira extremamente afrontosa. A venda exclusiva de uma possível vacina para os Estados Unidos deve ser evitada, custe o que custar. O capitalismo tem limites."
A CureVac está cansada de negar tais alegações. Num comunicado à imprensa em 15 de Março, a empresa ressaltou que "rejeita qualquer alegação sobre ofertas para a aquisição da empresa ou da sua tecnologia." Num tuite de 16 de Março, assinalou:
"de novo, para que não paire nenhuma dúvida no ar em relação ao coronavírus: a CureVac não recebeu do governo americano, nem de nenhuma entidade do género, nenhuma oferta, nem antes, nem durante e nem depois do encontro da Força-Tarefa ocorrida na Casa Branca em 2 de Março. A CureVac nega toda e qualquer alegação da imprensa nesse sentido."
O tuíte referia-se ao então CEO da CureVac Daniel Menichella, que foi convidado à Casa Branca em 2 de Março para trocar ideias sobre estratégias para desenvolver e produzir o mais rápido possível uma vacina para o coronavírus. Encontrou-se com o Presidente Donald Trump, o Vice-presidente Mike Pence, membros da Força-tarefa da Casa Branca para o Coronavírus bem como representantes do alto escalão e outras empresas farmacêuticas e de biotecnologia.
O embaixador americano na Alemanha Richard Grenell negou as alegações. "Não é verdade," tuitou. "A matéria do Die Welt está equivocada. Mesmo assim o Business Insider, Reuters e outros insistiram em fincar o pé e continuar com aquela história apesar de não disporem das suas próprias fontes. Agora está todo mundo voltando atrás."
Uma autoridade americana disse à Reuters: "essa história é abusivamente exagerada... Continuaremos a manter contacto com qualquer empresa que diga ser capaz de ajudar. E qualquer solução encontrada será compartilhada com todos."
O jornal Frankfurter Allgemeine, publicou um artigo com o título, "Curevac Não Recebeu Nenhuma Oferta do Governo Americano," no qual afirma que o artigo do Die Welt é "Fake News", inventado pela CureVac para obter financiamento do governo. O jornal sugeriu que o governo alemão ajudou a promover a farsa:
"será que o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump está mostrando a sua verdadeira face quando se atém ao lema 'América em primeiro lugar' na pandemia do corona? O Welt am Sonntag publicou que ele queria assegurar acesso, com muito dinheiro, à empresa de biotecnologia alemã Curevac. As alegações causaram grande entusiasmo e duros protestos.
"Políticos do primeiro escalão em Berlim confirmaram a investida de Trump sobre diversos médias. Indiretamente, a irritação também foi reforçada pela Chanceler Angela Merkel....
"Enquanto isso, a Curevac recebeu um comprometimento de 80 milhões de euros em financiamento da Comissão Europeia."
Leitores do artigo publicado no Die Welt mostraram-se, em grande medida, cépticos em relação à veracidade da matéria. Na secção Carta do Leitor apareceu o seguinte comentário:
"um ministro alemão, que ouviu de um outro ministro alemão, que um jornalista alemão, que não estava presente, disse que o presidente americano ofereceu um bilião de dólares a uma empresa que ainda não tinha desenvolvido uma vacina contra a COVID-19... Para o meu gosto, é muito diz-que-me-disse, a ânsia do Die Welt por muitos cliques no seu site, a ânsia em alimentar o ressentimento contra Donald Trump, e quem sabe, o marketing inteligente da empresa por financiamento público em tempos da crise corona."
Num ensaio para o blog Die Achse des Guten, o comentarista Dirk Maxeiner,explica:
"Se você quiser desviar a atenção do seu próprio malfeito, é sempre aconselhável gritar: 'pega ladrão, que está a fugir.' Esse jogo pôde ser visto claramente nos últimos dias. Políticos e média alemães que, tendo em vista a crise do Corona teriam na verdade motivos de sobra para olhar ao espelho, estão a dar uma rasteira ao seu ladrão favorito: Donald Trump, quem mais poderia ser?"
"Há seis semanas Donald Trump proibiu a entrada de não-cidadãos vindos da China nos Estados Unidos, enquanto na Alemanha passageiros continuaram a lá chegar livremente, felizes e contentes. Isso não impede o Süddeutsche Zeitung, de acusar Trump de ter 'fracassado' na crise do coronavírus. Manchete: 'vírus e incompetência.' Ou, melhor ainda, Die Welt: 'o ataque de Donald Trump contra a Alemanha esconde o temor de caos nos Estados Unidos.'
"Se você estiver do lado oposto é possível ver a mesma coisa: 'o ataque da Alemanha contra Donald Trump esconde o temor de caos da Alemanha.' Esta versão é muito mais plausível. A mistura de cretinice, arrogância e auto-superestima provinciana pode ser ilustrada como exemplo no pequeno episódio a seguir."
