quarta-feira, outubro 16, 2019

SUÉCIA - AUMENTO DA IMIGRAÇÃO TERCEIRO-MUNDISTA, AUMENTO DESMESURADO DE VIOLAÇÕES E HOMICÍDIOS

"Löfven, o senhor perdeu o controle da Suécia," escreveu recentemente o líder do maior partido de oposição Ulf Kristersson, do Partido Moderado de Centro-Direita, num artigo do diário Aftonbladet, no qual critica o Primeiro Ministro da Suécia Stefan Löfven pelo fracasso em resolver alguns dos graves problemas que afectam a Suécia. De acordo com Kristersson:
"As duas esferas às quais nós (Partido Moderado) damos prioridade máxima são a lei e a ordem e a integração. Porque é aí que estão os nossos maiores problemas nos dias de hoje."
"No ano passado ocorreram 306 tiroteios, 45 pessoas foram mortas a tiro. Segundo a polícia, o número de pessoas assassinadas dobrou desde 2014. No mesmo período o número de pessoas abusadas sexualmente triplicou, de acordo com o BRÅ (Conselho Sueco de Prevenção ao Crime)..."
"Portanto fazem-se necessárias reformas concretas. Nós propusemo-las, o Partido Social-Democrata diz não..."
"Concomitantemente, temos a crise da integração: mais de metade dos desempregados nasceram fora da Suécia. Nas nossas áreas de exclusão, (utanförskapsområden) há escolas onde sequer a metade dos estudantes passa em todas as matérias... Muitas crianças nascidas na Suécia dificilmente falam Sueco e também há forte repressão em nome da honra. Aqui nós também pedimos reformas, mas o Partido Social-Democrata diz não."
"Há uma ligação entre a integração e a imigração. Consequentemente, é imperativa a aprovação de uma política imigratória rigorosa e de longo prazo. Vistos de residência temporária e requisitos de auto-suficiência financeira para a reunificação familiar deveriam ser o ponto chave."
"Requisitos de conhecimento do idioma sueco e a auto-suficiência financeira deveriam constar nas condições para a obtenção de visto de residência permanente."
As críticas de Kristersson mostram que os partidos políticos mais influentes da Suécia estão plenamente cientes dos principais problemas que afligem o país. A crítica é particularmente expressiva se levarmos em conta ter sido ela feita pelo Partido Moderado: o antecessor de Kristersson, Frederik Reinfeldt, que ocupava o cargo de primeiro-ministro da Suécia de 2006 a 2014 e líder do Partido Moderado de 2003 a 2015, não se preocupava com isso. Em 2014, Reinfeldt exortava os suecos a "abrirem os corações" aos refugiados do mundo.
"Agora peço ao Povo Sueco para que seja paciente. Para que seja solidário com o mundo lá fora... No decorrer do tempo, dessa maneira, construiremos um mundo melhor... Haverá um custo, teremos de apertar o cinto, mas estamos a falar de gente que está a fugir para salvar a própria pele."
Kristersson, diferentemente do actual governo sueco, parece ter acordado para as realidades nas quais a Suécia se encontra.
Uma das realidades, de acordo com a Agência de Contingenciamento Civil da Suécia (MSB), órgão do Estado para a protecção e vigilância da comunidade, é que o terrorismo se tornou numa ameaça, de norte a sul, de leste a oeste na Suécia e é por esta razão que até os pequenos municípios precisam de estar preparados no tocante a actos terroristas.
"Antes de mais nada" salientou Jonas Eriksson, responsável pela segurança nos espaços públicos da MSB, "é preciso consciencializar-se de que ataques terroristas poderão acontecer em cidades menores... Portanto é necessário avaliar o que é considerado vulnerável e susceptível naquele município." A declaração veio depois de a polícia interceptar um ataque terrorista em potencial na cidade de Östersund em Agosto. O suspeito tentava jogar um automóvel em cima de uma multidão e atropelar quem estivesse à frente, segundo o Aftonbladet. Também está a ser investigado por ter ligações com Rakhmat Akilov, um terrorista condenado pelo assassinato de cinco pessoas por ter jogado um camião dentro de uma loja de departamentos no centro de Estocolmo em Abril de 2017.
Do início de 2019 ao final de Julho, houve 120 atentados à bomba na Suécia de acordo com estatísticas da polícia. Isso representa um salto de 45% se comparado ao mesmo período do ano passado quando ocorreram 83 atentados à bomba. O sul da Suécia, em particular, foi duramente atingido, foram 44 atentados à bomba. "No momento só é possível fazer especulações sobre o porquê desses actos. Temos um problema agravado pelo crime e pela exclusão," ressaltou Petra Stenkula, investigadora chefe da Região Sul. "É possível que o fornecimento de dinamite seja bom, ao passo que o fornecimento é limitado quando se trata de armas hoje em dia, se comparado a tempos atrás."
Desde Dezembro de 2018, somente na cidade de Landskrona ao sul da Suécia com cerca de 35 mil habitantes, houve sete explosões ou atentados à bomba. Em Agosto, a entrada da prefeitura de Landskrona foi explodida.
"Os que cometem tais actos querem desagregar a sociedade, não permitiremos que isto aconteça", salientou o vereador Torkild Strandberg do Partido Liberal.
