«SPACE GHOST»
Mais um super - a dez de Setembro, dia profícuo para bonecada de banda desenhada, desta feita do ano de 1966... a editora norte-americana Hanna-Barbera estreia os desenhos animados de Space Ghost, Fantasma do Espaço, espécie de super-homem galáctico mas com poderes mais a pender para o etéreo, conforme o nome indica - invisibilidade, intangibilidade - e com estética quase batmânica, o que também corresponde bem ao nome, e sem as cuecas por fora do uniforme, o que só o beneficia diante dos seus congéneres acima referidos. Trata-se de mais um produto que foi criado para o entretenimento infanto-juvenil mas que mais tarde se reelaborou de forma a puxar para o adulto, na medida do possível, bem entendido... um polícia interestelar que é vítima quase mortal de um grupo de polícias corruptos e mais tarde, depois de saber que a sua esposa e filho tinham sido mortos, vai parar a um planeta fantasma (e quem não quereria um planetazito deserto e fresco só para si?) onde, por obra e graça de um alien cobarde que se queria redimir, recebeu uma fatiota com super-poderes e voltou para castigar os seus algozes, dedicando-se depois a fazer justiça, etc., o costume. Na década de noventa teve um talk-show com convidados humanos, o Space Ghost Coast to Coast... Nos desenhos animados para os putos, tinha com ele algumas crianças a coadjuvá-lo no combate ao crime, o que sempre me pareceu um bocado anti-climáxico, é como o Robin de Batman, foi criado para tirar «sinistrice» ao morcego de Ghotam City e não, ao contrário do que muitos disseram, por alguma intenção subliminarmente pedófilo-paneleiresca...
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