"'O Insolente Ataque contra a CureVac é um Sinal de Alerta para a Alemanha,' escreve Die Welt. 'Donald Trump está a querer abocanhar uma empresa de vacinas alemã,' informou o jornal... O governo alemão está a tentar evitar isso..."
"Se se olhar para as informações actualizadas, só resta mesmo concluir que se trata de uma tempestade num copo de água, no qual o método 'Pega Ladrão' se juntou ao anti-americanismo e o lema 'Pega o Trump' se espalhou feito um rastilho de pólvora. Entretanto, a narrativa tornou-se no motivo de conversa predilecto dos alemães que odeiam Trump e os Estados Unidos...
"Isto tudo mostra o quão afrontosa e provinciana é a vontade de conceber um confronto económico germano/americano a partir do interesse americano em trabalhar com esses pesquisadores. Também mostra de forma contundente que os políticos alemães estão apenas e tão somente interessados em pesquisas de ponta neste país quando os americanos as descobrem. Fora isso, fazem tudo associado com a Nomenclatura da Bélgica para tornar difícil a vida dos melhores pesquisadores no campo da medicina."
Em 16 de Março, a Comissão Europeia, braço administrativo da União Europeia, anunciou que ofereceu à CureVac US$87 milhões em ajuda financeira para ampliar os trabalhos para desenvolver e produzir uma vacina contra o coronavírus.
O Chefe do Estado-Maior de Merkel, Helge Braun, salientou que a CureVac irá permanecer nas mãos dos Alemães:
"estivemos em contacto muito próximo com a empresa nas últimas duas semanas quando apareceu a questão dos americanos a seduzi-la. Nós também deixamos bem claro: se a vacina for desenvolvida na Alemanha, será para a Alemanha e para o mundo inteiro. Isto também convenceu a empresa a permanecer na Alemanha."
Mais cedo ou mais tarde, a controvérsia será substituída pelos acontecimentos.
Em 16 de Março, os Estados Unidos tornaram-se no primeiro país a conduzir testes em humanos de uma vacina para o novo coronavírus. Um total de 45 voluntários adultos saudáveis entre 18 e 55 anos irão receber a vacina experimental por um período de aproximadamente seis semanas.
A vacina de nome mRNA-1273 foi desenvolvida por cientistas do National Institutes of Health dos EUA (NIH) e colaboradores da empresa de biotecnologia Moderna, em Massachusetts. Ainda poderá levar de 12 a 18 meses até que seja disponibilizada, uma vez que tenha passado por outras fases de testes e ter provado que funciona e que é segura.
Enquanto isso, após tergiversar por semanas a fio, a Chanceler Merkel finalmente reconheceu a ameaça representada pelo coronavírus. Num discurso à nação em 18 de Março, disse:
"a situação é grave. Levem isto a sério. Desde a unificação da Alemanha, não, desde a Segunda Guerra Mundial, não houve nenhuma ameaça destas à nossa nação que exigisse tamanho grau de acção conjunta e solidária."
Dias antes, Merkel finalmente alertou que mais de dois terços da população alemã, 58 milhões de pessoas, poderiam ser infectados pelo coronavírus:
"o vírus chegou à Europa, está aqui e todos precisam de entender isso. Enquanto não houver imunidade na população, nem vacinas nem terapias, altas percentagens da população, especialistas dizem de 60% a 70%, serão infectadas."
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Soeren Kern é membro sénior do Gatestone Institute de Nova Iorque.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15783/coronavirus-alemanha-antiamericanismo?fbclid=IwAR2Ppqr7sLcL2VDCcNJz5S-EsePtzkx5rlwYKmOfX20sVpNGoL8TBMHyiOU

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Depois os «trumpistas» é que espalham «fake news»... a mais abjecta falta de vergonha na puta da cara é, como de costume, uma característica típica da infra-humanidade «anti-racista» que está por tudo para poder acusar um político da verdadeira oposição ideológica, num misto de ódio incontrolável e desespero que só os ridiculariza pela imbecilidade manifestada no conteúdo da sua mensagem, porque só mesmo com prodigiosa dose de estupidez, ou infantilidade, se poderia acreditar seriamente que algum mauzão do mundo ocidental iria guardar a vacina só para si em 2020, independentemente do grau de maldade do mauzão, é que a questão nem se põe, pelo contrário, todo e qualquer mauzão iria, ou irá, querer posar como salvador da humanidade, se tiver a vacina em seu poder, enviando para a Europa isto e aquilo que possa enviar, como agora estão a fazer por exemplo os «salvadores» do governo chinês...