Em Agosto, Linköping, outra cidade no sul da Suécia sofreu a segunda explosão deste ano. A polícia encontrou um objecto que acreditava conter explosivos. Ao ser destruído pelo esquadrão anti-bombas, teve lugar uma explosão de grandes proporções. A explosão destruiu um armazém da polícia e causou danos a edifícios adjacentes. No começo de Junho, também em Linköping, outra explosão sacudiu um imóvel residencial. Milagrosamente ninguém morreu, mas 20 pessoas ficaram feridas. A polícia suspeita que o incidente esteja ligado à briga de gangues.
A constante insegurança gerada por estes incidentes teve como consequência o salto na demanda por seguranças e demais serviços do sector atingindo novos patamares. Tanto as empresas particulares quanto as autarquias estão a abrir vagas para a contratação de mais seguranças. Segundo Hans Tjernström, assessor de imprensa da Associação Comercial da Suécia, uma mercearia de porte médio gasta cerca de 600 mil coroas suecas (US$62 mil) por ano com seguranças e outros itens ligados à segurança. De acordo com uma fonte do sector, nos próximos três anos, as empresas de segurança terão que recrutar mais 5.300 funcionários.
Estupros e ataques sexuais também continuam a todo o vapor. Somente em Uppsala, uma pitoresca cidade universitária sueca, onde 80% das meninas não se sentem seguras no centro da cidade, ocorreram quatro estupros ou tentativas de estupro num espaço de quatro dias no mês de Agosto. Em Estocolmo, houve dois estupros durante o festival da juventude "Nós somos Estocolmo" em Agosto, além de mais ou menos uma dúzia de crimes sexuais. No festival de Verão "Danças e Risos Piteå" em Piteå, ocorreu mais um estupro envolvendo dez homens.
Num recente artigo opinativo no Aftonbladet, Josefin Malmqvist, parlamentar do Partido Moderado, apelou para Morgan Johansson, actual Ministro da Justiça e Ministro para a Política de Imigração, para que ele "dê um basta nas violações, você está a deixar as mulheres ao Deus dará." No artigo, Malmqvist salientou: "A exposição ao risco de sofrer crimes sexuais teve um salto exponencial durante o mandato de Morgan Johansson (S) como Ministro da Justiça: pelo terceiro ano consecutivo, o número de boletins de ocorrência de estupros em 2018 bateu na casa dos 20 por dia. No ano em curso, até ao momento já houve um aumento de 14%... Na Suécia, um dos países mais igualitários do mundo, a liberdade das mulheres está diminuindo. O facto de as mulheres não terem a mesma liberdade de ir e vir nas ruas e praças, sem terem de se preocupar por estarem sujeitas ao crime, é uma grave limitação à sua liberdade e à autodeterminação. Embora o número de denúncias de ataques sexuais tenha aumentado, o índice de casos de estupro solucionados ainda é aterradoramente baixo. Uma análise sobre os casos de estupro denunciados de há uns anos para cá mostra que em cada 100 casos somente 5 acabaram em condenações."
Ela conclui: "É hora de parar com a lenga-lenga e partir para a acção. Os orçamentos do Partido Moderado e dos Democratas-Cristãos aumentaram os recursos da polícia; contudo, é preciso mais do que isso. Em Maio de 2018, a maioria do parlamento aprovou uma moção apresentada pelo Partido Moderado para endurecer a pena por crimes de estupro. De lá para cá, nada mudou. Já está mais do que na hora de o ministro da Justiça (S) fazer algo de concreto em defesa das mulheres suecas."
Outro grupo populacional que vem sofrendo ataques devido à falta de lei e ordem na Suécia é o das crianças. De acordo com o BRÅ, houve um aumento significativo no número de assaltos a jovens nos últimos anos. De há uns anos para cá, o número de denúncias de assaltos perpetrados contra menores de 18 anos aumentou drasticamente, de 1.084 casos reportados em 2015 para 1.896 em 2018, um avanço de 75%. Já constam até o momento 1.247 queixas de assaltos contra jovens em 2019. Segundo acredita Sven Granath, criminologista da polícia sueca, o aumento no número de assaltos contra jovens ocorre porque se tornou mais difícil assaltar pessoas mais velhas ou assaltar lojas. "Ficou mais difícil, então os assaltantes vão atrás do grupo que não consegue proteger-se tão bem. Esse grupo também tem o que outros jovens querem, como motocicletas, telemóveis e jóias" salientou Granath.
Ao que tudo indica, o Primeiro Ministro Löfven realmente perdeu o controle da Suécia.
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Judith Bergman é colunista, advogada e analista política, também é Ilustre Colaboradora Sénior do Gatestone Institute.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/15013/suecia-fugindo-controle

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Sempre que ouvirdes alguém a referir a «mentira!!!!!!!!!!, a fake news!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!» do Trump quando este falou do que acontecera «ontem na Suécia», já sabeis, ele só errou no tempo verbal - não é «o que aconteceu», algo que talvez lhe tenha sido sugerido pela sua ingenuidade popular que levou ao exagero da sua expressão, comportamento típico de muitos «racistas xenófobos!», cujas afirmações exageradas são depois usadas como exemplo de «fake news!!!!» quando são só expressões de indignação popular - desta feita, no caso da Suécia, Trump só errou no tempo verbal, porque não é «o que aconteceu» mas sim o que tem vindo a acontecer: a desgraça da violência reinante devido à imigração maciça que a elite impõe ao povo.